Porco-da-terra

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O porco-da-terra é um mamífero bem peculiar e único membro vivente da Ordem Tubulidentata, que contém também pelo menos mais […]

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Cuíca-d'água

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Um animalzinho bem peculiar, a cuíca-d’água é um marsupial, ou seja, seus filhotes não se desenvolvem completamente no interior da […]

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Doenças erradicadas mundialmente

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O cenário das doenças infecciosas mudou desde a implementação das vacinas e diversas campanhas são realizadas a fim de conscientizar […]

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Doenças erradicadas no Brasil

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As doenças infecciosas são uma grande preocupação para todos. Estamos susceptíveis a uma infecção a qualquer momento, por diferentes portas […]

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Les Sources de Caudalie

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Momentos encantadores em meio à natureza francesa. Há alguns dias, quem acompanhou o perfil do F*hits no Instagram viu que estive ao lado de Lala Noleto, Helena Lunardelli e Luiza Sobral na charmosa região de Bordeaux. Lá, Alice e Jérôme Tourbier, fundadores do hotel spa Caudalíe, juntos ao arquiteto Yves Collet, imaginaram um Chateau em total harmonia com um cenário composto por muitas árvores, flores e um lago principal. Aquela espécie de paraíso countryside.  Foi lá onde a história da marca de beauté começou. A propriedade dos pais de Mathilde Thomas se transformou na herança mágica do vinhedo associado aos benefícios poderosos naturais da uva nos cosméticos.

Com design contemporâneo, enriquecido com madeiras de demolição, o destino traz em seu conceito um ambiente luxuoso e harmonioso, no ambiente natural, entre vinhedos e uma floresta. Por dentro do hotel, as suítes são aconchegantes e apresentam o contraste entre o rústico exterior e o toque avant garde na decoração interior. A cartela de cores traz certa tranquilidade e uma sensação de bem-estar único. A vista da janela parece uma pintura!

Entre as experiências, conferimos de perto mais sobre os grandes diferenciais que transformam a Caudalíe em uma marca tão especial. Com foco no DNA ecológico (os ingredientes são naturais – extraídos das vinhas, sem origem animal ou qualquer agressão a natureza e à nossa pele) e comprometimento com o meio ambiente (as embalagens são otimizadas, reduzindo emissão de CO2), a empresa honra a natureza e segue o conceito de slow way of living. Além disso, tivemos um momento the real French pique-nique em uma tarde deliciosa, andamos de bicicleta – mesmo com chuva – e, claro, tivemos uma vivência no spa, com tratamentos exclusivos Caudalíe.

Um pit stop necessário para recarregar as energias entre uma fashion week e outra. Estar em contato com o ar puro e com paisagens naturais são as melhores formas de dar start a uma agenda corrida e cheia de novidades e bons encontros. Melhor ainda se estiver superbem acompanhada.



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Jacobitismo

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O termo jacobitismo refere-se a um movimento político ocorrido nos séculos XVII e XVIII que visava uma restauração monárquica da […]

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Fratura por estresse

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A fratura por esforço, também conhecida como fratura por estresse foi relatada pela primeira vez por Brithraupt em 1855. Após […]

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Tenossinovite

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A tenossinovite é uma das patologias que mais acometem os profissionais da atualidade. Devido à algumas características que podem ser […]

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Tendinite

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Por muito tempo a tendinite têm sido associada principalmente às lesões por esforço repetitivo. Porém, sabe-se que os riscos para […]

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Tetraplegia

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A tetraplegia ou quadriplegia é uma condição física caracterizada pela interrupção total ou parcial dos sinais medulares transmitidos para o […]

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Paraplegia

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A paraplegia é uma condição física onde o indivíduo pode apresentar ausência total ou parcial do sinal neurológico pela medula, […]

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Leucemia

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Leucemia é um tipo de câncer, que envolve os glóbulos brancos, denominados leucócitos, que são as células responsáveis pela defesa do organismo. Os leucócitos são produzidos na medula óssea, que possui a função de produzir as células sanguíneas, como os glóbulos vermelhos (hemácias), as plaquetas e os próprios leucócitos.

Os leucócitos se proliferam de forma desenfreada na medula óssea, produzindo um grande número de células imaturas e não funcionais, que não se diferenciam e prejudicam a produção das outras células da medula como as hemácias e as plaquetas. Essas células imaturas são lançadas na corrente sanguínea.

As leucemias se dividem em agudas e crônicas, e em mieloides ou linfoides, sendo a classificação em: leucemias mieloide aguda (LMA), leucemia linfocítica aguda (LLA), leucemia mieloide crônica (LMC) e a leucemia linfocítica crônica (LLC).

A incidência da leucemia varia de acordo com o tipo, por exemplo, a leucemia linfoide aguda é comum na infância, cerca de 80% dos casos. O aparecimento da doença se dá de forma súbita. Pode acometer também os adultos, mas é mais raro e quando ocorre, os casos são mais graves do que na criança. Já a leucemia mieloide aguda é comum em adultos, sendo rara em crianças. A doença progride conforme o avanço de idade. A leucemia mieloide crônica é mais prevalente nos adultos e a leucemia linfoide crônica em idosos.

Na leucemia aguda, a multiplicação celular é rápida, por isso a apresentação da doença é mais agressiva. Já nas crônicas, o processo é mais lento e os sintomas podem levar anos para aparecerem. Nas leucemias crônicas, diferentes das agudas, não há a perda da capacidade de maturação dos leucócitos, e sim a perda do controle de proliferação deles.

Os fatores de risco associados as leucemias podem incluir exposição à radiação, tratamento de radioterapia e quimioterapia, fatores hereditários, e fatores aleatórios, sem um agente etiológico especifico.

Sintomas

Nas leucemias agudas, os sintomas envolvem fraqueza, sintomas atribuídos a anemias, isso porque a grande produção de leucócitos atrapalha a produção das hemácias, dor nas articulações, cansaço, infecções, hemorragias, devido ao comprometimento das plaquetas, febre e manchas roxas e vermelhas na pele.

Nas leucemias crônicas, pode ocorrer aumento do baço, alterações digestórias e aumento de ínguas. Como a progressão das leucemias crônicas é mais lenta, a mesma pode ser assintomática.

Diagnóstico

Os exames de rotina, como hemograma, podem indicar a presença da doença, pois é possível avaliar a presença de anemias e de blastos, que são células indiferenciadas, predominantes no sangue do paciente com leucemia, além da diminuição das plaquetas. Após, a indicação é a procura de um hemocentro, local especializado no diagnóstico e tratamento da leucemia, onde será realizado o mielograma, baseado na punção da medula óssea, produtora do sangue.

A punção é realizada em ossos chatos como o esterno e os ossos da bacia. A partir do mielograma é possível verificar as características das células e as proteínas da membrana celular, além do cariótipo. A partir daí é possível classificar a leucemia aguda em mieloide ou linfoide. As leucemias podem ser confundidas com infecções ou com anemias, o que dificulta no diagnóstico precoce.A diferença entre leucemia aguda mieloide ou linfoide exige a avaliação laboratorial mais detalhada dos blastos.

Tratamento

O tratamento da leucemia depende do tipo e do estágio da doença. As abordagens terapêuticas mais comuns envolvem a quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e o transplante de medula óssea. A princípio, o tratamento é realizado para a remissão do tumor e posteriormente administrados tratamentos adicionais, para prevenir uma recidiva. Em alguns casos de leucemia linfocítica crônica, é prescrito a vigilância monitorizada do paciente.

No transplante de medula óssea, as células estaminais podem ser do próprio paciente, chamado de autotransplante, onde as células são removidas, tratadas e congeladas e após o tratamento quimioterápico, as células são inseridas novamente ao paciente, ou o transplante alogênico, onde as células precursoras da medula provêm de um doador compatível. Uma técnica promissora para os transplantes de medula é a utilização de sangue do cordão umbilical.

Fontes:

https://www.hcancerbarretos.com.br/leucemia

https://www.h9j.com.br/centro-de-medicina-especializada/Paginas/patologias/leucemia.aspx

https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/leucemia

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Humanismo

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O Humanismo foi uma corrente intelectual iniciada no século XV que concebia o ser humano como o arquiteto do mundo. A partir desta perspectiva antropocêntrica, inspirada por trabalhos feitos durante a Antiguidade Clássica greco-romana, diminuía-se a relevância cultural do teocentrismo que dominava a sociedade europeia desde a Idade Média.

Como movimento intelectual, o Humanismo desconsiderava a alegação do método escolástico de ser um meio de pensamento crítico, valorizando em seu lugar a racionalidade. De acordo com o pensamento humanista, seriam os seres humanos a suprema criação divina, sendo assim capazes de sintetizar conhecimento por si próprios. Desta forma, o ser humano era, ao mesmo tempo, uma criatura e um criador do mundo, podendo assim agir como o arquiteto de sua existência.

A filosofia humanista, neste sentido, chocava-se com as expectativas da medievalidade. Embora a Idade Média tenha tido uma rica vida cultural, esta ainda era vinculada fortemente com a Igreja Católica, que ajudava a ditar as posições e comportamentos sociais conforme determinado por uma cultura que exaltava a submissão do ser humano a Deus. O Humanismo, porém, defendia a capacidade do homem em moldar seu destino. Assim procedendo, mudava não apenas o foco social do coletivismo para o individualismo, colocando no próprio ser humano a capacidade de alterar a realidade em que vivia sem depender do favor ou vontade divina, mas também o eixo inspirador para o alcance de novos conhecimentos. Neste sentido, eram os antigos sábios os vistos como as melhores bases para os ditos avanços.

Alguns dos exemplos mais significativos do pensamento humanista estão em “Discurso sobre a dignidade do homem”, obra de autoria de Giovanni Pico Della Mirandola. Considerado um dos primeiros livros da filosofia moderna, ele apresenta uma tese principal a respeito da criação ter ocorrido com Deus permitindo ao ser humano a especial liberdade de construir a si mesmo. Por meio desta emancipação, segundo o autor, o ser humano não pode ter um destino determinado, uma vez que é o próprio artesão que decidirá o que será, encontrando no processo a sua essência por meio da racionalidade fornecida por Deus.

Giovanni Pico Della Mirandola.

Embora seja na articulação das temáticas, e não propriamente no argumento utilizado, onde se encontra a originalidade de Giovanni Pico Della Mirandola, o fato é que ele representa uma nova linha de pensamento que passou a ser adotada por diversos cientistas, pintores, filósofos e estudiosos em geral durante o início da Era Moderna – muito embora a maior parte da população europeia ainda vivesse marginalizada, longe de tais processos intelectuais e culturais. Devido a isso, podemos caracterizar o Humanismo, assim como seu movimento herdeiro, o Renascimento, como tendo ocorrido majoritariamente em meio à elite social-econômica europeia, que tinha os recursos e tempo para o auto aperfeiçoamento valorizado pelo Humanismo.

Um exemplo está em Leonardo da Vinci. Nascido em uma pequena vila perto de Florença, Leonardo estudaria durante a maior parte de sua vida até dominar uma impressionante variedade de ciências como a engenharia, a arquitetura, a escultura e a astronomia, aprendendo sozinho música, matemática, física e latim. Conseguindo amigos em altas esferas sociais devido às suas grandes capacidades intelectuais, ele se tornaria um dos artistas ocidentais mais festejados de todos os tempos, sendo um dos nomes do Renascimento mais reconhecido atualmente. Entre suas principais obras, encontram-se Mona Lisa, Virgem dos Rochedos e A Última Ceia.

Leia também:

Bibliografia:

FERNANDES, Luiz Estevam de Oliveira; FERREIRA, João Paulo Mesquita Hidalgo. “A nova medida do Homem”. In: Nova História Integrada – Ensino Médio Volume Único. Campinas: Companhia da Escola, 2005. pp. 108-109.

COTRIM, Gilberto. “Renascimentos e reformas”. In: História Global. São Paulo: Editora Saraiva, 2016. pp. 193-194.

LIMA, Lizânias de Souza; PEDRO, Antonio. “O Renascimento e a cultura na época do absolutismo”. In: História da civilização ocidental. São Paulo: FTD, 2005. pp. 150-151.

http://apl.unisuam.edu.br/legis_augustus/pdf/ed1/Artigo_2.pdf

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/a-vida-e-a-morte-de-leonardo-da-vinci.phtml

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Herpes-zóster

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Herpes-zóster (HZ) é uma infecção causada pela reativação do vírus da varicela, popularmente conhecida como catapora. O vírus do herpes permanece latente no corpo e pode ser reativado, principalmente em baixas no sistema imunológico. O HZ é conhecido como cobreiro.

O Varicela Zoster (VVZ), que causa a varicela, é um vírus muito comum, principalmente em crianças e não costuma causar danos importantes ao organismo. Apenas pessoas que já tiveram a varicela desenvolvem o HZ, pois a varicela é a manifestação primária da doença.

O HZ é uma doença de pele muito comum, que acomete pessoas na fase adulta, principalmente idosos e indivíduos imunocomprometidos, como portadores de diabetes, câncer, baixa imunidade, portadores do vírus HIV e transplantados. Os idosos demonstram uma diminuição da imunidade ao vírus, o que explica sua maior ocorrência nessa população.

As regiões mais afetadas incluem da coluna até a área frontal da barriga ou do tórax, ainda podem ocorrer bolhas e feridas no rosto, nos olhos, na boca e nas orelhas. Em geral, as vesículas se distribuem ao redor da cintura.

A principal forma de transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas infectadas, pelo contato com as secreções produzidas pelas feridas.

Sintomas

Os principais sintomas incluem: dor no trajeto dos nervos, vermelhidão, formigamento, inchaço, febre e após aproximadamente três dias surgem as erupções. As feridas costumam ser unilaterais, ou seja, surgem de um dos lados do corpo e duram em média 10 dias, podendo se estender por até 21 dias. Existem complicações mais sérias associada a infecção, conhecida por neurite pós-herpética.

Diagnóstico

O diagnostico costuma ser clínico e pode ser baseado pelas erupções na pele. São analisados os sintomas e o histórico do paciente. O médico irá verificar se o paciente já teve a varicela e assim confirmar o HZ. Existem testes sorológicos que podem ser aplicados como o ensaio imunoenzimático (ELISA) e a imunofluorescência indireta (IFI).

A análise molecular do vírus é o mais indicado para confirmar o diagnóstico e é realizada por uma técnica denominada reação em cadeia da polimerase (PCR).

Tratamento

Quando falamos de infecções causada pela família do herpes, existem tratamentos para aliviar os sintomas e baixas as cargas virais, mas não cura.

O tratamento é focado na dor, principal sintoma, e baseado em limitar a extensão da doença. Em casos mais graves ou de pacientes que fazem parte de grupos de risco, as medicações antivirais, como o Aciclovir, que ataca o vírus e progressivamente vai eliminando os sintomas são aplicadas. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor para diminuir os sintomas, a intensidade e duração do surto. Outros cuidados devem ser tomados pelos pacientes para não causar inflamações nos locais das erupções. Deve-se evitar coçar as bolhas, manter as unhas cortadas e limpas e tomar banho com frequência.

Prevenção

A varicela possui vacinação disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo essa a melhor estratégia preventiva para o HZ.

A vacina é indicada para crianças, mas pode ser tomada por adultos que não foram vacinados e que não tiveram contato prévio com a doença.

A vacina contra varicela foi introduzida junto a vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. Ela pode ser administrada de forma monovalente ou combinada com a tríplice.

Outras medidas importantes para ajudar no controle da disseminação da doença incluem, evitar o contato com as feridas de pessoas infectas, pois a doença é facilmente transmitida pelo contato direto e o isolamento das crianças com varicela deve ser realizado, onde só devem a rotina escolar após todas as lesões terem evoluído para crostas. Apesar de as erupções serem o sintoma mais clássico, a transmissão do vírus ocorre principalmente quando o paciente ainda não desenvolveu as mesmas, isso é, na fase inicial da doença. Deve-se evitar o contato íntimo como beijar, principalmente bebes muito jovens, e até falar muito próximo, higienizar bem as mãos e a pele com água e sabão, após manipular as feridas e manter as unhas cortadas.

Fontes:

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/herpes-zoster/

https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-avancado-dor-disturbios-movimentos/Paginas/dor-herpes-zoster.aspx

https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes-zoster/97/

TORTORA, G.J., FUNKE, B.R., CASE, C.L. Microbiologia. -8. ed.-Porto Alegre: Artmed, 2005.

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Plebeus

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O termo plebeu costuma se referir em geral a indivíduos que não pertencem à nobreza. Historicamente, a nomenclatura é usualmente mais utilizada em referência à República Romana, ao período feudal e à era moderna. Atualmente, o termo pode também casualmente ser usado em relação àqueles sem refinamento social.

Durante grande parte da República Romana, os plebeus eram uma classe trabalhadora de pouca influência política, embora tivesse autonomia em termos de organização formal. Tecnicamente, eles eram todos os romanos livres que não eram aristocratas ou senadores, podendo ter profissões tão diversas como agricultor, artesão, pedreiro ou padeiro. Era uma vida de muito trabalho e sacrifício, que poderia ser recompensada para alguns poucos com ascensão econômica.

Diferentemente dos patrícios, que seriam os descendentes dos fundadores lendários de Roma, os plebeus eram os descendentes das populações imigrantes de outras regiões da Península Itálica. Assim sendo, não tinham direitos políticos, e eles não poderiam participar do governo ou mesmo se casar com patrícios. Com o aumento da pressão por parte da classe, porém, eles conseguiriam garantir mais direitos, em um processo político liderado pelos irmãos Graco. Oriundos de uma rica família plebeia, eles seriam eleitos tribunos da plebe e proporiam medidas vistas como ameaçadoras na época, como reforma agrária. Ambos acabariam assassinados, mas suas iniciativas possibilitariam o fim do domínio patrício na política romana. Já durante o Império Romano, os plebeus já eram influentes o suficiente para que os imperadores procurassem agradá-los por meio de verdadeiros subornos conhecidos como a “política do pão e circo”.

A decadência e o fim do império não significou o fim da classe social plebeia. Durante o período feudal, os plebeus eram tecnicamente os homens livres que podiam ou não viver nas cidades, caso no qual eles passavam a ser chamados de burgueses. Na prática, porém, a classe acabava sendo igualada a dos laboratores. Por meio de esforço pessoal, alguns poderiam se tornar cavaleiros ou, mais raramente, clérigos.

Nos séculos finais da Idade Média, as disputas políticas entre a nobreza feudal e as Casas reais de diversas regiões da Europa atingiram um auge, com diversos conflitos epidêmicos ocorrendo em diversos reinos. Eventualmente, ao fim do período feudal, as realezas acabariam por aliar-se com a ascendente burguesia, que passou então por seu momento político mais influente até então. Tratou-se também do período em que repúblicas independentes se organizariam, como a Suíça, cuja força mercenária seria outro sustentáculo das monarquias nacionais.

A intimidade recém-adquirida entre realeza e burguesia também transmitiu para os plebeus em geral um hábito tipicamente nobiliárquico: o uso de sobrenomes. Eles poderiam ser ocupações (como Ferreira), patronímicos (como Peres), alcunhas (como Moreno), origens (como da Costa) ou mesmo animais (como Lobo). Alguns membros da burguesia passaram também a adquirir a comprar terras e mesmo procurar ser nobilitados, embora jamais alcançassem a mesma estatura do que a antiga aristocracia de sangue.

A partir do século XVII, entretanto, seriam burgueses centros de destaque, ou mesmo de liderança, em relação a movimentos revolucionários como a Revolução Puritana (também conhecida como Guerra Civil Inglesa), Revolução Gloriosa, Revolução Americana e Revolução Francesa. Tal papel de importância garantiria à parcela abastada dos plebeus grande importância social. Hoje, isso se reflete no controle financeiro exercido pela burguesia no cenário geopolítico mundial.

Bibliografia:

COSTA, Antonio Luiz M.C.. Títulos de nobreza e hierarquias – um guia sobre as graduações sociais na história. São Paulo: Editora Draco, 2014.

https://marcosgocalves42.blogspot.com/2013/06/a-vida-na-roma-antiga-vida-urbana-e.html

https://antigaroma.webs.com/monarquia.htm

https://tudosobrearepublicaromana.blogspot.com/2012/09/a-reforma-agraria-dos-irmao-graco.html

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Trend hits: Sleepwear

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Quem acompanha cada boom de tendências nos últimos quatro anos, definitivamente, já está íntimo do estilo boudoir. Isso porque, durante as fashion weeks, uma série de visuais que trazem peças que lembram camisolas e lingeries. A febre foi importante para dar grandes respiros para a moda – no caso, derrubar muitas regras e liberar para usos mais casuais. No caso do sleepwear, ele deu as caras sozinho, mas também dividiu espaço com itens casuais, como as t-shirts, e mais tradicionais, como a alfaiataria.

Para o próximo Verão 2020, há grandes apostas para a estética que reúne rendas, transparências e, principalmente, tecidos acetinados – que, muitas vezes, era reservado apenas para looks de festa.

Na passarela da Blumarine, o longo surgiu com diversos recortes localizados na região do decote e cintura, com um contraste refinado de renda e cetim – uma peça ideal para evening wear. Há também a versão de um slipdress rosa curto com camadas na saia, com um ar fresh e jovem na medida certa. Para a Gucci, o estilista Alessandro Michele brincou com a combinação do vestido rosa e preto + luvas vermelhas longas e botas cuissardes. Um match que destaca uma certa estranheza à primeira vista, mas deu um jeito cool. No segundo visual assinado por Michele, o modelo tem rendas pink e fenda generosa na saia, trazendo uma pitada de diversão e ousadia moderna. Já na proposta que Paulinha Sampaio apostou durante a Semana de Moda de Milão, o combo composto por blusa de alça com renda + saia de jacquard e cinto largo. Uma combinação com alta voltagem fashionista para usar no daywear sem restrições!

 



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Serpentes

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As serpentes pertencem à linhagem Lepidosauria (Lepisidos = escamas; sayros = lagartos) e à ordem Squamata, uma linhagem irmã dos crocodilos e aves, assim como os lagartos, e juntos formam a maior linhagem de répteis não-avianos. Atualmente são conhecidas cerca de 3300 espécies. Possuem ancestralidade em comum com os lagartos, e a hipótese é de que as cobras descendem de lagartos fossoriais com olhos reduzidos, ou seja, lagartos que costumavam viver abaixo do nível do solo. Sendo assim, por viverem abaixo do solo não haveria necessidade aparente de membros, logo, as linhagens de lagartos com membros cada vez menores foram sendo selecionadas até que a linhagem sem membros se tornou a predominante. É importante lembrar, que não é só a ausência de membros que separam as serpentes do lagartos, até porquê existem lagartos que não possuem membros e nem por isso são serpentes.

Uma das características mais evidentes das serpentes é ter a pele coberta de escamas, que podem variar de cor e tamanho dependendo da espécie. Essas escamas tornam a pele das cobras praticamente impermeável, e também, confere proteção mecânica.

O corpo é alongado e completamente desprovido de membros e o tamanho, pode variar de 10 cm (Leptotyphlops carlae) à 10 metros. Em tempos pré-históricos existiram serpentes maiores ainda, como a Titanoboa, com mais de 13 metros e mais de uma tonelada.

A sucuri (Eunectes murinus) com seu corpo massivo, alongado e coberto de escamas . Foto: Patrick K. Campbell / Shutterstock.com

As serpentes possuem adaptações na mandíbula para que possam engolir presas grandes, o que é uma consequência do seu crânio, mais flexível que de um lagarto. O crânio de uma serpente possui oito pontos de apoio com articulações que permitem a rotação. Além disso o crânio das serpentes não possui uma das barras temporais, tornando-o ainda mais flexível.

As serpentes são predominantemente terrestres, no entanto existem serpentes aquáticas. Inclusive, uma das serpentes com veneno mais potente do mundo é marinha, a serpente-marinha-de-bico (Hydrophis belcheri), que uma pequena porção da sua toxina é suficiente para matar 1000 pessoas.

Atualmente existem oito linhagens de serpentes no mundo: Leptotyphlopidae (com 117 espécies), Typhlopidae (369), Boidae (52), Pythonidae (41), Viperidae (305), Elapidae (347), Lamprophilidae (299) e Colubridae (1755). A única que não possui nenhum representante no Brasil é a Pythonidae.

Comportamento

As serpentes possuem quimiorreceptores, ou seja, conseguem fazer uma interpretação química do ambientes. Elas movimentam a língua bífida (com duas pontas) para dentro e para fora da boca coletando moléculas de ar e do solo. Ao retrair a língua elas levam para os órgãos vomeronasais localizados no céu da boca (também chamado de órgão de Jacobson) e aí conseguem avaliar o terreno. Elas também podem se orientar e localizar as presas por meio da visão, especialmente as serpentes arborícolas. As serpentes fossoriais, ou seja, as que vivem no subsolo, possuem olhos pouco funcionais e cabeças adaptadas para escavar.

A língua bífida auxilia na interpretação do terreno. Foto: Pranita Thorat / iStock.com

As serpentes-marinhas possuem a cauda em forma de remo, achatadas lateralmente, o que amplifica a sua capacidade natatória e as narinas são localizadas na região dorsal, ao contrário das espécies terrestres que possuem na região lateral e frontal, além de possuírem válvulas que expulsa a água que entra nas narinas.

Apresentam quatro formas de locomoção:

  • Ondulação lateral: a serpente se locomove movendo a cabeça para os lados e formando curvas com o corpo, sendo assim as curvas geram impulso muscular que a projeta para frente.
  • Locomoção retilínia: a serpente se projeta para frente através da contração muscular da metade dorsal de seu corpo. Quando os músculos traseiros relaxam ela contrai os dianteiros para que a onda muscular gere a movimentação.
  • Locomoção concertina: usada em passagens estreitas. A serpente faz alças com o corpo contra as paredes dos buracos e impulsiona a parte anterior do corpo, criando novas alças.
  • Locomoção lateral: bastante usada por serpentes do deserto, uma vez que devido à ação do vento, o ponto de apoio das serpentes, no caso a areia, muda constantemente. A serpente forma alças com o corpo e as oscila lateralmente.

Reprodução

Serpentes podem ser ovíparas, o que significa que elas botam ovos e os filhotes saem dos mesmos. Vivíparas, ou seja, dão à luz à filhotes já formados e ovovivíparas, nesse caso os ovos são formados mas permanecem dentro da serpente até que os filhotes rompam a casca e saiam dos mesmos.

Hábitos alimentares

As serpentes podem matar suas presas por dois métodos: envenenamento e constrição.

Constrição: a serpente captura e presa com a boca e vai gradativamente se enrolando na mesma. Cada vez que a presa exala e esvazia os pulmões, a serpente aperta um pouco mais causando sufocamento ou parada cardíaca na presa.

Envenenamento: provavelmente, essa estratégia de envenenar as presas surgiu durante o período do Mioceno, onde havia uma grande abundância de roedores, e esses representavam um risco para as serpentes por poderem arranhá-las e mordê-las durante a constrição, sendo assim uma estratégia mais eficaz seria envenená-los com uma mordida e depois segui-los até encontrá-los mortos.

As serpentes podem ser divididas em quatro tipos de acordo com a posição das presas:

  • Opistóglifas: serpentes cujas presas inoculadoras ficam na parte posterior da mandíbula, ou seja, atrás dos outros dentes.
  • Proteróglifas: serpentes cujas presas inoculadoras ficam na parte frontal da maxila. As presas não se movimentam e são relativamente pequenas, ainda assim maiores que os outros dentes.
  • Solenóglifa: serpentes cujas presas inoculadoras se localizam na região anterior da maxila, mas nesse caso as presas são móveis e de tamanho muito maior que os outros dentes. Essa mobilidade permite que as presas dobrem para trás quando a cobra fecha a boca.
  • Áglifas: serpentes que não possuem presas inoculadores de veneno, ou seja, toda a dentição é uniforme.

As serpentes possuem uma variedade de dieta muito grande, podendo se alimentar de invertebrados até de vertebrados de grande porte. No entanto, todas as espécies são carnívoras, ou seja, se alimentam de outros animais. Virtualmente, uma serpente pode comer tudo que caiba na sua boca, inclusive ovos.

Mitos

As serpentes sempre estiveram presentes na cultura popular, pelo fascínio e receio que elas geram nos humanos, sendo assim vários mitos foram criados sobre esses magníficos animais, como os seguintes:

Toda serpente peçonhenta tem cabeça triangular”. FALSO. Jiboias tem cabeça triangular e não são peçonhentas e serpentes da família Elapidae, como as najas e as corais são extremamente peçonhentas e possuem cabeça arredondada.

Para retirar o veneno, basta sugar o local da mordida”. FALSO. O veneno vai direto para a corrente sanguínea e/ou outros tecidos, sugar o local não vai retirá-lo do corpo da vítima.

Ameaças

Atualmente, as maiores ameaças às serpentes são o desmatamento e nosso próprio medo. É importante lembrar que não é necessário temê-las, apenas respeitá-las. Então, se você ver uma serpente não tente pegá-la ou incomodá-la, apenas saia do caminho dela e siga o seu. Serpentes tem uma enorme importância ecológica, principalmente no controle de outras populações de animais, como roedores, logo, matar uma serpente simplesmente por medo, pode causar um grande problema à natureza.

Leia também:

Referências

Pough, J. H.; C. M. Janis; J. B. Heiser.2008. A vida dos Vertebrados. 4ª ed. São Paulo, Atheneu.

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Cisto sinovial

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O cisto sinovial é uma condição comum, podendo manifestar-se na fase da infância à fase adulta. Na infância acaba sendo um pouco mais raro, geralmente descoberto de forma casual. Na fase adulta pode acontecer com maior frequência, uma vez que algumas pesquisas sugerem que o aparecimento do cisto sinovial pode se dar por conta de lesões consideradas repetitivas ou que possam gerar sobrecarga sobre as articulações.

Geralmente os cistos sinoviais se caracterizam por serem um acúmulo de líquido sinovial em regiões como punho, mão, dedos, joelhos ou pés. Geralmente são cistos benignos, que podem apresentar ou não limitações na funcionalidade da estrutura que o apresenta. O surgimento dos cistos sinoviais está frequentemente associado à conexão entre a articulação e uma bursa, próxima de uma estrutura muscular ou tendínea. Com o passar do tempo pode ser que a estrutura apresente alterações de funcionalidade, necessitando assim de procedimento cirúrgico para a remoção da estrutura do cisto.

Causas

As causas do surgimento do cisto sinovial ainda são desconhecidas, porém se cogitam hipóteses como:

  • Artrite;
  • Artrose;
  • Osteoartrite;
  • Rupturas meniscais;
  • Movimentos repetitivos de flexão e extensão;
  • Derrame articular;
  • Lesões e acidentes;

Sintomas

Os cistos sinoviais podem ser totalmente assintomáticos. Dentre eles, podemos citar os cistos da região de punho, cisto de Baker (próximo à cavidade poplítea), neuroma de Morton (fáscia plantar), dentre outros que podem surgir de forma tão aleatória quanto os citados. Quando os cistos apresentam sintomas, podem manifestar principalmente limitações de movimentos e dor intensa, tanto em posição estática quanto na realização de movimento que a articulação permitir. Quando os cistos se apresentam sem nenhum quadro álgico ou sem comprometimento nas atividades de vida diária, se mantém o acompanhamento para verificação de crescimento ou não da massa presente. Porém, deve-se atentar quando o cisto não gera dor, porém pode interferir na amplitude de movimento da estrutura onde estiver localizado, comprometendo assim a funcionalidade do segmento.

Diagnóstico

O diagnóstico do cisto sinovial pode ser feito através do exame físico e exames de imagem, como ressonância magnética e ecografia. A principal característica que se torna necessário observar com os exames de imagem é saber diferenciar o que seria um tumor e o que seria um cisto, a partir da composição da massa e o conteúdo líquido. Existem tumores malignos que podem ser confundidos com cistos, que geralmente são os fibrossarcomas, sarcoma sinovial e o fibrohistiocitoma maligno. Quando os cistos são ressecados, orienta-se que sejam realizados exames anatomopatológicos para que não haja suspeita alguma sobre a ocorrência de tumores.

Tratamento

Em casos onde apresenta quadro álgico ou limitação de movimento, podem ser necessários procedimentos para tratamento, como:

  • Drenagem do excesso de fluído;
  • Medicamentos para alívio de dor e do processo inflamatório;
  • Ressecamento do cisto;

Para que não haja nenhum comprometimento, só se opta pela cirurgia quando o paciente apresenta os sintomas agravantes que podem levar à incapacidade funcional, tornando assim a articulação em questão com grande desuso. A diferenciação dos tumores para os cistos se dá através da consistência, presença ou não de calcificações ou erosões ósseas, aspecto homogêneo ou heterogêneo, conteúdo do cisto, lesões intra-articulares que possam justificar a presença cística, aneurismas locais, dentre outros sintomas. Alguns cistos podem apresentar-se rotos, fazendo com que o exame de palpação possa ser confundido com patologias como trombose venosa profunda ou tromboflebites.

O diagnóstico correto faz com que sejam prevenidas intercorrências ou até mesmo abordagens que possam vir a ser inadequadas para o quadro. Por isso, o acompanhamento médico se faz necessário, assim como o diagnóstico complementar através de exames de imagem até a condução do tratamento correto.

Referências:

NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

TORTORA, Gerard J. Corpo Humano – Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre. 4ª ed. Artmed Editora. 2000.

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Fratura de coluna

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As fraturas de coluna são um dos principais causadores de morbidade e mortalidade na população mundial. As causas das fraturas na coluna vertebral são os mais distintos, variando entre acidentes automobilísticos, quedas de alturas, lesões decorrentes de violência e traumas desportivos. Quanto aos dados epidemiológicos, estima-se que os traumas neurológicos ocorram principalmente com adultos jovens, sendo 40% de ocorrência de fraturas cervicais, 15-20% de fraturas torácicas e 35% de fraturas lombares.

Com os grandes índices de fraturas de coluna vertebral, percebe-se a necessidade de entender de forma mais profunda quais são os possíveis prejuízos que esse tipo de lesão pode vir a manifestar. Dentre eles, podemos citar a incapacidade, dificuldade temporária ou permanente para a realização das AVD’s, dores crônicas locais ou no segmento inervado, bem como o desenvolvimento de outros problemas, tais como: instabilidades vertebrais tetraparesia transitória, apofisite de coluna, espondilólise traumática, fraturas de arco vertebral, paraplegia, tetraplegia, entre outras. Dentre os mecanismos de lesão, podemos citar os seguintes movimentos: flexão, extensão, cisalhamento, torção, microtraumas repetitivos, movimentos com impacto, movimento em chicote, entre outros.

Os principais perfis de indivíduos acometidos com esse tipo de fratura traumática envolvem adultos jovens, em idade economicamente ativa, que acabam resultando em lesões neurológicas significativas e incapacitantes, tornando-os na maior parte das vezes dependentes para a realização de atividades de vida diária. O comprometimento neurológico caracteriza-se através de escalas, como a de Frankel, associada à escala de avaliação de fraturas, como a de Magerl.

No entanto, as fraturas podem ser classificadas da seguinte forma:

Escala de Magerl:

  • Tipo A: atuação de forças compressivas resultando em fraturas com redução da altura do corpo vertebral;
  • Tipo B: forças de distração presentes causando rupturas transversas;
  • Tipo C: atuação de torque axial ocasionando lesões rotacionais;

Já o comprometimento neurológico pode ocorrer de duas formas:

  • Primária (ocorrem no ato do trauma): Contusão (principal mecanismo por absorção de energia cinética, com morte neuronal e hemorragia), compressão, estiramento, laceração;
  • Secundárias (isquemia e edema): resultam de processos reacionais;

A partir dessa classificação, podem-se estabelecer padrões de lesão neurológica a partir das fraturas da seguinte forma:

  • Lesões completas: perda motora sensitiva total, distal à lesão, com reflexo bulbocavernoso (presente nas terminações nervosas de S3 e S4) presente, com choque espinhal ausente, podendo recuperar-se entre 24 e 48 horas;
  • Lesões incompletas: são lesões que ocorrem e comprometimento local, preservando assim a função motora ou sensitiva distal à lesão medular.

Conforme as características citadas anteriormente, podemos ilustrar através da escala de Frankel para melhor compreensão.

  1. Função motora e sensitiva ausentes;
  2. Sensibilidade presente, função motora ausente;
  3. Sensibilidade presente, função motora presente mas não útil (graus 2 e 3)
  4. Sensibilidade presente, função motora presente e útil (graus 4 e 5)
  5. Sensibilidade presente, função motora preservada

Outra escala amplamente utilizada para diagnóstico e classificação de disfunção a partir das fraturas de coluna é a escala de disfunção da ASIA:

  1. Lesão completa
  2. Preservação sensitiva incompleta
  3. Preservação motora incompleta com força muscular inferior ao grau 3
  4. Preservação motora incompleta com força muscular superior ao grau 3

Segundo a classificação de Denis, as fraturas são descritas com as seguintes características:

  • Coluna anterior: lesão no ligamento longitudinal anterior, porção anterior do disco e metade anterior do corpo vertebral;
  • Coluna média: lesão no ligamento longitudinal posterior, porção posterior do disco e a metade posterior do corpo vertebral;
  • Coluna posterior: lesão de pedículo, facetas, lâminas e o complexo ligamentar posterior (ligamento supra-espinhal, infra-espinhal, amarelo, cápsula das articulações facetarias)

Porém, é imprescindível que se realize acompanhamento médico e exames complementares para que o diagnóstico seja feito de forma correta, tais como ressonância magnética, raio x, tomografia, mielografia, dentre outros. Dessa forma, as condutas serão melhores selecionadas pelo médico.

Tipo de lesão/Estrutura Coluna anterior Coluna média Coluna posterior
Compressão Compressão Nenhum Nenhum ou distração (em lesões graves)
Explosão Compressão Compressão Nenhum ou distração
Distração Nenhum ou compressão Distração Distração
Fratura/ Luxação Compressão e/ou rotação, cisalhamento Distração e/ou rotação, cisalhamento Distração e/ou rotação, cisalhamento

Bibliografia:

NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

TORTORA, Gerard J. Corpo Humano – Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre. 4ª ed. Artmed Editora. 2000.

https://pt.slideshare.net/AdrianoPires/fraturas-da-coluna-lombar

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Fratura de costela

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A fratura de costela consiste num trauma que pode ocorrer de formas variadas. Geralmente podem ocorrer por conta de golpes diretos, colisão no peito (podem acontecer durante práticas desportivas de contato ou acidentes automobilísticos), crises intensas de tosse (podendo ser resultantes de patologias pulmonares ou grandes altitudes), movimentações bruscas (principalmente em idosos), quedas, dentre outros aspectos.

As costelas são estruturas responsáveis pela proteção e estruturação da região torácica. São ossos em forma de semiarco que fazem conexão com um osso central denominado esterno, formando assim uma grande caixa para a proteção de órgãos como os pulmões e rins. Consiste em um arcabouço formado por 12 pares de ossos. Esses ossos são classificados em três grupos principais:

  • Costelas verdadeiras: divididas em sete pares que se articulam diretamente ao esterno através das cartilagens costais;
  • Costelas falsas: divididas em três pares que se articulam de forma indireta ao esterno, conectando-se assim também pelas cartilagens costais, estando estas unidas através da sétima costela.
  • Costelas flutuantes: divididas em dois pares, são costelas que não se articulam com o esterno e permanecem livres, servindo como origem e inserção de estruturas musculares e protegem órgãos como rins e parte do fígado. Articulam-se apenas às vértebras T11 e T12.

As costelas, juntamente com o esterno (osso localizado na região média do tronco) e cartilagens costais formam um dos maiores elementos de sustentação do corpo quando se fala em estruturas anatômicas. Os arcos costais fixam-se na coluna torácica, formando assim o que chamamos na anatomia de caixa torácica. As costelas encontram-se fixadas junto às doze vértebras torácicas, protegendo assim órgãos importantes para o funcionamento do organismo. Cada uma das costelas articula-se diretamente à vértebra correspondente, ou seja: o primeiro par articula-se à vértebra T1, o segundo par articula-se à T2, e assim sucessivamente.

Radiografia de uma pessoa com costelas fraturadas. Foto: Sopone Nawoot / iStock.com

Alguns fatores podem ser predisponentes quando se trata de fraturas de costelas, que podem ser:

  • Prática de esportes de contato;
  • Ossos fracos;
  • Tosse crônica;
  • Atividades extremamente repetitivas da parte superior do corpo, principalmente atletas de modalidades que exigem movimentos de lançamento, jogadores de basquete, golfistas, remadores, levantadores de peso;
  • Profissões que envolvam movimentações acima do ângulo dos ombros;
  • Fraqueza generalizada;

Sintomas

Os sintomas que o paciente pode vir a apresentar quando há fratura de costela são os mais variáveis possíveis, podendo apresentar-se da seguinte forma:

  • Dores intensas nas costelas e região superior do peito;
  • Tosse associada à dor em caixa torácica;
  • Edema e hematomas na área de tórax;
  • Sensibilidade severa no local da fratura;
  • Hemorragia interna;
  • Dores respiratórias;

Diagnóstico

Os diagnósticos de fratura de costela e possíveis lesões internas geralmente são feitos através de exames de imagem, a partir dos sintomas que o paciente apresentar durante o exame clínico, tais como:

  • Radiografia de tórax: também denominado raio-x, é muito utilizado para verificar fraturas e possíveis danos às estruturas do pulmão, utilizando uma pequena dose de radiação ionizante para conseguir obter as imagens das estruturas ósseas.
  • Tomografia computadorizada: tipo de exame de imagem que consiste também na utilização de radiação ionizante, porém com ênfase em tecidos moles, órgãos, ossos e vasos sanguíneos, podendo utilizar ou não o contraste para melhor visualização das estruturas.
  • Ressonância magnética: utiliza um potente campo eletromagnético e ondas de radiofrequência para produzir imagens com alta resolução, sem a necessidade de utilizar contraste, além de não utilizar radiação ionizante para a produção das imagens. Quando necessita de contraste, utiliza-se gadolínio (contraste paramagnético intravenoso) que facilita a caracterização de possíveis lesões.
  • Ultrassonografia: é realizada por meio de um transdutor para gerar ondas sonoras e produzir imagens de estruturas internas. Geralmente utilizada para investigação de cavidade abdominal, pélvica, monitoramento gestacional, guia para punções e biópsias e vascularização.

Porém, é de extrema importância que o médico realize a interpretação correta dos exames e dê o diagnóstico para que seja realizado o tratamento correto para que seja feita a escolha da conduta mais assertiva.

Bibliografia:

http://samaritano.com.br/especialidades/medicina-diagnostica/diferenca-entre-raio-x-tomografia-ressonancia-e-ultrassom/

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000300003

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Infecção puerperal

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A infecção puerperal é considerada um tipo de infecção hospitalar, que tem origem no útero e acomete o aparelho genital após parto ou aborto recente. Trata-se então de qualquer infecção do trato genital, ocorrida durante o puerpério.

É uma infecção grave, é uma das principais causas de morbimortalidade materna.

A infecção puerperal pode ser polimicrobiana e os agentes patogênicos são microrganismo anaeróbios e aeróbios da flora do trato geniturinário e intestinal. O mais comum é o Streptococcus pyogenes.

As infecções pós-parto, quando não causam a morte, podem levar a outras complicações, como a doença pélvica inflamatória e a infertilidade. A endometrite é complicação frequente. Cerca de 10% das mortes maternas no mundo são atribuídas à sepse puerperal, que é considerada a terceira causa direta de mortalidade nesta população.

A sepse puerperal evolui de uma infecção do útero para uma infecção da cavidade abdominal.

Segundo a ANVISA, órgão responsável pela vigilância sanitária no país, entre os principais fatores de risco para a infecção estão:

  • Tempo de ruptura de membranas amnióticas ≥ 18h.
  • Presença de qualquer infecção, em especial do trato geniturinário.
  • Realização de procedimentos invasivos prévios, tais como procedimentos de medicina fetal e circlagem.
  • Toques vaginais, sobretudo após ruptura de membranas amnióticas.
  • Comorbidades maternas: obesidade, diabetes, anemia, imunossupressão.
  • Presença de restos ovulares.
  • Episiotomia.
  • Extração manual da placenta.
  • Laceração perineal de grau 3 e 4.
  • Hemorragia pós-parto.
  • Tricotomia com lâmina.
  • Baixo nível socioeconômico.
  • Má condição de higiene.
  • Alimentação inadequada.
  • Falta de acesso a serviços de saúde.
  • Pré-natal não realizado ou realizado de forma precária.

O parto vaginal apresentar menor risco de infecção puerperal, e quando comparadas as taxas de mortalidade materna, o parto cesariana apresenta três vezes mais chances do que quando comparado ao parto normal no entanto, a origem da infecção pode ser exógena relacionada ao procedimento propriamente dito e condições locais de higiene, ou endógena, relacionada à própria flora genital da paciente. O Brasil é um dos países com maiores números de partos cesarianos no mundo.

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado entre as primeiras 24 horas até os 10 primeiros dias após o parto, baseado nos achados clínicos de temperatura acima de 38°C e dor.

Os testes laboratoriais de hemograma e hemocultura, análise da urina e cultura, exames de imagens, como raio-X e ultrassonografia, costumam ser solicitados.

Em alguns casos, como a endometrite refratária aos antibióticos, a culturas endometriais devem ser feitas.

Tratamento

O tratamento é realizado com antibióticos, geralmente a penicilina, e as práticas de higiene modernas tornam a sepse por Streptococcus pyogenes uma complicação rara.

Entre os antibióticos, a Clindamicina e gentamicina, com ou sem ampicilina considerados o padrão-ouro para o tratamento, sendo os mais empregados. Os antibióticos são aplicados até que o estado febril passe e a mulher não apresente mais os sintomas por um período de 48 horas.

Nos casos onde a febre persiste por mais tempo, outras condições podem estar associadas, como abscessos e tromboflebite pélvicos (especialmente se nenhum abcesso estiver visível nos exames),necessitando de exames complementares e um tratamento especifico.

O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível para evitar complicações como a sepse, que pode levar a morte.

Prevenção

Trata-se de uma infecção, então medidas preventivas são baseadas em minimizar os fatores de riscos associados. Lavar as mãos corretamente é uma delas.

O parto deve ser realizado com as medidas de segurança com as normas previstas que incluem rotinas técnicas de limpeza, desinfecção e esterilização, quando aplicável, das superfícies, instalações, equipamentos e produtos para a saúde.

O parto vaginal deve ser realizado com medidas de assepsia adequadas.

Nas cesarianas, são indicados antibióticos profiláticos, antes da cirurgia, que podem reduzir até 75% dos casos de infecção.

Fontes:

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-eobstetr%C3%ADcia/cuidados-p%C3%B3s-parto-e-dist%C3%BArbios-associados/endometrite-puerperal

http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1356131734Infec%C3%A7%C3%A3opuerperal.pdf

https://www.segurancadopaciente.com.br/wp-content/uploads/2018/02/Caderno_8_Anvisa.pdf

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção e Critérios Diagnósticos de Infecções Puerperais em Parto Vaginal e Cirurgia Cesariana/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2017.

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Infecção oportunista

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Uma infecção oportunista é causada por agentes patogênicos que desencadeiam uma doença no corpo, devido a uma debilidade do sistema imunológico. Nosso sistema é composto por células e moléculas especializadas em combater os agentes patogênicos.

A probabilidade de desenvolver determinada infecção depende do risco de exposição a patógenos potenciais, a virulência dos patógenos e o nível de imunossupressão do paciente.

Essas infecções não costumam ocorrer em indivíduos com a imunidade preservada. Por isso são chamadas de oportunistas, pois aproveitam a debilidade dos organismos para gerar a doença.

Essas infecções ocorrem em pessoas imunocomprometidas como é o caso de pessoas infectadas com o vírus da AIDS, que infecta e destrói as células de defesa do organismo.

A maior causa de morte em pacientes com AIDS tem sido por doenças oportunistas, que surgem como consequência da severa imunodeficiência característica da infecção pelo HIV.

Quando o assunto é infecção oportunista, a AIDS é citada como um dos maiores fatores causais, isso se não for o principal fator, por isso esses pacientes precisam seguir as recomendações medicas à risca.

Outras condições que afetam o sistema imunológico e predispõe a infecções oportunistas são pessoas submetidas a tratamento oncológico, indivíduos transplantados e crianças e idosos, que possuem a imunidade mais fragilizada e são mais susceptíveis as doenças.

Alguns casos podem ocorrer por microrganismos presentes na flora natural do corpo, que conseguem se espalhar para outra região e causam doença.

Como foi possível notar, as infecções oportunistas estão associadas a fragilidades no sistema imunológico e algumas doenças autoimunes também podem debilitar o sistema imune e aumentar a predisposição as doenças como é o caso do lúpus e da esclerose múltipla.

Algumas das doenças que são oportunistas estão relacionadas abaixo:

Herpes Zoster

O vírus do herpes possui a característica de permanecer incubado ou latente nas terminações nervosas do indivíduo infectado e pode ser reativado. No caso do Herpes zoster (HZ), ele é causado pela reativação do vírus da varicela e causa doença conhecida como cobreiro. A recomendação para as pessoas infectadas é de manter a imunidade alta, pois as lesões causadas pelo herpes são recorrentes, principalmente quando ocorrem baixas da imunidade.

Pneumonia

A pneumonia é uma doença respiratória que pode ser causada por alguns tipos de microrganismos como vírus e protozoários, no entanto, a maioria dos casos é por infecção bacteriana. Trata-se de uma doença grave, mas pode ser tratada com eficiência e prevenida, sendo a melhor forma de fazê-lo é a vacinação que contém as principais bactérias responsáveis pela infecção e a vacinação contra a gripe.

As infecções em pacientes imunodeprimidos, principalmente em pacientes HIV positivos, no entanto são uma condição grave que resulta em altas taxas de morbidade e mortalidade.

Tuberculose

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, e que afeta mais comumente os pulmões. A doença normalmente é adquirida através da inalação do bacilo.

A TB é um bom exemplo do equilíbrio entre o hospedeiro e o agente infeccioso. Se a imunidade está preservada, os agentes são combatidos e eliminados, porém, quando falhas no sistema acontecem, a doença é manifestada e a TB é uma das principais infecções oportunistas relacionadas com a AIDS.

Candidíase

Trata-se de uma infecção fúngica causada por leveduras do gênero Candida. A candidíase é uma infecção muito comum em mulheres, especialmente nas que apresentam algum problema na imunidade ou o uso contínuo de antibióticos, que podem inibir a flora bacteriana normal e levar a infecções fúngicas oportunistas.

Fontes:

https://www.drakeillafreitas.com.br/o-que-sao-infeccoes-oportunistas/

https://www.posestacio.com.br/as-infeccoes-oportunistas/noticia/604

http://bvsms2.saude.gov.br/cgi-bin/multites/mtwdk.exe?k=default&l=60&w=4678&n=1&s=5&t=2

http://www.iqg.com.br/pbsp/img_up/01358862375.pdf

http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2013/oit_mostra/Maria_Isabel_Guilhem_Santos.pdf

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Censo demográfico

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Censo demográfico ou recenseamento da população é uma pesquisa realizada com todos os habitantes de um determinado território, a fim de obter informações acerca das condições de vida dessas pessoas. A pesquisa, além da contagem da população, busca conhecer as principais características de seus habitantes e dos domicílios em elas residem.

No Brasil, o Censo é realizado há pelo menos 150 anos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, é o órgão governamental responsável pela pesquisa, que é realizada de dez em dez anos. Tem caráter obrigatório e confidencial, ou seja, todos têm que responder e informações individuais não podem ser divulgadas.

No caso brasileiro, o censo demográfico tem por objetivo visitar todos os 5.570 municípios do território nacional. Todos os domicílios brasileiros, também serão visitados. Para o Censo de 2020 são estimados 70 milhões de domicílios. A fim de atingir essa meta, em 2020, mais de 240 mil pessoas participarão das etapas de preparação, coleta e análise dos dados. As pessoas que realizam as visitas aos domicílios, fazem a entrevista e aplicam os questionários são os recenseadores, que são contratados em caráter temporário, pelo IBGE, para realizar o trabalho.

Ilustração: Boarding1Now / iStock.com

Quantos somos? Onde estamos? Como vivemos?

O Censo demográfico fornece informações que permitem avaliar a evolução do quantitativo da população ao longo do tempo. Mostrando fluxos migratórios, crescimento e decréscimo da população a nível municipal, estadual e federal. É a principal fonte de dados da situação de vida da população brasileira.

Preparação do Censo

A escolha das perguntas que serão utilizadas nos questionários do censo é realizada pelo IBGE, que antes da coleta de dados, promove consultas públicas e debates amplos com a sociedade e órgãos técnico governamentais para que o alcance das

O Censo Experimental é realizado antes de uma operação censitária propriamente dita. É realizado um ensaio geral, com a finalidade de testar todas as definições e procedimentos antes da realização do censo em si. Este teste permite identificar falhas no processo e promover melhorias na estrutura e realização da coleta de dados. São realizadas entrevistas com moradores de um determinado município, para investigar, assim como o recenseamento, os seus modos de vida.

Para que serve o Censo Demográfico?

A grande operação censitária tem por objetivo fornecer um retrato detalhado de vários aspectos da população brasileira como educação, saúde, moradia, trabalho e condições de vida. Avalia as mudanças ocorridas em 10 anos e permite comparar dados e entender a evolução de indicadores sociais, por exemplo.

Os dados do censo são instrumentos essenciais para:

  • Subsidiar políticas públicas, orientar o planejamento da gestão e orçamentos governamentais. Os dados permitem aplicar os recursos públicos nas áreas prioritárias.
  • Serve de referência para a tomada de decisões de investimentos do setor privado, pois fornecem informações sobre o mercado consumidor, poder de compra, localização do público-alvo, e outros.
  • É um fornecedor de informações indispensáveis há uma grande quantidade de estudos e pesquisas científicas das áreas econômicas, educacionais, de saúde, sociais e muitas outras.

Com as informações obtidas pelo censo demográfico é possível obter informações sobre a população total por sexo, por idade, a distribuição da população no território.

O Censo também é fonte de dados que fornecem referências para o planejamento e execução de políticas e investimentos que levem em conta a taxa de natalidade, fecundidade e mortalidade, o tipo e as condições das habitações, o nível de instrução e até indicadores sobre trabalho e rendimento da população.

A coleta de informações

Na pesquisa, são utilizados dois tipos de questionários:

  • Questionário básico é aplicado em todos os domicílios brasileiros, possui cerca de vinte questões.
  • Questionário amostra, é aplicado a 10% da população, por ser bem mais extenso e detalhado. São realizadas cerca de setenta questões.

Até o Censo 2000 os questionários eram de papel, preenchidos à caneta pelos recenseadores, o que dificultava muito o tratamento dos dados. No Censo 2010, o questionário em papel foi substituído integralmente pelo modelo eletrônico feito nos PDA (Personal Digital Assistant) que contavam com GPS assim possibilitando uma maior precisão, em razão da facilidade de acompanhamento dos mapas previamente construídos para a contagem.

Fontes:

https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv34956.pdf

https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/22827-censo-2020-censo4.html?=&t=o-que-e

https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-desigualdade-e-pobreza/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=o-que-e

Análise de paradados do Censo Demográfico 2010: uma investigação de fatores associados a erros não amostrais do levantamento de dados http://www.scielo.br/pdf/rbepop/v33n3/0102-3098-rbepop-33-03-00679.pdf

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Areia movediça

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Areia movediça e os filmes

O fenômeno da areia movediça, bastante popular nas cenas de filmes, é na verdade uma condição específica do solo arenoso, saturado de água. Em diversas obras cinematográficas, a ocorrência de pessoas que ficam presas em areia movediça, faz pensar se esse fenômeno realmente existe e se a forma como os objetos e pessoas são “sugados” pelo solo, acontece mesmo da forma apresentada nas telas.

Como ocorre a areia movediça?

Para que aconteça a areia movediça, conhecida pelo nome em inglês quicksand, é necessário que ocorram condições bastante específicas. Vejamos:

  • É preciso primeiramente que que exista um solo arenoso encharcado de água onde os grãos fiquem suspensos nos poros do solo saturado em meio aquoso.
  • Para que essa condição ocorra é preciso que as areias sejam fofas, assim permitindo que a água possa penetrar nos espaços entre um grão e outro de areia.
  • Sabemos que um solo fica encharcado de água, por alguma situação específica como um alagamento, um grande volume de chuvas, uma maré alta ou até um maremoto.
  • Pode ocorrer de a água saturar esse solo (tanto arenoso, quanto argiloso) mas, sabe-se que com o decorrer de algum tempo, os grãos de areia ou argila, que são mais densos que a água, acabam por decantar. Ou seja, a água mais leve acaba ficando na parte superior e os grãos de solo, mais pesados, ficam depositados na parte de baixo.

Então como é que os grãos de areia permanecem em suspensão na areia movediça?

Para que se verifiquem as condições necessárias para que haja a areia movediça, é preciso que haja algum tipo de vibração mecânica, no solo saturado de água. É esta movimentação contínua da areia encharcada é que garante que os grãos de areia permaneçam em suspensão, apenas separados por uma fina película de água entre eles. Essa vibração pode ter origem em:

  • Uma fonte de água ascendente, como uma mina d’água subterrânea, jorrando água em um fluxo contínuo.
  • Um tremor de terras que cause a vibração do solo.
  • Um tsunami que modifique o fluxo de águas subterrâneas ou superficiais.
  • Grandes movimentações de manadas de animais.

Placa de aviso de areia movediça em praia na Holanda. Foto: TasfotoNL / iStock.com

Condição rara

O conjunto de condições indispensáveis para que ocorra a areia movediça, ao contrário do apresentado em centenas de filmes, faz com que episódios desse fenômeno sejam raros. É preciso que haja uma relação específica entre a intensidade do fluxo de água, o diâmetro, densidade e peso dos grãos. É requisito para o fenômeno que haja uma específica proporção de água em relação aos grãos de areia e o fluxo em relação as características físicas dos grãos de areia.

A areia movediça não é específica de nenhuma região em especial. Pode surgir, em qualquer lugar do globo. No entanto, em locais que passaram por terremotos e tsunamis, é comum ocorrer uma ascensão do lençol freático, que cria as características específicas para a ocorrência da areia movediça. Também é possível encontrá-la em regiões de pântanos e próxima de nascentes de água natural.

Problemas causados pela areia movediça

A areia movediça pode se constituir em um grande problema caso ela ocorra em um local onde pretenda realizar alguma obra de engenharia, como construção de prédios, estradas, portos e fundação de vigas em geral. A solução mais comum é o desvio da fonte de água e a drenagem do solo.

As atividades de agricultura e especialmente a pecuária ficam impossibilitadas de ser realizadas nos solos de areia movediça. Em especial, a criação de animais, corre perigo de perda de gado que tenha ficado preso no solo instável, sem ser resgatado.

Pessoas presas na areia movediça?

Como descobrimos nesse texto, é preciso que a areia encharcada tenha um tipo de vibração mecânica para que mantenha os grãos de areia em suspensão. Se alguém por acaso pisar na areia movediça e continuar se movimentando, se mexendo, vai provocar ainda mais vibração no solo, o que vai liquefazer ainda mais areia movediça e possivelmente esta pessoa vai afundar um pouco.

O ideal na situação é permanecer tranquilo e o mais estático possível. No entanto, a densidade do solo movediço é sempre superior a densidade do corpo humano, então se o indivíduo preso não ficar fazendo movimentos contínuos e descendentes, não há risco de ser totalmente sugado pela areia movediça.

A ocorrência de animais completamente puxados pela areia movediça, no entanto pode ocorrer, a depender do seu tamanho e peso. Uma vez que o animal se desespere e movimente-se muito na intenção de se libertar, ele poderá sim ficar submerso no solo. Outra situação que pode acontecer, é mesmo que o animal não fique totalmente imerso, caso não apareça algum humano para libertá-lo, ele morra de fome, sede ou vire refeição de outro animal que se aproveitará de sua condição.

Fontes:

https://www.sciencemag.org/news/2005/09/diving-deep-quicksand

https://theconstructor.org/geotechnical/quick-sand-condition/3455/

https://pt.slideshare.net/EngrKhalildawar/quick-sand-condation

Decifrando a Terra, 2009. APA. Teixeira, W., Fairchild, T. R., Toledo, M. C. M. de, & Taioli, F. São Paulo: Companhia Editora

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