#Lesson1: Minha primeira aula na Polimoda Firenze

Organização das Nações Unidas (ONU)

"

A Organização das Nações Unidas (ONU) é uma organização internacional criada no pós-guerra e que tem como principal objetivo garantir a paz no mundo. Com sede em Nova Iorque, atualmente, a ONU conta com 192 Estados membros.

História da ONU

Ao término da Segunda Guerra Mundial a Europa estava destruída e mais de 45 milhões dos seus habitantes havia morrido em decorrência do conflito. Os custos materiais e humanos da haviam se revelado altíssimos e evidenciavam a necessidade de se criar mecanismos para impedir que um conflito de tamanha proporção voltasse a ocorrer.

Pensando nisso, em uma reunião realizada em São Francisco, nos Estados Unidos, em 24 de outubro de 1945, 51 Estados assinaram a carta de fundação da Organização das Nações Unidas, que teria como objetivo garantir a paz e intermediar os conflitos entre países. A ONU substituiu a Liga das Nações, fundada no pós-Primeira Guerra.

Apesar de seu principal objetivo ser manter a paz, a ONU também passou a apoiar e desenvolver uma ampla agenda, que contempla a promoção dos direitos humanos e do desenvolvimento social e econômico, a proteção do meio ambiente e a promoção de ajuda humanitária em casos de desastres ambientais e conflitos armados.

Prédio da ONU em Nova York. Foto: Arnaldo Jr / Shutterstock.com

Estrutura da ONU

A ONU é organizada de acordo com a seguinte estrutura:

  • Assembleia Geral: órgão deliberativo que tem como funções principais tratar questões que atinjam diretamente a paz ao redor do mundo;
  • Conselho de Segurança: único órgão da ONU cujas decisões são compulsórias para outros países. Seu principal objetivo é manter a paz, analisar e discutir problemas que ameacem a segurança ao redor do mundo e procurar soluções para conflitos.
  • Apesar da ONU ser composta por 192 Estados membros, apenas cinco países possuem assento permanente no conselho, são eles: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Além de comporem o conselho permanente, esse países possuem direito a veto a questões de segurança.
  • Além dos países com assento permanente, a assembleia geral indica dez membros para comporem os assentos rotativos por um período de dois anos.
  • Conselho Econômico e Social (ECOSOC): atua na coordenação dos trabalhos voltados ao desenvolvimento econômico e social das nações.
  • Conselho de Tutela: Seu objetivo era ajudar os territórios sob tutela da ONU a se organizarem como Estados independentes. Sua extinção se deu em 1994, três anos após Palau, o último território sob tutela da ONU, tornar-se soberano.
  • Corte Internacional de Justiça: também chamado de Tribunal de Haia, trata-se do órgão jurídico da ONU. A corte internacional tem o poder de decisão sobre litígios internacionais, inclusive aqueles que envolvam Estados não membros.
  • Secretariado: atua na assessoria dos órgãos da ONU.

Além dessa estrutura, a ONU possui organismos intergovernamentais e programas voltados para o desenvolvimento dos direitos humanos, questões ambientais, patrimônio etc. Entre esses organismos estão a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Organização Mundial de Saúde (OMS), Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), etc.

Também fazem parte da estrutura da ONU a Universidade das Nações Unidas (UNU) e o ACNUDH (Alto comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos).

Críticas à ONU

Apesar de seu compromisso de garantir a paz no mundo, a organização é acusada de agir tendenciosamente e ser utilizada para a defesa dos interesses políticos dos membros permanentes do conselho de segurança.

O caso da Guerra da Síria é emblemático da forma como a organização é ineficiente na defesa da paz. Apesar do país estar em guerra desde 2011, a ONU não tem interferido no conflito por causa do impasse que existe no conselho de segurança entre Rússia e Estados Unidos sobre que medidas devem ser tomadas na região em conflito. Como ambos países têm direito a veto no conselho de segurança, até o momento nenhuma medida para interferir no conflito foi tomada pela ONU.

The post Organização das Nações Unidas (ONU) appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2XllyxP
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

"

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é uma organização internacional com sede em Paris composta por 35 países membros. A OCDE foi criada em 1961 com o objetivo de promover o desenvolvimento e estabilidade econômica de seus países membros.

História da OCDE

A OCDE é sucessora da Organização Europeia de Cooperação Econômica (OECE). A OECE foi criada em 1948 para administrar os recursos disponibilizados pelo Plano Marshall para a reconstrução da Europa no pós-guerra, promover a cooperação entre os países europeus e discutir uniões aduaneiras e zonas de livre comércio no continente para promover o desenvolvimento.

Na época de sua criação, a OECE abrangia os seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Grã-Bretanha, Itália, Noruega, Portugal, Suíça, Suécia, Turquia e Espanha. Estados Unidos e Canadá eram países associados.

A OECE esteve em atividade entre 1948 e 1961, quando foi substituída pela OCDE. A OCDE passou a incluir, além dos antigos membros, Estados Unidos e o Canadá, interessados nos sucesso econômico alcançado pela organização na reconstrução da Europa. Desde então, a organização passou a aderir novos membros.

Para ser aceito na organização, o país candidato precisa comprovar que mantém políticas econômicas, comerciais e sociais alinhadas às praticadas pelos países do grupo. Na América Latina, apenas México e Chile fazem parte da organização, também chamada de “clube dos ricos”.

Países membros

Atualmente, os membros da OCDE são: Austrália; Áustria; Bélgica; Canadá; Chile; República Checa; Dinamarca; Estônia; Finlândia; França; Alemanha; Grécia; Hungria; Islândia; Irlanda; Israel; Itália; Japão; Coréia; Letônia; Lituânia; Luxemburgo; México; Países Baixos; Nova Zelândia; Noruega; Polônia; Portugal; República Eslovaca; Eslovênia; Espanha; Suécia; Suíça; Peru; Reino Unido; Estados Unidos.

Além dos países que já são membros, Colômbia, Costa Rica, Cazaquistão e Lituânia negociam a entrada na organização. Em 2009 a Rússia havia iniciado as negociações para se juntar a OCDE, entretanto, em decorrência da intervenção militar realizada pela Rússia na região da Crimeia, localizada na Ucrânia em 2014 e que se estende até hoje, o processo de adesão do país a organização foi paralisado.

As negociações da entrada do Brasil na organização tiveram início em 2017, mas ainda aguarda ser analisada. Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro pediu apoio ao presidente americano Donald Trump para o ingresso do país na organização. Entretanto, Trump pediu que em troca, o Brasil abrisse mão de participar de um grupo com direitos especiais para países em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Principais objetivos da OCDE

Atualmente, os principais objetivos da OCDE estão voltados para o desenvolvimento da economia sustentável, incentivando práticas que considerem a questão ambiental; ao combate a instabilidade econômica e da pobreza; a ampliação do acesso à sistemas de saúde eficazes; e ao desenvolvimento de mecanismos que garantam a criação de novos postos de emprego.

The post Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2JgGxI7
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Organização Mundial do Comércio (OMC)

"

A Organização Mundial do Comércio (OMC) é um órgão que procura regulamentar o comércio internacional e mediar acordos comerciais, buscando favorecer o livre comércio. Atualmente, a OMC possui 164 Estados-membros, incluindo o Brasil, um dos membros fundadores da organização. A sede da OMC está localizada em Genebra, na Suíça.

Origem da Organização Mundial do Comércio

Durante a Grande Depressão Econômica Americana da década de 1930, um dos instrumentos utilizados pelo Estados Unidos para proteger a economia interna e retomar o crescimento foi o aumento das taxas alfandegárias. Essa medida, apesar de favorecer a economia interna, aprofundou a crise econômica mundial. Como forma de retaliação pela ação norte-americana, outros países também subiram sua taxa de exportação, prejudicando todo o comércio internacional.

Após o final da Segunda Guerra Mundial, diante da necessidade de reconstrução dos países envolvidos na Guerra e da retomada das relações comerciais a nível mundial, seriamente afetadas pelo conflito, tornou-se clara a necessidade de criar um acordo que mediasse as relações comerciais internacionais.

Esse acordo deveria, entre outras ações, defender o livre comércio e impedir que medidas como a tomada pelos Estados Unidos e outros países durante a década de 1930 voltassem a se repetir. Dessa forma, em 1947, foi assinado por 23 países - entre eles o Brasil - o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATTGeneral Agreement on Tariffs and Trade).

O GATT seguiu como principal acordo de comércio internacional até 1994, quando durante a Rodada Uruguai 123 países assinaram o Acordo de Marraquexe, dando origem a Organização Mundial do Comércio.

Objetivos da OMC

Seguindo os princípios do GATT, a OMC tem por objetivo mediar negociações comerciais, incluindo a mediação de compromissos de países individuais para reduzir as tarifas alfandegárias e manter mercados de livre comércio. Os membros da OMC assumem o compromisso de tornarem transparentes as suas políticas comerciais, comprovando que os acordos negociados junto à organização estão sendo cumpridos.

Como forma de incentivar o avanço do livre comércio internacional, a OMC estimula a não discriminação de bens e serviços entre os países membros, sejam eles nacionais ou estrangeiros. A organização defende a ideia de que a redução das barreiras alfandegárias e demais tarifações podem incentivam a geração de empregos pelo aumento da concorrência. Neste sentido, a OMC desencoraja práticas como subsídios estatais e medidas protecionistas.

Críticas a OMC

A OMC tem recebido diversas críticas desde a sua fundação. Apesar de formalmente incentivar a redução de tarifas e taxas alfandegárias sem discriminações entre as nações, a organização tem relevado práticas protecionistas praticadas, sobretudo, por países desenvolvidos, como os EUA e membros da União Europeia.

Apesar de adotarem medidas protecionistas para a sua economia interna, os países desenvolvidos são os principais defensores da retirada de barreiras econômicas para exportação de produtos. Essa prática dificulta o desenvolvimento econômico os países subdesenvolvidos que são membros da organização.

Em 2010, por exemplo, o Brasil conseguiu que a OMC condenasse os Estados Unidos pelas barreiras alfandegárias aplicadas para o suco de laranja brasileiro, que levaram a redução das exportações do setor.

Rodada de Doha

As conferências da OMC são realizadas em rodadas. Essas rodadas podem durar anos para serem concluídas. No momento, está em andamento as negociações da Rodada de Doha, lançada em 2001, no Catar.

A Rodada de Doha discute questões ligadas à liberalização dos mercados com ênfase nas necessidades econômicas dos países em desenvolvimento e formas de aprimorar as regras para soluções de conflitos comerciais entre os membros da organização.

The post Organização Mundial do Comércio (OMC) appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2Xlls9r
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

O desfile de Verão 2020 da Jacquemus

"

Nesta semana, a paisagem composta por um campo de lavanda e um longo tapete pink foi o grande assunto entre as fashionistas. Bastou circular entre os perfis nas redes sociais para ver o cenário repetido de diversos ângulos, que trazia as ondulações deste lugar dos sonhos na Provence. Todo encantamento da locação tinha uma razão muito especial: era a celebração de 10 anos da Jacquemus. A marca, comandada pelo estilista Simon Porte Jacquemus, levou a apresentação para sua terra natal, com direito a uma passarela de suspirar.

Tudo começa pelas suas criações modernas e superdesejáveis. Afinal, algumas das suas peças se tornam hits imediatos. O maxi chapéu de palha e a micro bag, apresentados nos últimos desfiles, estão entre os itens mais queridinhos do wishlist. Mas, desta vez, ele trouxe uma atmosfera de cocktail de verão francês, com altíssimo nível de sofisticação e jovialidade para o seu Verão 2o20. Isso mesmo, ele antecipou bons meses a sua temporada que seria apresentada durante a próxima Paris Fashion Week em outubro. Tudo isso para conseguir sintonizar o calor europeu com as suas propostas.

Na coleção, além dos vestidos com decote v e saias amplas, o designer explorou modelagens originais masculinas em suas modelos, destacando o lado genderless que é tão falado aos quatro cantos do mundo fashion. Peças de alfaiataria, camisas – de mangas curtas ou longas – e jaquetas de lona contracenaram com saias, tops e detalhes tipicamente femininos. Repare também nas brincadeiras de sobreposições e assimetrias. Cada look carregava uma informação de styling muito atraente e criativa.

Nos acessórios e sapatos, foco para dois elementos importantes. Um deles é a série de sandálias com tiras finíssimas, que surgem em tiras vibrantes ou neutras, para usar em produções urbanas, típicas de veraneio ou com alfaiataria. Já nas mãos, as bolsas têm shapes cool e alças delicadas – sejam elas estruturadas, lembrando a estrutura de cestas, ou maleáveis.

Uma apresentação memorável que, sem dúvida, ficará marcada entre os admiradores de moda. Propor cenas encantadoras, compostas por produções marcantes, é uma forma perfeita para comemorar a primeira década. E que venham mais anos para a Jacquemus – e continue sempre nos inspirando!



Blog da Alice Ferraz https://ift.tt/2YiOLFJ
Publicado primeiro em Alice Ferraz"

IBAMA

"

Na década de 1970 o Brasil participa da Conferência das Nações Unidas para o Ambiente Humano e na década de 80 passa por situações que colocaram em risco a biodiversidade brasileira, o que gerou uma pressão para que houvesse uma gestão integrada do meio ambiente. Até 1989 existiam quatro órgãos que atuavam na área ambiental no Brasil: SEMA (Secretaria do Meio Ambiente), Superintendência da Borracha (SUDHEVEA), Superintendência da Pesca (SUDEPE) e Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), foi então que a Lei n° 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, juntou essas quatro entidades em uma só, surgindo o que chamamos de IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis).

O IBAMA é um órgão executivo que está vinculado ao Ministério do meio Ambiente, mas é uma autarquia. Desenvolve diversas atividades para garantir a proteção e a qualidade ambiental, conservação da natureza e é quem controla e fiscaliza o uso de recursos naturais, para garantia do uso e sustentabilidade desses recursos.

Na década de 1990, o Brasil dá uma alavancada nas pressões para um cuidado com o meio ambiente e em 1992 é criado o Ministério do Meio Ambiente (MMA) que é responsável pela Política do Meio Ambiente e está associada ao Ibama, que é quem executa a PNMA (Política Nacional do Meio Ambiente)- Lei n° 6.938 de 31 de agosto de 1981.

Em 2007 surge um novo órgão, também do tipo autarquia, que assume a gestão das unidades de conservação nacionais, que até então pertenciam ao IBAMA, é o Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio). A LEI Nº 11.516, DE 28 DE AGOSTO DE 2007 dá as diretrizes das atribuições de cada órgão, a partir daquela divisão. E ao IBAMA fica a responsabilidade de:

  1. Exercer o poder de política ambiental;
  2. Executar ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental, observadas as diretrizes emanadas do Ministério do Meio Ambiente;
  3. Executar as ações supletivas de competência da União, de conformidade com a legislação ambiental vigente.

Segundo, o próprio site desta instituição, para cumprimento das suas responsabilidades, organiza-se da seguinte forma:

  1. É quem Promove o licenciamento ambiental.
  2. É quem ampliar a efetividade do controle ambiental.
  3. Promove e aprimora a regulação das áreas ambientais.
  4. Necessita prover dados e informações ambientais.
  5. Fortalece e desenvolve a comunicação institucional.
  6. Aprimora e padroniza métodos e processos de trabalho.
  7. Fortalece instrumentos e processos de governança.
  8. Promove parcerias interinstitucionais de gestão ambiental.
  9. Fortalece a coordenação e integração institucional.
  10. Aprimora a gestão do conhecimento e das informações.
  11. Atendimento ao cidadão.
  12. Fortalece, desenvolve e valoriza o quadro pessoal.
  13. Aprimora os mecanismos de gestão de pessoas.
  14. Promove a modernização tecnológica do Ibama.
  15. Gerir a infraestrutura e a logística de forma eficiente e efetiva.
  16. Promover a cultura de gestão por resultados.
  17. Buscar sustentabilidade financeira e orçamentária.

No Decreto Nº 8.973, de 24 de janeiro de 2017 podemos ver melhor a estrutura regimentar e as finalidades do IBAMA.

Divisões

A sede do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis em Brasília é constituída de: Presidência, Procuradoria Federal Especializada, Auditoria Interna, Corregedoria, Ouvidoria, Diretorias e centros.

A diretoria é dividida em cinco setores: Diretoria de Planejamento, Administração e Logística (Diplan), Diretoria de Qualidade Ambiental (Diqua), Diretoria de Licenciamento ambiental (Dilic), Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro) e Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas (DBFlo).

Cada estado brasileiro tem uma unidade do IBAMA que é composta por: Superintendência, Divisão Técnico-Ambiental, Divisão de Administração e Finanças, Unidades Técnicas e Centro de Triagens de Animais Silvestres (Cetas).

Referências:

http://www.ibama.gov.br/institucional/historico/

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D8973.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11516.htm

The post IBAMA appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2ITnB31
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Reintrodução, translocação, introdução e revigoramento de fauna

"

Na área acadêmica, internacionalmente, há um consenso sobre alguns termos que foram definidos, junto a IUCN (1998), para os diferentes tipos de manejo in situ de animais silvestres:

Soltura: Definido como o ato de soltar um animal que estava preso.

Translocação: É o ato de translocar, mover indivíduos ou populações selvagens de uma área de ocorrência para outra.

Revigoramento (reforço/suplementação): Soltura de animais de uma espécie junto a uma população já existente, no local de sua ocorrência natural. O objetivo é revigorar a população com aumento de indivíduos e/ou de variabilidade genética. Método mais comum usado pelas áreas de soltura e monitoramento (ASM).

Introdução: É a tentativa de estabelecer a população de uma espécie em um local onde não ocorria originalmente, mas que tem aspectos parecidos com sua área natural. Tem como objetivo ajudar a espécie para não entrar em extinção e/ou contribuir com alguma função ecológica perdida naquela área. Esta medida só é tomada quando depois de um estudo, fica definido que não há mais áreas adequadas dentro da distribuição original da espécie.

Reintrodução: É o ato de soltar indivíduos de uma determinada espécie em um local de ocorrência histórica, mas que hoje já não existe mais, buscando restabelecer uma nova população.

Muitos fatores podem levar à extinção de espécies em uma determinada área, como perda de habitat natural, caça ilegal, tráfico de animais silvestres, fragmentação de habitat, entre outros.

Desta forma, algumas medidas para conservação de uma espécie podem ser tomadas, como a reintrodução, que é um manejo complexo, exigindo estudo e aprimoramento, desenvolvimento de protocolos, para que se obtenha sucesso. Para haver reintrodução, é necessário que antes haja um estudo ex situ, dos indivíduos em cativeiro, cumprindo alguns estágios: Reconhecer os motivos do declínio da população selvagem; ter uma população viável em cativeiro (fazer estudo genético); manter a população cativa com várias gerações; conforme os estudos, escolher os indivíduos apropriados para a soltura e por último reintroduzir essa população escolhida na natureza.

No Brasil, existe legislação competente para normatizar e dar diretrizes para destinação de fauna silvestre apreendida, resgatada ou entregue espontaneamente ao IBAMA, que é a Instrução Normativa 23, de 31 de dezembro, de 2014. Além disso, cada estado e município pode ter legislação específica e mais restritiva para destinação de fauna.

Todos esses tipos de manejo são ferramentas importantes para a conservação de espécies. Para isso, todas as ações devem ter respaldo científico, com uma metodologia que permita coleta de dados eficiente para análises.

É sugerido que alguns cuidados sejam tomados antes de qualquer uma dessas ações:

  • Estudo da ecologia da espécie a ser solta;
  • O local escolhido deve estar dentro da distribuição original da espécie, em caso de reintrodução, revigoramento e translocação. Deve ser feito um estudo prévio da área de soltura;
  • Quando possível, avaliar geneticamente os indivíduos a serem soltos, para análise de variabilidade genética.
  • Fazer estudo da capacidade suporte da área para aquela espécie.
  • Alguns treinamentos comportamentais devem ser feitos em cativeiro, para que os animais a serem soltos aprendam a sobreviver na natureza, como reconhecer predador e alimento.
  • Analisar impacto das atividades humanas sob a população a ser solta;
  • Usar algum tipo de marcação individual do animal solto;

Além disso, é importante que medidas pós-soltura sejam realizadas, como:

  • Utilizar técnicas de monitoramento dos indivíduos soltos, ou de uma parcela de amostragem;
  • Fazer suplementação alimentar e dar auxílio veterinário, quando preciso for;
  • Investigar motivos de morte;
  • Fazer trabalhos de educação ambiental com a população local, para ter apoio no trabalho, promovendo a consciência de proteção e conservação do meio ambiente;
  • Buscar a proteção do habitat como todo;
  • Publicar dados junto à academia, com os resultados, para direcionar futuros trabalhos.

Para investigar o sucesso das ações de soltura alguns critérios são analisados, nos resultados: a taxa de sobrevivência dos indivíduos soltos, a habilidade para se alimentarem, a interação social com os grupos selvagens, a reprodução, entre outros.

Referências:

Piratelli, A. J. e Francisco, M. R. Conservação da Biodiversidade dos Conceitos às Ações; Technical Books editora, 1° edição, 2013; p 122- 130.

http://www.savebrasil.org.br/wp-content/uploads/2017/10/LIVROProtocoloSolturaAves.pdf

http://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/legislacao/IBAMA/IN0023-31122014.pdf

(1995) IUCN/SSC Guidelines for reintroduction. Aprovados no 41 Encontro do Conselho da IUCN. Gland, Suiça. www.iucn.org/themes/ssc/plubications/policy/reinte

http://www.ib.usp.br/~Ifsilveira/ppt/reintroducao.ppt

The post Reintrodução, translocação, introdução e revigoramento de fauna appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2X9HJC9
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Conselho da Europa

"

O Conselho da Europa é a mais antiga instituição internacional do continente europeu. Sua missão é proteger os direitos humanos, o desenvolvimento democrático, a liberdade de imprensa e os interesses das minorias no continente. Sua sede está localizada em Estrasburgo, na França, onde ocorrem as reuniões da instituição.

O Conselho da Europa não deve ser confundido com o Conselho Europeu, órgão executivo da União Europeia, cuja sede fica em Bruxelas, na Bélgica.

Fundação do Conselho da Europa

O Conselho da Europa foi fundado em 05 de maio de 1949 por meio do Tratado de Londres, na época assinado por Bélgica, Dinamarca, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Suécia e Reino Unido.

A ideia da formação de uma instituição voltada para a defesa dos direitos humanos partiu da experiência vivida durante a Segunda Guerra Mundial diante dos crimes contra a humanidade cometidos, principalmente, pelo Estado Nazista e por sua política de extermínio. O objetivo do Conselho é atuar na prevenção da formação de políticas baseadas no racismo e no surgimento de regimes antidemocráticos na Europa.

São considerados fundadores da instituição os seguintes nomes: Winston Churchill, ex-primeiro ministro do Reino Unido; Konrad Adenauer, ex-chanceler da Alemanha; Robert Schuman, ex-primeiro ministro da França; Paul-Henri Spaak, ex-primeiro ministro da Bélgica; Alcide de Gasperi, ex-primeiro ministro da Itália; e Ernest Bevin, ex-secretário de Estado do Reino Unido.

Edifício da sede do Conselho da Europa localizado em Estrasburgo, na França. Foto: MattLphotography / Shutterstock.com

Atuação na Europa e no Mundo

A atuação do Conselho Europeu tem por objetivo garantir os direitos humanos na Europa. Para isso, a instituição defende valores como a democracia, a liberdade de expressão e de imprensa, o combate à desigualdade social e a proteção às minorias.

Entre seus trabalhos, a instituição vem combatendo aos crimes de ódio na internet, o abuso sexual de crianças, a violência doméstica e contra a mulher e defendido os interesses dos ciganos, grupo historicamente perseguido na Europa. O Conselho da Europa também colabora com o combate ao terrorismo, a corrupção e presta assistências aos seus Estados Membros na realização de reformas judiciais.

A instituição conta com um grupo de especialistas que, além de atuarem junto aos Estados Membros, prestam assessoria jurídica a países de todo o mundo para o combate à violação dos direitos humanos.

Estrutura e Funcionamento

  • Secretaria Geral: formada por um secretário geral e um secretário geral adjuntos eleitos pela Assembleia Parlamentar para um mandato de cinco anos à frente da organização.
  • Comitê de Ministros: constituído pelos Ministros de Relações Exteriores dos países membros ou seus representantes diplomáticos permanentes no conselho.
  • Assembleia Parlamentar: composta por 324 membros parlamentares que representam os Estados Membros.
  • Congresso das Autoridades Locais e Regionais: Responsável pelo fortalecimento da democracia entre os países membros.
  • Tribunal Europeu dos Direitos Humanos: órgão judicial que analisa os casos de violação dos direitos humanos cometidos por alguns de seus Estados-Membros.
  • Conferência das Organizações Não Governamentais Internacionais: a conferência inclui cerca de 400 organizações não-governamentais em atuação na Europa.

Países Membros

Os 47 países membros do Conselho da Europa são: Albânia, Andorra, Armênia, Áustria, Azerbaijão, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Croácia, Chipre, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Mônaco, Montenegro, Países Baixos, Macedônia, Noruega, Polônia, Portugal, República da Moldávia, Romênia, Federação Russa, São Marino, Sérvia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Reino Unido.

Além dos países membros, o Conselho da Europa conta, ainda, com os seguintes países observadores: Canadá, Vaticano, Israel, Japão, México e Estados Unidos.

The post Conselho da Europa appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2IUzZjr
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)

"

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é uma aliança militar internacional fundada em 1949. No contexto de sua fundação, ocorrida durante a Guerra Fria, seu objetivo era estabelecer um pacto militar entre os países do Tratado do Atlântico Norte contra o avanço da influência socialista. Hoje em dia, com o fim da ameaça comunista, a OTAN se converteu em um organismo expansionista, com vistas a garantir os interesses econômicos das nações membros ao redor do mundo.

Bandeira da OTAN

História da OTAN

Durante a Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética uniram suas forças para derrotar um inimigo em comum: o poder nazista. Entretanto, com o fim da Segunda Guerra Mundial as duas grandes potências passaram a protagonizar uma disputa territorial e ideológica dando início a Guerra Fria.

O avanço do poder da União Soviética em território europeu preocupava os Estados Unidos. Enquanto o leste europeu era dominado pelo poder soviético, a Europa Ocidental havia se tornado um importante espaço de influência do Estados Unidos por meio do Plano Marshall, o plano de financiamento da reconstrução da Europa pós-guerra.

Para impedir o avanço do socialismo, em 04 de abril de 1949 foi assinado em Washington o Tratado do Atlântico Norte que deu origem à OTAN. Os países signatários do tratado na época eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido.

O Tratado acordava que qualquer ataque armado contra um dos países signatários seria considerado uma agressão a todos os demais, que imediatamente deveriam enviar reforços militares para combater a invasão. Como resposta, a União Soviética formulou o Pacto de Varsóvia, uma aliança militar celebrada entre os países alinhados ideologicamente à União Soviética e que tinham por objetivo se unir contra o avanço da influência norte-americana.

A OTAN após a dissolução da União Soviética

Na década de 1980 o poder soviético começou a entrar em colapso, levando à dissolução oficial da União Soviética em 1991. O enfraquecimento da potência socialista teve como um de seus resultados o fim do Pacto de Varsóvia, que foi extinto em 1988, com a queda do Muro de Berlin - um dos principais símbolos da Guerra Fria.

Com a dissolução da ameaça representada pelo socialismo, a OTAN passou a adotar outras medidas de proteção dos interesses de seus países membros. Atualmente, a organização atua com uma ação expansionista, com vistas a atender os interesses políticos e comerciais de seus países membros.

Esses interesses envolvem, por exemplo, o acesso a recursos naturais e a importantes mercados consumidores. Dessa forma, nos últimos anos, a OTAN tem organizado intervenções militares armadas em diversos países, tendo atuado na invasão do Afeganistão em 2001; na Guerra do Iraque, em 2003 e na Guerra Civil da Líbia, em 2011.

Países membros da OTAN

Com a dissolução da União Soviética, antigos membros do Pacto de Varsóvia passaram a integrar a OTAN. Atualmente, os 28 membros da Otan são: Albânia, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, Croácia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Eslováquia, Eslovênia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Turquia.

Em 2002, a Rússia passou a integrar parcialmente a organização, participando de acordos sobre o combate ao terrorismo e a produção de armas nucleares. Apesar de ser uma participação parcial, trata-se de um importante avanço diplomático entre Estados Unidos e o poder do Kremlin. Entretanto, as divergências políticas entre os países continuam, uma vez que a Rússia apoia inimigos dos Estados Unidos e da OTAN, como a Síria, Irã e Coreia do Norte.

No mapa estão destacados os países membros da OTAN em 2018. Ilustração:Gal Istvan Gal / Shutterstock.com

The post Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2X3q3Ih
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Organização dos Estados Americanos (OEA)

"

A Organização dos Estados Americanos (OEA) é uma associação regional internacional entre as nações americanas que tem por objetivo assegurar a democracia, os direitos humanos e a paz nas Américas.

História da Organização dos Estados Americanos (OEA)

Considerada o mais antigo organismo de cooperação regional do mundo, a organização foi formalmente fundada em 1948, quando a Carta da OEA foi aprovada e assinada por 21 países americanos signatários em uma reunião em Bogotá, na Colômbia.

Entretanto, a discussão a respeito da necessidade da criação de uma instituição internacional americana começou a ser formalizada na Conferência Internacional Americana, realizada em Washington entre outubro de 1889 e abril de 1890. Essa conferência resultou na formação da União Internacional das Repúblicas Americanas, cujo objetivo era fortalecer e ampliar as relações comerciais entre os países americanos. Posteriormente, a União Internacional das Repúblicas Americanas transformou-se em União Pan-americana e, com a ampliação das funções da instituição, foi finalmente fundada a OEA.

Princípios defendidos pela OEA

A Organização dos Estados Americanos tem como principal objetivo zelar pelo respeito da soberania das nações americanas, de forma que os conflitos envolvendo os países do continente devem ser solucionados de forma pacífica. A agressão a qualquer nação americana representa uma agressão a qualquer dos países da organização.

A OEA tem como princípio básico a defesa dos direitos humanos no continente e da democracia. Os acordos de cooperação internacional conduzidos pela organização têm por objetivo colaborar com o desenvolvimento regional e, ainda, oferecer ajuda humanitária em caso de catástrofes.

Países membros

Todos os 35 países independentes do continente americano são atualmente membros da OEA. Entretanto, entre 2009 e 2011 a participação de Honduras foi suspensa como resposta da organização ao golpe de Estado que removeu do poder o presidente José Manuel Zelaya.

Cuba, por sua vez, foi afastada da OEA em 1962 após o levante popular que levou a implementação do socialismo na Ilha. A expulsão do país resultou da pressão exercida pelos Estados Unidos que, após a revolução cubana, impôs restrições econômicas e diplomáticas ao país. Entretanto, em 2009, a resolução que excluía Cuba passou por revisão e, atualmente, o país está em processo de reintegração à organização.

A Venezuela, em 2017, teve a sua saída da organização solicitada pelo presidente Nicolás Maduro. Em 2019, a OEA formalizou o seu não-reconhecimento da legitimidade do processo de eleição que reelegeu Maduro em 2018 e cancelou o pedido de afastamento do país da organização.

Estrutura

A estrutura da Organização dos Estados Americanos é composta por uma Secretaria Geral, pelo Conselho Permanente, pelo Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral e por várias comissões.

A instância suprema da OEA é a Assembleia Geral (AGOEA). A AGOEA é um órgão plenário com reuniões ordinárias anuais. Além das reuniões ordinárias, podem ser realizadas reuniões extraordinárias desde que haja aprovação de dois terços dos representantes dos Estados Membros.

Nestas reuniões são discutidos os trabalhos realizados pelo Conselho Permanente, pelo Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral e pelas comissões que compõe a estrutura da organização.

The post Organização dos Estados Americanos (OEA) appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2IUcQh5
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Mar Vermelho

"

Localizado entre o continente africano e asiático, o Mar Vermelho é um comprido e estreito golfo do Oceano Índico limitado ao norte pela península do Sinai, ao leste pela Península Arábica e ao oeste pela costa nordeste da África. Suas águas banham a costa do Egito, Israel, Jordânia, Arábia Saudita, Iêmen, Eritreia, Sudão e Djibuti.

Com aproximadamente 1900 km de comprimento, o Mar Vermelho possui largura máxima de 300 km e área de 450 000 km². Sua profundidade média é de 500 metros, chegando a 2500 metros nos pontos mais profundos.

A origem do nome Mar Vermelho é incerta, mas acredita-se que tenha relação com ocorrência de maré-vermelha em algumas regiões. A maré-vermelha é formada pela proliferação de dinoflagelados, que dão coloração vermelha à água.

Mar Vermelho. Mapa: CIA Factbook

Formação do Mar Vermelho

De acordo com a teoria da tectônica de placas, o Mar Vermelho começou a ser formado a cerca de 30 milhões de anos, quando a Placa Arábica começou a se afastar da Placa Africana como resultado de uma intensa atividade vulcânica. Ao mover-se para o norte, a Placa Arábica chocou-se com a placa Eurasiana dando origem a Cordilheira de Zagros, entre o Irã e o Iraque.

Por estar localizada em uma área de encontro entre placas tectônicas, a região sofre com intenso vulcanismo e atividades sísmicas. Vulcões ativos são encontrados no fundo do Mar Vermelho e, principalmente, no litoral da península arábica.

Biodiversidade marinha

O Mar Vermelho é uma das principais centros de biodiversidade do Planeta Terra. Suas águas abrigam uma população de, pelo menos, 300 diferentes espécies de tubarão, mais de 1000 espécies de invertebrados e mais de 200 espécies de corais. A diversidade de corais atrai inúmeras espécies de peixes, como peixes-palhaço, peixes-borboleta e peixes-porco.

Mergulhadores observam recifes de corais no Mar Vermelho, na costa do Egito. Foto: Dudarev Mikhail / Shutterstock.com

Atividades econômicas

As águas do Mar Vermelho são límpidas e translucidas, apresentando boa visibilidade até, aproximadamente, 200 metros de profundidade. Além disso, a temperatura da água se mantém constante ao longo de todo ano, entre 21° e 25°.

Essas características atraem mergulhadores e turistas ao longo de todo ano, de forma que o turismo representa um importante setor da economia dos países litorâneos. Entretanto, o crescimento da atividade turística na região tem ameaçado os recifes de corais e colocado em risco a biodiversidade da região.

O tráfego de navios mercantes, de passageiros e petroleiros também coloca em risco os animais marinhos do Mar Vermelho. Apesar de ser um mar estreito, o Mar Vermelho é uma importante rota comercial, já que através do Canal de Suez, suas águas servem de rota entre o Oceano Índico e o Mediterrâneo.

The post Mar Vermelho appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2Xbkckg
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Mar Negro

"

O Mar Negro é um mar interior localizado entre o sudeste da Europa e o extremo oeste da Ásia. Suas águas banham o litoral da Romênia, Bulgária, Ucrânia, Rússia, Geórgia e Turquia. Sua única conexão com os oceanos é através dos Estreitos de Bósforo e Dardanelos.

O Estreito de Bósforo possui profundidade de apenas 40 metros ou menos em alguns locais, o que requer atenção dos navios que trafegam pelo local. Além de passar pelos Estreitos de Bósforo e Dardanelos, para chegar aos oceanos é preciso, ainda, passar pelo Mar Egeu para chegar ao Mar Mediterrâneo. A partir do Mediterrâneo é possível acessar o Oceano Atlântico pelo Estreito de Gibraltar e o Oceano Índico por meio do Canal de Suez.

Mar Negro fotografado por um satélite. Foto: NASA.

Características Físicas

O Mar Negro ocupa uma área de cerca de 436.400 km², possuindo aproximadamente 1.150 quilômetros de leste a oeste e aproximadamente 600 km de norte a sul. Sua profundidade máxima chega a 2.206 metros.

Por ser um mar fechado, o nível de suas águas não sofre oscilações, já que ele não é afetado por um regime de marés. Essa característica faz do Mar Negro um mar de águas calmas e sem ondas. Entretanto, a lenta troca de água com outros oceanos e mares faz com que suas águas tenham dificuldade de dispersar a poluição. A dificuldade de dispersar a poluição associada a pesca predatória, tem levado a intensa redução das populações de esturjão, golfinhos e tubarões.

A lenta troca de águas e as águas calmas são responsáveis por uma curiosa característica do Mar Negro. Sua camada mais profunda é formada por água anóxica, ou seja, água sem oxigênio diluído. A falta de oxigênio impede que peixes, plantas, fungos e bactérias aeróbicas se desenvolvam no fundo do mar. Por essa razão, navios naufragados há milhares de anos e até mesmo corpos de animais e seres humanos podem ser encontrados no fundo do Mar Negro em excelente estado de conservação.

Rios que deságuam no Mar Negro

Importantes bacias hidrográficas da Ásia e da Europa deságuam no Mar Negro, o que contribui para a poluição na região, uma vez que suas águas recebem detritos de uma área profundamente urbanizada e industrializada.

Entre os principais rios que deságuam no Mar Negro estão o Danúbio, maior rio da Europa, que nasce na Floresta Negra, na Alemanha, e atravessa 2850 km do continente europeu até desaguar na costa da Romênia, no Mar Negro, drenando uma área de 817.000 km².

Outro importante rio que deságua no Mar Negro é o Rio Dnieper, que nasce nas colinas de Valdai, no oeste da Rússia, e percorre 2201 km até desaguar na costa da Ucrânia no Mar Negro. Nesse trajeto, o Rio Dnieper, drena uma área de 516.300 km².

Aspectos Econômicos

O Mar Negro apresenta fundamental importância para o transporte comercial das nações litorâneas, principalmente para àquelas que tem no Mar Negro sua única saída para o mar: Bulgária, Romênia, Ucrânia, Moldávia e Geórgia.

Mesmo para a Rússia, que possui outros pontos de acesso ao oceano, os portos do Mar Negro são importantes para o escoamento da produção nacional, sobretudo de navios petroleiros. A intensidade de navios mercantes e petroleiros cruzando suas águas, fazem do Mar Negro uma das vias marítimas mais movimentadas do mundo.

The post Mar Negro appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2ISTyIE
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Mar Morto

"

O Mar Morto é um lago localizado no vale do Rio do Jordão, entre as colinas da Judéia e os Planaltos da Jordânia. O lago está situado sobre a fenda Sírio-Africana, uma imensa falha geológica existente entre a placa tectônica africana e a placa arábica, que se estende desde o Vale do Rift, no Quênia, até a Turquia.

O mar morto encontra-se na mais profunda depressão terrestre, apresentando altitude de 430 metros negativos em relação ao nível do mar. Suas águas banham os território da Cisjordânia, da Jordânia e de Israel e ocupam uma área de 1.020 km², com comprimento máximo de 82 km e largura máxima de 18 km.

Mapa da localização do Mar Morto. Fonte: State.gov

Níveis de salinidade

O Mar Morto é o segundo lago mais salgado do mundo, apresentando uma taxa de salinidade de 35%, ou seja, muito superior a salinidade encontrada nos oceanos, cuja concentração é, em média, 5%. Essa elevada concentração de sal impede que qualquer forma de vida sobreviva por muito tempo no lago.

Essa elevada concentração de sais tem como origem o processo de formação geomorfológico do lago, que no passado possuiu canais de ligação com o Mediterrâneo e o Mar Vermelho, garantindo que desde a sua formação o lago fosse formado por água salobra. O aumento nos níveis de salinidade é decorrente do caráter endorreico da Bacia do Rio Jordão, que deságua no lago.

Como as bacias endorreicas deságuam em lagos localizados no interior do continente, ao longo do tempo, os sais minerais drenados da superfície pela rede hidrográfica vão se acumulando nos lagos que marcam o ponto exutório da bacia. As águas dos lagos endorreicos, entretanto, continuam evaporando, o que leva ao aumento da salinidade ao longo do tempo.

A alta concentração de sal faz com que as águas do Mar Morto apresentem alta densidade. Como água apresenta densidade superior ao corpo humano e de qualquer outro ser vivo, não é possível afundar no Mar Morto, o que representa um atrativo para a prática turística desenvolvida no local.

Na imagem vemos bancos de sal no Mar Morto, que são formados conforme a água do lago evapora, aumentando a concentração de sal e reduzindo a área ocupada pelo lago. Foto: kavram / Shutterstock.com

Aspectos Econômicos

Mineradoras e empresas da indústria química exploram o Mar Morto para extração de sal, potássio, cromo, manganês, cálcio, zinco etc. Essas substâncias são utilizadas na produção de fertilizantes, agrotóxicos, metais, medicamentos e cosméticos.

O turismo é uma importante atividade econômica desenvolvida no lago. Muitas pessoas procuram o mar morto por seus benefícios medicinais.

Questões ambientais

Assim como outros lagos endorreicos da Eurásia, o Mar Morto vem sofrendo com a redução dos níveis de água. Essa redução é resultado da exploração da água do Rio Jordão para irrigação, que reduzem a quantidade de água que o rio deposita no lago.

Com os baixos índices pluviais da região, que ficam abaixo dos 100 mm anuais, tornam o lago sensível à redução dos níveis de água recebido por via fluvial.

Pôr do sol no Mar Morto. Foto: Ido Meirovich / Shutterstock.com

The post Mar Morto appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2YhjGCr
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Mar Mediterrâneo

"

O Mar Mediterrâneo é um mar continental localizado entre a África, a Europa e Ásia. Sua localização entre os três continentes faz dele um mar com destacada relevância histórica já que às suas margens floresceram importantes civilizações, como a civilização egípcia, grega, fenícia, romana e árabe.

Além disso, o Mediterrâneo foi uma importante rota de acesso ao Oriente durante a Idade Média, cujas rotas partiam da península itálica e seguiam por mar até o Oriente Médio para, então, penetrar no território asiático.

Mapa do Mar Mediterrâneo. Ilustração: Map Resources / Shutterstock.com [adaptado]

Características Físicas

As águas do Mar Mediterrâneo conectam-se com o Oceano Atlântico por meio do Estreito de Gibraltar, localizado entre a Espanha e Marrocos. Através do Canal de Suez, inaugurado em 1869, o Mediterrâneo se liga ao Mar Vermelho e ao Oceano Indico.

Com área de 2,5 milhões de km², é o maior mar do mundo. Sua área é dividida em mares menores, como o Mar Egeu, Adriático e Jônico. Com profundidade média de 1.400 metros, seu ponto mais profundo está localizado a 5.200 metros de profundidade, na Fossa de Matapan na Grécia. Cerca de 70 rios deságuam no Mar Mediterrâneo dos quais se destacam: Nilo, Pó, Ebro e Ródano.

Suas águas são aquecidas pelas massas de ar quentes e secas oriundas do deserto do Saara. Pela influência de sua maritimidade, nas regiões costeiras predomina o clima mediterrâneo. O clima mediterrâneo é marcado por duas estações bem definidas: verões quentes e secos e invernos amenos e úmidos.

Por estar em uma área de encontro entre a placa da Eurásia com a placa africana, a região sofre os efeitos da atividade tectônica, com a presença de terremotos e vulcões.

Aspectos Econômicos

O Mediterrâneo é rota de muitos navios comerciais por conectar importantes portos do Norte da África, da Ásia Central e do sul da Europa. Além disso, cruzam o mediterrâneo muitos navios turísticos em virtude da intensa atividade turísticas na região, com destaque para as Ilhas gregas, Ibiza, Menorca, etc.

Às margens do Mediterrâneo são plantadas oliveiras, vinhedos, trigo e diversos outros produtos beneficiados pelas suas características climáticas.

Cerca de 20% do território do Mar Mediterrâneo é destinado a extração de petróleo e gás natural. As reservas do Mediterrâneo são responsáveis por 4,6% das reservas mundiais de petróleo.

Questões ambientais

A intensa atividade humana no Mar mediterrâneo ao longo de milhares de anos tem levado a degradação ambiental de suas águas.

O mediterrâneo é o mar mais contaminado do mundo pela atividade petroleira e a expansão da extração de petróleo e gás natural nos últimos anos ameaça a biodiversidade na região, que abrigada cerca de 5% das espécies do planeta, dentre vegetais e animais.

Questões sociais e humanitárias

Refugiados e imigrantes próximos à Ilha de Lesbos, na Grécia, em 2015. Foto: Ververidis Vasilis / Shutterstock.com

Com as guerras no Oriente Médio e na África, um número crescente de pessoas passou a se arriscar na perigosa travessia do Mar Mediterrâneo em barcos improvisados com o objetivo de chegar à Europa.

Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas, pelo menos 33.761 pessoas morreram ou desapareceram tentando fazer a travessia entre 2010 e 2017. A onda migratória dos últimos anos é a maior vivida pela Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

A chegada dos imigrantes tem provocado diversas manifestações na Europa quanto à necessidade de oferecer ajuda humanitária à essas pessoas. Entretanto, os governos dos países costeiros como Itália, Grécia e Espanha cobram da União Europeia a responsabilidade compartilhada pelo recebimento dos imigrantes. Como resposta, movimentos xenofóbicos e nacionalistas voltaram a crescer na Europa.

The post Mar Mediterrâneo appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2YhRbEC
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Mar Egeu

"

O Mar Egeu está situado entre a Grécia e Turquia. É classificado como um mar continental por ser um braço do Mar Mediterrâneo e, portanto, ter contato com as águas oceânicas pelo Estreito de Gibraltar.

Características Físicas

O Mar Egeu possui cerca de 610 km de extensão e 300 km de largura, com área é de aproximadamente 215 mil km². Suas águas banham mais de cinco mil ilhas, das quais se destacam: Rodes, Creta, Lesbos, Samos, Milo, Cos, Ios, Cárpatos, Mikonos, Samotrácia, Eubéia, Icária, Agios, Thera, Tasos, Andros, Naxos, Paros, Quio, Delos, Ceos e Kasos.

Mapa do Mar Egeu. Fonte: CIA / US Congress Library.

A maior parte das ilhas pertencem à Grécia, sendo que apenas as Ilhas Bozcaada e Gökçeada são territórios turcos.

O clima na região do Mar Egeu é mediterrâneo, com invernos suaves e verões quentes. Com temperatura média de 15°C, suas águas temperadas atraem diversas quantidades de peixes que procuram a região na época de reprodução. Entretanto, por ser pobre em nutrientes, o Mar Egeu possui poucas plantas, o que limita a biodiversidade em suas águas.

Aspectos Históricos

O Mar Egeu e a costa que ele banha possui destacada importância histórica para a sociedade ocidental por ter sido o berço de importantes civilizações entre a Era do Bronze e a Antiguidade Clássica.

Com a expansão do Império Romano, no século I a.C, o Mar Egeu passou a ser controlado por Roma. Com a fragmentação do Império Romano e a formação do Império Bizantino no século III, as águas do Egeu passaram a ser controlada pelo poder de Constantinopla.

Com o fortalecimento do Império Otomano, o Egeu compôs o território turco até 1820, quando a Grécia declarou sua independência e assumiu o controle sobre as ilhas Egeias. O controle da porção insular do Egeu, entretanto, não se deu sem conflito.

A disputa pelo controle da região segue até os dias atuais. A Grécia entende que o Mar compõe seu território, a Turquia por sua vez tem interesse na exploração das jazidas de petróleo descobertas nos anos 1970.

Economia

A umidade proveniente do Mar Egeu garante o clima ameno em toda a região costeira, que se dedica a produção de vinho, trigo, azeite, vegetais, figos, passas e mel. Além da agricultura, a produção de mármore também se destaca.

O turismo representa uma importante atividade econômica na região. Os turistas são atraídos pelas belas paisagens, clima ameno e mar tranquilo e, sobretudo, pela relevância histórica da região.

Além de ser cruzado por navios de passageiros, as águas do Egeu são uma importante rota de navios mercantes que tem como destino e origem os portos do Mar Negro, que se une ao Mar Egeu pelo estreito de Bósforo.

Ilha de Santorini (Grécia), banhada pelo Mar Egeu, é um dos principais destinos turísticos da região. Foto: Patryk Kosmider / Shutterstock.com

The post Mar Egeu appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/31SOPOM
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Mar de Bering

"

O Mar de Bering é um mar localizado entre o extremo-leste do continente asiático e o extremo oeste do continente americano. É caracterizado por ser um mar de águas geladas, com a temperatura das águas superficiais variando entre 1°C e 5°C.

Localização do Mar de Bering

Suas águas banham o Alasca, a Rússia e as Ilhas Aleutas, que fazem parte do território do Alasca. Tem um formato triangular, medindo 2.400 km na parte mais extensa e apenas 85 km em seu ponto mais estreito, conhecido como Estreito de Bering.

O Mar de Bering é aberto para o Oceano Pacífico e, ao Norte, suas águas se unem ao Oceano Ártico. Sua parte mais rasa está localizada na sua região nordeste e leste, sobre a plataforma oceânica do Alasca. Nessa região, as profundidades não ultrapassam os 150 metros.

Na porção sudoeste do Mar de Bering as profundidades são maiores, com média de 3.657 metros. O ponto mais profundo está localizada na Bacia de Bowers, há 4.097 de profundidade.

Mar de Bering ("Bering Sea"). Foto: pavalena / Shutterstock.com

Teoria de Bering

Uma das teorias que explicam o povoamento das Américas, defende que os seres humanos teriam iniciado o povoamento do continente americano há 50 mil anos a partir da travessia do Estreito de Bering.

De acordo com essa teoria, durante um período de glaciação, com o nível da água do oceano reduzido, teria se formado uma ponte natural entre a América e a Ásia, permitindo a travessia pelos povos que habitavam a Ásia.

A partir daí, os seres humanos passaram a povoar todo o território americano, dando origem aos diversos povos originários do continente.

Clima

O Clima no Mar de Bering é bastante severo. As correntes de água quente provenientes da região equatorial chegam com pouca força ao norte do Oceano Pacífico, fazendo com que as zonas costeiras da região tenham temperaturas baixas e invernos rigorosos, com temperaturas que chegam aos -45°C.

Essa característica faz do Mar de Bering um mar perigoso para navegação em decorrência da presença de Icebergs. Os navios que trafegam na região concentram suas atividades nos meses menos frios, que vão de maio à outubro para evitar a colisão com os inúmeros blocos de gelo encontrados nas águas geladas.

Economia

No mar de Bering vivem mais de trezentas espécies de peixes, alguns com alto interesse comercial, como o salmão. A região também é rica em crustáceos. A pesca de caranguejos na região é considerada uma das mais lucrativas do mundo.

A região é responsável por abastecer boa parte da demanda por frutos do mar dos Estados Unidos e da Rússia, países que controlam a região. Entretanto, a pesca predatória, coloca em risco o ecossistema local, sobretudo os grandes mamíferos marinhos, como as baleias, que são sensíveis às perturbações causadas pela indústria pesqueira.

The post Mar de Bering appeared first on InfoEscola.



InfoEscola https://ift.tt/2YhR6Rk
Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"

Classificação climática de Köppen-Geiger

" A Classificação climática tem como intuito agrupar os diferentes segmentos do planeta associando-os de acordo com os índices climátic...