Beachwear

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A praia é aquele lugar que a gente se permite. É o cenário certo para renovar as energias. Podemos escolher os nossos horários, cometer pequenos pecados gastronômicos, escapar da maquiagem pesada do dia a dia e vestir o que nos deixa leve, confortável e feliz. Essa quebra de regras é tão essencial. E como brasileira e fashionista, tenho orgulho de ter o meu país como referência em beachwear no mundo. No meu livro “Moda à Brasileira”, falo sobre o lado B da vestimenta à beira-mar, mostrando a importância de não ser refém das regras “tipo de corpo x biquíni certo”. Até porque temos celulites, dobrinhas e gordurinhas. Usar o estereótipo corporal para justificar um modelo de roupa é ultrapassado. Hoje, o conceito em alta é o conforto e a segurança do seu estilo.

Por isso, a palavra de ordem atual é ousar. Claro, no melhor sentido da palavra! Combinar texturas, detalhes, vazados, recortes e shapes, seja de biquínis ou maiôs nas várias misturas de cores. Há versões com ar retrô, como o modelo de cintura alta usado por Claudia Bartelle e bodysuit desfilado pela Prada ou usado por Paulinha Sampaio. Já os maiôs mais modernos contam com decote profundo e fivela, pele em evidência na cintura, com estampa ou não. A moda vem provando que as peças beachwear acompanham cada vez mais o mood relax e estiloso do verão brasileiro.



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Trend hits: Hats

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Sem dúvida, verão é sinônimo de pé na areia e muito muito sol. Um dos acessórios mais importantes da temporada é o chapéu, que, além de utilitário, é um item de moda muito importante para usar durante os dias ensolarados.

Eu, que faço minhas viagens para a praia nos finais de semana (mesmo não sendo verão), não dispenso um modelo de palha – com desenhos tropicais. Helena Lunardelli também é adepta dos tipos estampados, como os florais. Nas passarelas internacionais, uma série de versões perfeitas para sair do óbvio. As grifes apostaram em opções com vazados e combinações de texturas ousadas. Repare nas pontas do chapéu da Valentino com formato de penas. É leve, elegante e cool. Traz aquela sensação de veraneio em balneários com cenários paradisíacos. Já na praia da Chanel, que aconteceu no Grand Palais, as tiras finas do material rústico criaram tramados vazados de um jeito moderno.

Mesmo com foco nos chapéus de palha, há também os coloridos de tecido – dos monocromáticos aos estampados. Entre os preferidos estão os modelos floppy, como o escolhido por Carol Jannini, e os tipos com abas curtas e copas largas, quase arredondadas. Para criar looks, a peça vai além das saídas de banho. Vale misturar com roupas urbanas, entre moletons e vestidos acinturados, como desfilados por Alexa Chung e Sportmax, respectivamente. E por aí vai. A moda vem provando que não há limites para usar determinados acessórios fora daquele contexto tradicional.

 



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New Year: the look

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Inspirações para o look do Ano Novo é o que não falta. E, se a questão é falar de cor e suas simbologias, há quem leve à risca a tradição do visual monocromático branco, metalizado ou quem tope a ideia de inovar – se você ama uma tonalidade e usou ela os outros meses do ano, por que mudar agora? Afinal, um toque vibrante sempre é bem-vindo. Aqui, selecionei algumas referências para criar produções contemporâneas, elegantes e que tragam todas as boas energias para o próximo ano.

All white

Acredite: você não está sozinha se está pensando em chegar à festa de Reveillon toda de branco. É leve, puro e sofisticado na medida certa. Nos cinco looks que escolhi para ilustrar o mood, alguns detalhes em comum. A textura deve ser um ponto a ser explorado. Pense em combinar plissados, babados, transparências, franjas ou, até mesmo, aquela alça com bordado dourado. Se há um truque para inovar nos monocromáticos, sem dúvida, é brincar com materiais.

Mais cor!

Do verde petróleo às tonalidades pastel, o segredo é optar pelo que não é óbvio. Mangas recortadas, alfaiataria, amarrações, pele em evidência na cintura e tecidos transparentes tornam o visual ainda mais interessante. Entre as apostas, o amarelo é um dos queridinhos para quem está pronta para começar o novo ano com aquela dose poderosa de alegria. Afinal, tons solares têm sua força por natureza!

Astronauta fashionista

Entre os metalizados, o prata é opção certeira para inovar no quesito dress to impress. Nas passarelas, uma série de propostas que já dão a ideia de que é possível ir além do acessório metálico. Isabel Marant, Talbot Runhof e Saint Laurent já apresentaram modelos ideais para diversos estilos – do girlie ao moderno/urbano. No F*hits team, a carioca Luiza Sobral elegeu o longo plissado para um jantar superespecial. Já Paulinha Sampaio investiu em um conjunto cool de cropped +calça esportiva. Tudo prateado, claro!



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Gondwana

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Gondwana foi um supercontinente que existiu ao sul da linha do Equador, por volta de 200 milhões de anos atrás, durante o Período Triássico, que incluía a junção de terras dos atuais continentes da Antártida, América do Sul, África, Índia, Austrália, Nova Zelândia, Madagascar, Nova Guiné, Nova Caledônia, além das Ilhas Seicheles. O supercontinente de Gondwana se originou da separação com as terras ao norte do Equador, e que deram origem ao supercontinente Laurásia, a partir da fragmentação do megacontinente chamado Pangeia (do grego Pan = todo, Gea = Terra), que significa “todas as terras”, ou “terras unidas”, que existiu há ± 540-200 milhões de anos, do Período Cambriano ao Permiano, durante a Era Paleozóica.

A existência do supercontinente Gondwana foi proposta pelo cientista Alfred Wegener, que baseado na observação das linhas de costa da América do Sul e África, propôs que estes se encaixariam, assim como todos os outros continentes, onde formariam um megacontinente, o Pangeia.

Para confirmar sua teoria, Wegener utilizou de evidências e dados paleontológicos e sedimentológicos, como a presença de fósseis da flora de Glossopteris, fósseis de répteis de Mesossauros, e de evidências da glaciação no período permo-carbonífero, que ocorrem tanto na América do Sul quanto na África, em locais correlacionáveis do ponto de vista sedimentar.

Os supercontinentes de Laurásia e Gondwana, e a direção das placas. Ilustração: Lermot / Shutterstock.com

A fragmentação do Gondwana aconteceu a partir da separação das placas africana e sul-americana, com a ruptura iniciando no sentido sul-norte, e, consequente formação do Oceano Atlântico entre as duas placas, ainda no Período Triássico (±250 a 200 milhões de anos).

Bibliografia

1. TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T.; TOLEDO, M.C.M. & TAIOLI, F. (2007). Decifrando a Terra. 2ª edição, São Paulo, SP; Companhia Editora Nacional, 623p.
2. PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J. e JORDAN, T.H. (2013). Para entender a Terra. Tradução R. Menegat (coord.), 6ª edição, Porto Alegre, RS; Bookman, 656p.

3. WICANDER, R.; MONROE, J.S. (2009). Fundamentos de Geologia. 1ª edição, São Paulo, SP; Cengage Learning, 507p.

http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede-Ametista/Canal-Escola/Geologia-4007.html

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Camadas da Terra

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O planeta Terra, desde sua origem, apresenta um formato de esfera ligeiramente achatada. Para alcançar suas camadas internas, foram realizadas investigações com furo de sondagem, o mais profundo atingindo até 12 km de profundidade, para um planeta que possui mais de 6.000 km de raio. As informações disponíveis sobre as camadas internas da Terra foram obtidas a partir de estudos de propagações sísmicas, que ocorrem nas camadas inferiores e são captadas na superfície da Terra, por um aparelho chamado de sismógrafo, o mesmo que mede a intensidade dos terremotos.

Essas medidas mostram que a Terra é composta por três camadas, de composição e propriedades químicas e físicas diferentes, a crosta, o manto e o núcleo, como mostra a figura abaixo.

Estrutura interna da Terra, apresentando suas camadas internas, a crosta, o manto e o núcleo, e suas subdivisões. Ilustração: Siberian Art / Shutterstock.com

A crosta terrestre, ou Litosfera é a crosta sólida da Terra, sua camada mais externa, a mais delgada, e consolidada, essencialmente constituída por rochas. Sua espessura é relativamente fina, porém, mais espessa sob os continentes (até 80 km), e mais delgada sob os oceanos, variando de 5 a 10 km. É onde ocorrem os fenômenos geológicos relacionados à dinâmica interna da Terra, como os movimentos tectônicos, sísmicos, magmáticos, metamórficos, além de abrigar toda biosfera em sua superfície externa.

A crosta pode ser dividida em crosta continental e crosta oceânica. A crosta continental é composta principalmente por Silício e Alumínio (por isso era conhecida por camada SiAl), menos densa e geologicamente mais antiga e complexa, com camada superior composta por rochas graníticas e camada inferior composta por rochas basálticas. Possui espessura variável entre 30 a 40 km nas regiões sismicamente estáveis mais antigas (os crátons), até 60 a 80 km nas cadeias de montanhas, tais como os Himalaias e os Andes. A crosta oceânica é composta principalmente por Silício e Magnésio (era chamada de camada SiMa), e é comparativamente mais densa e mais jovem que a crosta continental, composta por uma camada homogênea de rochas basálticas, que constitui o fundo das bacias oceânicas, possuindo espessura variável entre 5 a 10 km.

O manto, ou magma pastoso, corresponde a porção logo abaixo da crosta terrestre, sendo a camada mais espessa da Terra, ocupando até 80% de seu volume. É composto por silicatos de ferro e magnésio, onde as rochas encontram-se em forma de material pastoso, o magma, devido ao calor proveniente do interior da Terra, com temperaturas por volta de 2000ºC. O manto é responsável pelas grandes perturbações verificadas na crosta (como falhamentos, dobramentos, rupturas, terremotos, magmatismo, entre outros), graças à sua lenta movimentação horizontal de 2 a 6 cm/ano, acima da zona mais fluída, a astenosfera.

O manto pode ser dividido em manto superior (logo abaixo da crosta oceânica, com espessura de 1200 km) e manto inferior (com espessura de 1800 km).

O manto superior possui uma parte rígida e uma parte dúctil. A parte rígida que inclui a crosta e parte do manto superior é chamada de litosfera (esfera rochosa). A parte dúctil é chamada de astenosfera (esfera sem força). Apresenta altas temperaturas (~ 900ºC), devido à sua plasticidade, permitem que as placas tectônicas se movimentem.

O manto inferior ocorre abaixo dessa camada mais plástica. É a chamada mesosfera, onde o manto está submetido as mais altas temperatura e pressão, tornando-o novamente pouco plástico e sólido.

O núcleo é a porção central da Terra, que ocorre logo abaixo do manto. É a camada mais profunda e menos conhecida. Apresenta uma espessura de 3.470 km e 6000ºC de temperatura. É a camada mais quente da Terra, composto predominantemente por níquel e ferro (NiFe). É dividido por núcleo externo e interno. O núcleo externo encontra-se em estado líquido. Já o núcleo interno encontra-se no estado sólido. Devido ao núcleo interno ser uma bola maciça num movimento de rotação mais rápido que todas as outras camadas da Terra, e envolto por toda uma esfera líquida, acredita-se que esses movimentos gerem uma corrente elétrica, gerando um campo magnético. Esta seria a explicação para o magnetismo terrestre, que faz o planeta Terra comportar-se como um gigantesco ímã no Sistema Solar.

Bibliografia

1. TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T.; TOLEDO, M.C.M. & TAIOLI, F. (2007). Decifrando a Terra. 2ª edição, São Paulo, SP; Companhia Editora Nacional, 623p.
2. PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J. e JORDAN, T.H. (2013). Para entender a Terra. Tradução R. Menegat (coord.), 6ª edição, Porto Alegre, RS; Bookman, 656p.

3. WICANDER, R.; MONROE, J.S. (2009). Fundamentos de Geologia. 1ª edição, São Paulo, SP; Cengage Learning, 507p.

http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede-Ametista/Canal-Escola/Geologia-4007.html

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Período simples e composto

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Período é a frase organizada com uma ou mais orações e orações é a frase que se divide em sujeito e predicado, que são os termos principais ou essenciais da oração.

De maneira resumida, o sujeito é o termo que representa o ser sobre o qual se faz referência e o predicado, é o termo que contém o verbo e representa aquilo que se diz do sujeito.

O período da oração pode ser classificado em simples e composto:

Período Simples

É aquele formado por apenas uma oração. Exemplos:

A chuva forte derrubava todas as árvores da rua.

O dia está maravilhoso!

Fabiana acordou seu irmão cedo para seu aniversário.

Letícia passou no vestibular.

Período Composto

É aquele formado por duas ou mais orações. Exemplos:

Não imaginei que fosse demorar tanto assim para te ver.

Conversamos com calma, quando eu voltar.

Carina levantou e foi direto para a televisão.

Preciso que me empreste sua blusa.

O período composto, também, é classificado em:

Período composto por coordenação

Quando as orações são independentes, cada uma delas têm sentido completo e são formadas por orações coordenadas. Exemplos:

Alice veio, gostou e ficou para sempre.

Perto dela tem metrô, masanda de carro.

Ele não veio nem telefonou.

Período composto por subordinação

Quando uma das orações depende da outra, elas se relacionam e, sem uma delas, o sentido fica incompleto. O Período Composto por Subordinação pode ter o valor de sujeito, complemento nominal, adjunto adverbial, adjunto adnominal; dentro da estrutura da oração principal. Exemplos:

Sofia, que é a melhor aluna de Português, não conseguiu atingir um bom resultado na prova.

Diego não pôde esperar, porque estava atrasado para o curso.

Embora ela fosse teimosa, continuou ouvindo os conselhos dos mais velhos.

O período termina sempre por uma pausa, que se marca na escrita com ponto, ponto de interrogação, reticências ou dois pontos. É importante saber que a oração que forma o período simples é denominada de oração absoluta, já que ela é única. Além disso, todo o período simples ou oração absoluta corresponde a uma frase.

Referência Bibliográfica:

CUNHA, Celso. Gramática do Português Contemporâneo. Belo Horizonte: Bernardo Álvares S. A., 6a ed.1976. 509p.

LIMA, Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 27 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. 506p.

PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e atividades. 1. Ed. São Paulo: FTD, 2014. 512p.

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Legado da Civilização Romana

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Durante todo o período em que existiu o Império Romano foi responsável por fomentar práticas próprias que se espalharam pelo mundo e que fazem com que seja lembrado até os dias de hoje, e permanência de sua cultura e sociedade se fazem presentes até hoje em diversas sociedades do mundo ocidental. Cabe aqui destacar o latim, como língua que originou diversas outras neolatinas, como o francês, o português e o espanhol; o direito romano, que é a principal base do nosso direito brasileiro; a arquitetura romana até hoje presente em forma de ruínas que atraem turistas de todo o mundo; os valores do exército romano, como a disciplina e a estratégia, também bastante difundidos entre exércitos de diversas sociedades; e o cristianismo, o maior e mais evidente legado do Império Romano.

Língua

O Latim era considerado a língua oficial do Império Romano e servia de base para diferenciar os cidadãos romanos dos povos bárbaros. Ele foi o responsável por unificar o Império e promover uma identidade entre seus cidadãos. Com o processo expansionista do Império, os dialetos locais dos povos conquistados foram se misturando ao latim, fazendo surgir novas línguas, as chamadas línguas neolatinas, como o francês, o português e o espanhol.

Artes

No campo das artes podemos destacar a arquitetura romana, que possui exemplares até os dias atuais em ruínas, que são diariamente visitadas por turistas de todas as partes do mundo. Neste ponto se destaca o Coliseu, um anfiteatro que servia tanto para apresentações teatrais como para os jogos gladiadores, possibilitando que todos tivessem visão ampla do que ocorria no centro.

Coliseu (Roma, Itália). Foto: Viacheslav Lopatin / Shutterstock.com

Exército: disciplina e estratégia

O Império Romano também deixou um importante legado para formações de exércitos. Como se sabe o exército romano foi uma das principais características que possibilitou o seu desenvolvimento e a sua expansão. O exército romano era formado com base em dois princípios: a disciplina e a estratégia, que até hoje são valores basilares na formação de exércitos de diversas nações pelo mundo.

Direito romano

O direito romano também se difundiu pelo mundo ocidental e foi uma importante base para o desenvolvimento do direito moderno em diversas sociedades. Surgido da necessidade de mediar as relações entre os diferentes grupos sociais, o direito romano iniciou-se a partir da Lei das Doze Tábuas em 450 a.C. e foi se desenvolvendo desde então. Porém, é o Corpo de Direito Civil, ou Corpus Juris Civilis, uma obra jurídica desenvolvida durante o governo de Justiniano I no Império Bizantino (o Império Romano do Oriente), que serviu de base para o direito civil moderno.

Lei das Doze Tábuas (desenho de Silvestre David Mirys, 1742-1810). Via Wikimedia Commons

Religião: cristianismo

Por fim cabe destacar que o principal legado deixado pelos romanos foi o cristianismo, uma religião nascida no Império Romano, que tinha nas suas bases a tradição judaica que pregava a crença na chegada de um messias à Terra, aquele que seria responsável por salvar os pecadores. Com base nisto surgiu uma nova religião que, inicialmente foi perseguida e combatida, mas que aos poucos passou a ganhar seguidores fiéis, como acontece até o nosso presente. Foi o desenvolvimento do cristianismo romano que instituiu a crença em um novo messias, Jesus Cristo, nascido há aproximadamente dois mil anos atrás, advindo da Judéia – atual Palestina. Os Evangelhos do Novo Testamento foram escritos por seus seguidores, os apóstolos, e compõem a Bíblia Sagrada cristã, até hoje o livro mais vendido no mundo.

Muitos foram os aspectos culturais e sociais desenvolvidos no Império Romano que chegaram até o nosso presente, através de permanências de sua cultura. Isso não significa que as práticas antigas não tenham sofrido alterações, mas indicam a potência do Império Romano.

Referências:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

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Trend hits: Sleepdress

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Há sinais que dão a entender que o estilo boudoir segue firme e forte nas próximas temporadas. Além das plumas, que falei neste post, o sleepdress (ou slipdress) permanece como o queridinho das fashionistas, que não abrem mão da elegância e sensualidade na medida que a peça traz. Há algumas estações, ele surgiu como opção para usar com t-shirts, jeans e outros elementos clássicos urbanos. Hoje, as coleções mostram vestidos de alças delicadas, tecido leve e fluído como as estrelas da passarela. Marc Jacobs, Stella McCartney e Coach trouxeram a versão camisola com recortes nas diagonais e com rendas para completar o visual sleepwear. Na Versace, um modelo de cetim, com direito a fenda lateral na saia e cinto de couro e corrente, sugere uma proposta noturna para lá de poderosa. Na última semana de moda de Paris, combinei o vestido boudoir de seda pura e renda da nossa brasileira Barbara Bela com maxi coat lavanda. Uma proposta que brinca com o match de cores vibrantes, de maneira moderna e muito feminina.

Na ala das versões vintage, Sonia Rykiel investiu na peça com colo fechado, mangas bufantes em um material acetinado que parece quase líquido. Para o Verão 2019 de Alexa Chung, uma proposta moderna para o vestido azul pastel com aplicações de babados em seda preta no decote. Um contraste cool e delicado na medida.

 



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Trend hits: Feathers

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Definitivamente, a pluma é um dos materiais que mais prova o poder do estilo bourdoir na moda contemporânea. E digo isso porque vejo que não se trata de apenas uma tendência passageira. Tudo indica que a sua aparência sofisticada é responsável por transformar completamente a moda urbana, além de, claro, adornar de um jeito muito moderno as roupas e acessórios para visuais noturnos. Diferente do que era visto na década de 1920, quando as melindrosas eram as principais adeptas das plumas, hoje, as feathers são usadas como elemento fun e nada óbvio em propostas compostas por jeans, peças esportivas e por aí vai. Na temporada de Verão 2017, Miuccia Prada foi a responsável por destacar as penugens em sua passarela em itens que viraram desejo absoluto entre as fashionistas. Antes disso, as plumas eram pouco vistas por aí, mas, após seus trajes inspirados no oriente, trench coats, cardigãs, calças e saias com aplicações, tudo mudou.

Nas recentes coleções, vemos desde vestidos dignos de red carpet a sapatos com detalhes. Na Oscar De La Renta, as plumas são o elemento-chave do vestido monocromático. Repare em como elas dão leveza e entram em uma sintonia especial com a fenda. Já na Rochas, uma brincadeira de texturas, transparência e aplicações tanto na blusa quanto na saia. Para o ar oitentista de Tom Ford, um casaco feito apenas com feathers deu outras proporções à produção all black. Veja como looks da mesma cor ganham um contraste delicado com as plumas.

Para surpreender, outras marcas apostaram no lado fun do material. A Dries van Noten trouxe a blusa de plumas em tom cenoura com camada de tule azul, um contraste de cores complementares que deixa o visual supermoderno. Tanto na Simone Rocha quanto na Giambattista Valli, os calçados surgem como protagonistas da produção, com suas aplicações frontais ou laterais. Na Loewe, o estilista Jonathan Anderson apostou em uma ideia cool, deixando as feathers em primeiro plano no styling apresentado no Verão 2019. Adorei a sobreposição da gola de couro + plumas + camisa.

Superfeminina, contemporânea e chique na medida. Gosto muito quando a moda dá novas interpretações a elementos tão significativos, seja pelas fashionistas ou grifes.



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Batalha de Natal: Vermelho x Azul

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Alguns clássicos nunca saem de moda. Outros ganham espaço e se destacam por darem um frescor extra. No caso da cartela de cores natalina, o vermelho, que representa muito bem a data festiva, surge com poder e se mantém na liderança dos preferidos das fashionistas. Do outro lado, o azul ganha o espaço do verde e dá uma elegância nada óbvia e moderna. Eu adoro as duas cores e confesso que me sinto dividida na hora de escolher qual será o look da vez.

Para quem segue fiel à cor do amor, vale uma série de referências vindas da passarela. Dos plissados da Vetements aos esvoaçantes e amplos da Milly, os vestidos dão o ar da graça com propostas superfemininas. Camila Coelho já mostrou sua forma cool de usar o modelo de barra assimétrica, mangas protagonistas e cintura marcada – e eu adorei! Já Raissa Santana apareceu a bordo de uma versão feita com lurex e decote V, em uma estética elegante. No meu visual red + polka dots, elegi o longo com poás médias, que trazem um toque vintage e girlie na medida.

Na ala dos azuis, uma infinidade de inspirações. Do royal ao deep blue, as grifes trouxeram brincadeiras de texturas e materiais para transformar as produções monocromáticas. Helena Lunardelli optou por uma composição off-shoulders + saia azul e branca. Para o dia do amigo secreto do F*hits, escolhi um full look marinho, com destaque para os bordados brilhantes na pantalona. Quem também é fã absoluta do tom é a carioca Luiza Sobral, que apostou na combinação das peças na mesma tonalidade e tecido. Repare na amarração localizada na cintura. Dá um toque especial!

Duas cores ideais para a noite de Natal. Já escolheu a sua?



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Presente histórico

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O presente histórico acontece quando usamos verbos no Presente do Indicativo, porém enfatizando fatos passados como se estivessem acontecendo no momento da fala. Ele é muito usado nos livros de história, pois ao narrar, mencionamos fatos ocorridos e, portanto, anteriores ao tempo em que falamos. É como se o narrador voltasse ao momento dos acontecimentos e narrasse como se estivesse presenciando as cenas.

Veja alguns exemplos de presente histórico abaixo:

Em 1969, o homem pisa na Lua.

Em 58 a.C César invade a Gália e inicia uma das mais famosas campanhas da história militar.

Os verbos se apresentam no presente, mesmo empregados numa sentença com ideia de passado. Se fosse uma narrativa direta no passado, ficariam:

Em 1969, o homem pisou na Lua.

Em 58 a.C César invadiu a Gália e iniciou uma das mais famosas campanhas da história militar.

Os verbos no presente servem para dar mais intensidade às ações ocorridas no passado e pode substituir o passado nas narrativas ou o imperativo, tornando a frase, neste caso, menos impositiva. Como é o caso de:

Júlio César sobe as escadas do Senado e recebe a primeira punhalada.

Quer fazer o favor de sair?

Você me vê isso depois.

Deste modo, percebemos que no Presente Histórico é narrado fatos passados, dando um tom de atualidade:

Daqui a alguns instantes ele volta.

Viajo no próximo final de semana.

Amanhã retomo as reuniões habituais.

"Procuram-se e acham-se. Enfim, Sílvio achou Sílvia; viram-se, caíram nos braços um do outro, ofegantes de canseira, mas remidos com a paga. Unem-se, entrelaçam os braços e regressam palpitando da inconsciência para a consciência." - M. Assis.

É importante se atentar que o Presente Histórico é utilizado como uma maneira de marcar o fato futuro, porém próximo. Além disso, para evitar ambiguidade, ele é acompanhado de um adjunto adverbial. Por exemplo:

À noite vamos ao shopping jantar e comprar o presente da vovó.

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Braquissemia

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Braquissemia é um processo de formação de palavras que consiste na redução de uma mesma palavra sem a perda de valor semântico, não é atrelada com a derivação e nem com a composição de palavras. Essas reduções das palavras surgiram devido à flexibilidade da língua e quase foi excluída por expressar a subjetividade do enunciador. Abaixo, alguns exemplos de Braquissemia:

A Braquissemia pode ser classificada em três processos:

Aférese: é a queda do fonema inicial. Por exemplo:

  • Senhor – Nhô
  • Você – Cê

Síncope: eliminação de um ou mais fonemas no meio da palavra. Por exemplo:

  • Vossa Mercê – vosmicê – você

Apócope: queda de um ou mais fonemas no fim do vocábulo. Por exemplo:

  • Cinematógrafo – Cinema
  • Metropolitano - Metrô
  • Fotografia – Foto
  • Otorrinolaringologista – otorrino
  • Bijuteria – Biju
  • Depressão – Deprê

É importante entender que os valores semânticos dessas palavras não mudam o sentido delas. A Braquissemia pode ocorrer também em palavras compostas como:

  • Minissaia – mini
  • Microcomputador – micro
  • Fotografia, fotocélula – foto
  • Gastrologia, gastrocentro – gastro
  • Eletrocardiograma, eletrodoméstico – eletro

As formas compostas são diferentes de abreviação vocabular, que é a representação de uma palavra por meio de algumas sílabas ou letras. Além das formas compostas, a Braquissemia pode acontecer em nomes próprios como:

  • Joaquim – Joca
  • Cristóvão + Eliana – Cristiana
  • Carlos Eduardo - Cadú

A Derivação Regressiva é um outro processo de formação bem semelhante à Braquissemia, que também, não deve ser confundida; já que na derivação regressiva, há uma redução da palavra derivante por uma falsa análise de sua estrutura. É o caso de:

  • Gajão – indivíduo finório velhaco

Por ter um sentido pejorativo e finalizar com –ão, ele passou a ser considerado o aumentativo do substantivo gajo, que atualmente é a forma usual. A Derivação Regressiva tem importância maior na criação de substantivos deverbais que são formados pela junção de uma das vogais -o, -a ou –e ao radical do verbo.

Referência Bibliográfica:

http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/viewFile/2332/2281

http://portuguesemforma.blogspot.com/2016/11/o-que-e-braquissemia.html

http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/viewFile/2332/2281

CUNHA, Celso. Gramática do Português Contemporâneo. Belo Horizonte: Bernardo Álvares S. A., 6a ed.1976. 509p.

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Queda do Império Romano do Ocidente

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O processo que levou à queda o Império Romano do Ocidente foi longo e complexo. Para compreender este acontecimento é preciso compreender o contexto de ameaças de invasões e crises pelo qual passava o Império.

Crise do Terceiro Século

Após um longo período de estabilidade, conhecido como o período da Pax Romana, no qual o Império se expandiu ao máximo, chegando ao seu maior tamanho territorial, houve uma intensa crise, ocorrida justamente pela dificuldade em manter um império tão vasto em segurança e estabilidade. O envio de tropas às diferentes regiões custava caro e necessitava de infraestrutura. Com a crise do terceiro século defender o território que sofria constantes ameaças de invasão tornava-se difícil e dispendioso. O envio de soldados às regiões distantes de Roma tornava-se mais difícil e assim, a conquista de novos escravos também não ocorria. Neste cenário foram surgindo diversos problemas a serem enfrentados diretamente.

Suas fronteiras eram constantemente ameaçadas por povos bárbaros – aqueles que não falavam nem o grego nem o latim – e foi preciso uma forte mobilização, de pessoal, mas também financeira – para lutar contra os invasores. Para dar conta dessas demandas o Império passou a cobrar cada vez mais impostos, especialmente nas cidades, tornando a vida no espaço urbano difícil e onerosa, e causando assim um movimento migratório de diversas famílias para o interior das províncias. Ainda assim, as famílias mais pobres sofreram com a crise financeira. Trabalhando em sistemas de colonato, onde deveriam devolver parte do que produziam para o proprietário da terra em forma de pagamento, e não podendo adquirir bens em seu nome, a mobilidade social era praticamente impossível. Com as péssimas condições de vida no interior, esses colonos também se rebelaram contra o império, promovendo rebeliões que precisavam ser contidas, gerando mais gastos para o Império, que repreendia os movimentos com rigor.

Dominato e a Tetrarquia de Diocleciano

Durante o terceiro século o Império Romano viu a crise fugir de seu controle. Foram muitas as tentativas de manter o império vivo. Dentre as principais medidas destacam-se as propostas de Diocleciano. Para melhor controle do vasto território o Imperador propôs uma divisão do império. Ele seria dividido em quatro partes, cabendo a cada uma delas o seu próprio imperador. Era uma tetrarquia, estabelecida com vistas a restabelecer a ordem e retomar o controle do território romano. Na tetrarquia o regime de governo ficou conhecido como dominato, um regime monárquico, despótico e militarizado. A construção da imagem do imperador passou a ser uma questão central para o Império: ele deveria passar a mensagem de força e união e, para isso, passou a carregar símbolos visíveis da sua condição de imperador: coroas, mantos e tudo o que pudesse destacar sua imagem. No entanto o novo modelo de governo proposto por Diocleciano não atingiu os resultados esperados, pois os imperadores de cada uma das regiões entraram em disputas entre si, com vistas ao poder central. O envio de funcionários da administração, do Imperador e a construção de moradias nas cidades sedes de cada um dos imperadores também custou caro aos cofres, não resolvendo, portanto, o problema da crise conforme se pretendia. Diocleciano deixou de ser imperador em 305, quando abdicou de seu cargo.

Invasões de povos bárbaros

As ameaças de povos bárbaros eram muito comuns à época. É preciso lembrar que os territórios do mundo antigo foram disputados por diversos povos. Além disso, grupos não romanos tinham interesse não só em tomar o poder dos romanos, mas também nas suas terras, que eram férteis e nelas se podia produzir muita coisa. Assim, suas fronteiras encontravam-se em constante ameaça, especialmente por parte dos povos germânicos, tais como os francos, os visigodos, os vândalos e os anglo-saxões. As guerras contra os povos bárbaros também mexiam com as finanças do Império, afinal, custavam caro aos cofres públicos, que gastava com o envio do exército e com obras estruturais. Para dar conta de tantas demandas mais uma vez o Império tratou de aumentar a arrecadação de impostos, fazendo com que a população sofresse diariamente com as invasões bárbaras. Mas, não somente as terras causavam preocupações ao Império. A difusão de novas culturas a partir das invasões bárbaras era uma das maiores preocupações do Império Romano, pois, afinal de contas, pretendia-se único, sem dissonâncias. Com vistas a resolver o problema foi proposto, inicialmente, um acordo com alguns povos bárbaros: enquanto eles se instalavam nas terras do Império com a sua autorização, deveriam fornecer a defesa das fronteiras. Assim, os gastos do Império Romano diminuiriam sensivelmente.

Embora a proposta tenha sido aceita, os povos bárbaros continuavam a representar ameaça aos romanos. Isso porque, já instalados nas terras do império, passaram a planejar tomar o poder, cada um em sua região. Essa era uma nova forma de ameaça, que, somada à crise econômica, modificou o contexto do Império Romano. Inúmeras foram as invasões bárbaras nessa época e cabe destacar as mais contundentes: os vândalos ocuparam a região norte da África; os visigodos a Península Ibérica; os francos tomaram parte da Gália e os anglo-saxões tomaram a Bretanha. Essa tomada de poder por parte dos povos bárbaros enfraqueceu mais ainda o Império Romano.

Divisão do Império Romano

Ao final do século IV Teodósio, em 395, propôs a divisão do Império Romano em duas partes: o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente. O primeiro tinha sede em Ravena, que depois seria transferida para Milão, e o segundo tinha sede no Bizâncio.

Durante as invasões bárbaras o que mais ocasionou desestabilização foram os saques a Roma. Roma já havia sido saqueada em outras ocasiões e, em sua história, seria saqueada novamente tempos mais tarde. No entanto, três saques marcaram esse período de declínio do Império Romano. O primeiro deles foi feito pelos visigodos, em 410 d.C., acontecimento que marca o início do processo de queda e desintegração do Império Romano. O segundo foi efetivado pelos vândalos, e ocorrido no ano de 455. As fontes do período indicam que este foi o mais violento dos saques. Mas, foi o terceiro, efetuado pelos hérulos, em 476, que foi o golpe definitivo que pôs fim ao Império Romano do Ocidente. Foram os hérulos que invadiram, saquearam e derrubaram Rômulo Augusto, o último Imperador Romano com aquela formulação. Enquanto o Império do Ocidente caiu, o Império Romano no Oriente manteve-se fortalecido, durando até o ano de 1453.

Fim da Antiguidade e início da Idade Média

O ano de 476 é o marco do fim do que conhecemos como Idade Antiga, dando início ao período que costumamos chamar de Medieval, que será marcado pela formação do Império Bizantino e pela propagação do cristianismo. Embora esses marcos estejam presentes na historiografia até os nossos dias é preciso destacar que esse modelo que estabelecer uma linha do tempo sucessória de acontecimentos é baseado na experiência europeia e na sua historiografia. Portanto, ao falar de outras sociedades, localizadas e baseadas em diferentes partes do globo, é difícil manter os mesmos referenciais. Ainda assim, de acordo com a historiografia, pode-se entender o ano de 476 como um ano chave para a compreensão da queda do Império Romano do Ocidente e para o fim da Antiguidade.

Assim, a queda do Império Romano do Ocidente foi um processo complexo e longo de declínio do Império Romano, e não aconteceu da noite para o dia, repentinamente. Ocorreu devido a diversos fatores, quando não foi mais possível manter um Império unificado, perdendo forças e território.

Resumo

Há diversos fatores que explicam o declínio do Império Romano, podendo-se destacar a dificuldade em manter um exército que custava caro aos cofres imperiais; as pestes que assolavam a população romana ocasionando em doenças e consequentemente em um alto número de mortes; a crise financeira que assolou não só a administração imperial como toda a população, tendo em vista que para sustentar o Império em crise os Imperadores passavam a cobrar mais impostos do povo; as reformas propostas pelos Imperadores, especialmente por Diocleciano, que não surtiram os efeitos desejados e geraram mais instabilidade; a ascensão de uma nova religião e as tentativas de combate-la, com perseguições.

Ainda assim, embora a parte Ocidental tenha sido desintegrada, há aqueles que defendem que o Império Romano existiu até o ano de 1453, quando o Império Bizantino caiu, tendo a cidade de Constantinopla sido tomada pelos turcos otomanos. Há quem defenda essa versão porque, ainda assim, este império continuou sendo reconhecido como Império Romano, e ocupava parte de um território que compunha o Império Romano. Além disso, os homens e mulheres que lá viviam reconheciam-se também como romanos. Mas, eles não utilizavam o latim como língua oficial.

Por fim cabe destacar que o processo que levou à queda do Império Romano do Ocidente iniciou-se com a crise do terceiro século e as sucessivas tentativas de manter um império tão vasto, com a maior extensão de terras do mundo antigo, de forma unificada, estável e coesa. As propostas que se seguiram por parte de seus Imperadores não resolveram as crises, e o Império precisou lidar com diversas outras questões, sendo as mais contundentes as invasões bárbaras e os saques a Roma, que levaram, por fim, à desintegração do Império Romano do Ocidente.

Referências:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

GIBBON, Edward. Declínio e Queda do Império Romano. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

GIORDANI, Mario Curtis. História de Roma: A antiguidade Clássica II. Petrópolis, Ed. Vozes, 2001.

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Invasões Bárbaras no Império Romano

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Por dois séculos o Império Romano viveu um período de estabilidade e prosperidade, conhecido como Pax Romana. Mas, a partir da crise do terceiro século, essa estabilidade foi substituída por uma crise marcada pelo desequilíbrio econômico e pelas constantes ameaças de invasões. Como a segurança do território imperial custava caro aos cofres públicos, que enfrentava dificuldades em enviar seus soldados para as diferentes regiões o Império, as conquistas de novos povos foram diminuindo, bem como o número de escravos conquistados, o que agravou mais ainda a situação política e econômica do Império.

Durante o Império Romano muitas ameaças eram comuns, dentre elas a invasão de povos estrangeiros, que não falavam nem o grego nem o latim. Esses povos, que procuravam invadir o território romano, ou para usar suas terras ou para se protegerem de outras invasões em seus próprios territórios, eram chamados de bárbaros pelos romanos. Com as fronteiras sob constante ameaça, a disputa com os povos bárbaros foi frequente, especialmente os povos germânicos, originários no norte da Europa. Dentre os povos bárbaros mais conhecidos estão os visigodos, os francos, os vândalos e os anglo-saxões. Embora disputassem com esses povos, as batalhas custavam caro para o Império que, além de tudo, precisava gastar para defender seu território. Esse cenário gerou um aumento significativo na arrecadação de impostos.

Esses povos representavam ameaça ao império não apenas pela tomada de terras, mas também pela introdução de suas culturas num Império que se queria homogêneo e unificado. Porém, não só através de guerras os bárbaros eram combatidos. Ciente das condições dos povos bárbaros, o Império Romano tratou de aceita-los em seu território e usá-los a seu favor, na garantia de trabalho em suas fronteiras. A manutenção de um império com tão vasto território era um dos principais problemas enfrentados pelos romanos. O envio de tropas para as diferentes regiões de seu território custava caro e dependia do investimento em obras públicas, com a construção de estradas que fizessem chegar a defesa aos locais necessários, e a arrecadação de impostos à Roma. Por isso, o uso dos povos bárbaros na proteção das fronteiras foi considerado uma saída importante para a defesa e manutenção do território romano.

No entanto, mesmo que os povos bárbaros tenham se instalado no território romano com a autorização do império, com o tempo passaram a representar ameaça, pois tinham intenções de dominar politicamente a região. Espalhados por todo o território romano, e atuando em sua defesa, os bárbaros poderiam tomar o poder, cada um em sua região, levando o Império Romano a uma crise consistente e ameaçando desintegrá-lo. Foi isso que os povos bárbaros tentaram fazer: os visigodos conquistaram a península Ibérica, os vândalos o norte da África, os francos uma porção da Gália e os Anglo-Saxões conquistaram a Bretanha. Esse processo enfraqueceu o Império Romano, ocasionando a formação de pequenos reinos e consequentemente com a diminuição do território romano. Em 476 um povo bárbaro, os Hérulos, foi o responsável pela deposição de Rômulo Augusto, o último imperador romano, pondo fim ao Império Romano do Ocidente.

Foi durante o período das constantes invasões bárbaras que o cristianismo passou a ser difundido e a ganhar adeptos, atingindo desde trabalhadores do campo até, mais tarde, membros das elites, pois apresentava esperanças possíveis em momentos de crise.

Referência:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

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Saques de Roma

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A partir do terceiro século o Império Romano passou a enfrentar uma grave crise, que ameaçava a estabilidade do território romano. As invasões bárbaras eram uma ameaça constante, especialmente por parte dos povos vindos no norte da Europa, como os visigodos e os vândalos, dentre outros. Eles foram responsáveis por conquistar diversas porções do território romano. Os vândalos tomaram o norte da África, os visigodos conquistaram a Península Ibérica, os francos tomaram uma porção da Gália e os anglo-saxões conquistaram a Bretanha, ocasionando um enfraquecimento contundente no Império Romano e diminuindo seu território. Esses povos ameaçavam o império não só pela tomada de suas terras, mas também pela divulgação de suas culturas num Império que se pretendia homogêneo.

Assim, durante as invasões bárbaras Roma foi saqueada diversas vezes, por diferentes povos. O primeiro saque de Roma deste período foi efetivado pelos visigodos, em 410 d.C. Passado um longo período de prosperidade, a partir do século III em diante, os romanos passaram a enfrentar a ameaça real de tomada do seu território por parte de povos invasores. A primeira vez que isso se concretizou na época foi quando os visigodos conseguiram saquear Roma, o que pode ser interpretado como o ponto de partida para o início do declínio do Império Romano do Ocidente.

O segundo saque sofrido por Roma ocorreu em 455 e foi lavado a cabo pelos vândalos, que à época enfrentavam Petrônio Máximo, imperador do Império Romano do Ocidente. Os vândalos permaneceram em Roma por catorze dias, e saquearam bens da cidade, além de capturarem a imperatriz Licínia Eudóxia e suas filhas. Os vândalos eram comandados pelo rei Genserico, que ficava localizado em Cartago.

Por fim o terceiro saque a Roma foi efetivado pelos Hérulos, povo comandado por Odoacro. Em 476 os hérulos invadiram, saquearam e depuseram o imperador Rômulo Augusto, pondo fim assim ao Império Romano do Ocidente. O Império Romano do Oriente – também conhecido como Império Bizantino – manteve-se por quase um milênio, chegando ao fim somente em 1453. Os saques a Roma levaram à desintegração do Império Romano do Ocidente, e as invasões bárbaras tiveram papel fundamental nesse processo. Mesmo após o fim do Império Romano do Ocidente os saques de povos invasores continuaram frequentes e em 546, os Ostrogodos promoveram mais uma invasão a Roma.

As invasões bárbaras e os saques enfraqueceram ainda mais o Império Romano. Foi durante essa época que que o cristianismo ganhou força, chegando a população e ganhando fiéis, porque transmitia ensinamentos e promovia a esperança em momentos de crise acentuada.

O ano de 476 marca não só o fim do Império Romano do Ocidente como também o período que tradicionalmente conhecemos como Idade Antiga. A partir desse momento, em especial da formação e consolidação do Império Bizantino e da difusão do cristianismo, inicia-se o que costumamos chamar de Período Medieval.

Referência:

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.

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Praga de Cipriano

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No contexto da crise que abalou o Império Romano no terceiro século, diversas foram as mazelas que atingiram a população. Uma das mais conhecidas foi a Praga de Cipriano, uma doença que se alastrou facilmente pelo mundo antigo e pode ser interpretada como uma pandemia. Os relatos da época indicam que a praga tenha de disseminado a partir do Egito, região importante para a antiguidade, e conectada com diversas outras localidades, por onde transitavam homens e mulheres, mas também se promoviam inúmeras trocas comerciais e culturais. Chegou à Grécia e à Italia e assolou o Império Romano. A pandemia leva este nome pois foi São Cipriano, um bispo cartaginês, o responsável por deixar registros escritos dessa doença, caracterizando-a. Alguns de seus sintomas eram a fraqueza, o calor, os vômitos constantes e até mesmo as gangrenas. O relato de Cipriano conta que alguns enfermos atingidos pela peste chegavam a perder a audição ou a visão e que o número de mortes em decorrência desta praga era bastante alto. Em cidades muito populosas e expostas à praga os números foram alarmantes. Cipriano relata que, em Roma, a peste matava aproximadamente cinco mil pessoas por dia. Hoje acredita-se que a praga de Cipriano pode ter sido uma expressão de doenças até hoje bastante conhecidas, através de campanhas de conscientização para vacinação, como é o caso da varíola (erradicada mundialmente em 1977) ou o sarampo.

A peste não atingia apenas os agricultores e escravos, a população pobre. Ela chegava a todos os níveis e estratos da população, tendo sido responsável pela morte de Cláudio II, imperador romano entre os anos de 268 e 270. Como a peste abateu muita gente e gerou muitas mortes, e como o Império Romano já se encontrava em crise profunda, ela pode ser vista como mais um fator para o contexto pelo qual Roma passava. Perdeu-se muita mão de obra e as mortes eram muito constantes e volumosas. Atualmente os historiadores levantam a possibilidade de esse ter sido ou não um fator importante para o desenvolvimento de uma nova religião, como o cristianismo, que difundia a ideia da vinda de um messias para a Terra, que teria sido Jesus Cristo, e as ideias de salvação para a vida eterna. Entende-se, portanto, que a peste pode ter sido um dos elementos a levar os romanos à conversão para o cristianismo.

Nesta época compuseram o cenário de crise os altos cursos para manutenção de um Império territorialmente vasto e também a existência de uma peste que matava um alto número de romanos e escravos diariamente.

Com a alta quantidade de mortes até a arrecadação de impostos diminuiu, pois a morte era comum e constante. Até mesmo o exército não conseguiu se manter imune e muitos dos soldados foram abatidos com essa peste.

Referências:

GIBBON, Edward. Declínio e Queda do Império Romano. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

REZENDE, JM. À sombra do plátano: crônicas de história da medicina [online]. São Paulo: Editora Unifesp, 2009. As grandes epidemias da história. pp. 73-82. ISBN 978-85-61673-63-5. Available from SciELO Books .

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Disfemismo

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Disfemismo vem da palavra grega Dysphemia que significa mau agouro, palavras más, de desgraça.

Considerado o oposto do Eufemismo, o Disfemismo é uma figura de linguagem que consiste no emprego de expressões ou termos rudes, sarcásticos, provocativos, humilhantes que são usados para definir pessoas ou situações. Porém na comunicação, tudo depende do contexto e apenas através dele que entenderemos se a expressão ou a palavra tem sentido pejorativo ou não.

Já, no Eufemismo as palavras ou expressões são usadas de maneira a suavizar, amenizar a mensagem, substituindo a palavra ou expressão desagradável por outra menos rude. Veja como Manuel Bandeira usou o Eufemismo para fazer referência ao momento da morte:

"Quando a indesejada da gente chegar. "

Abaixo, alguns exemplos de Disfemismos:

Joana é considerada a Olívia Palito da sua sala. – Pessoa muito magra

Tatiane sempre é chamada pelos seus amigos de pintora de rodapé. – Pessoa muito baixa.

João é um rolha-de-poço. – Pessoa gorda.

Edson bateu as botas. – Faleceu.

O evento estava um fuzuê danado. – Desorganizado.

Amaro é o cão chupando manga. - Pessoa feia.

Rogério vai ver o sol nascer quadrado. – Ser preso.

Ela é muito linguaruda. – Fala o que não deveria falar.

O disfemismo perde seu sentido depreciativo quando o contexto da mensagem é humorístico. Dessa forma, em piadas é muito falado, socialmente, palavrões.

Referência Bibliográfica:

https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2998214

https://conceitos.com/disfemismo/

https://educalingo.com/pt/dic-pt/disfemismo

http://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/disfemismo/

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Adjetivo adverbializado

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O adjetivo, dependendo do contexto, pode ocupar a função de advérbio, permanecendo invariável e, dessa forma, é chamado de adjetivo adverbializado. Sendo assim, o adjetivo adverbializado tem o valor de advérbio ao modificar o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio. É o que acontece quando ele é substituído por advérbios de modo terminados em –mente, provocando uma mensagem mais rápida, enfática e acessível.

Vejamos alguns exemplos abaixo:

Venha rápido ver o carro da Madona passando. – Rapidamente

Clarice escorregou, caiu e bateu forte no chão. – Fortemente

Daniel chegou apressado no hospital. – Apressadamente

Tocaram leve a campainha do senhor da casa amarela. – Levemente

Os irmãos tratavam todas crianças iguais. - Igualmente

Regina falou diferente na palestra. – Diferentemente

Ou ainda, em propagandas famosas como:

A cerveja que desce redondo. ” – Redondamente

Viaje tranquilo, vá pela União. ” – Tranquilamente

Em Adjetivos Adverbializados, a forma adverbial invariável impede a possibilidade de concordância fazendo aflorar o modo por que se processa a ação indicada. Embora o adjetivo adverbializado deva permanecer invariável, existem casos, usados por autores renomados, de sua concordância com o sujeito da oração. É o caso da passagem abaixo de Machado de Assis:

...rompendo nestas palavras meias suspiradas.

Segundo Celso Cunha, isso acontece pela ampla região de contato existente entre o adjetivo e o advérbio.

O sufixo –mente representa a condição para a palavra ser classificada como advérbio. Dessa forma, com o sufixo -mente presente, o adjetivo se transforma em advérbio.

Bibliografia:

CUNHA, Celso. Gramática do Português Contemporâneo. Belo Horizonte: Bernardo Álvares S. A., 6a ed.1976. 509p.

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Constantino

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Constantino I tornou-se imperador romano após a morte de Constâncio Cloro, seu pai, em 306. Também é conhecido como Constantino, o Grande. Sua chegada ao poder marcou o início da ascensão do cristianismo no Império Romano. Ele governou o Império até a sua morte em 337. Quando subiu ao poder o Império Romano passava por uma forte crise, correndo risco de desintegração. Por ser um homem combativo, liderou diversas batalhas. Foi durante as guerras civis, derrotando os imperadores Magêncio e Licínio, que se sagrou imperador. Com o Império dividido em duas porções: do Oriente e do Ocidente, Constantino foi responsável por construir uma nova morada no Bizâncio, que, por sua causa, passou a ser chamada de Constantinopla, a capital do Império Romano do Oriente, ou do Império Bizantino. O governo de Constantino marca a presença do cristianismo e o início de governos cristãos no Império Romano.

Estátua do Imperador Constantino I. Foto: Angelina Dimitrova / Shutterstock.com

No período em que se tornou imperador o cristianismo era visto como uma ameaça aos romanos e diversos foram os imperadores que o antecederam que perseguiram os cristãos. Em 323 Constantino passou a estimular o cristianismo, promovendo a nova religião. Mesmo que o cristianismo tenha sido fortalecido e divulgado em Roma, não se tornou a religião oficial do Estado, que continuou a ser o paganismo.

O Imperador encarnava e representava o Estado e a religião. Uma de suas principais preocupações durante seu governo foi para com a promoção do cristianismo, ao qual se converteu em. Uma série de reformas foram por ele levadas a cabo: ele transformou os cargos administrativos, diminuindo o poder da guarda pretoriana; passou a contar não somente com cidadãos romanos mas também com camponeses e bárbaros nas fileiras do exército; criou novos impostos e novas moedas, aumentando a arrecadação e, consequentemente, a receita do Império; buscou promover reformas na conduta moral dos cidadãos romanos, baseado na moral cristã, ou seja, promovendo a caridade e o direito dos escravos mas também colocando-se contrário à práticas comuns tais como a prostituição. Ainda que o paganismo tenha continuado como religião oficial, Constantino tratou de promover a Igreja Cristã, auxiliando financeiramente a construção de templos.

Uma das principais marcas de seu governo foi o investimento em construções. Não apenas de edificações e obras públicas estruturais, mas, também, de uma nova capital para o Império Romano do Oriente, fundada em 330, e nomeada Constantinopla após a morte do Imperador. A nova capital tinha um senado e suas instituições, mas, diferente de Roma, era uma cidade marcada pelo cristianismo.

Constantino foi o primeiro imperador a professar a fé cristã e a promover deliberadamente o cristianismo, embora não tenha sido batizado. Criou seus filhos dentro desta profissão de fé e a fez presente durante todo o seu governo, incentivando-a. Na época se consolidaram os dogmas cristãos, baseados em tradições, como, por exemplo, a guarda do domingo para o repouso. Foi a partir da ascensão de Constantino ao poder que o cristianismo se difundiu, penetrando em diversas camadas sociais com mais facilidade, conquistando escravos, camponeses, mas também membros das elites. Portanto, para promover boas relações no Império passou a ser necessária a mediação com os cristãos, que representavam força e união imperial. Aos poucos os cultos pagãos passaram a ser condenados e em 380 o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.

Referência:

GIORDANI, Mario Curtis. História de Roma: A antiguidade Clássica II. Petrópolis, Ed. Vozes, 2001.

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Tetrarquia

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O Império Romano passava por uma agravada crise no terceiro século. A manutenção do seu vasto território custava caro e era difícil proteger as fronteiras. Quando Diocleciano tornou-se imperador adotou medidas para tentar frear a crise que agravava a situação do Império. Sob um regime de dominato, uma monarquia despótica que aumentava as funções da administração pública, Diocleciano apostou em uma nova forma de governo que tinha por proposta a divisão do território em quatro partes. Era a chamada tetrarquia, que nascia com a ideia de fomentar um maior controle sobre o amplo território romano. No entanto, embora a intenção fosse dividir o poder para conseguir controlar as diferentes regiões do império, a medida custou caro aos cofres imperiais, pois para cada uma das regiões foi enviado não só um representante máximo como toda uma corte, necessitando assim de um aumento significativo na arrecadação de impostos.

Inicialmente Diocleciano dividiu o império em duas partes: a parte oriental e a parte ocidental, ficando ele próprio responsável pela porção oriental e Maximiano pela porção ocidental. Diocleciano continuava sendo o Imperador e concentrando poderes estando hierarquicamente acima de Maximiano, declarado então seu augusto, ou uma espécie de imperador também. Cada um dos líderes tinha sob seu poder um exército próprio, além de uma máquina administrativa e recursos financeiros. No entanto, mesmo com o Império assim dividido as rebeliões e invasões bárbaras continuaram a ocorrer por todo o império e, na tentativa de fechar o cerco contra os invasores Diocleciano sugeriu uma nova subdivisão no Império. Tanto ele como Maximiano teriam dois Césares, atuando como subimperadores, e hierarquicamente abaixo dos augustos. O César da porção oriental era Galério, enquanto Constâncio atuava como César na porção ocidental. A tetrarquia, portanto, é essa forma de governo que dividiu o Império entre dois augustos e dois césares.

Estátuas dos tetrarcas, na Praça de São Marco, Veneza, Itália. Foto: Lia Koltyrina / Shutterstock.com

Assim, o território romano foi dividido entre os quatro líderes que comandavam a administração pública e os militares, cada um em sua região, com capital própria: Diocleciano nas províncias orientais e no Egito, território cuja capital localizava-se na atual região da Turquia; Galério nas províncias balcânicas, na atual Sérvia; Maximiano era o responsável pela região da Itália e de partes do continente africano, com capital na atual cidade de Milão; e Constâncio governava a porção referente à Hispânia, à Britânia e a Gália, cuja capital estava localizada na atual Alemanha. Estes foram os primeiros representantes, mas, com sua morte, houve outros líderes que ocuparam os postos. Uma característica se destaca: nenhum deles estava localizado em Roma, que continuou sendo a capital do Império, mesmo quando seus augustos e césares estavam governando as quatro regiões fronteiriças na intenção de defender o império contra os povos que ameaçavam conflitos e invasões.

Mesmo com o poder dividido entre quatro líderes, cada um localizado em uma região do Império, houve uma preocupação sistemática na construção da imagem do Império, na intenção de demonstrar sua unidade e de não aparentar as crises que agravavam o sistema político e social à época. Uma das medidas adotadas foi retratar os quatro imperadores da mesma forma, com a mesma aparência.

Diocleciano abdicou de sua posição de Imperador em 305 e seu posto foi disputado entre augustos e césares. Foi nesta ocasião que Constantino, filho de Constâncio, governou Roma, primeiramente dividindo o poder com Licínio, e a partir de 324 sagrando-se Imperador de Roma.

Referência:

GIBBON, Edward. Declínio e Queda do Império Romano. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

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Classificação climática de Köppen-Geiger

" A Classificação climática tem como intuito agrupar os diferentes segmentos do planeta associando-os de acordo com os índices climátic...