Trend hits: Turquesa

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Tom clássico da cartela de verão, o turquesa surgiu em peso nas passarelas da última temporada de prêt-à-porter com propostas ideais para o inverno. Isso mesmo! A cor, baseada na tonalidade das gemas que combina azul e verde, ganhou interpretações elegantes e jovens em estéticas conceituais, com transparências e com uma brincadeira de sobreposições audaciosa. Alfaiataria + tricô + botas de couro? Sim! A italiana Max Mara apresentou sua versão monocromática, com direito a muitas texturas. Já a Fendi explorou materiais transparentes para um vestido que combina camisa e saia com plissado. Na Balenciaga, a estrutura maxi e fofa deu um toque de ousadia cool na medida certa no casaco, que se tornou o item protagonista do look. Entre os midi dress com franzidos fluidos, a Tibi trouxe o turquoise pastel, enquanto a Balenciaga manteve a vibração. 

Para os acessórios, o destaque ficou para as bolsas cobertas pela cor. Na Salvatore Ferragamo, o couro texturizado foi o eleito para ser o elemento de contraste no visual. Enquanto isso na Chanel, o modelo Timeless Classic surgiu com textura fofa – e em sintonia com o tweed do vestido + tamanco. Match perfeito para usar de verão a verão. A Armani Privé desfilou itens statement durante a Semana de Alta Costura. A bolsa de tecido traz um contraste sofisticado com a roupa no mesmo tom.



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White Dress Refresh

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Ele pode ser moderno, elegante e romântico ao mesmo tempo. Há opções de comprimentos mini, midi e maxi. O vestido branco vai muito além das cerimônias religiosas ou das celebrações de fim de ano. Por ser um tom neutro, assim como o preto, ele combina com todas as cores e permite uma infinidade de acessórios. Além de instantaneamente iluminar a imagem de quem o usa, destacando o visual e transmitindo frescor e leveza. É aquela peça que você não vai querer deixar guardada no closet por muitos meses. Recentemente, tenho visto tantas versões que dão um tom repaginado e até ousado à peça que marcou algumas das grandes passarelas da estação – incluindo a maison francesa Dior e a norte-americana Carolina Herrera. Uma coincidência é que as duas marcas apostaram em trabalhos handmade, com transparência discreta graças aos materiais com pequenos vazados. Repare como ambas as criações são a cara das brasileiras. Com esse mesmo mood, investi no modelo com recortes e renda da Barbara Bela para o Dia das Mães.

Aqui, Marcela Cartaxo, Luiza Sobral e Renata Rangel também criaram suas produções trazendo vestidos brancos com detalhes de vazados e bordados. Veja como cada uma fez uma interpretação cool! Marcela brincou com o contraste de sapatos mais pesados, enquanto Luiza elegeu sandália nude e Renata combinou o midi dress com rasteira metalizada.

Para as propostas do dia a dia há também shirt-dress, Natasha Pinheiro elegeu uma shirt-dress com detalhe de punhos nas mangas bufantes. Já Nicole Pinheiro escolheu no longo com mix de padrões dourados na saia e mangas esvoaçantes, que deram um movimento tão fresh e sofisticado ao visual. Com shape lady like, Paula Feijó optou pelo vestido de comprimento mídi, que brinca com sobreposições de bolinhas.

Entre as peças poderosas para a noite, há desde as clássicas modelagens com decotes mais discretos, como nas opções da Tom Ford, Valentino e usada pela Camila Coelho. Na escolha da Raissa Santana, a gola alta contracenou com o V neck do modelo assimétrico todo plissado. Chique! Constanza Fernandez apostou no vestido de alcinhas, enquanto Helena Lunardelli surgiu com um white dress composto por decote e fenda na medida certa!



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Mar de Aral

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O Mar de Aral é um lago de água salobra localizado na Ásia ocidental no território do Cazaquistão e do Uzbequistão.

O Mar de Aral já foi o 4° maior lago do Planeta. Nos anos 1960, o lago possuía 68.000 km² de área e 1100 km³ de volume de água. Porém, desde então, o nível das águas foi reduzido drasticamente em decorrência de projetos de irrigação mau-executados. Atualmente, o lago possui apenas 10% de sua antiga extensão e sua área está passando por um processo de desertificação que tem alterado a paisagem da região e afetado a vida da população local.

Região do Mar de Aral que virou deserto. Foto: Daniel Prudek / Shutterstock.com

Afluentes do Mar de Aral

O Mar de Aral compõe a Bacia Endorreica da Ásia Central, cujos cursos d’agua afluem para os lagos da região ocidental asiática, como o Mar Cáspio e o Mar Morto. Os principais afluentes do Mar de Aral são os rios Amu Daria e Syr Darya.

O Amu Daria é o rio mais extenso da Ásia. Suas nascentes ficam nos montes Pamir, no Tajiquistão e percorre 2.400 km até desaguar no Mar de Aral. O Syr Daria, por sua vez, nasce do encontro das águas dos Rios Naryn e Kara Daryan e percorrem 2.212 km até desaguarem no Aral.

As longas distâncias percorridas pelos rios contribuem para que o lago receba uma enorme quantidade de recursos naturais que fizeram do Mar de Aral um importante reduto biológico no meio da região desértica da Ásia Central.

Por não ter saída para o mar, com o passar de milhares de anos, a água do lago tornou-se salgada pelo acumulo de sais trazidos pelos rios, que foram se concentrando ao longo do tempo.

Problemas ambientais no Mar de Aral

Se de um lado os afluentes do Mar de Aral fizeram dele um oásis, por outro lado, com o desenvolvimento da agricultura extensiva e da urbanização ao longo do leito dos rios, seus afluentes passaram a depositar quantidade de poluentes em suas águas, como resíduos de pesticidas, agrotóxicos e efluentes industriais.

Com o tempo, a concentração de poluentes no lago foi se tornando cada vez mais elevada, resultando na perda da biodiversidade, no aumento da salinidade e na redução da população de peixes e outros animais.

A poluição do Mar de Aral afetou profundamente a vida das comunidades ribeirinhas. Atualmente, algumas cidades localizadas à beira do Mar de Aral, foram completamente abandonadas e a população que continua na região sofre com graves problemas de saúde em decorrência da poluição e da desertificação da área.

A areia do fundo do lago é rica em metais pesados e substâncias tóxicas oriundas da poluição do lago. Essa areia tem causado sérias doenças nas comunidades locais, que apresentam taxas elevadas de ocorrência de câncer e doenças pulmonares.

A redução drástica do Mar de Aral alterou o clima da região, tornando o clima mais secos e com invernos mais frios e os verões mais quentes.

Redução do nível da água

O processo de desertificação do Mar de Aral foi rápido. À esquerda, foto de satélite de 1989. À direita, 2014. Créditos: NASA.

Com o final da Primeira Guerra Mundial havia a necessidade de ampliar a produção de alimentos para compensar a falta dos produtos europeus no mercado. Nesse período, passaram-se a construir canais de irrigação com as águas dos afluentes do mar de Aral para abastecer as lavouras localizadas próximas ao curso dos seus afluentes.

Durante a União Soviética, o Estado investiu na ampliação dos canais de irrigação para o aumento da produtividade das áreas agrícolas nas pradarias da Ásia Central. Entretanto, os projetos foram mal executados, levando a construção de canais de irrigação ineficientes.

Com o desvio das águas dos afluentes, o Mar de Aral passou a receber uma quantidade cada vez menor de água, de forma que a redução do nível de água foi constante entre os anos 1960 e 2007. Em 1987, com a redução do nível da água, bancos de areia começaram a emergir, fazendo com que o lago se dividisse em duas porções: o Mar de Aral do Sul e do Norte.

Para amenizar os problemas da região de Aral, os governos locais têm tentado aumentar a vazão dos rios afluentes do Aral por meio de melhorias em seus sistemas de irrigação. Entretanto, o uso das águas do Rio Amy Darya para a manutenção da indústria de algodão do Uzbequistão ainda impede uma melhora efetiva nos níveis de água que chegam até o lago.

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Mar do Caribe

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O Mar do Caribe ou Mar das Antilhas é um mar localizado entre o Golfo do México e a costa nordeste da América do Sul. Recebe esse nome porque suas águas banham a América Central Insular, também chamada de Grandes e Pequenas Antilhas. Além da porção insular da América Central, o mar do Caribe banha a costa leste dos países da América Central ístmica: México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia Venezuela.

Mapa do Mar do Caribe. Fonte: CIA / US GOV.

Geomorfologia

Sua área é de aproximadamente 2,7 milhões de Km² e sua profundidade média é de 2.200 metros. O ponto mais profundo do Mar do Caribe é a fossa das Ilhas Caymann, com profundidade de 7.685 metros.

Por estar localizado em uma área de encontro entre a Placa Tectônica do Caribe e a Placa Tectônica Norte-americana, a região do Mar das Antilhas possui intensa atividade vulcânica e sísmica. Em 2010 um terremoto no Haiti teve consequências catastróficas para o país, deixando milhares de mortos.

O Mar do Caribe/Antilhas é um mar aberto para o Oceano Atlântico, de forma que suas águas são constantemente renovadas pelas correntes marítimas atlânticas. Possui uma ligação artificial com o Oceano Pacífico por meio do Canal do panamá.

Clima

O clima da região do Mar do Caribe é tropical. As temperaturas variam pouco ao longo do ano, mantendo uma média de 30ºC no verão e 22ºC no inverno. As elevadas da temperatura da região refletem nas altas temperaturas da água oceânica, que permanece entre o 21°C e 32,2°C ao longo do ano.

A temperatura elevada da água é responsável pela formação da Corrente do Golfo. A corrente do Golfo é uma corrente marítima quente que se origina no Mar do Caribe e segue para o Atlântico Norte pelo efeito de coriolis, desempenhando importante papel na regulação da temperatura das águas na costa norte da Europa.

As altas temperaturas também são responsáveis por altos índices de pluviosidade na região. Durante o verão, a elevação da temperatura da água e da pluviosidade provoca fortes tempestades tropicais e a ocorrência de furações.

Biodiversidade

As águas quentes do Mar do Caribe favorecem o desenvolvimento de uma enorme variedade de seres vivos, desde espécies vegetais, anfíbios, peixes e mamíferos marinhos.

Estima-se que existam mais de 6.500 espécimes de plantas marinhas endêmicas na região. A variedade de plantas atrai cardumes e peixes, como a barracuda, a garoupa, a moreia e diversas famílias de caraciformes e predadores maiores, como tubarões. Entre os mamíferos marinhos encontrados no Mar do Caribe estão os golfinhos e a baleia jubarte.

Economia

Baía de Marigot, na ilha caribenha de Santa Lucia. Foto: Erika Bisbocci / Shutterstock.com

O clima tropical e as águas quentes ao longo de todo ano, fazem do Caribe um destino internacional para o turismo de lazer. O turismo é uma fonte importante de renda, sobretudo para os países da América Central Insular.

Além das atividades turísticas, o Mar do Caribe é uma importante rota de trafego comercial marítimo em virtude do Canal do Panamá, que liga o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico. O trafego constante de embarcações comerciais e até mesmo de cruzeiros turísticos tem causado problemas ambientais graves para a região e ameaçado a sua biodiversidade. Apesar disso, está em andamento um projeto para a construção de um novo canal ligando os dois Oceanos e que será construído na Nicarágua.

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Mar da Noruega

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O Mar da Noruega está localizado ao norte do Oceano Atlântico, entre a Suécia, a Groenlândia e a Islândia. Suas águas possuem profundidade entre 1600 m e 1750 m, sendo que o ponto mais profundo está localizado a 3971 metros de profundidade.

Localização do Mar da Noruega. Mapa: via Wikimedia Commons / CC-BY-SA 3.0

Características Físicas

O Mar da Noruega foi formado há cerca de 250 milhões de anos, quando as placas eurasiana e norte-americana começaram a se afastar. Esse processo de afastamento é resultado de uma intensa atividade tectônica na área de encontro entre as placas.

Além de provocar o afastamento entre o continente Europeu e a América do Norte, essa atividade tectônica é responsável pela formação de uma prolongada cadeia de montanhas no fundo do Mar da Noruega. Os fiordes da costa da Groenlândia e da Noruega, por sua vez, foram formados durante a Era do Gelo pela ação de massas de gelo, que se movimentavam em direção ao Mar da Noruega.

Apesar de estar localizado em região de altas latitudes, as águas superficiais do Mar da Noruega são aquecidas pela corrente do Golfo, originada no Golfo do México. O fluxo de águas superficiais quentes é responsável pela manutenção do clima ameno nas ilhas e países costeiros do Mar da Noruega.

Aspectos Econômicos

Lofoten, tradicional arquipélago de pescadores localizado na Noruega. Foto: Stas Moroz / Shutterstock.com

O Mar da Noruega possui importantes reservas de petróleo e gás natural localizadas sobre o leito oceânico. Entretanto, a extração dos combustíveis fósseis foi dificultada pela profundidade do Mar Noruega, o que aumentou os custos de extração e a tecnologia empregada. Desde 1993 a Noruega explora o petróleo submarino e desde 2001 as jazidas de gás natural.

O gasoduto Langeled, localizado no fundo no Mar da Noruega e Mar do Norte, liga a Noruega à Inglaterra e é o segundo maior gasoduto submarino do mundo.

A pesca é uma atividade tradicional no Mar da Noruega. No século XIX, a exportação de bacalhau era a atividade mais importante da Noruega. A pesca a baleia também foi uma atividade muito desenvolvida no mar da Noruega. A Ilha de Jan Mayen, foi utilizada como assentamento de baleeiros durante a caça às baleias.

Atualmente, a maior parte dos países do mundo proibiu a caça às baleias diante da redução das populações. Entretanto, Noruega e Islândia continuam praticando a caça ao mamífero. Além da baleia, a pesca de arenques, sardinhas, anchovas e bacalhau são importantes atividades econômicas para as comunidades costeiras.

Questões ambientais

A pesca predatória tem reduzido drasticamente a população de peixes e mamíferos marinhos no Mar da Noruega. Mas, além da pesca, a poluição também afeta a vida marinha. As águas do Mar da Noruega são contaminadas pelo lixo radioativo lançado ao mar pelo complexo nuclear britânico Sellafield.

As águas do Mar do Noruega foram uma importante rota marítima entre a Europa e o Porto de Murmansk, na Rússia. Durante a Segunda Guerra Mundial, essa rota foi especialmente utilizada para abastecer as tropas soviéticas na Europa. O naufrágio de inúmeros navios e submarinos durante o período colaboraram com a contaminação das águas do Mar da Noruega e ainda hoje, afetam o ecossistema local.

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Funções da atmosfera

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A atmosfera terrestre é uma camada de ar que se mantem presa à superfície da Terra pela ação da gravidade. Assim como o Planeta Terra, outros planetas possuem atmosferas, entretanto, a atmosfera terrestre desempenha funções que são vitais para a manutenção da vida no planeta. Entre essas funções estão:

Vista espacial da superfície da Terra e das camadas da atmosfera. Foto: NASA.

Suprir o Planeta de gases essenciais para a manutenção da vida orgânica

A atmosfera é constituída de diversos gases, como dióxido de carbono, oxigênio, nitrogênio e argônio. O gás carbônico ocupa apenas 0,039% do volume total da atmosfera, mas ele é fundamental para a manutenção de toda a cadeia biológica por ser utilizado pelos vegetais no processo de fotossíntese.

Outro importante gás encontrado na atmosfera é o oxigênio, que corresponde a 21% do volume da atmosfera. O oxigênio garante a vida dos seres aeróbicos, desde simples bactérias até seres complexos como os mamíferos.

Filtrar a radiação solar

A atmosfera é responsável por filtrar a maior parte da radiação solar. Cerca de 40% da radiação é refletida para o espaço pelas camadas superiores da atmosfera. A camada de ozônio, por sua vez, é responsável por filtrar cerca de 95% dos raios ultravioletas B (UVB) emitidos pelo sol.

Proteção contra impactos de meteoros

O espaço sideral está cheio de meteoros e outros tipos de fragmentos que constantemente atingem a o Planeta Terra. Os danos causados por esses corpos não são maiores porque a atmosfera atua como um escudo protetor da superfície. Ao entrar em contato com o ar concentrado da atmosfera, sobretudo oxigênio, os meteoros se fragmentam e entram em combustão, o que impede que causem danos a superfície.

Manutenção das temperaturas médias

4% do volume da atmosfera é composto por vapor d’agua. A presença de vapor d’agua garante a manutenção das temperaturas médias na superfície terrestre. Sem a presença de vapor d’agua, tanto o resfriamento quando o ganho de calor da superfície seriam muito mais rápidos, expondo o planeta a amplitudes térmicas extremas.

Efeito Estufa

A presença de dióxido de carbono na atmosfera garante o chamado efeito estufa. Por ser capaz de absorver calor, o dióxido de carbono evita a perda de calor da superfície, mantendo a superfície aquecida o suficiente para a manutenção da vida.

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Tipos de órbitas terrestres

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Órbita é o movimento que um corpo celeste realiza ao redor de outro corpo celeste pela influência de sua gravidade. Logo, a órbita terrestre é o movimento que os satélites, sejam eles naturais – como a lua, ou artificiais, realizam em volta do Planeta Terra.

Existem diferentes tipos de órbitas terrestres. Cada uma delas é utilizada por diferentes propósitos dependendo da distância que se encontram da superfície, da área coberta e do tempo necessário para completar a trajetória orbital.

Os diferentes tipos de órbitas terrestres são utilizados para atender diferentes propósitos de cobertura da superfície ou coleta de dados espaciais. Ilustração: Andrey Armyagov / Shutterstock.com

Órbita geoestacionária

Em uma órbita geoestacionária, também chamada de GEO, os objetos permanecem em uma posição fixa em relação a superfície da Terra. De acordo com a Segunda Lei de Newton, para que um objeto em órbita se mantenha em posição fixa em relação a superfície terrestre, ele deve estar a uma distância fixa de 35.786 km do nível do mar e sob a linha do Equador.

A orbita geoestacionária é muito utilizada por satélites utilizados em sistemas de comunicação. Por ficarem na mesma posição em relação a superfície terrestre, eles conseguem cobrir áreas específicas com regularidade, sem que seja necessário interrupções no serviço ou o reposicionamento de antenas responsáveis por captar suas ondas.

Baixa órbita da Terra

Uma órbita baixa da Terra, também chamada de LEO, são aquelas localizadas abaixo da órbita geoestacionária, podendo estar entre 160 km e 2.000 km de distância do nível do mar. A Estação Espacial Internacional está localizada em uma órbita LEO, bem como a maior parte dos satélites meteorológicos e muitos satélites de comunicação.

Órbita polar

As órbitas polares estão entre as baixas órbitas pois possuem altura entre 200km e 1.000km de distância do nível do mar. A particularidade das órbitas polares é que elas varrem a superfície terrestre de polo a polo, formando um ângulo reto com o Equador. Esse tipo de órbita terrestre é muito utilizado por satélite de observação e imageamento da superfície.

Órbita heliossíncrona

Trata-se de um tipo de órbita localizada entre 600 km e 800 km de distância do nível do mar, que descreve uma órbita polar mantendo-se sempre alinhada à posição do sol. Esse tipo de órbita é utilizado por satélites que necessitam de condições de luz para desempenharem suas funções, como satélites óticos.

Órbita média da Terra

As órbitas médias da Terra, também chamada de MEO, são aquelas localizada acima das órbitas LEO e abaixo da órbita GEO, ou seja, entre 2.000 km e 36.000 km de distância do nível do mar. Essas órbitas são muito utilizadas por satélites de geolocalização e para satélites de comunicação que atendem as regiões próxima ao círculo ártico, onde as ondas dos satélites geoestacionários não conseguem chegar.

Órbita terrestre alta

Uma órbita terrestre alta, também chamada de HEO, são as órbitas localizadas acima da órbita geoestacionária, ou seja, acima de 36.000 km de distância do nível do mar. Nestas órbitas, os satélites levam mais de 24 horas para concluir uma revolução completa. Esse tipo de órbita foi muito utilizado durante a Guerra Fria pelos EUA para vigiar o território Russo por meio do projeto VELA.

Órbitas excêntricas

Todas as órbitas citadas descrevem trajetórias circulares nas quais a centrípeta exercida pela gravidade da Terra é a principal propulsora. Diferente dessas órbitas, a orbita excêntrica descreve uma trajetória elíptica, sendo que nas extremidades mais estreitas sua distância da superfície terrestre varia entre 500 km e 2.000 km e nas extremidades mais distantes pode chegar até 150.000 km. Esse tipo de órbita é utilizada por satélites que precisam se afastar da influência eletromagnética e gravitacional da Terra para coletarem dados espaciais.

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Elle Fanning – Cannes 2019

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Quem está de olho no Festival de Cannes já deve estar com uma seleção de produções favoritas. Para esta edição, as celebridades que atravessaram o red carpet nos surpreenderam no quesito produção. E, acredite, se há um nome que está cada vez mais maduro quando o assunto é moda, sem dúvida, é Elle Fanning. A jovem de 21 anos, que foi convidada a ser jurada do evento, surgiu vestindo visuais extremamente poderosos. Entre eles, um longo floral com mangas protagonistas assinada por Pierpaolo Piccioli para a coleção de Verão 2019 de Alta Costura da Valentino. Adorei a beleza que ela escolheu – coque com trança e maquiagem superleve e corada. 

Em outro momento, Elle trouxe um verdadeiro ícone da moda para os flashes. Entre os mais comentados do festival está o look que nada mais é uma releitura do tailleur Bar, criado por Christian Dior em 1947. A camisa com gola foulard–laço e mangas bufantes encontraram a saia volumosa. Exatamente o shape que Monsieur Dior é conhecido por ter marcado a década de 1950. Para arrematar, o chapéu com vazados. Chique em proporções altíssimas!

A atriz também elegeu longos como o pink de Vivienne Westwood, que tem modelagem e decote que remetem às versões usadas por Maria Antonieta; o vestido fluido de seda com bordado de flor na cintura e mangas-capa da Gucci; além do modelito tomara-que-caia nude com aplicação de flores assinado pela Prada. Para arrematar os visuais, Elle investiu em pontos de luz com joias Chopard.

É tão bom ver como a nova geração vem transformando completamente a moda. Ela, que tem uma forte relação com marcas e está presente nos principais front rows, mostra que o movimento fashion está cada vez mais vivo.



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Polinômios

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Chamamos de polinômio ou expressão polinomial, onde 𝑥 é uma variável complexa, qualquer expressão que tenha a forma:

Ou ainda, pela notação de somatório:

Onde 𝑎𝑛, 𝑎𝑛−1, 𝑎𝑛−2, ..., 𝑎1 e 𝑎0 são as constantes que chamamos de coeficientes do polinômio e 𝑥𝑛, 𝑥𝑛−1, ..., 𝑥0 são as variáveis complexas da expressão.

Grau de um polinômio

O grau de um polinômio é classificado pelo valor do expoente 𝑛 na variável 𝑥 do polinômio, sendo que 𝑛 deve ser um inteiro positivo e maior ou igual a zero, ou seja: .

Exemplo 1) Um polinômio de grau igual a 1, ou também um chamado de monômio:

Exemplo 2) Um polinômio de grau igual a 2 ou binômio.

Exemplo 3) Agora um do terceiro grau, ou trinômio, é escrito como:

Exemplo 4) A expressão é de quarto grau, pois, desenvolvendo o produto temos:

Existem ainda algumas expressões que não podem ser caracterizadas como polinomiais. Para isso, algumas restrições devem ser estabelecidas:

1) O expoente das variáveis x não podem ser negativos:

2) A variável x não pode aparecer no denominador de expressões:

3) Os expoentes não podem ser fracionários e as variáveis não podem aparecer num radical:

Polinômios completos

São todos aqueles em que a ordem de todos os expoentes da variável 𝑥 estiverem em ordem decrescente, por exemplo:

Note que o polinômio acima é do terceiro grau e todos os expoentes de 𝑥 acompanham a sequência (3,2,1,0).

Polinômios incompletos

São aqueles em que faltam algum número na sequência dos expoentes de 𝑥. Ou seja:

Neste caso, poderíamos completar este polinômio com a sequência correta, mas, para não ocorrer nenhuma alteração na expressão, os coeficientes de 𝑥 que virão a completar o polinômio devem ser iguais a zero, veja:

Agora, ele está na ordem que o torna um polinômio completo (5,4,3,2,1,0).

Leia também:

Referências Bibliográficas:

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. Volume 3. São Paulo: Editora Ática, 2011.

GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo: Volume 1. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2001.

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Superóxidos

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Os superóxidos são compostos iônicos que possuem em sua estrutura o anion O2 - e o estado de oxidação do oxigênio não é -2, como na maioria dos compostos inorgânicos, mas sim - ½. O anion O2 é uma espécie radicalar, que possui um elétron a mais que a molécula de O2, e como esse elétron está desemparelhado, é uma espécie paramagnética. São consideradas umas das espécies mais reativas de oxigênio, sendo produzidos a partir da redução do oxigênio molecular.

O2 + e- → O2•-

São compostos binários, ou seja, formados por dois elementos, sendo um deles o oxigênio e o outro pode ser um metal alcalino (Li, Na, K, Rb, Cs, Fr) ou um  metal alcalino terroso (Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra). Reagem com água ou ácido, produzindo peróxido de hidrogênio (H2O2). Com relação ao seu estado físico são encontrados na forma sólida em temperatura ambiente.

Os superóxidos estão presentes dentro do organismo de seres vivos. E como isso acontece? No processo de respiração aeróbica, a molécula de oxigênio (O2), age como um receptor de elétrons, e em determinadas circunstâncias ela recebe apenas um elétron, e isso dá a origem aos superóxidos. Por se um composto bastante tóxico, os superóxidos são utilizados pelo sistema imunológico na destruição de microrganismos estranhos. Determinados leucócitos possuem a enzima NADPH oxidase que é capaz de produzir superóxido, que é utilizado para destruir bactérias. Entretanto, os superóxidos produzidos pelos leucócitos ou via reações do metabolismo aeróbico, podem gerar radicais livres, e para que estes não causem prejuízo, nosso metabolismo dispõe da enzima superóxido dismutase, que promove a dismutação em oxigênio e peróxido de hidrogênio. Esse peróxido, posteriormente também sofrerá decomposição pela ação da enzima catalase em H2O e O2) elementar.

Alguns exemplos de superóxidos são os sais CsO2, RbO2, KO2 e NaO2 que são formados através da reação de O2 com os respectivos metais. Esses sais quando dissolvidos em água, formam peróxido de hidrogênio, oxigênio e uma base. Essa reação pode ser representada conforme a seguir:

2 O2•- + 2 H2O → O2 + H2O2 + 2 OH

Nesta reação, o O2•- comporta-se como uma base forte de Brønsted. Através de aquecimento, mesmo na ausência de água, os superóxidos se decompõem em peróxido e água.

2 MO2 → M2O2 + O2

O peróxido formado vai depender do metal (M) que está ligado ao O2 .

Você já parou para pensar como os astronautas conseguem passar tanto tempo no espaço e o oxigênio dentro das cabines não acaba? Então, o responsável por isso é o superóxido KO2, que é utilizado em geradores químicos de oxigênio utilizados para regenerar o ar em ambientes fechados tais como submarinos, naves espaciais, minas subterrâneas, conforme reação a seguir:

CO2(g) + 4 KO2(s) → K2CO3(s) + 3O2(g)

Além disso, esse composto pode ser utilizado na remoção de CO2 e água em aparelhos respiratórios.

Em relação a nomenclatura dos superóxidos como os metais são da família dos alcalinos e alcalinos terrosos que tem número de oxidação (NOX) fixo , é só seguir a sequencia:

Superóxido de + nome do metal

Exemplo: LiO2 – superóxido de lítio; MgO4 - superóxido de magnésio.

Referências:

Atkins, P. W.; Jones, Loretta . Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Volume único. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Kotz, J. C. Química Geral e Reações Químicas. Volume 1, 9ª edição, Cengage Learning, 2015.

Tito e Canto. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume único, parte A – Química Geral e Inorgânica. Editora Saraiva 2005.

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Óxido nitroso

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O óxido nitroso pertencente a classe dos óxidos neutro com fórmula molecular N2O foi descoberto no ano de 1772 pelo inglês Joseph Priestley, que utilizava esse composto, em conjunto com outros gases para tentar curar diversas doenças desde problemas do sistema gástrico até tuberculose. No ano de 1777, ele deu nome a esse gás de ar nitroso desflogisticado. Alguns anos depois, em 1844, o dentista americano Horace Wells começou a aplicar esse gás como anestésico. Ele teve essa ideia após observar que durante uma festa, alguns convidados haviam inalado o óxido nitroso e ao se machucar não sentia dor. Esse gás era inalado com fins recreativos, pois as pessoas descreviam uma sensação de relaxamento e felicidade. Por isso esse gás também é comumente conhecido como gás hilariante ou gás do riso, pois provoca contrações musculares involuntárias no rosto, dando a impressão que a pessoa está rindo. Além disso, atua em uma região do cérebro relacionada aos sentimentos e autocensura. O oxido nitroso apresenta baixos pontos de fusão e ebulição, é não inflamável, atóxico e de pouco solúvel.

O óxido nitroso é utilizado como sedativo em procedimentos odontológicos. Foto: Marius Pirvu / Shutterstock.com

Nos dias atuais é utilizado com agente inalatório na área médica e odontológica, sendo administrado junto com oxigênio, possuindo efeito analgésico e sedativo. Além disso, na indústria tem sido utilizado principalmente na fabricação de automóveis e chantili. Também é utilizado em motores de combustão para aumentar a potencia, sendo conhecido como nitro. O composto é injetado nas câmaras de combustão com a finalidade de aumentar a massa de oxigênio no meio. Isso ocorre porque ele diminui o aquecimento na câmara e com isso uma maior mistura ar-combustível é injetada, permitindo queimar maior quantidade de combustível.

Tanque de óxido nitroso em carro de corrida. Foto: socrates471 / Shutterstock.com

É um gás importante para o balanço climático, e faz parte do ciclo do nitrogênio. Pode ser produzido por processos biogênicos de desnitrificação, que são realizados por diversos gêneros de bactérias (principalmente pseudomonas) que utilizam carbono de matéria orgânica como fonte redutora, em meio anaeróbico, e óxidos de nitrogênio com receptores de elétrons, produzindo alem de N2O, NO e N2. São produzidos industrialmente como produtos da reação de produção de HNO3 e ácido adípico (C6H10O4). O HNO3 é utilizado na produção de fertilizantes, de explosivos, processamento de metais ferrosos e na síntese do ácido adípico, esse por sua vez é utilizado na produção de náilon.

O N2O é considerado é um dos gases do efeito estufa, e sua capacidade de reter calor é na atmosfera é cerca de 300 vezes maior que do CO2, além de também ser um dos responsáveis pela destruição da camada de ozônio. As concentrações de N2O têm aumentando principalmente em função da utilização de fertilizante nitrogenados, que contêm três formas básicas de nitrogênio: amida, amônio e nitrato. Essas substâncias ao introduzirem nitrogênio no solo estimular as bactérias a produzirem mais óxido nitroso que o natural pela reação de desnitrificação. Outras fontes que contribuem para o aumento da concentração de N2O são o setor pecuário, indústrias, queima de biomassa e combustíveis fósseis, tratamento de esgotos e efluentes, aquicultura.

Referencias

Atkins, P. W.; Jones, Loretta . Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Volume único. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Dos Santos, C. L. D. Influência da relação carbono/nitrogênio e da fonte de carbono no processo de nitrificação/desnitrificação simultânea em reator de leito estruturado. Tese de doutorado. USP, São Carlos, 2014.

Kotz, J. C. Química Geral e Reações Químicas. Volume 1, 9ª edição, Cengage Learning, 2015.

Dinâmica dos fertilizantes nitrogenados a base de nitrato. Disponível em https://www.cafepoint.com.br/img_news/lp/adubacao/artigo3.pdf

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Classificação de óxidos inorgânicos

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Óxidos são compostos químicos caracterizados pela presença de oxigênio em sua estrutura. São definidos como compostos binários, pois surgem da combinação de dois elementos, sendo que um deles é obrigatoriamente o átomo de oxigênio. A ligação formada entre o óxido e outro elemento pode ser iônica (se o outro elemento for um metal) ou covalente (quando o outro elemento é um não metal).

Em função do seu comportamento quando reagem com outras substâncias os óxidos podem ser classificados em: ácidos, básicos, neutros, anfóteros, mistos ou duplos, peróxidos e superóxidos. A seguir vamos entender como eles se comportam em algumas reações químicas e com isso poder classifica-los.

Óxidos ácidos

Reagem com água formando ácidos, ou ao reagirem com base, formam sal e água. São geralmente formados por não metais, e apresentam caráter covalente.

SO3 + H2O  →  H2SO4

SO3 + 2NaOH  →  Na2SO4 + H2O

Outros exemplos: SO2, CO.

Óxidos básicos

Reagem com água formando bases, ou ao reagirem com ácido, formam sal e água. São comumente formados por metais com estado de oxidação +1, +2 possuindo dessa forma, caráter iônico.

Na2O  + H2O  →  2NaOH
2Na2O  + 2HCl  →  2NaCl  + H2O

Outros exemplos: BaO, HgO, NaO.

Óxidos neutros

Não reagem com água, ácidos ou bases. São compostos moleculares formados por átomos de não metais. Como exemplo temos o NO, N2O e CO.

Óxidos anfóteros

Apresentam caráter duplo, pode agir tanto como ácidos, quanto como bases, dependendo do composto com o qual reagem.

ZnO  + HCl  →  ZnCl2  +  H2O
ZnO  +  2NaOH  →  Na2ZnO2  +   H2O

Outros exemplos: AsO2, Al2O3.

Óxidos mistos ou duplos

Algumas vezes também chamados de óxidos salinos, são formados pela união de dois óxidos do mesmo elemento. Como exemplos temos o Fe3O4, Pb3O4, Mn3O4.

Peróxidos

Possuem em sua formula o anion (O22-, tais como H2O2­­, Na2O2 e BaO2. Nos peróxidos o estado de oxidação do oxigênio não é -2, como nos demais óxido, mas sim -1.

Superóxidos

Nesses compostos o estado de oxidação do oxigênio é - ½. Os superóxidos reagem quimicamente para produzir o peróxido. Como exemplos temos o NaO2, CaO4, KO2

A nomenclatura de maneira geral é feita de acordo com a sequencia abaixo:

Oxido de + nome do metal ou semimetal

Porém os nomes vão variar de acordo com o tipo de óxido, sendo que temos as seguintes situações:

- Óxido com número de oxidação (NOX) fixo: geralmente envolve metais alcalinos e alcalinos terrosos

Óxido de + nome do metal

Exemplo: CaO – óxido de cálcio

- Óxido com número de oxidação (NOX) variável:

Óxido de + nome do elemento + ICO/OSO

Nesse caso ico é usado para o maior estado de oxidação e oso para o menor.

Exemplos: Fe2O3 (Fe com nox 3+) – óxido férrico, e FeO (Fe com nox 2+) óxido ferroso

Alguns nomes indicam ainda a quantidade de oxigênio presente na molécula utilizando os prefixos, mono, di, tri, etc na frente do nome do metal ou do oxigênio.

Exemplos: CO – monóxido de carbono, CO2 – dióxido de carbono, SO3 – trióxido de enxofre e N2O3 – trióxido de dinitrogênio.

Em relação aos superóxidos e peróxidos, acrescente esses nomes na frente, por exemplo, no caso do H2O2 que recebe o nome de peróxido de hidrogênio.

Referencias

Atkins, P. W.; Jones, Loretta . Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Volume único. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Kotz, J. C. Química Geral e Reações Químicas. Volume 1, 9ª edição, Cengage Learning, 2015.

Tito e Canto. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume único, parte A – Química Geral e Inorgânica. Editora Saraiva 2005.

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Hidróxido de cálcio

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O hidróxido de cálcio, cuja fórmula molecular é o Ca(OH)2, pertence a classe das bases e é também chamado como cal hidratada, cal apagada, leite de cal ou ainda cal extinta. O termo cal é utilizado para uma série de produtos que são obtidos através da calcinação do calcário. O óxido de cálcio (CaO) por exemplo é conhecido como cal virgem ou cal viva, é importante não confundir os dois compostos. O Ca(OH)2 em temperatura ambiente é um sólido branco, tem ponto de fusão de 580°C e massa específica de 2240 kg/m³. É pouco solúvel em água (1,2 g/litro de água, à temperatura de 25º C) e por ser uma base forte, quando em solução a medida do pH fornece um valor de 12,8. É obtido pela reação de calcinação (aquecimento a altas temperaturas, cerca de 900ºC para carbonatos de alto teor de pureza) do carbonato de cálcio (CaCO3), que forma (CaO) que ao reagir com água leva a formação de Ca(OH)2.

CaCO3(s) → CaO(s) + CO2(g)

CaO(s) + H2O(l)  → Ca(OH)2(s)

Essa ultima reação é exotérmica com um calor liberado de 63,7 kJ/mol.

Ao ser aquecido o Ca(OH)2 se decompõe formando o óxido.

Ca(OH)2(s) → CaO(s) + H2O

Quando em solução aquosa, reage de forma de maneira exotérmica com ácidos, em um reação de neutralização que leva a formação de sal e água.

2 HNO3(aq)+ Ca(OH)2 → Ca(NO3)2 + 2 H2O(l)

Reagem também como dióxido de carbono (CO2) formando carbonato de cálcio, sendo uma reação que pode ser utilizada para detectar a presença de CO­2 dissolvido, uma vez que como o carbonato é insolúvel, irá surgir um precipitado na solução.

Ca(OH)2(s) +  CO2(g) →   CaCO3(s)  +  H2O(l)

Entre suas aplicações, temos a utilização no tratamento de águas e efluentes, onde é utilizado como agente floculante. Além disso também está presente na composição de tintas, argamassas, gessos e da cal utilizada na construção civil. Pode ser utilizado como substituto do hidróxido de sódio em alisadores de cabelo, ou ainda como suplemento de cálcio em formulações utilizadas como fortificantes para bebes ou adição em aquários como fonte de cálcio para os organismos.

Em função de suas propriedades alcalinas, tem aplicação na agricultura no processo de correção da acidez do solo. Além de ser utilizado na neutralização de ácidos e tratamento de couro na indústria de curtumes, sendo também aplicado no processo de tratamento de águas residuais provenientes da produção.

Na industria de alimentos participa do refinamento do açúcar ajudando na separação deste da cana. Além disso, é utilizado no processamento da água usada da produção de refrigerante e bebidas alcoólicas.

Na área de saúde é utilizado na formulação de diversos produtos dentários, tanto em restaurações quando como medicamentos, em função de ser biocompatível e ser antiinflamatório e antibacteriano. Também está presente na formulação de produtos antiácidos (na forma de suspensão, chamado de lei de cal), e ainda na indústria farmacêutica na produção de adstringentes e para tratamento de queimaduras.

Referencias:

Atkins, P. W.; Jones, Loretta . Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Volume único. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006

Calheiros, J. P.; Zanin, T.; Pacheco, M. T. T. Revisão bibliográfica das aplicações clinicas e ações curativas na prática endodontica. IX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba

Theodoro, P. S. ; Arroyo, P. A.; da Silva, E. A. Estimativa do Efeito das rampas de aquecimento sobre a formação dos cristalitos do óxido de cálcio e hidróxido de cálcio. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.22; p. 2015.

Tito e Canto. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume único, parte A Química Geral. Editora Saraiva 2005.

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Hidróxido de potássio

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O hidróxido de potássio cuja fórmula molecular é o KOH pertence a classe das bases, sendo classificada como forte, e é também comumente chamado como potassa cáustica. É um sólido (temperatura ambiente) branco cristalino, bastante higroscópico, que pode ser comercializado na forma de pérola, micropérolas, pó, escamas, lentilhas ou ainda na forma de solução a 50% (m/v). Tem uma massa específica (densidade) de 2,044 g/ cm3, ponto de fusão de 360 °C (KOH 83%) e 380 °C (anidro) e ponto de ebulição de 1320 °C, sendo solúvel em água, alcoóis e glicerol. É considerada uma substância química muito perigosa por ser tóxica e corrosiva, reagindo exotermicamente (liberando calor) com água, ácido e solventes polares, liberando vapor sufocante e corrosivo e formando soluções fortemente alcalinas. Seja na forma sólida ou em solução pode causar sérias queimaduras quando em contato com pele ou olhos.

Hidróxido de potássio em escamas. Foto: wasanajai / Shutterstock.com

O KOH pode ser preparado de diferentes formas, entre elas pela eletrólise de cloreto de potássio (KCl). Primeiro ele é fundido a 850ºC e em seguida a ligação entre os átomos é quebrada pela passagem de corrente elétrica, sendo formado K e liberado gás cloro (Cl2). O K formado reage com água para formar KOH e gás hidrogênio (H2).

O KOH é utilizado em vários segmentos industriais, tais como matéria prima para fabricação medicamentos, fertilizantes, produtos de limpeza, entre outros. Além disso, é um reagente bastante em utilizados em laboratórios em ensaios de titulações, ajustes de pH de soluções e sínteses orgânicas e inorgânicas. Vamos ver alguns exemplos mais específicos.

É utilizado para fabricar sabões sólidos e detergentes, reagindo com ésteres, conforme representado a seguir.

KOH + RCO2R’ → RCO2K + R’OH

Nessa reação, o R e R’ são radicais orgânicos, e essa reação é uma hidrólise alcalina, também comumente conhecida como saponificação. Na reação é formado um sal orgânico de potássio e glicerol. Em comparação com os sabões formados com NaOH, os sabões de potássio são mais macios e mais solúveis em água. São utilizados na indústria cosmética para fabricar sabonetes, ao invés do NaOH, por ser menos agressivo a pele.

O KOH ataca compostos anidros, tais como SiO2 (presente na composição do vidro), por isso deve ser armazenado em frascos plásticos. Além disso, reage com CO2 formando bicarbonato.

KOH + CO2R → KHCO3

Por se uma base forte, soluções de KOH são capazes de desprotonar muitos ácidos. Dessa forma no laboratório são utilizados em titulações para quantificar ácidos, inclusive aqueles que não estão em meio aquoso, como por exemplo, em meio de etanol, em função de sua solubilidade neste composto.

Pode também ser utilizado com um precursor para a formação de sais potássio formado com os anions carbonato, cianeto, permanganato, fosfatos e vários silicatos. Esse preparo é feito através do tratamento dos óxidos com KOH. Uma aplicação importante é a produção de fosfato de potássio, que está presente nos fertilizantes.

Soluções aquosas de KOH são boas condutas, por isso servem como eletrólito em baterias alcalinas de níquel- cádmio, dióxido de manganês-zinco e níquel ferro.

Referencias

Atkins, P. W.; Jones, Loretta . Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Volume único. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006

Tito e Canto. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume único, parte A Química Orgânica. Editora Saraiva 2005.

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Hidróxido de amônio

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O hidróxido de amônio, também conhecido como amoníaco é uma monobase base fraca, cuja fórmula química é NH4OH, sendo dentro do grupo das bases, a única que não é uma formada pela ligação entre OH- e um não metal. É formada pela reação entre amônia anidra (NH3) que apresenta estado físico gasoso e água (H2O). Essa reação é feita sob pressão e temperatura controlada.

NH3(g) + H2O(l) → NH4OH(aq) → NH4+(aq) + OH-(aq)

Como é possível observar pela reação, não existe a substância NH4OH, mas o que temos é uma solução de NH3 solubilizada em água, então quando falamos de NH4OH, estamos nos referindo ao gás amônia dissolvidos em água. O NH4OH é estável se armazenado em temperatura inferior a 50 °C, acima disso começa a liberar gás NH3. Em temperaturas superiores a 450 ºC sofre decomposição liberando gás nitrogênio (N2) e hidrogênio (H2).

É importante não confundir o termo fraco, e associar isso a não perigoso, recorde que uma base fraca é aquela com baixo grau de ionização (α). O hidróxido de amônio é bastante nocivo se houver ingestão, inalação ou absorção da pele, sendo bastante irritante para mucosas e sistema respiratório. As reações com ácidos são exotérmicas, e sofrem reações potencialmente violentas ou explosivas quando em contato boro, halogênios, óxido de etileno, e fortes agentes oxidantes.

Esse composto apresenta vasta aplicação, no setor industrial pode ser utilizado na produção de tintas para cabelo, fertilizantes, explosivos, sabão, detergente, lubrificantes. Além disso, também está presente na produção de cosméticos, medicamentos, aditivos para alimentos, de tratamento de efluentes, saponificação de óleos e gorduras. Outras aplicações incluem limpeza doméstica, na produção de compostos orgânicos, produção de filmes e revelações fotográficas. Devido ao seu elevado calor de vaporização e temperatura critica, é muito usado em sistemas de refrigeração.

O amoníaco é muito usado em ciclos de compressão (refrigeração) devido ao seu elevado calor de vaporização e temperatura crítica.

Vejamos alguns exemplos mais específicos. O NH4OH é utilizado na produção de HNO3, um reagente bastante utilizado em laboratórios de ensino e pesquisa, e na fabricação de fertilizantes e explosivos. É também utilizado fabricação de sais de amônio, muito usados como fertilizantes na agricultura. Exemplos: NH4NO3, (NH4)2SO4, (NH4)3PO4. Na presença de gás cloro (Cl2) pode resultar na formação de cloroamina um agente de desinfecção utilizado no tratamento de água.

Um problema ambiental associado a esse composto diz respeito a presença de amônia em sistemas aquáticos. O nitrogênio amoniacal é um dos parâmetros avaliados na classificação das águas naturais e padrão de emissão de esgotos de acordo Resolução CONAMA N° 357. A amônia é bastante tóxica para o meio aquático, e o equilíbrio entre a NH3(g) e NH4OH(aq) pode ser deslocado em função da temperatura e pH. Em valores baixos de pH e temperatura, a amônia se solubiliza, produzindo íons NH4+ e OH- que não causam problemas para os organismo. Entretanto em pH (maior que 9) e temperaturas maiores, o gás amônia é liberado e pode se acumular nos organismo, esse aumento de concentração é conhecido como magnificação e potencializa o efeito tóxico.

Referências:

Atkins, P. W.; Jones, Loretta . Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Volume único. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006

Tito e Canto. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume único, parte A Química Orgânica. Editora Saraiva 2005.

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Dióxido de carbono

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O dióxido de carbono é uma molécula formada pela ligação covalente entre átomos de C e O, cuja fórmula molecular é CO2 e apresenta geometria linear e caráter apolar. As interações intermoleculares são muito fracas, por isso em temperatura ambiente ele se encontra na forma de gás, sendo seu ponto de ebulição de -78,5 ºC. É conhecido também com anidrido carbônico, ou mais comumente por gás carbônico. Ele foi descoberto pelo Químico escocês Josef Black, que estudou a produção desse gás através de varias reações.

O CO2 tem um papel importante na transferência do carbono entre os diferentes compartimentos, atmosfera, oceanos, rochas sedimentares. Essa transferência de carbono se da muitas vezes na forma de CO2, como é caso da fotossíntese.

No processo de fotossíntese o CO2 é utilizado como fonte de carbono para as plantas, onde acontece a síntese de carboidratos a partir de água e CO2, na presença de luz. Esse processo é vital na manutenção da vida, pois é onde se inicia a produção da energia química que é distribuída para todos os seres vivos através da cadeia alimentar.

6 CO2(g) + 6 H20(l) + calor → C6H12O6(aq) + 6 O2(g)

A respiração, dos seres humanos e animais, também é uma fonte de CO2, sendo considerada uma fonte natural de emissão, assim como as erupções vulcânicas, queimadas natural e emissão de gás natural.

C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia

Podemos citar ainda a difusão de CO2 que se dá entre os oceanos e a atmosfera.

Temos também as emissões de origem antrópicas onde CO2 pode ser produzido por diferentes reações, entre elas a combustão completa de compostos orgânicos (carvão, hidrocarbonetos, madeira etc) e a fermentação de compostos orgânicos.

O CO­2 é utilizado na industria de alimentos, em especial na de bebidas onde é aplicado na fabricação de refrigerantes, água gasosa, cervejas e espumantes. Na fase sólida é utilizado na produção de gelo seco e em extintores de incêndio das classes B (em inflamáveis) e C (materiais energizados). Além disso, tem aplicação na medicina na conservação de órgãos que são transportados para transplante.

O CO2 é responsável por manter a temperatura da Terra em níveis que permitam a sobrevivência dos seres vivos, pois suas moléculas absorvem parte da radiação do sol, provocando o chamado efeito estufa. Entretanto nos últimos anos sua concentração, juntamente com a de outros gases, tem aumentado de maneira considerável. Esse aumentou começou no final do XVIII, por causa da revolução industrial onde grande quantidade de petróleo e carvão mineral eram utilizados como fontes de energia. Atualmente o aumento tem sido em função principalmente da queima de combustíveis fosseis geradas pelo do setor industrial e pelo aumento da frota de veículos. Além disso, esse problema tem sido agravado principalmente pelo desmatamento, uma vez que com a diminuição das plantas diminui o consumo de CO2­­. Com isso, mais calor do que o normal tem ficado retido na Terra, o que da origem ao problema do aquecimento global. Além disso, a presença de CO2 contribui para a chuva ácida, em função do aumento da concentração do ácido carbônico.

Referencias:

Atkins, P. W.; Jones, Loretta . Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Volume único. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Kotz, J. C. Química Geral e Reações Químicas. Volume 1, 9ª edição, Cengage Learning, 2015.

Souto, Renata C. de; Jr., Nilton Rosenbach; Mota, Claudio J. A. A DFT Study of the Conversion of CO2 in Dimethylcarbonate Catalyzed by Sn(IV) Alkoxides. Journal of the Brazilian Chemical Society.

Tito e Canto. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume único, partes A e C – Química Orgânica. Editora Saraiva 2005.

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Classificação climática de Köppen-Geiger

" A Classificação climática tem como intuito agrupar os diferentes segmentos do planeta associando-os de acordo com os índices climátic...