Principais aplicações de materiais plásticos

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Os Materiais Plásticos estão presentes ao nosso redor, em diversas aplicações tais como, produtos, construções, automóveis, alimentos, cosméticos, roupas, descartáveis, embalagens diversas, recipientes, objetos de adorno, enfim... atualmente, onde procurarmos iremos encontrar algo confeccionado em material plástico.

Os materiais plásticos são recentes quando comparados a outros materiais conhecidos e utilizados pela humanidade, como por exemplo, materiais cerâmicos, vidro e metais. Apesar de a literatura mencionar que eles já eram utilizados desde os primórdios e de contar descobertas e estudos prévios, o grande avanço nas pesquisas e descobertas de materiais plásticos se deu no século XX, mais especificamente no período da Segunda Guerra Mundial.

Os materiais plásticos são polímeros, formados por macromoléculas de compostos orgânicos, que possuem grande maleabilidade, e podem ser processados através do emprego de temperatura e pressão.

São muito utilizados na substituição de materiais tradicionais, em projetos que buscam manter algumas características específicas do material utilizado originalmente, contudo, necessitam que outras características sejam alteradas, como redução de peso de peças que originalmente eram confeccionadas em metais e atualmente são feitas em materiais plásticos. O melhor exemplo desse tipo de substituição acontece nas peças e componentes que compõem os veículos, sejam eles de pequeno ou de grande porte, a tendência de substituir as peças em metal pelas feitas em plástico é notável, hoje um automóvel é 30% mais leve que os feitos até a década de 70, reduzindo o peso final do produto e consequentemente aumentando a segurança e diminuindo drasticamente o consumo de combustíveis. Essa mudança possibilitou atualmente a redução de 30 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

A cada ano surgem novas tecnologias envolvendo o uso de materiais plásticos. As empresas investem milhões em Pesquisa e Desenvolvimento de novos produtos, materiais, tecnologias, processos, equipamentos, etc. Além de todas as vantagens que já mencionamos aqui, os materiais plásticos (exceto os que são termofixos) são 100% recicláveis, podendo ser reutilizados, reprocessados e reciclados através de aquecimento do material. Claro que este processo requer atenção, afinal, há diversos materiais com propriedades diferentes no mercado, e eles devem ser separados e classificados para então poderem ser reciclados corretamente, evitando assim a contaminação e degradação desses materiais. Podemos verificar como é feito o processo de reciclagem através do fluxograma abaixo:

Para facilitar a reciclagem, os produtos confeccionados em materiais plásticos possuem um símbolo especifico para o tipo de material que o compõe, de acordo com a norma ABNT NBR 13230:

Os materiais plásticos podem ser processados através de diversos processos de transformação, tais como, injeção, extrusão, extrusão sopro, injeção sopro, Rotomoldagem, termoformação, entre outros processos específicos para determinadas aplicações. Após serem confeccionadas, peças feitas em alguns tipos de materiais podem sofrer outros processos de acabamento, como, silkscreem, rotogravura, Tampografia, pintura e metalização (efeito cromado em calotas de veículos por exemplo), hot label, entre outros.

Referências:

Canevarolo Jr., Sebastião V. – Ciência dos Polímeros: um texto básico para Tecnólogos e Engenheiros. São Paulo, Editora Artiliber, 2002.

http://www.abiplast.org.br/site/os-plasticos

http://www.abiplast.org.br/site/reciclagem/identificacao-e-simbologia-de-plasticos-reciclaveis

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Reação de polimerização

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Os polímeros são obtidos através de uma ou mais reações químicas chamadas Reações de Polimerização. A palavra “Polimerização” significa Poli: várias e Meros: partes, ou seja, é união de vários “meros” que ao final da reação, formam uma cadeia longa chamada polímero, pode ser ainda definida como um conjunto de reações através das quais monômeros reagem entre si, formando macromoléculas poliméricas.

Essas reações ocorrem através de moléculas simples que reagem entre si, formando o que chamamos de macromoléculas. As macromoléculas possuem como principal característica elevada massa molar e após a reação de polimerização, a massa molar deve ser superior a 10.000 g/mol para que o produto formado seja considerado um polímero.

As reações de polimerização utilizam parâmetros primários e secundários para que possam ocorrer, são eles:

  • Parâmetros primários: pressão, temperatura de reação, tempo e presença de iniciador de reação;
  • Parâmetros secundários: São os itens que são específicos para o polímero a ser produzido, tais como, inibidores, catalisadores, retardadores de reação, controladores de massa molar, reagentes específicos, etc.

A polimerização pode ocorrer em etapas, em cadeia, por abertura de anel ou por copolimerização. A seguir detalharemos cada tipo de polimerização.

Polimerização em etapas

Ocorre pela condensação sequencial de grupos funcionais presentes nos monômeros, formando através das ligações sucessivas o aumento de tamanho das moléculas até que as mesmas formem uma cadeia polimérica (alta massa molar), esse aumento ocorre no decorrer do tempo da reação. Os grupos funcionais dos monômeros são reativos entre si, não necessitando de iniciadores para que ocorra o start da reação. Há formação de subprodutos resultantes da reação, como por exemplo, H2O, HCl, NH3, etc. A polimerização em etapas sofre influência direta de alguns fatores importantes:

  • Temperatura e tempo de reação – quanto maior o tempo de reação há a formação de polímeros com maiores massas molares;
  • Catalisadores – facilitam a reação, formando polímeros com maiores massas molares;
  • Relação equimolar dos grupos funcionais dos monômeros – adicionar o mesmo número de moléculas de cada grupo funcional dos monômeros facilita o encontro entre uma ponta da macromolécula de um grupo funcional com outra ponta de outro grupo funcional, facilitando a reação, aumentando a velocidade da mesma e formando polímeros com maior massa molar ;
  • Adição de terminadores – pode ocorre quando houver adição não equimolar dos grupos funcionais, facilitando o encontro entre pontas das macromoléculas com mesmo grupo funcional, que dificulta a polimerização.

Pode ocorrer a terminação da reação através da adição de um reagente monofuncional que torna a ponta da cadeia não reativa, encerrando a polimerização, ou ainda, pode-se reduzir a temperatura de reação, promovendo a redução da velocidade de reação e consequentemente interrompendo a mesma.

Polimerização em cadeia

Ocorre pela instabilização das duplas ligações presentes nos monômeros, ativando uma reação em cadeia (origem do nome da reação), onde cada monômero se liga a outro monômero, onde ocorre a ruptura da dupla ligação, gerando um polo positivo chamado sítio ativo, atraindo assim outros monômeros, e consequentemente continuando com a reação. A reação pode ser representada pela equação genérica abaixo:

n Monômero → [-monômero-]n

Para que ocorra a ruptura da dupla ligação, utiliza-se de reagentes químicos conhecidos como iniciadores termicamente instáveis (I-I•) ou pode-se utilizar também radiações eletromagnéticas, os quais são definidos de acordo com o polímero a ser formado. A reação em cadeia com uso de iniciadores ocorre em três etapas: Iniciação, Propagação e Término.

Na etapa de Iniciação há a adição dos monômeros juntamente com o iniciador, formando espécies químicas reativas (após a ruptura da dupla ligação dos monômeros) que podem ser radicais livres ou íons. Exemplo:

I-I• + CH2=CH2 → R–CH2–CH2

Na etapa de Propagação, o sítio ativo reage com outros monômeros disponíveis no meio, formando um novo sítio ativo, que por sua vez reage com outro monômero e assim sucessivamente. Nesta etapa ocorre a formação das macromoléculas e crescimento das mesmas. Exemplo:

R–CH2–CH2• + CH2=CH2 → R–CH2–CH2–CH2–CH2

Na etapa de Terminação, utiliza-se um agente terminador (T – T •) para desativar o sítio reativo da molécula, que pode ser uma outra cadeia em crescimento, radical livre, solvente ou íon, monômero inativo, polímero inativo ou ainda alguma impureza que esteja presente no meio. A macromolécula ativa em crescimento une seu sítio positivo a um terminador que está inativo, finalizado a formação de radical livre e finalizando a reação em cadeia. Exemplo:

R–CH2–CH2–CH2–CH2• + •T–T → (R–CH2–CH2–CH2–CH2–T–T)n

Polimerização por abertura de anel

Ocorre pela instabilização de um monômero em forma de anel, promovendo a abertura do anel, formando sítios ativos que dão início à reação. Com a ruptura deste anel, formam-se duas funções distintas nas extremidades da molécula, que ao reagir consigo mesma proporciona a formação de uma macromolécula. A reação pode ser representada pela equação genérica abaixo:

Copolimerização

Ocorre pela união de dois monômeros distintos (m1 e m2), sem interferência externa, ou seja, ocorre naturalmente. De acordo com a reatividade dos monômeros que compõem a reação e de sua respectiva reatividade, pode ocorrer a formação de copolímeros diferentes que possuem seu arranjo estrutural alternado, ao acaso ou em blocos. As possíveis reações podem ser representadas pelas equações genéricas abaixo:

Alternado: n m1• + m2 → (-m1 – m2 – m1 – m2 – m1 -m2 - )n

Ao acaso: n m1• + m2 → (-m1 – m1 – m1 – m2 – m1 -m1 - )n

Em blocos: n m1• + m2 → (-m1 – m1 – m2– m2 – m1 -m1 - )n

Técnicas de Polimerização quanto ao arranjo físico

  • Polimerização em massa: Este é o mais simples arranjo físico, onde ao monômero é adicionado o iniciador, iniciando a reação de polimerização, que pode ser caracterizada pelo aumento da temperatura e da viscosidade do meio reacional. Este arranjo proporciona um polímero de alto grau de pureza, porém há dificuldade no controle da temperatura que pode gerar pontos quentes no reator, instabilizando o crescimento das cadeias.
  • Polimerização em solução: Neste arranjo físico, visando melhorar a problemática do controle de temperatura, utiliza-se um líquido (solvente) ao meio. Este solvente pode ou não participar da reação (como monômero) de acordo com o produto desejado.
  • Polimerização em emulsão: Este arranjo físico é utilizado quando o monômero é um líquido orgânico disperso em água, utilizando um agente emulsificante (sabão) e agitando-se vigorosamente para que as moléculas de sabão formem miscelas hidrofóbicas internamente e hidrofílicas na parte externa, formando como produto final o polímero em forma de pó fino.

Referências:

Canevarolo Jr., Sebastião V. – Ciência dos Polímeros: um texto básico para Tecnólogos e Engenheiros. São Paulo, Editora Artiliber, 2002.

Apostila de Ciência e comportamento dos materiais plásticos I – Núcleo de Tecnologia do Plástico, SENAI SP, 2012.

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Segunda Diáspora Grega

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A Segunda Diáspora Grega ocorreu pela necessidade da busca por novas terras de cultivo. Os povos que viviam à margem da sociedade, submetidos à concentração da terra na mão de poucos, precisavam encontrar solos que fossem férteis para o cultivo para sua subsistência e expandiram-se em direção à Península Itálica e ao Mar Negro. Com a nova organização da sociedade a partir dos genos, unidade de terras onde viviam as famílias que cultivavam para a subsistência do grupo, houve uma concentração de renda por parte de poucos e uma exploração dos camponeses sem posses. Essa relação ocasionava em sérias crises e dívidas que podiam levar á escravização.

Assim, enquanto a população dos genos aumentava, as desigualdades sociais aumentavam na mesma proporção. Os membros das comunidades mais próximos ao líder local ficavam com as melhores terras para cultivo enquanto aqueles que não tinham parentesco próximo ficavam com as piores e menos férteis terras. Esse sistema entrou em colapso significativo, mas formou um grupo dominante, que detinha além do poder sobre as terras o poder político da região. Eram os chamados eupátridas, ou bem-nascidos, aqueles que estiveram à frente da organização do sistema de pólis posteriormente.

Durante a Primeira Diáspora Grega as invasões dórias e as condições climáticas ocasionaram em uma saída em massa da Hélade. As invasões eram constantes à época, e os povos indo-europeus como os aqueus, os jônios, os eólios e os dórios, por meio de invasões, formaram a sociedade grega. Já o movimento que culminou na segunda diáspora grega é resultado de uma nova organização social na região, baseada na pequena propriedade familiar que formava uma sociedade gentílica, onde cada núcleo era responsável por uma pequena produção destinada à subsistência. Entretanto, as terras férteis não eram numerosas e a população estava em processo de crescimento. Enquanto líder político ocupava as melhores terras para o cultivo, as famílias mais próximas a ele ocupavam as terras ainda férteis levando uma camada significativa da sociedade a viver de forma marginalizada. O líder político era também o proprietário não só de terras como de escravos. Comandava o trabalho dos camponeses, que viviam uma relação bastante desigual: para que pudessem plantar e colher nas terras do líder deveriam pagar a ele pelo uso da terra com os insumos produzidor. Nessa lógica a dívida era comum e constante.

Ao se encontrarem em situação desfavorável ao seu próprio sustento e sobrevivência, homens e mulheres saíram em busca de novas terras férteis. Mesmo enfrentando conflitos com outros povos, estabeleceram-se em regiões já ocupadas, principalmente na Península Itálica e ao longo do Mar Negro. As pessoas que migraram em busca de melhores condições de vida e do seu sustento carregaram consigo a cultura grega, que passou a ser expandida por eles. Assim, foram se formando novos povoados de colonização grega. Esse movimento fez emergir novamente as relações comerciais intensificadas, através dos mares, atividade que entrou em crise após a civilização micênica.

O processo da segunda diáspora grega marcou não só a saída de pessoas da região visando a sobrevivência, mas também uma expansão da cultura grega com a formação de colônias nos entornos do Mar Mediterrâneo. Esse cenário ocasionou em um estímulo ao comércio marítimo, propício graças à geografia da região e à tradição e ao conhecimento do mar por parte dos gregos.

Referências:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013.

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Primeira Diáspora Grega

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Durante o período que conhecemos como Civilização Minoica, que se desenvolveu na Ilha de Creta, localizada no Mar Egeu, ocorreram diversas invasões de povos indo-europeus. Os aqueus foram os primeiros a invadir Creta, seguidos pelos jônios e os eólios. Porém, a invasão mais violenta deu-se por parte dos dórios. A chegada dos aqueus e seu domínio sobre a região marcaram o início da Civilização Micênica. Tanto a Civilização Minoica como a Micênica foram marcadas pelas atividades no mar, especialmente o comércio via navegação e a prática da pesca, que até hoje marca a gastronomia mediterrânea. Entretanto, com a invasão dórica na Civilização Micênica houve uma significativa crise que acabou com muitas das práticas e dos avanços alcançados até então. Inicialmente acreditava-se que tinham sido os únicos responsáveis pela destruição da região, entretanto, atualmente entende-se que uma conjunção de fatores levou à crise que atingiu a região, como fatores climáticos, por exemplo.

A civilização micênica foi marcada pelo comércio e pela navegação. Com a invasão dórica e a consequente destruição da civilização estas atividades diminuíram consideravelmente. Como a população estava em pleno crescimento, foi preciso sair em busca de alternativas para sobrevivência. Assim, homens e mulheres fugiram em massa para outras regiões, espalhando-se pelas Ilhas do Mar Egeu e pela Ásia Menor. O acesso aos rastros da Civilização Micênica é bastante difícil. Pesquisadores acreditam na existência de construções e palácios micênicos, mas entendem que houve uma conjunção de fatores que ocasionaram no fim desta civilização. Dentre eles estão as invasões dórias, um dos povos indo-europeus que dominaram a região e usaram da violência para exercer seu domínio, além de desastres naturais como terremotos que podem ter ocorrido no período.

A Primeira Diáspora Grega foi marcada pelas invasões na Hélade. Entre 1500 e 1150 a.C. ocorreu o florescimento da Civilização Micênica. Os invasores dórios foram responsáveis por uma nova organização e divisão social na região. Eram os genos, divisão das terras em pequenas propriedades familiares com a produção voltada para a subsistência. Entretanto, como a população tinha atingido um nível considerável de crescimento, as terras disponíveis não eram suficientes para todos. Isso ocasionou em uma profunda desigualdade social pois as famílias mais próximas aos chefes locais eram recompensadas com as terras mais férteis, enquanto as famílias com menor influência entre o poder local encontravam sérias dificuldades para sobreviver. Os proprietários de terra detinham também o poder político, enquanto os demais membros da sociedade lutavam para sobreviver.

Enquanto a população aumentava, mais pessoas passavam por dificuldades em sobreviver. Assim, o fluxo migratório em busca de terras férteis se intensificou. Ao procurarem se estabelecer em um novo local, enfrentavam conflitos para conquistar e ocupar as novas terras. Entre os séculos IX e VIII a.C. as terras eram insuficientes para a agricultura, enquanto os aristocratas concentravam as terras consigo. Os camponeses, por sua vez, trabalhavam para os aristocratas em suas terras e as dívidas eram bastante comuns. Por vezes o camponês acabava escravizado. Foi esta relação que entrou em colapso fazendo com que homens e mulheres saíssem em busca de novas terras e melhores condições de vida, caracterizando a primeira diáspora grega. É preciso lembrar: a história da humanidade, deste a antiguidade, foi marcada pela migração, que ocorre até os dias atuais entre diferentes nações.

Leia também:

Referência:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

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A nova coleção de Fátima Scofield

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Tem marcas que são a cara da brasileira! Fundada há sete anos por Fátima Scofield, a marca homônima traz como DNA os seus prints florais exclusivos. Vestidos perfeitos para irem da festa ao coquetel também estão presentes nas coleções da marca, feita para mulheres com estilo feminino e que amam um toque clássico em suas produções. Para a próxima temporada, a label aposta em florais, maxi e mini, com propostas artsy e romântica.

A lista de marcas internacionais que está renovando a forma como os maxi vestidos são usados não pára de crescer. Se antes o espaço reservado para o longo era apenas em festas, agora ele aparece em produções urbanas, diurnas e não menos elegantes. Por aqui, quem adianta a tendência são as influencers Helena Lunardelli e Lalá Noleto, a bordo de vestidos fluídos e ultradelicados Fatima Scofield. Repare como, além da proposta trazer um pouco do universo elegante dos modelos evening, há também uma inspiração no sleepwear.



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Civilização Micênica

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A Civilização Micênica foi a civilização que se desenvolveu após o domínio da Ilha de Creta e o fim da civilização minoica. Seu principal centro era Micenas, que influenciava o Mediterrâneo, formada por uma aristocracia voltada para a guerra e preparada para combates.

Até então eram considerados gregos aqueles que falavam o idioma e a Grécia era formada por povoados independentes espalhados ao longo dos mares Mediterrâneo e Egeu. A região não se chamava Grécia, nem seus habitantes chamavam-se gregos. Essa denominação foi dada pelos romanos, séculos mais tarde. A região era chamada de Hélade, um local formado por campos vastos para cultivo, especialmente de cereais, e montanhas que tornavam o acesso difícil por terra. Por isso, esses povos desenvolveram-se com base na navegação, e dominaram técnicas para usar os mares como meio de contato com outras civilizações.

Esse contato íntimo com o mar fez com que a civilização micênica – e também a minoica que a antecedeu – desenvolvesse a pesca e utilizasse os animais marinhos como alimentos – como até hoje é conhecida a gastronomia mediterrânea, e que se aprimorasse na navegação e no comércio exterior a partir do mar.

A Grécia estava situada na Região dos Bálcãs, ao sul do continente europeu como o conhecemos hoje. À época podia ser dividida em três partes: a Grécia Continental, onde ficavam cidades como Atenas e Tebas; a Grécia Peninsular, região onde estava localizada a cidade de Esparta, e a Grécia Insular, onde ficavam localizadas as ilhas de Creta e Delos. Todos aqueles que estivessem situados além destes limites era considerado pelos gregos como bárbaros, ou seja, não falavam o idioma grego e, portanto, não eram compreendidos por eles.

A cultura micênica desenvolveu-se na Península Balcânica e, através do mar, se expandiu e se difundiu. Os aqueus, ao invadirem a Ilha de Creta, destruíram a civilização Minoica. Eles desenvolveram uma outra civilização, chamada Micenas, que se expandiu por toda região. Nesta nova civilização havia a concentração do poder por dois reis. Foi a civilização micênica que desenvolveu a escrita em grego, até então inexistente.

Acredita-se que haviam palácios micênicos, datados de aproximadamente 1.200 a.C. Há uma conjunção de fatores que levaram ao fim da civilização micênica e ao desaparecimento dos rastros de suas construções. O primeiro motivo foram as invasões por parte dos dórios, povo indo-europeu que dominou as regiões da Grécia Peninsular como de Creta. Outros povos, como os Jônios e os Eólios dominaram a Grécia Continental. Desastres naturais como terremotos também podem ter ocorrido na região, dificultando mais ainda o acesso à cultura micênica.

O pouco que conhecemos se deve à escrita de Ilíada e Odisséia, por Homero, por volta de 800 a.C. Ele narrou em forma de epopeia o que teria sido o último ano da guerra de Tróia, um conflito entre os micênicos e os troianos. Em Odisséia é narrada a trajetória de retorno de Odisseu – Ulisses – para a Ilha de Ítaca. Ainda que não se possa tomar como realidade a narrativa de Homero, por meio dela é possível compreender o contexto de sua produção e ter acesso – cruzando suas informações com as pesquisas arqueológicas, por exemplo – a algumas características da civilização micênica.

Referência:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

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Civilização Minóica

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Também conhecida como Civilização Cretense, a Civilização Minóica é aquela que se desenvolveu na Ilha de Creta, a maior do Mar Egeu, entre os séculos XX e XV a.C. Ou seja, ela se desenvolveu durante o período conhecido como Idade do Bronze e marca o início do agrupamento humano com domínio dos metais e do desenvolvimento das primeiras civilizações do que conhecemos hoje por Europa.

De acordo com os estudos arqueológicos a agricultura na região é datada de 5.000 anos a.C. A partir deste momento homens e mulheres já vivem de forma sedentária. A partir de 2.700 a.C. tem-se o domínio do bronze. Sabe-se que o domínio da técnica da metalurgia permitiu a confecção de ferramentas e armamentos que auxiliaram na sobrevivência dos grupos humanos e possibilitaram construções mais complexas.

A Civilização Minóica a se estabelecer como civilização na Europa. Sua forma de vida baseava-se, especialmente, no comércio externo, através do Mar Mediterrâneo. Por isso dominavam a navegação e faziam significativas trocas – comerciais e culturais – com outros povos. Como na região não tinham acesso a fontes de metais, produziam excedente agrícola para fazer trocas com outros povos.

Grandes comerciantes, eles foram responsáveis por desenvolver sistemas de peso e de medidas, e também um sistema de escrita, hieróglifa, próxima à desenvolvida no Egito. Isso nos leva a crer que além das trocas comerciais esses povos trocavam conhecimento e cultura pelos mares. Assim, traços da cultura egípcia e mesopotâmica foram incorporados pela civilização minoica.

Os cretenses produziram também arte em diversos suportes e com diversos materiais. Desenvolveram a olaria – a arte em barro e cerâmica, utilizavam pedras preciosas e os metais serviam não só para a utilização no cozimento e armazenagem de alimentos ou para armamentos. A utilização do bronze se disseminou por todo o Mar Egeu e marcou o desenvolvimento cultural da civilização minoica.

A principal cidade da civilização minoica era Knossos. Foi ela que foi tomada pelos aqueus, o primeiro povo indo-europeu a chegar na região. Em seu lugar foi construída a cidade de Micenas, um forte centro cultural e político da Civilização Micênica. Os cretenses foram conquistados pelos aqueus em aproximadamente em 1400 a.C. e o palácio de sua principal cidade – Knossos – foi destruído.

Palácio de Knossos. Foto: binik / Shutterstock.com

A civilização minoica passou pela transformação de uma economia agrícola para uma economia baseada e voltada para o comércio exterior, com outros povos e outras culturas. Por exemplo: em suas trocas comerciais negociavam metais como o cobre, com Chipre e o ouro com o Egito.

A experiência de Creta antes das invasões indo-européias marca a importância dos portos naturais para o desenvolvimento das civilizações e como as águas – de rios e dos mares – foram peças fundamentais para as primeiras civilizações da humanidade. Dominar rios e mares foi uma das principais atividades do mundo antigo.

Referências:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

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Período Pré-Homérico

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O período pré-homérico é conhecido por ser o momento das grandes invasões indo-europeias, especialmente na Ilha de Creta e na região da Hélade. Na primeira desenvolveu-se inicialmente a civilização minoica. A segunda é a região propriamente grega da antiguidade. A noção de países/nações que temos hoje não cabe para definir quem eram os gregos na antiguidade. Isso porque a formação das Nações é um processo da modernidade. Na antiguidade eram considerados gregos aqueles que falavam a língua grega. Eles estavam localizados na Península Balcânica, em contato direto com o Mar Mediterrâneo. Pode-se dividir esta região em três: a região do Peloponeso, ao sul; a Ática; e as Ilhas localizadas no Mar Egeu.

Este período é considerado a primeira fase da Grécia Antiga, formada por diversos povos: os cretenses, os aqueus, os jônios, os eólios e os dórios. Por isso, destaca-se: a Grécia Antiga é formada, em sua maioria, por povos indo-europeus e muito do que conhecemos da cultura grega faz parte também dessa herança de civilizações orientais.

Esses povos acima citados conquistaram diferentes regiões da península balcânica, e de forma violenta. As invasões por diferentes povos nesta região mudaram significativamente as características e as formas de vida e, por terem sido bastante violentas, provocaram a primeira diáspora grega. O período de invasões, que se misturaram às culturas já existentes no local, foi conhecido como pré-homérico.

O primeiro povo a invadir a região foram os aqueus. Eles foram os primeiros a chegar e dominaram a cidade de Knossos, na Ilha de Creta. A civilização minoica desenvolveu-se com base no comércio feito através do Mar Egeu. Por isso, trocavam mercadorias e culturas e tinham contato com outras civilizações do mundo antigo, como por exemplo com o Egito. A chegada dos aqueus provocou mudanças consideráveis e acabou por destruir a civilização cretense. Knossos era a principal cidade desta civilização. A tomada dela pelos aqueus foi o início do que conhecemos por civilização micênica, que, além da cultura dos dominadores, ainda manteve traços da cultura cretense, notadamente entre os anos de 1500 e 1150 a.C. Micenas passou então a ser o principal centro cultural, que era organizada a partir da junção do poder monárquico e de uma forte burocracia. Os gregos aqueus buscavam expandir seus domínios. Por isso, entraram em conflito com os troianos. O conflito ficou conhecido como Guerra de Tróia e foi narrado, em forma de epopeia, por Homero, em Ilíada e Odisséia.

Palácio de Knossos. Foto: binik / Shutterstock.com

Os demais grupos a invadir – agora a Hélade – foram os jônios e os eólios, que, embora tenham dominado cidades, tiveram um processo de dominação mais ameno e não tão violento quanto os aqueus.

Já os dórios, de cultura baseada na militarização, foram responsáveis por uma dominação violenta, e invadiram e dominaram diversos centros urbanos, especialmente na região depois conhecida como Peloponeso e até mesmo em Creta. Além disso, os dórios já conheciam técnicas de metalurgia e dominavam os metais. Eles destruíram diversas cidades, com seu armamento, suas técnicas e sua formação militar. Uma das práticas dos dórios era submeter a população local à servidão.

Essas invasões ocasionaram na primeira diáspora grega, pois diversos povos migraram para outras regiões por conta da violência sofrida com as invasões dos povos indo-europeus. Essa migração ocasionou na formação de colônias gregas em várias regiões, especialmente ao longo do Mediterrâneo.

Leia também:

Referências:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

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Período Homérico

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O Período Homérico é o que compreende o tempo passado entre o fim da Civilização Micênica (em 1150 a.C.) e o início das cidades-estado, que marcaram a forma de viver na Grécia Antiga. Embora tenha sido um período complexo, dadas as violências das invasões em Micenas e a destruição da cidade, foi também o momento em que se iniciaram as poleis gregas.

Devido ao fim da civilização micênica, baseada na navegação e no comércio com outras civilizações através do mar, este foi um período em que a travessia marítima diminuiu consideravelmente. A forma de organização das cidades era diversa. Os grupos eram organizados em famílias. Este é um conceito que se deve tomar cuidado. Isso porque ele é bastante fluido na história da humanidade. Se pensarmos bem, até para os nossos dias atuais o conceito mais conhecido de família – aquela formada por pai, mãe e filhos – já não abarca todas as formas de organização familiar. Por isso não é possível utilizar essa mesma forma de organização que denominamos de família hoje para o mundo antigo. As famílias eram compostas por todos aqueles que dividiam uma determinada terra: incluindo os escravos e até mesmo os animais. As casas eram chamadas de oikos.

Ainda assim, eram uma sociedade hierárquica. Nem todas as família tinham o poder de participar das decisões políticas, que eram tomadas em assembleias. Elas eram formadas por membros das famílias mais nobres.

Paulatinamente essa forma de organização social foi se desenvolvendo e se expandindo. Foram assim surgindo diversas cidades, isoladas e com suas regras próprias. Era o início das tão conhecidas poleis (pólis, no singular) gregas. Cada pólis representava um Estado independente e por isso elas são chamadas de cidades-estado. Também por isso não cabe transpor nossas noções de países para o mundo antigo. Cada pólis tinha suas próprias regras: código de leis e governos.

Os cidadãos eram aqueles que tinham o poder de intervir nos assuntos públicos, nos debates da vida pública. Mas, nas primeiras experiências de cidades-estado somente os aristocratas eram considerados cidadãos. Como bem sabemos, essa noção de cidadania vai se alargar muito tempo depois, em Atenas, com o início da democracia ateniense.

Essa organização em pólis independente proporcionou um crescimento populacional em toda a região, com a ocupação de terras ao longo do Mar Mediterrâneo. O comércio marítimo voltou a ser utilizado, assim como a metalurgia e a utilização de moedas. As em formato redondo, como conhecemos até hoje, foram feitas pela primeira vez neste contexto.

O Período Homérico ficou assim conhecido, principalmente, por causa de Homero, que deixou registros por escrito datados desse período. No mundo grego predominava a tradição oral. Tudo que se conhecia do passado era transmitido oralmente. Memorizava-se as poesias, que eram cantadas para facilitar a memorização, e se transmitia assim, em forma de músicas. A memória ocupava um lugar de tanto destaque que à ela coube nomear uma deusa, que a personificava. Acreditava-se que Mnemosine era filha de Urano e Gaia, e que as nove musas – que inspiravam para a Tragédia, para a História, para a Poesia, por exemplo – eram suas filhas com Zeus.

Estátua de Homero. Foto: Georgy Markov / Shutterstock.com

A palavra escrita modificou a nossa relação com a memória e até mesmo com a oralidade, no mundo ocidental, com o passar dos séculos. Na Grécia Antiga o que marca o primeiro registro escrito são os escritos de Homero. Em Ilíada e Odisséia ele constrói uma narrativa para contar o final da Guerra de Tróia e a saga de Ulisses em seu retorno para Ilha de Ítaca. Cabe lembrar que a Guerra em questão ocorreu séculos antes da escrita de Homero.

Embora esse registro escrito não nos permita chegar a conclusões sobre o que efetivamente aconteceu durante a Guerra de Tróia, cruzado com outras fontes é possível descobrir algumas coisas. Estudos arqueológicos foram comparados à escrita de Homero e constatou-se que as cidades por ele citadas de fato existiram. Entretanto, os historiadores afirmam que é preciso ter cuidado com os recursos narrativos, pois boa parte dos detalhes são invenções que misturam misticismo e doses da experiência do presente da escrita e não necessariamente do passado da Guerra.

Em Ilíada Homero buscou contar o final da Guerra de Tróia, antes da derrota. Tróia era uma cidade protegida por uma muralha que dificultava que os gregos a invadissem. A narrativa conta que eles tentaram diversas vezes, mas falharam. Havia uma divisão social entre os próprios gregos: os que comandavam as operações tinham mais artefatos e eram mais protegidos, usando armaduras e espadas, enquanto os combatentes comuns iam para as batalhas com pouca proteção. Isso enfraqueceu os gregos em todas as tentativas de tomar Tróia. A Ilíada conta a história dos dois melhores guerreiros envolvidos na Guerra: Aquiles, do lado grego, e Heitor, do lado troiano. A narrativa conta sobre a intervenção dos deuses nas batalhas e atribuía a eles um papel de destaque. Na narrativa de Homero Aquiles matou Heitor mas, pouco depois, acabou também morto com uma flecha em seu calcanhar, a única parte frágil e suscetível de seu corpo. É na Ilíada que a história do Cavalo de Tróia – o “presente” grego enviado aos troianos que permitiu a tomada da cidade pelos gregos, é contada. Tróia acaba incendiada.

Já em Odisséia Homero narra o caminho de Ulisses entre a saída de Tróia e a chegada em sua terra natal. A narrativa é cheia de aventuras, personagens míticos – como as sereias que encantavam os tripulantes dos barcos, e os gigantes que habitavam ilhas longínquas. De todas essas aventuras só Ulisses sobreviveu e conseguiu chegar à Ítaca dez anos depois.

As histórias de Homero são bastante conhecidas até os dias de hoje, mas são escritas posteriores ao momento narrado. Além disso, seres mitológicos, religiosidades e crenças entram na narrativa e ajudam a compor o cenário. Ainda assim, é importante que se conheça os principais rastros do período homérico pois poucos são os indícios desse passado distante passíveis de serem estudados até os nossos dias. A Grécia Antiga teve diversos períodos e subdivisões, dada a complexidade de sua organização política e social.

Referência:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

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QG Fhits: René Caovilla

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No final do ano passado, fiquei sabendo que a label italiana René Caovilla desembarcaria no Brasil. Uma ótima notícia para as fashionistas que amam os modelos deslumbrantes da marca e que só encontravam os sapatos fora do país. Para a celebração da abertura da primeira loja no Shopping Cidade Jardim, aconteceu um jantar especial dedicado para a grife (contei neste post). Durante o mais recente QG F*hits, fomos conferir a nova coleção, com uma série de sandálias, scarpins e rasteiras de tirar o fôlego. É uma combinação do luxo artesanal (os calçados são todos feitos manualmente) e um toque de modernidade nos brilhos, materiais, cores e… no solado. A sua marca registrada é o sparkling sole. Tão cool! Outro grande destaque é a tira que contorna todo o tornozelo e vem com um décor sofisticado, como na opção usada pela Maria Frering.

Não é à toa que na sua lista de fãs estão nomes como Rihanna, Gigi e Bella Hadid, entre outras celebridades. E todo o sucesso é resultado desta tradição do savoir faire italiano, que permanece sendo valorizado e admirado no mundo todo.



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Idade dos Metais

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O período que chamamos de pré-história é assim nomeado pois por muito tempo entendeu-se que a História era escrita a partir de documentos escritos. Essa visão é bastante questionada pelos historiadores atualmente, pois mesmo as sociedades que antecederam a escrita deixaram rastros de suas formas de vida, como é o caso dos grupos pré-históricos. Por muito tempo considerou-se os homens e mulheres dessas sociedades como primitivos no sentido pejorativo: como inferiores ou desprovidos de pensamento racional. Mas, como se sabe, os homens e mulheres do período pré-históricos desenvolveram diversas técnicas, dominaram a natureza, utilizaram racionalmente o fogo e desenvolveram técnicas para a agricultura. Cabe destacar: foram as sociedades pré-históricas que desenvolveram a tração animal, descobriram a roda, dominaram e utilizaram o fogo. Foram eles também que desenvolveram técnicas de agricultura que permitiram a sedentarização dos grupos humanos.

A pré-história está dividida em três grandes períodos: o Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, quando os povos eram nômades, viviam da caça e da coleta e dominaram o fogo; o Neolítico, ou Idade da Pedra Polida, quando iniciou-se a agricultura e os povos entraram em processo de sedentarização, e por fim a Idade dos Metais, marcada pelo desenvolvimento da metalurgia, das trocas comerciais e das primeiras cidades.

A metalurgia foi uma atividade de crucial importância para a humanidade. A partir dela foi possível a fabricação de ferramentas e de armas em metais. A Idade dos Metais pode ser subdividida em três períodos: Idade do Cobre, Idade do Bronze e Idade do Ferro.

A Idade do Cobre foi marcada, como o próprio nome denuncia, pelo uso do Cobre para a produção de ferramentas e armamento. Foi o ponto inicial da Idade dos Metais. Ao passo que os grupos humanos foram dominando novos materiais e novas técnicas, foram tornando-se mais complexas, o que permitiu, por exemplo, a criação de novos grupos sociais, que desenvolviam ofícios como os artesãos.

A Idade do Bronze foi marcada pelo desenvolvimento de uma liga metálica de cobre com estanho, que origina o bronze, principalmente na região do Oriente Médio. Para chegar ao bronze foi necessário o desenvolvimento de diversas técnicas para sua produção. Por isso não se pode considerar os homens e as mulheres pré-históricos como pessoas desprovidas de razão: eles desenvolveram técnicas complexas e fundamentais para o desenvolvimento das sociedades. O uso de metais como o bronze também incentivou as trocas comerciais, mas não podemos homogeneizar: esse domínio se deu em diferentes tempos, nas diferentes regiões.

Assim como a Idade do Bronze, a Idade do Ferro também se desenvolveu de formas diferentes em cada região e, portanto, as datas do domínio do minério variam. O Cobre e o estanho eram minérios difíceis de se extrair das jazidas e por tanto, eram bastante valorizados. A descoberta do ferro para a produção dos materiais foi impactante pois o ferro além de ser mais durável é também muito mais abundante, facilitando a produção de materiais. Além disso o ferro caracteriza-se por ser maleável. As descobertas arqueológicas apontam que as produções em ferro mais antigas estiveram localizadas na Anatólia (Ásia Menor) e no continente africano.

O ferro passou então a ser dominante da confecção de ferramentas, armas e utensílios e paulatinamente substituiu o bronze, material mais caro, de extração mais difícil e de menor durabilidade.

Leia também:

Referências:

CHILDE, Gordon. Los origenes de la civilizacion. Fondo de Cultura Económica, Mexico, 1996.

PINSKY, Jaime. As Primeiras Civilizações. São Paulo: Contexto, 2011.

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Idade do Cobre

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A Pré-história é dividida em três períodos: o Paleolítico, o Neolítico e a Idade dos Metais. Neste último recorte há uma subdivisão pelos tipos de metais dominados pelos homens: Cobre, Bronze e Ferro.

O cobre foi o primeiro metal a ser encontrado e utilizado para a produção de ferramentas, utensílios e armamento. O domínio do fogo desde o paleolítico foi crucial para a sobrevivência humana. Além de proteger do frio, a possibilidade de cozinhar alimentos evitou a contaminação pelo apodrecimento de carnes e vegetais. Mas, mais do que isso, o fogo foi utilizado para produção de ferramentas em metais a partir do processo de fundição.

Inicialmente o cobre era moldado a frio, com o uso de martelos que davam a forma necessária. Com a metalurgia a produção de utensílios para o cotidiano se intensificou, mas os produtos feitos a partir de outras matérias primas – como madeira, por exemplo – não deixaram de existir. Assim, artefatos próprios para o dia-a-dia, como vasilhas e potes para armazenar comida. Essa foi uma prática que permitiu a garantia de alimentos por mais tempo por uma comunidade e o consequente crescimento populacional. Para se ter dimensão, as produções em metais ocupavam várias esferas da vida humana. Além da além dos utensílios para guardar alimentos, foram produzidas armas para a caça a animais e para defesa dos grupos, tendo em vista que muitos deles entravam em conflito; ferramentas próprias para a agricultura, como as enxadas. Tudo isso possibilitou, além do crescimento populacional, o desenvolvimento de ofícios.

Dada a complexidade da extração de minerais e da sua transformação em materiais úteis para os grupos humanos pode-se perceber que foi necessário mobilizar um conjunto complexo de conhecimentos, como, por exemplo, conhecimentos do campo da geologia ao localizar e identificar os minérios, e do campo da química para conseguir reduzi-los no processo de fundição. Tudo isso nos mostra o quanto era preciso dominar e desenvolver conhecimentos para produzir materiais em metal.

Para Gordon Childe a divisão pré-histórica em diferentes idades demonstra diferentes etapas econômicas, e para cada uma delas há uma nova forma econômica de organização das sociedades. O domínio do bronze, por exemplo, envolveu a existência de locais especializados para sua fundição e envolveu, provavelmente, um comércio bastante avançado. Além disso, para que um grupo da sociedade pudesse se dedicar à extração do minério foi preciso que o grupo já estivesse em estágio avançado, no sentido de conseguir produzir excedentes alimentares. Só assim um grupo poderia se dedicar a outra atividade que não fosse a produção de alimentos para a sobrevivência. Além disso, transportar os metais das encostas das montanhas, onde os metais são mais facilmente encontrados, exigia um trabalho organizado e dedicação. Tudo isso indica a formação de cidades populosas, que atingiram um nível considerável de complexidade, desenvolvendo atividades secundárias e o comércio.

Assim, durante a Idade dos Metais, houve um importante crescimento populacional e uma diversificação das atividades. Não mais centrados em somente sobreviver, homens e mulheres passaram a exercer diferentes atividades, como o artesanato, o comércio, o transporte de metais, além da agricultura, do pastoreio e da caça, que já faziam parte das sociedades.

A Idade do Cobre marca o início da Idade dos Metais. Inicialmente foi o primeiro metal a ser dominado pelos homens. Paulatinamente passou-se a fundir o cobre com o estanho, dando origem ao bronze, que marca a Idade do Bronze. Somente depois que se passou a utilizar o ferro, mais abundante, mais maleável e mais acessível.

Referências:

CHILDE, Gordon. Los origenes de la civilizacion. Fondo de Cultura Económica, Mexico, 1996.

PINSKY, Jaime. As Primeiras Civilizações. São Paulo: Contexto, 2011.

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Matemática na Grécia Antiga

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O pensamento matemático começou a se desenvolver na Antiguidade. Antes de ganhar estrutura organizada, os povos do Egito e da Mesopotâmia já efetuavam cálculos e conheciam e dominavam sistemas matemáticos, porém seus usos ficavam restritos às necessidades práticas do cotidiano. Foi na Grécia Antiga que a matemática ganhou contornos abstratos e passou a ser utilizada não apenas para medir e contar coisas do dia-a-dia, mas também como elemento de pensamento abstrato e filosófico. Foi na Grécia que se desenvolveram diversos sistemas de numeração, dentre eles o alfabético, em que os números eram representados por letras que compunham o alfabeto grego: alfa, beta, gama, delta. Tais representações ainda hoje são utilizadas em fórmulas matemáticas.

Ao falar do desenvolvimento da matemática na Grécia Antiga é preciso citar seus principais pensadores: Tales de Mileto e Pitágoras. Eles foram os responsáveis por transformar a matemática em um estudo organizado e sistemático. Não existem registros deixados por eles, mas seu conhecimento foi transmitido oralmente e registrado séculos depois.

Tales de Mileto (624 – 546 a.C.) foi considerado por Aristóteles o primeiro filósofo grego. Proveniente de uma cidade comercial, Mileto, Tales atuou como comerciante e em sua profissão conheceu outros locais, como o Egito e a Mesopotâmia. Como se sabe, quando há trocas comerciais há também trocas culturais, então interpreta-se que Tales teve contato com outras culturas e conheceu o pensamento matemático já desenvolvido na Mesopotâmia e no Egito. A partir disso desenvolveu e transformou a matemática. Ele foi o responsável por desenvolver a geometria dedutiva e por efetuar as primeiras demonstrações matemáticas. Conclusões a ele atribuídas compõem bases importantes da matemática, tais como: todos os círculos são divisíveis por duas partes iguais por meio de seu diâmetro ou os ângulos que formam a base de um triângulo isósceles são iguais.

Outro importante pensador responsável pelo desenvolvimento na matemática na Antiguidade foi Pitágoras. Deduz-se que ele tenha sido aluno de Tales. Ele foi responsável por formar a Escola Pitagórica, uma escola que envolvia o pensamento racional e o misticismo. Pitágoras atribuía aos números as explicações universais. Sua escola era formada por quatro campos do saber consideradas indispensáveis: a aritmética, a música, a geometria e a astronomia. Sua linha de pensamento de dava a partir do entendimento abstrato e filosófico dos números e da matemática e propunha teoremas abstratos para resolver questões filosóficas, e não mais somente aqueles que estavam presentes na vida prática e cotidiana. O teorema de Pitágoras, que afirma que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa é um dos exemplos de teoremas.

Quando Atenas se tornou o centro político e cultural da Grécia Antiga, muitas áreas de conhecimento passaram a se desenvolver. Com a matemática não foi diferente. Ela passou a se desenvolver em um espaço específico: a Academia. Fundada por Platão, a Academia era um espaço voltado para o estudo e a investigação, sendo um espaço propício para o desenvolvimento da filosofia e das demais áreas do conhecimento, como a matemática. Ela foi o centro de atividade intelectual mais importante do mundo grego antigo.

Os gregos não utilizavam a matemática apenas para medir e calcular coisas cotidianas. Eles acreditavam no poder dos números e os utilizavam para interpretar coisas mais abstratas, que se expressavam por via de áreas próprias como a astronomia.

Referência:

MOL, Rogerio dos Santos. Introdução à história da Matemática. Belo Horizonte: CEAD – UFMG, 2013.

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Astronomia na Grécia Antiga

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Observar o céu, perceber o movimento do sol, as fases da lua e interpretar os fenômenos da natureza foi atividade praticada por diversos grupos humanos desde a pré-história. Os ciclos da lua interferiam diretamente nas colheitas, as estações do ano nas formas de vida e dia e noite definiam as condições de trabalho.

A partir do século V a.C., a Grécia viu florescer diversas áreas do conhecimento. A preocupação com a natureza e com a racionalidade fizeram com que se desenvolvessem áreas como a filosofia, a medicina, a história e até mesmo a astronomia. Ainda que a sociedade grega acreditasse nos mitos e na vontade dos deuses, é a partir deste momento que a racionalidade passa a fazer parte da sociedade grega. Por isso, assim como se desenvolveram diversas áreas, a astronomia também começou a ser objeto de investigação. Era preciso buscar explicações racionais para os fenômenos da natureza. Também por isso o início da astronomia está diretamente relacionado à matemática, afinal, o conhecimento matemático foi – e ainda é – de fundamental importância para interpretação do sistema solar.

Outras sociedades já haviam desenvolvido estudos astronômicos como os mesopotâmicos e os egípcios. As trocas comerciais e culturais ocorridas entre estes diferentes povos fizeram com que os gregos conhecessem parte do que já se conhecia entre os povos do crescente fértil. Por isso, pode-se considerar que um dos primeiros pensadores a desenvolver um pensamento astronômico na Grécia Antiga tenha sido Tales de Mileto, o mesmo que foi responsável pelo desenvolvimento do pensamento matemático. Isso porque Tales de Mileto era comerciante e viajante, e teve contato com as culturas egípcias e mesopotâmicas. No campo da astronomia Tales ficou conhecido por, por meio de observações e deduções, prever um eclipse solar.

Assim como Tales Pitágoras também foi um matemático que promoveu descobertas astronômicas. Ele acreditava, também por meio de investigação e observação, que a Terra e a Lua tinham formatos esféricos, e foi o primeiro pensador a denominar o céu de cosmos.

Os astrônomos gregos dedicavam-se ao estudo da centralidade do universo, e das distâncias e volumes tanto da Lua, como da Terra e do Sol. De maneira geral pode-se afirmar que os gregos antigos tinham o pensamento geocêntrico, ou seja, acreditavam que a Terra deveria ser o centro do universo. Por estudos e observações deduziram que a Lua deveria ser mais próxima da Terra do que do sol. Este fator é fácil de se observar: a lua tem suas fases – nova, crescente, cheia e minguante – que são bastante visíveis. Caso a Lua estivesse mais próxima do sol ela se apresentaria sempre no formato da Lua Cheia, ou o mais próximo disso, concluíram. Além dos cálculos e dos estudos sobre Terra, Sol e Lua, seus volumes e distâncias, atribui-se aos gregos antigos o conhecimento e a nomeação de muitas constelações do hemisfério norte.

Aristarco de Samos foi o primeiro cientista a propor o heliocentrismo (a Terra gira em torno do Sol).

Escritos de Aristarco de Samos sobre a posição e tamanho do Sol (esquerda), Terra e a Lua.

É preciso entender que a astronomia na Grécia Antiga se espalhou pelo mundo e foi diretamente influenciada pelo conhecimento já desenvolvido de outras sociedades. Entretanto, a astronomia e a busca por explicações dos fenômenos naturais e o seu cálculo marcam a transição para uma sociedade pautada na racionalidade, que buscava uma explicação advinda do estudo e da observação para o que, até então, estava restrito ao campo da religiosidade.

Referências:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

MOL, Rogerio dos Santos. Introdução à história da Matemática. Belo Horizonte: CEAD – UFMG, 2013.

LOPES & LOPES. Aplicações da Astronomia e da Geometria. Rev. Integração, 2014

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Escravidão na Grécia Antiga

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O sistema de escravidão foi largamente utilizado por diversos povos ao longo do tempo. No entanto não podemos comparar a escravidão na Grécia Antiga com a escravidão moderna que se deu a partir da exploração do continente africano e da diáspora, com a escravização de diversos grupos africanos por parte dos europeus. Cabe lembrar que homens e mulheres africanos foram retirados de seus povos e culturas, colocados em navios negreiros e atravessaram o atlântico para trabalhar compulsoriamente em um sistema que dependia do seu trabalho para acúmulo de capital por parte das coroas europeias.

A escravidão na Grécia Antiga em nada se assemelha à escravidão moderna. Ela foi resultado do processo de início da propriedade privada e, consequentemente, da ascensão do camponês médio na sociedade grega. Esse foi um processo diretamente atrelado à criação das pólis. Podemos tomar o caso de Atenas como exemplo. Ao definir a democracia direta, definiu-se também quem era considerado cidadão. Assim, atenienses de nascimento, com pai e mãe atenienses, homens e maiores de 18 anos eram considerados cidadãos. Os demais não. Isso criou uma divisão na sociedade em que ficaram de fora os estrangeiros, as mulheres e as crianças, por exemplo. Um cidadão não poderia ser submisso a outro. Por isso a exploração do trabalho daqueles que não eram considerados cidadãos. Isso fez também que se aprofundasse um sentimento de pertencimento a uma cidade, e também que se definisse quem eram os estrangeiros. Nem todos os estrangeiros eram escravizados. Em Atenas, por exemplo, eles formavam um grupo chamado de metecos. Ainda assim não eram considerados cidadãos e não participavam da política ateniense.

Nesse sistema, os estrangeiros tornaram-se fundamentais para algumas atividades. Mas não só os estrangeiros passavam a ser escravos. Prisioneiros de guerra (fossem eles gregos, ou mesmo ‘bárbaros’), homens e mulheres que foram traficados de regiões periféricas, filhos que foram vendidos por seus pais por não terem condições de sustenta-los eram algumas das formas de se conseguir um escravo. Eles trabalhavam na mineração, no artesanato e até nos serviços domésticos.

A escravidão foi mais acentuada em cidades-estado portuárias, com grandes contatos comerciais e com concentração de propriedade privada, especialmente entre as cidades que estavam conectadas ao Mediterrâneo e foi menor em regiões como o Peloponeso, por exemplo. Nestas cidades-estado, quando os escravos trabalhavam na produção local, houve um aumento considerável na produtividade.

Os escravos podiam vir a ser libertados. Em Atenas passavam a ter uma posição social próxima aos metecos. Em Roma podiam virar, inclusive, cidadãos. Estima-se que por volta do século V a.C. havia aproximadamente 300 mil habitantes em Atenas (nas áreas rural e urbana). Destes 300 mil, apenas 170 mil eram cidadãos e o restante estrangeiros e escravos. Em 594 a.C., as reformas de Sólon aboliram a escravidão por dívidas.

Embora sejam conceitos que se distanciam em sua definição, democracia e escravidão são processos que caminharam lado a lado na Grécia Antiga. Pode-se entender que a democracia ateniense dependia diretamente da escravidão, pois promoveu a ascensão do camponês médio, por meio da cidadania, que passou a ter certos poderes, ainda que limitados.

Referências:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

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QG Fhits: Shopping Cidade Jardim

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Dias maravilhosos e que deixam saudade. Durante os dias do QG F*hits, ficamos imersas em uma atmosfera que combina moda e natureza de uma forma tão inspiradora. No Shopping Cidade Jardim, por cada canto que você andar, é possível encontrar diversas plantas e árvores entre lojas, restaurantes e corredores, como se estivéssemos em um parque.

Para quem adora levar o seu bichinho de estimação para passear, o shopping é 100% pet friendly. E estamos falando de animais de qualquer tamanho. Eles podem circular com você em todos os corredores e dentro de todas as lojas do shopping.

Além de todo o seu luxo nas áreas externas, o shopping também reúne atividades especiais, com foco, inclusive, no conforto. Entre elas estão as sete salas de cinema com estrutura que fizeram com que já fossem eleitas as melhores de São Paulo. Há duas opções disponíveis, que contam com tela gigante, som e projeção digital, tudo super moderno e de última geração. As salas Premier trazem um conceito inédito no Brasil e têm poltronas premium reclináveis, com apoios para os pés, espaço lounge com atendimento bombonière com menu especial e bilheteria exclusiva para a compra de ingressos, evitando as temidas filas.

Outra delícia do Shopping Cidade Jardim é a série de restaurantes deliciosos e de chefs renomados. Aqui, um dos momentos especiais que tive ao lado da minha irmã caçula, parceira da vida e F🌟hits art advisor, Ana Carolina Ralston no Sal Gastronomia.

O clima é único nos domínios do shopping. É um lugar para passar o dia, relaxar e entrar no mood menos frenético. Às vezes, a gente até esquece que vive em uma cidade cosmopolita!



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Arte Egípcia

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Dentro da história da arte é possível considerar que a arte produzida até os dias atuais é fruto de ensinamentos e influencias de produções artísticas que foram passadas de geração em geração. Nessa perspectiva é possível dizer que somos todos alunos dos gregos e os gregos, por sua vez, foram alunos dos egípcios. Por esse motivo, a importância da arte egípcia para as manifestações artísticas que viriam depois deles.

A arte egípcia estava inteiramente ligada a religião, sobretudo com a vida após a morte. Os túmulos dos grandes faraós -- geralmente Pirâmides -- eram solenemente ornamentados com desenhos, pinturas, esculturas, além de baixo e alto relevos. Todo este cuidado servia para “ajudar” a alma a sobreviver após a existência terrena. Assim as imagens encontradas nas tumbas egípcias estavam ligadas com a ideia de propiciar, à alma, ajudantes que o orientassem ou encaminhassem a outra vida. No entanto, esse rico acervo de imagens divide conosco um retrato do cotidiano dos antigos egípcios.

Pintura em Deir el-Bahari, complexo de sepulturas e templos mortuários (Luxor, Egito). Foto: PRILL / Shutterstock.com

Era importante para essa civilização retratar o máximo possível, preocupando-se mais com a integralidade das cenas do que com a beleza. Não tinham, portanto, o objetivo de representar a natureza tal como era. Em vista disso, criaram um estilo de desenho muito singular, de modo que tudo que precisassem representar na cena aparecesse com clareza e objetividade.

Assim, os desenhos egípcios de pinturas de figura humana eram representados com cabeça lateral, tronco frontal, pernas e pés laterais. A cabeça é vista e desenhada mais facilmente de lado por isso eles a faziam neste ângulo. Já os olhos são mais facilmente executados de frente e o tronco humano, também, é melhor representado desse ângulo, pois se observam como os braços se ligam ao corpo. Tudo tinha que ser representado do ângulo mais característico.

Os egípcios não se preocupavam com a perspectiva, adotaram um estilo geometrizado de desenho e geralmente suas pinturas eram acompanhadas de escritas (hieróglifos). As tintas eram obtidas por meio de elementos da natureza.

Ainda que passassem uma grande sensação de rigidez as esculturas egípcias revelavam informações bem completas e relevantes sobre a pessoa, geralmente faraó ou deuses, que era representada. Estas esculturas eram criadas com frequência de forma frontal, os homens eram representados em pé com o pé esquerdo a frente. Quando sentadas, tinham as mãos sobre as coxas, além disso as estátuas egípcias não possuíam expressão facial muito acentuada. Também, é possível encontrar bustos, baixo e alto relevo com hieróglifos, estátuas de animais e estátuas simbióticas que uniam partes animais e humanas, geralmente representando deuses. As dimensões da estatuária egípcia são bastante variadas, pode-se encontrar esculturas de grandes proporções e também miniaturas. Habitualmente eram criadas para compor as câmaras mortuárias, assim como as máscaras mortuárias que serviam para proteger o rosto da múmia, em geral eram feitas de ouro.

Em pouco mais de três mil anos, a arte egípcia pouco sofreu modificações em seu estilo, ou seja, o modo de representar o homem e a natureza permaneceu o mesmo, compreendendo um conjunto de regras bastante rígidas que eram aprendidas pelos artistas da época com maestria.

Esfinge de Gizé, representação do rosto do faraó Quéfren (Gizé, Egito). Foto: Anton_Ivanov / Shutterstock.com

 

Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos (Gizé, Egito). Foto: IoanaIonescu / Shutterstock.com

Referencias:

GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

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Classificação climática de Köppen-Geiger

" A Classificação climática tem como intuito agrupar os diferentes segmentos do planeta associando-os de acordo com os índices climátic...