O Que É Bonsai E Dicas De Como Cuidar E Cultivá-lo?

Para os amantes da jardinagem, todas as plantas e flores tem um valor excepcional e precisam sempre de uma atenção especial. As plantas e árvores, dão tranquilidade, calma, além de trazerem saúde e bem estar a nossa vida e uma aura bem mais leve a nosso lar.

O Bonsai por exemplo, é uma árvore adulta mas em tamanho mini, que além de lindo e perfeito para a decoração de sua casa, trazendo um estilo zen, mas precisa de cuidados extras para ser mantido. Neste artigo, vamos entender como o Bonsai é cultivado, seu plantio como acontece, além de sua história e dicas de como cuidar bem dele.

Bonsai

Ao contrário do que muitos possam pensar, o Bonsai não é uma árvore de miniatura natural, mas uma réplica de árvore adulta em tamanho de miniatura. Ou seja, ele é cultivado para se tornar adulto, porém mantendo um tamanho pequeno e adaptável para ser usado como decoração em jardins e locais que não tenham muito espaço.

A técnica e arte do Bonsai não é originário do Japão como se acreditava, mas sim da China antiga. Por volta de 700 a.C, os chineses começaram a cultivar árvores anãs em bandejas e com o tempo foram aperfeiçoando a arte. No Ocidente, o Bonsai tornou-se conhecido a pelo menos 300 anos, mas apenas nos dias atuais ele tem sido mais admirado e sua arte difundida.

Apesar de ser uma arte bonita e bastante interessante, o Bonsai é muito complexo, e as técnicas de jardinagem comuns não são tão simples com esse tipo de planta, já que o Bonsai é uma árvore em miniatura e precisa de um cuidado como se fosse uma árvore enorme, mas considerada em tamanho menor ao natural. Essa dificuldade é tanto o desafio desse tipo de cultivo, como a diversão para os adeptos dessa arte milenar.

Como Plantar Bonsai?

Como Plantar BonsaiA primeira coisa a saber, é que o Bonsai nascerá de uma semente (Misho) ou pode ser iniciado com uma muda(Yamadori). Qualquer tipo de árvore pode ser usada, mas existem árvores que se adaptam melhor a poda ou técnica de amarração, que são algumas formas de cultivar esse tipo de árvore.

Árvores como Pinus, Ficus, Bordo, Olmos e Azaléia, são geralmente os tipos de árvores mais propícias para se criar um Bonsai. Quanto ao tamanho, o Bonsai é considerado Bonsai quando fica entre 5 cm até no máximo 80 cm. As árvores com tamanho até 7 cm, são chamados de nano e as árvores até 25 cm por exemplo, são conhecidas como Shohin.

Para cultivar uma árvore que será usada para Bonsai, é preciso podá-lo constantemente, criando curvas e seguindo técnicas de corte que mantenham pequeno porém bonito e com curvaturas graciosas. Existem vários tipos de estilos como o Kengai ou estilo cascata, quando a árvore cresce para fora do vaso e se inclina para lateral ou o estilo Chokan, que é o mais conhecido e que fica ereto e tem a base mais grossa e vai afinando até o topo.

Como Cuidar De Um Bonsai?

A primeira coisa que alguém que queira ter um Bonsai em casa, é que esse tipo de mini árvore precisa de bastante carinho e atenção. Além disso, a primeira coisa é procurar uma árvore que não seja de difícil trato, pois quanto mais água e sol ela necessitar, mais você terá que se dedicar a ela.

Por exemplo, o Bonsai pode morrer facilmente se a rega não for exatamente apropriada. Em dias amenos, regue apenas uma vez, mas em dias secos analise como está a umidade da terra e se estiver muito seca, regue 2 vezes ao dia, sendo uma vez pela manhã e outra no fim da tarde.

Quanto a iluminação, é importante conhecer o tipo de espécie de árvore de Bonsai que você adquiriu. Existem árvores que precisam de sol durante todo dia, outras gostam mais de sombra, mas em geral, sol no início da manhã e no fim de tarde, possuem os raios mais fracos e que não dão chance ao azar de queimar muito as folhas ou ser insuficiente.

Adube seu Bonsai com adubos orgânicos, mas cuidado com os excessos, pois adubo demais também pode mata-lo. Outra coisa que donos de Bonsai não podem se esquecer é de trocá-lo de vaso regularmente. Em geral, a cada 2 anos é indicado que o Bonsai seja trocado de vaso, e as raízes cortadas por volta de 2 terços do seu tamanho, para que possam crescer mais e com saúde.

Como Fazer Bonsai Na FBV Cursos

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Com tantas dicas boas e conhecendo a história dessa técnica linda e milenar de jardinagem, que tal você começar o seu Bonsai em casa? Na FBV Cursos, você aprende Como Fazer Bonsai e todas os métodos de cultivo, as espécies mais usadas e como cuidar de cada uma delas. Acesse agora e aprenda como Fazer Bonsai e começar a cultivá-lo.

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Trend hits: Pride Month

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Amarelo, vermelho, laranja, verde, azul e roxo. Uma estética que vai além do colorido. A união de vários tons vibrantes e marcantes, que, na maioria das vezes, remetem ao arco-íris. A combinação representa o movimento LGBT, que busca igualdade, com o apoio de pessoas com uma postura positiva contra a discriminação. No mês de junho acontece a celebração do Orgulho Gay e, há 22 anos, a Parada do Orgulho LGBT em São Paulo. O tema de 2018 foi“Poder para LGBTI+, Nosso Voto, Nossa Voz”, que fala sobre o respeito pela diversidade sexual.

Considerada uma das formas de comunicação mais livres e transgressoras, a moda revela tantos caminhos e inspirações nesta manifestação. Brilhos, texturas, modelagens e detalhes que mesclam estas tonalidades abrem um caminho para simbolizar este comportamento em prol do amor sem preconceitos. Recentemente, o estilista Virgil Abloh apresentou a sua primeira coleção masculina para a Louis Vuitton e a passarela teve as cores do arco-íris. Há desde presenças nos red carpets, como de Janelle Monae, Miley Cyrus e Lena Whaite, aos looks encantadores nas passarelas. Podem ser recortes de patchwork, listras ou camadas volumosas.
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Para a sua última apresentação para a Burberry, Christopher Bailey fez um show emocionante para o Inverno 2018. Ele, que falou muitas vezes sobre ser levado a fazer da Burberry uma marca “democrática”, escolheu se despedir da grife com uma coleção repleta do simbolismo do orgulho gay e com uma grande doação para instituições de caridade de jovens que apoiam os direitos e a saúde mental. Havia arco-íris em todos os lugares – das bolsas às saias. Cara Delevingne surgiu com uma capa de shearling comprida em todas as cores do arco-íris.
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Viva as cores! Vivemos em uma era que não tolera preconceitos e desrespeitos. E a moda vem fazendo a sua parte, mostrando que é possível trazer o amor à frente de tudo.



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Dicas De Gestão De Produção Para Indústrias De Sucesso

Para os gestores do setor industrial, o mercado vem sendo bastante duro nos últimos anos. Com quedas consideráveis em todos os âmbitos do crescimento industrial, o mundo passa por um aumento nas prestações de serviços, porém os produtos sofreram quedas consideráveis.

E com a intenção de vermos o mercado crescer e a indústria voltar a crescer, é que a base da gestão de produção precisa ser mais eficaz e poderosa, se quiser realmente conquistar o crescimento real. Neste artigo, veremos algumas dicas de gestão de produção para gestores industriais e como obter o sucesso através dessas novas ideias.

Planejamento, A Alma Do Negócio

Antes de tomar qualquer decisão, empresas precisam de planejamento. O planejamento evita que você tenha percalços pelo caminho e se eles aparecerem, será muito mais fácil conseguir contorna-los e achar uma solução do que encontrar saídas quando não se existe um projeto programado.

O Planejamento detalha cada passo que será necessário dar em busca do objetivo proposto, e portanto é fundamental que desde o início ele seja discutido e definido pelos gestores, para que haja os menores problemas possíveis ao longo de toda produção.  

Saiba Quais As Reais Necessidades Que A Empresa Precisa Resolver

Todo bom gestor possui uma equipe excelente e por isso vocês como um, precisam conhecer todos os pontos fortes e fracos de sua empresa e a partir daí determinar o que precisa ser feito para mudar para melhor aquilo que não está bom.

Otimizar processos, diminuir as falhas e consequentemente amenizar os prejuízos, são alguns dos pontos que um gestor de produção precisa ter em mente, para alcançar o sucesso do negócio.

Retrabalho, Um Desperdício De Tempo E Dinheiro

Quando se é dado uma tarefa, é importante que ela seja feita o mais perfeita possível, e isso não é só por que queremos ouvir elogios e ver nosso trabalho reconhecido, mas também para evitar que aconteça o retrabalho. Retrabalho é ter que fazer novamente o que já foi feito e além de ser um desperdício de tempo, a empresa perde muito dinheiro.

Por isso determine as tarefas a cada trabalhador e exija a perfeição. Observe como é executado cada tarefa e direcione as atividades que não estiverem 100%. Não aceite nada que precise depois ser corrigido ou refeito. Correções as vezes são necessárias e aceitáveis, mas refazer algo que deveria estar impecável, é sem dúvida algo que trás problemas para empresa.

Analise Como Anda O Processo De Fabricação

Processo De Fabricação

De vez em quando é essencial que os gestores saiam de suas salas, e andem no chão de fábrica, observando como anda o processo de fabricação e se está tudo correndo como deve ser.

Ouvir queixas dos funcionários, conhecer o pessoal que trabalha junto, observar a qualidade do serviço e identificar os problemas facilmente visíveis, podem ser pontos fundamentais para as tomadas de decisão nos projetos e até nas mudanças de planejamento.

Tenha Um Bom Relacionamento Com Seus Fornecedores

Fornecedores são os intermediários mais importantes de uma empresa de bens de consumo. São eles que entregam a matéria prima e servem muitas vezes como o que liga os consumidores aos produtores.

Por esse fato, tenha uma relação amigável e completa com seus fornecedores. Ofereça benefícios e valores justos, além de oferecer alternativas e formas de melhorar o trabalho deles e consequentemente o seu. Quando existe uma parceria de sucesso, todos ganham principalmente o consumidor final.

Se Necessário, Mude O Trajeto

Ainda que o planejamento esteja indo bem, esteja sempre de olho no andamento e se necessário, mude o percurso. Existem situações que podem mudar totalmente de uma hora para outra e decisões precisam ser repensadas.

Se havia o planejamento de mandar 3 pessoas embora, com uma melhora significativa do faturamento da empresa, essa ideia poderá ser descartada. Se uma determinada forma de logística era aplicada, as vezes a tecnologia pode ajudar e economizar milhares de reais. O importante é estar aberto as mudanças no meio do caminho e saber o momento de implementá-las.

Gestores, Qualifique-se!

Gestores Qualifique-se

Independente da formação, quem tem a responsabilidade de gerenciar a produção de uma empresa, precisa estar em contínua qualificação e preparo profissional. Cursos de finanças, liderança, enfim, tudo relacionado a gerenciamento de pessoas, produtos e serviços, devem fazer parte da qualificação de um bom gestor.

Não basta apenas ter experiência e conhecimento básico, mas dominar totalmente todas as formas de estratégias de gestão para que a empresa continue crescendo e você seja um profissional respeitado e requisitado no mercado.  

Gestão De Produção Na FBV Cursos

Bons gestores precisam de aperfeiçoamento máster. Por isso a FBV Cursos possui o melhor curso para quem precisa gerenciar com excelência. No curso Gestão da Produção, as aulas de Gestão, Ergonomia, Planejamento e Capacidade Produtiva, são apenas algumas das qualificações que você irá aprender e enriquecer seu currículo. Matricule-se agora!

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Libras E Deficiência Auditiva – Um Bom Desafio Para Comunicação

O bebê nasceu. Lindo, forte e saudável! Mas com o passar do tempo, começa a ficar perceptível que alguns estímulos não estão sendo desenvolvidos e começa a preocupação de que algo está errado. No caso da surdez, a criança não atende a sons e nenhum tipo de barulho e a fala também ficará comprometida.

Nesse caso, é preciso que quanto antes a família busque ajuda, melhor. Aparelhos auditivos e todos os tipos de dispositivos e formas de comunicação como a Libras, são algumas das formas de tornar a vida de um deficiente auditivo normal e simples para viver em sociedade.

Neste artigo, veremos algumas dicas para que qualquer pessoa consiga ter uma boa comunicação com crianças e adultos com surdez, e principalmente dicas para professores e educadores que precisam desenvolver o conhecimento em libras e dessa forma, consigam se relacionar da melhor forma com deficientes auditivos.

De Início, Não Fale Gritando

É muito comum que quando uma pessoa que não tenha surdez, ao tentar se comunicar com alguém que sofre de problemas auditivos, comece a falar mais alto para ser ouvido.

A dica é começar a conversar de forma normal, com tom de voz comumente usado e deixar que a pessoa com surdez peça para falar mais alto. Além de ser incômodo e constrangedor falar gritando, ainda não é nada educado e respeitoso com quem você tenta se comunicar, então aguarde que a pessoa peça para você elevar o tom de voz.

Fale Devagar E De Frente Para A Pessoa

Fale Devagar E De Frente Para A Pessoa

Surdos, principalmente aqueles que têm uma deficiência não muito grave e que conseguem falar, muitas vezes para entender bem o que o outro diz, precisa olhar o movimento da boca para entender as palavras expressas. Por isso quando for falar com alguém surdo, fale devagar e pronunciando bem cada palavra.

Além disso, esteja de frente e peça que ele dê ok ou qualquer outro gesto que mostre que está entendendo o que você diz. Não precisa falar sílaba por sílaba ou muito alto, apenas esteja frente a frente e fale de forma natural mas compassado para facilitar a compreensão.

Na Sala De Aula, Coloque O Aluno Nas Primeiras Cadeiras

Assim como crianças que possuam algum grau de dificuldade visual, os deficientes auditivos também precisam estar nas primeiras cadeiras da sala para entenderem cada coisa que o professor diz.

Você professor, se tiver algum aluno com algum grau de surdez, procure colocá-lo nas primeiras cadeiras e esteja próximo dele quando for dar alguma informação ou aviso. Além disso, mantenha tudo o que disser na lousa para que o aluno fixe tudo o que você disse, sem precisar perguntar ou ficar na dúvida.

Surdos Que Falam E Mudos, Saiba Se Comunicar Com Cada Grupo

Existem dois tipos de surdez: a surdez total e que na maioria dos casos a pessoa também é muda e os surdos que possuem graus de surdez entre o leve e moderado, que na grande maioria dos casos a pessoa não é muda. No último caso, é muito comum vermos pessoas da meia idade para a terceira idade, começarem a sofrer do problema.

Independente do caso, a surdez em qualquer grau é uma deficiência terrível que pode causar vários problemas de interação social e que vão além da saúde, por isso é importante que saibamos lidar com cada caso, ou seja, se comunicar com cada grupo de um jeito diferente, mas investindo atenção total para ambos os casos.

Aprenda Libras

Aprenda Libras

Libras é o meio legal de comunicação com pessoas com deficiência auditiva e de fala. No Brasil, a lei 10.436 de 2002, estabelece a importância e o valor dessa forma de comunicação, que dá a possibilidade de mais de 10 milhões de brasileiros surdos a se comunicar de forma total e simplificada.

Mas uma pessoa que não possua a deficiência, porém queira se comunicar com quem a possui, deve fazer cursos e conhecer o alfabeto de Libras. Professores e familiares de deficientes auditivos e de fala, são sem dúvida as pessoas mais indicadas e também beneficiadas por esse recurso que está nas palmas das mãos.

Libras Na FBV Cursos

Pensando numa melhor forma em se comunicar com deficientes auditivos e de fala, é que a FBV Cursos oferece o curso de Libras, com todas os recursos e aulas necessárias, para que você aprenda a correta linguagem dos sinais e possa se comunicar livremente com qualquer pessoa que tenha algum grau de surdez e deficiência de fala.

O curso possui aulas como Comunicação Gestual, Variações Linguísticas, Estrutura Gramatical entre outras aulas, que além de todas serem 100% online, ainda são fáceis de assimilar e o melhor, pra você colocar em prática assim que fecha cada tópico. Acesse agora a FBV Cursos e conheça o curso de Libras, com certificação total e que te prepara para uma melhor comunicação e mais qualificação para seu currículo profissional.

Não perca tempo e matricule-se no curso Libras da FBV Cursos agora e mude sua vida para melhor!

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Daltonismo

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A discromatopsia congênita ou daltonismo é uma anomalia visual caracterizada pela incapacidade de distinguir todas ou algumas cores. De origem genética, é determinada por um gene recessivo ligado ao cromossomo X, o que determina a incidência em indivíduos do sexo masculino e raro em indivíduos de sexo feminino. Contudo, essa deficiência pode ocorrer pela alteração em outro gene, ser resultante de lesões de causa neurológica ou nas estruturas responsáveis pela visão.

O ser humano possui fotorreceptores visuais chamados de cones que estão presentes no tecido da retina, cada um é encarregado de perceber o comprimento de onda do espectro luminoso. As faixas espectrais são as cores vermelha, verde e azul, as demais cores são a combinação dessas três. No indivíduo daltônico, há deficiência ou ausência de cones.

Espectro eletromagnético. Ilustração: Peter Hermes Furian / Shutterstock.com

Os cones apresentam uma substância química conhecida como fotopigmento, que detecta e transforma o estímulo luminoso em um sinal elétrico. São de três tipos:

  • Curto (S): com o fotopigmento azul sensível ao comprimento de onda curto de luz.
  • Médio (M): com o fotopigmento verde sensível ao comprimento de onda médio.
  • Longo (L): com o fotopigmento vermelho sensível ao comprimento de onda longo.

Em relação à visão das cores, a visão humana é classificada em três tipos: monocromacia, dicromacia e tricromacia. Conforme a gravidade da deficiência visual, é designada como leve ou moderada, quando os cones estão presentes, mas apresentam alguma alteração; é considerada grave quando há ausência de cones.

Monocromacia

É quando ocorre apenas a percepção da luminosidade pela retina, ocasionada pela presença dos bastonetes. É a chamada “visão preto e branco”, o indivíduo enxerga as cores em tons de cinza. É uma perturbação visual para cores menos comum em humanos. Existem duas formas:

  • Monocramacia Rod – os três tipos de cones estão ausentes ou presentes mas não funcionais. Não é ligada ao cromossomo X, afeta em igual proporção os indivíduos dos dois sexos.
  • Monocromacia Cone – presença de apenas um tipo de cone. É o tipo mais raro. É classificada em S-Monocromacia (presença do cone tipo S), M-Monocromacia (presença do cone tipo M) e L-Monocromacia (presença do cone tipo L).

Dicromacia

Presença de dois tipos de cones na retina. Existem três tipos de grupos:

  • Protonopia – ausência do fotopigmento L, o indivíduo não enxerga a cor vermelha. Há dificuldade no segmento cores verde/amarelo/vermelho do espectro.
  • Deutanopia – ausência do fotopigmento M, o indivíduo não enxerga a cor verde. Há dificuldade no segmento cores verde/amarelo/vermelho do espectro.
  • Tritanopia – ausência do fotopigmento S, o indivíduo não enxerga a cor azul. Há dificuldade no segmento azul /amarelo.

Tricromacia

A presença dos três tipos de cones presentes na retina resulta na visualização normal das cores pelo indivíduo, denominada de tricromacia normal.

Tricromacia anômala ocorre quando os três tipos de cones estão presentes, entretanto um deles apresenta uma certa alteração, o que faz o daltonismo apresentar diferentes graus:

  • Protanomalia – mutação no fotopigmento L, provoca uma menor percepção da cor vermelha. Leva a um escurecimento do comprimento de onda mais longas, o que leva a incerteza entre as cores vermelha e preta.
  • Deuteranomalia – mutação no fotopigmento M, causa uma dificuldade em distinguir a cor verde.
  • Tritanomalia – mutação no fotopigmento S, a cor azul não consegue ser percebida, a distinção das cores azul/verde e amarelo/violeta é dificultada. A anomalia não é ligada ao cromossomo X, o gene afetado está no cromossomo 7.

Não há tratamento para essa deficiência visual. Existem diversos testes para a averiguação do daltonismo, entre eles o teste de Farnsworth Munsell Hue – verificação de 100 tonalidades de cores – e as placas pseudo-isocromáticas de Ishihara – verificação da frequência entre vermelha/verde.

Teste

Pessoas com algum tipo de daltonismo não conseguem identificar os números acima (da esquerda para direita e de cima para baixo: 7, 13, 16, 8, 12, 9. Ilustração: eveleen / Shutterstock.com

Referências bibliográficas:

FERREIRA, L. M. R. Análise do processamento de sinal visual através de electroencefalograma em indivíduos daltónicos comparativamente com indivíduos normais. Tese de Doutorado – Universidade da Beira Interior, Portugal, 2012.

SATO, M. T. et al. Discromatopsias congênitas e condução de veículos. Arq. Bras. Oftalmol, v. 65, n. 1, p. 53-58, 2002.

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Glaucoma

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O glaucoma é uma neuropatia óptica caracterizada pela degeneração progressiva das células ganglionares da retina. É a segunda causa de cegueira global irreversível, após a catarata.

As células dos nervos ópticos e o sistema nervoso central também são afetados pela doença, o principal nervo que sai do olho é danificado. Informação sobre o que é visualizado pelo olho chega ao cérebro através desse nervo, e uma vez danificado, a visão é alterada. O resultado é uma visão irregular e nebulosa, com eventual perda da visão periférica do campo visual e, em uma fase tardia, a perda da visão central. Na maioria dos casos, o glaucoma está associado a hipertensão ocular, quando a pressão dentro do globo ocular está anormal.

Ilustração do globo ocular com glaucoma. Ilustração: TrifonenkoIvan / Shutterstock.com

A pessoa com a doença em estágio inicial geralmente não apresenta sintomas, eles vêm a se manifestar numa fase tardia. Com a progressão, a perda irreversível da visão torna-se de difícil tratamento.

Pode ser classificado em duas categorias: glaucoma de ângulo aberto e glaucoma de ângulo fechado.

No glaucoma de ângulo aberto a hipertensão intraocular está relacionada com a morte das células ganglionares da retina. A elevação da pressão ocorre devido ao desequilíbrio na produção do humor aquoso pelo corpo ciliar e sua drenagem por meio da rede trabecular, o que prejudica o fluxo sanguíneo retiano. É assintomático.

O glaucoma de ângulo fechado é causado por distúrbios na íris, no cristalino e nas estruturas retrolenticulares. Ocorre o bloqueio pupilar: o sistema de drenagem sofre um impedimento e não consegue drenar o humor aquoso, que acaba acumulando-se atrás da íris. Isso faz com que aumente a convexidade, causando o fechamento do ângulo entre a íris e o cristalino. Em alguns casos, ocorre o fechamento agudo do ângulo primário, uma condição clínica caracterizada por hiperemia conjuntival acentuada, edema corneano, pupila não reativa mediada, câmara anterior rasa e pressão intraocular muito alta. Nesses casos, os sintomas são a dor ocular, vermelhidão, náuseas, vômitos, visão embaçada e halos visuais.

Pessoas com histórico familiar para a doença podem ter elevadas chances de apresentar glaucoma, é o chamado glaucoma congênito. Os genes para as alterações anatômicas estão presentes no cromossomo 8.

O glaucoma secundário pode resultar de traumas, inflamações, de certos medicamentos como corticosteróides (colírios, por exemplo), tumores ou condições como dispersão de pigmento ou pseudoexfoliação.

Com um diagnóstico precoce e o seu monitoramento, o glaucoma pode ser tratado para que a pessoa mantenha uma visão útil por toda a vida. Existem três tipos de tratamento:

  • Iridotomia periférica a laser, procedimento que consiste em realizar um furo na íris para a eliminação do bloqueio pupilar. É efetiva em estágio inicial da doença.
  • Medicação tópica, para o controle da pressão total a fim de limitar os danos ao nervo óptico.
  • Cirurgia, indicado quando há redução inadequada da pressão intraocular ou para aqueles com progressão do dano no nervo óptico após o tratamento de aplicações de laser. A trabeculectomia faz um dreno no olho, e em combinação com a extração refrativa do cristalino pode ser indicada para os casos de uma pressão elevada em demasia, especialmente em casos mais avançados da doença.

Referências bibliográficas:

GOMES, T. T. Glaucoma and quality of life in Portuguese patients. Trabalho de conclusão de curso (Mestrado) – Universidade do Porto, Portugal, 2017.

Kingman, S. Glaucoma is second leading cause of blindness globally. Bull World Health Organ, v. 82, n.11. 2004.

WEINREB, R.; AUNG, T.; MEDEIROS, F. The Pathophysiology and Treatment of Glaucoma: A Review. The Journal of the American Medical Association, v. 311, n. 18. 2014.

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Estrabismo

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O estrabismo é um distúrbio visual no qual há diferença entre o alinhamento dos olhos, que apontam para diferentes direções. É conhecido vulgarmente como “vesgueira”. Como o ponto fixo dos olhos estão em pontos diferentes, o cérebro recebe duas imagens com focos desiguais, em vez de duas com focos semelhantes que se fundem numa única. É provocado pela anormalidade do controle dos músculos que controlam os movimentos dos olhos.

A anomalia pode ser causada por:

  • Distúrbio fisionômico, ocorre uma disfunção do músculo ocular ou uma alteração na órbita que modifica o movimento ocular.
  • Congênita, infecções: rubéola e toxoplasmose congênitas; baixa visão: catarata congênita: síndromes: Down, Edwars, entre outras.
  • Adquirida, lesões cerebrais: paralisias cerebrais, traumas, hidrocefalia, fraturas de órbita, botulismo, envenenamentos, tumores, aneurisma e paralisia de nervos cranianos; baixa visão; vasculares: diabetes e trombose; musculares: doença de Graves, traumas, miastenia gravis e pós-operatórios.

De acordo com a direção do desvio em relação ao objeto de fixação, o estrabismo é classificado em:

  • Esodesvios – chamado de esotropia, é o estrabismo convergente. Ocorre quando o ponto de fixação de um ou ambos os olhos estão voltados para dentro, o desvio está em direção ao nariz.

Estrabismo convergente - esotropia. Ilustração: Timonina / Shutterstock.com

  • Exodesvios – chamado de exotropia, é o estrabismo divergente. Decorre quando o ponto de fixação de um ou ambos os olhos estão voltados para as laterais.

Estrabismo divergente - exotropia. Ilustração: Timonina / Shutterstock.com

  • Hiperdesvio – é o estrabismo vertical. Advém quando o ponto de fixação de um ou ambos os olhos estão voltados para cima (chamado de hipertrofia) ou para baixo (chamado de hipotrofia).

Estrabismo vertical - hipertropia. Ilustração: Timonina / Shutterstock.com

Alguns indivíduos podem apresentar uma combinação de vários desvios, horizontal e vertical por exemplo.

A patologia é mais comum na infância e, em sua maioria, é ocasionada por erros de refração. Pode resultar em ambliopia, que é o desenvolvimento anormal de um dos olhos. Quando o problema acontece após o desenvolvimento da visão binocular, pode acarretar a diplopia e imagens confusas. Para além do prejuízo das funções visuais, os indivíduos portadores de estrabismo podem apresentar problemas psicológicos (baixa autoestima, por exemplo).

A fim de evitar outros problemas visuais, como a ambliopia, o tratamento do estrabismo deve ser iniciado prematuramente. Além de proporcionar uma maior comodidade e conforto visual, melhora a estética do indivíduo. Pode ser feita a utilização de óculos com o objetivo de realizar alterações convergenciais, com lentes positivas para a redução da acomodação, nos casos de esodesvios e exodesvios. Para o caso de necessidade de aumento da acomodação, pode ser feito o uso de lentes negativas ou redução de positivas.

Outra forma de tratamento é o uso de oclusores, o protetor ocular é colocado em cima do olho que está normalmente alinhado e o olho que apresenta o desalinhamento fica descoberto. O objetivo é forçar o alinhamento, através da atividade intensa do músculo ocular.

Na maioria dos casos é necessário a cirurgia nos músculos oculares, para alinhar o olho. Somente o médico especialista pode indicar qual é o tratamento adequado para cada situação de estrabismo.

Referências:

ALMEIDA, J. D. S. Metodologia computacional para detecção e diagnóstico automáticos e planejamento cirúrgico do estrabismo. Tese de Doutorado – Universidade Federal do Maranhão, 2013.

LUNARDELLI, P.; CARRIOCONDO, P. C. Ambiopia e estrabismo. In: Diagnóstico e tratamento. Editora Manole Ltda, 2006.

SHIMAUTI, A. T. et al. Estrabismo: detecção em uma amostra populacional e fatores demográficos associados. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, p. 92-96, 2012.

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All Yellow – Resort 19

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Sintonia total! Na semana passada, fiz um post (aqui) falando sobre como criar looks inspirados nas cores da bandeira brasileira especialmente para entrar no mood da Copa do Mundo. Na temporada de Resort 2019, diversas marcas investiram em propostas monocromáticas. Entre elas? Os visuais all yellow, com muita informação de moda, entre shapes, texturas e até intervenções de outras tonalidades em detalhes.

Na lista de criações, o amarelo surgiu forte na alfaiataria, que vem renovada de várias formas – seja na modelagem, que brinca, principalmente, com proporções. Tanto a Oscar de La Renta quanto a Emilio Pucci elegeram o tailoring para produções marcantes, com mistura de estruturas amplas e encurtadas para blazer e calça/short, respectivamente. Eu adorei a escolha do azul pastel (nas meias e camisa) como coadjuvante da estética apresentada pela Pucci. Já a Akris foi no caminho superfeminino, com cintura marcada e caimento lady like, assim como a Prabal Gurung. Na ala setentista, a 3.1 Phillip Lim trouxe o handmade para o conjunto, aplicação de tassels nas barras e sobreposição de tecido na blusa, com referência aos lenços. Com alta dose de modernidade, a Tibi, que eu sou fã, optou pelo volume na blusa, que lembra um abrigo, e assimetria na saia com ponta frontal. Muito cool!
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Na vida real, vale (e muito!) explorar as diversas maneiras de entrar na tendência. E, se o amarelo estiver na sua cartela de opções preferidas, é hora de apostar sem medo. Uma injeção de alegria sempre faz bem!



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Dicas De Desenvolvimento Sustentável Para Um Mundo Melhor

Imagine um mundo onde os alimentos que consumimos são naturais de verdade, 100% sem agrotóxicos e qualquer tipo de modificação científica. Imagine viver em um mundo que os carros não emitem nada de poluição e a água que você consome é cristalina e totalmente potável, sem qualquer indício de poluentes ou químicas agressivas.

Tudo isso parece ser algo impensável nos dias atuais e algo possível para um passado distante, mas a tecnologia tem avançado mundo a fora e a ideia é que o chamado desenvolvimento sustentável aconteça de verdade e seja para todos nós e a curto prazo.

Mas para viver melhor hoje, algumas dicas de sustentabilidade já podem nos ajudar e muito. Veja agora essas dicas e prepare-se para o novo de novo em nosso velho mundo.

Cuide Do Lixo Que Você Produz

Não adianta se esconder: todos nós produzimos lixo e não é pouco! Todos os dias desde um alimento até quando vamos no banheiro e lavamos uma louça por exemplo, estamos produzindo lixo.

Por isso o ideal é que cada ser humano desse planeta saiba cuidar do próprio lixo, descartando-o nos locais corretos, segurando-o consigo quando se aproxima de uma lixeira e reciclando sempre quando possível. Isso sim é uma atitude louvável e se cada pessoa ajudar, teremos um país mais limpo e de qualidade.

Se Possível, Plante Uma Árvore Ou Ao Menos Uma Plantinha

Árvores são belezas da natureza que fornecem desde frutos deliciosos, uma sombrinha nos dias quentes e ajuda a manter o clima em equilíbrio, além de nos dar um oxigênio com mais qualidade.

A verdade é que se todos nós plantássemos ao menos uma árvore na vida, já recuperaríamos uma boa parte da biodiversidade que destruímos ao longo dos séculos. Se uma árvore for um desafio muito grande, tente uma planta qualquer, mas não deixe de plantar algo e ajudar nosso planeta a respirar melhor.

 

Não Seja Consumista

Não Seja Consumista

Muitas pessoas compram além do que podem pagar e pior, além daquilo que realmente podem usar. Ou seja, possuem roupas para dois corpos e vários ´´cacarecos“ que no fim das contas, não terão um uso realmente eficaz por muito tempo.

Evite o consumismo e invista naquilo que realmente será usado. Se precisar descartar doe ou venda mas não jogue no lixo comum ou abandone por aí. Valorize bem seu dinheiro e também aquilo que realmente for importante pra você.

Aproveite E Reaproveite Com Consciência

A reciclagem se tornou algo notável em muitos lugares do mundo e no Brasil por exemplo, deu muito certo. Aqui é um dos países que mais recicla e inclusive, nosso país possui várias empresas especializadas nesse setor.

Mas independente se tem dinheiro envolvido, aproveite o que você tem e se possível reaproveite de outra forma de maneira consciente. Uma mesa antiga pode ser reformada e se tornar uma mesa mais moderna com uma cor diferente e para outro uso.

Cuide Da Água E Economize Energia

A água que bebemos precisa passar por vários estágios de purificação para se tornar potável e todos os dias acabamos sujando-a ou desperdiçando, colocando em risco nossa saúde e de nossa família. Da mesma forma é a energia elétrica que quando não cuidamos, podemos ter quedas de energia e não conseguimos fazer coisas básicas como tomar um banho quente, usar uma geladeira ou carregar o celular.

Proteja a água e economize energia, pois um dia elas podem acabar. Ainda que estejam descobrindo novas formas de usar até a água do mar para bebermos, ainda é cedo pra isso e se tornará algo caro, portanto, cuide da água doce que você bebe hoje, inclusive, garantindo esse bem para outros povos que não tem a água ao dispor como nós.

A energia que nós brasileiros mais usamos também precisa usar água para acontecer, mas outras formas de energia como eólica e solar também ajudam muito, mesmo sendo baratas a longo prazo são caras para implementação. Portanto esse é outro tipo de bem que nós precisamos cuidar se quisermos ter energia total em nossas residências no futuro.

Cuide Dos Animais

Cuide Dos Animais

Não é só o cachorrinho ou gatinho que você tem em casa que precisa ser cuidado, mas dizer não para caça silvestre e qualquer tipo de desmatamento e extinção de animais, pode trazer sérios problemas para a natureza e inclusive para nossas vidas.

Por exemplo, a morte de cobras, pode fazer crescer o número de roedores em locais onde esses animais podem trazer sérias doenças. Por isso cuide dos animais por que é uma via de mão dupla, eles também acabam cuidando de mim e de você.  

Desenvolvimento Sustentável Na FBV Cursos

Com dicas tão práticas e intuitivas, com certeza é possível começar ainda hoje a investir num futuro sustentável de verdade e de sucesso para nossas próximas gerações. Para entender melhor como funciona o Desenvolvimento Sustentável, na FBV Cursos você encontra o curso e ainda pode tirar seu certificado no final e válido para todo Brasil!

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Como Funciona A Logística De Importação No Brasil

No nosso dia a dia, muitas vezes não paramos para pensar que o calçado que estamos usando ou o tecido da nossa camiseta é vindo de outro país. Para o consumidor comum, nem sempre isso é importante, mas quem está envolvido no mercado da importação, sabe muito bem como funciona e as vantagens que implicam nessa relação entre países.

No Brasil, apesar dos impostos exorbitantes e um sistema logístico ainda a quem do que poderia ser, importar produtos de outros países como China e Estados Unidos virou uma febre, por conta de sites de vendas com preços mais baixos e bastante qualidade.

Mas como funciona a logística de importação em nosso país? Quais os critérios, leis e também as melhores dicas para empresas importarem da maneira correta e sem gastar muito nas suas primeiras transações.

Logística De Importação

Para entendermos melhor como funciona o processo logístico de importação no Brasil, é preciso entender o que é logística e importação. Logística é a área que se preocupa em enviar produtos e serviços para outras empresas ou consumidor final. A Logística tem o papel principal de otimizar o processo e serviço, de forma que aquilo que está sendo enviado, chegue no menor tempo e com o menor custo possível.

Já a importação é quando recebemos um produto de outro país, sendo que quando enviamos produtos, ou seja, o processo inverso, estamos exportando. Portanto, a Logística de Importação é todo produto que compramos de algum país e aguardamos sua chegada até nossas mãos, através do processo logístico.

Mas a Logística de Importação é algo bastante complexo, já que a partir do momento que adquirimos um bem de outro país, existem várias etapas que devem ser obedecidas até chegar a nós.

Logística de Importação algo bastante complexo

No Brasil, todo produto que chega até aqui vindo de outro país, precisa se Internalizar, ou seja, o pagamento dos impostos obrigatórios sobre esse bem e o desembaraço aduaneiro, a liberação desse produto pela alfândega para ser aceito de fato no país. A importação no Brasil segue 3 etapas: administrativa, fiscal e cambial.

A fase administrativa é a primeira e se refere aos procedimentos burocráticos como efetivação da importação e licenciamento desses produtos. Na fase fiscal, será feito o despacho do produto e a averiguação dos documentos, se o produto é válido e condizente com o que os documentos originais. A fase cambial só é necessária nos casos de compra de moeda internacional como dólar ou euro para o pagamento dos bens importados, isso quando existe transações dessa forma.

Assim que o produto tem total liberação pelos órgãos competentes, ele é destinado para que a empresa ou pessoa que fez o pedido o retire, e aí também existe um processo de pagamento de taxas, burocracia e seguir os acordos internacionais, além dos acordos impostos entre você e seu vendedor.

Importação – Dicas

É importante que você esteja atento a logística que o produto importado deverá seguir, já que até o momento que ele chegar no destino final, deverá passar por vários processos e a empresa que cuida de todo o processo logístico, esteja atenta a todo percurso que esse produto irá tomar.

Pequenas empresas que estão começando a importar produtos para revender no Brasil, precisam ter em mente que além de toda a burocracia que envolve a chegada dos produtos aqui, é preciso seguir algumas dicas para não perder dinheiro e nem tempo com produtos de qualidade duvidosa ou empresas desonestas do exterior:

Conheça bem seus fornecedores

Para fazer importações sem que tragam problemas na entrega e com qualidade, o melhor é começar investindo em empresas conhecidas como a Amazon ou Ali Express. Com o tempo e contatos, será possível encontrar outras empresas que ofereçam serviços e produtos mais baratos mas com qualidade e garantia de entrega.

Estados Unidos ou China?

Geralmente os produtos que mais são importados vem dos Estados Unidos e da China, porém na hora de escolher qual o país que melhor lhe dará produtos, veja o valor da moeda e também avalie a qualidade, além de observar se no final as taxas que serão administradas ficarão muito altas.

Frete e Taxas de Importação

Com o tempo, você perceberá que o valor de frete deverá ser negociado para não ter custos muito altos, que acabam inviabilizando o preço inicial dos seus produtos para seu consumidor final. Calcule todas as taxas e saiba que produtos com valores menores de 50 dólares, são isento de taxas, então veja como trabalhar seus ganhos e custos para ter o maior ganho possível.

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Se você gostou de saber mais sobre importação e como funciona o processo logístico no Brasil, que tal se qualificar para se tornar um profissional reconhecido na área? Na FBV Cursos, você encontra os cursos Logística de Transportes e Logística Internacional e garante mais qualificação para seu currículo.

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Arte sacra

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A arte sacra e a arte religiosa refletem por meio de manifestações artísticas a religiosidade, fomentando a fé de um povo. No entanto, existe uma diferença fundamental entre ambas a ser considerada. Enquanto a arte religiosa tende a a conduzir a uma atitude religiosa e exaltação da fé nos fieis, a arte sacra, além do mesmo objetivo, deve ser apta ao culto da santa missa.

A arte sacra, além de dados sacros ou litúrgicos que nos permitem conhecer a evolução da igreja católica, fornece dados sobre a nossa história e a história da arte em geral, tendo em vista, que desde a chegada dos portugueses em território nacional a Igreja Católica esteve presente na construção identitárias, cultural, social e artística dessa nação.

São muitos os museus de arte sacra espalhados pelo Brasil, entre eles é possível citar o Museu de Arte Sacra de São Paulo, contíguo ao Convento da Luz, o Museu de Arte Sacra Dom Epaminondas em Taubaté, também no estado de São Paulo, e o Museu Nossa Senhora Aparecida Localizado no Santuário Nacional de Aparecida.

São considerados arte sacra imagens de padroeiros e demais santos, os vitrais presentes em inúmeras igrejas, monumentos católicos ou características ornamentais presentes no mobiliário, além de todo conjunto de adornos e paramentos utilizados no ato litúrgico. Dentre esses utensílios e paramentos é possível citar as “Tecas”, um estojo destinado a levar as hóstias consagradas aos enfermos, ou encontrar um “Ostensório” objeto que faz parte do cerimonial litúrgico. Ainda é provável achar uma “Caixa-Cibório”, vaso destinado a conservar hóstias consagradas no Tabernáculo. A “Naveta” é um recipiente para colocar o pó de incenso usado nas celebrações litúrgicas. Baixelas, lavabos e porta toalhas, geralmente confeccionados com metais nobres, formam um conjunto de utensílios a serviço do altar. Ainda é possível encontrar um castiçal ou candeia que consiste em um castiçal portátil usado para solenizar determinados atos da celebração da santa missa. A “Galheta” é um conjunto de utensílios que são levados ao altar no cortejo do ofertório e servem para colocar a água e o vinho. Há também, um objeto denominado “Esplendor do Espírito Santo” que é usado nas solenidades de Pentecostes e o “Bastão Pastoral” ou “Báculo” que é um acessório de insígnia usado pelo Bispo nas funções litúrgicas solenes, exceto nas missas fúnebres e na Sexta-feira da Paixão, este é um objeto que é segurado com a mão esquerda com a curvatura virada para os fiéis. Além de todos esses objetos é possível citar altares e imagens de santos trabalhados em madeira.

A grande maioria desses objetos são confeccionados em dourado e prateado, alguns feitos de ouro ou prata e são ornamentados com singular riqueza de detalhes, outros, no entanto, são extremamente simples, porém todos são utilizados, afim de enaltecer a fé cristã.

Hall da Biblioteca Apostólica Vaticana. Foto: Francesco Dazzi / Shutterstock.com

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Arte islâmica

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A Arte islâmica é a denominação dada a arte criada nas regiões onde o Islã predomina como religião. Embora muito ligada a religião, a Arte Islâmica está vinculada a todo tipo de arte produzida no mundo islâmico. Dessa forma, Arte Islâmica não está ligada apenas a peças criadas por artistas muçulmanos para a religião muçulmana, mas compreende obras produzidas para qualquer religião.

Com a constituição do islamismo, religião monoteísta, pelo profeta Maomé no século VII, unificaram-se vários povos de regiões diferentes como povos da Península Arábica, Pérsia, Ásia Menor e Norte da África, adotando o árabe como idioma. Essa união de povos também deu origem a uma arte que em função do cotidiano nômade do princípio, demorou um pouco para estabelecer uma estética singular. Nessa cultura nômade as tendas e cabanas eram com frequência decoradas com tecidos e tapetes que eram ricamente decorados com desenhos de formas geométricas e abstratos – já que o islamismo condena a representação de homens e animais - e cores vivas. A medida que a nomadismo foi se desfazendo, os tapetes ganharam função decorativa nos palácios e mesquitas. Os tapetes ainda têm grande importância na cultura islâmica; os mais valiosos são os tapetes persas.

Na arquitetura a arte islâmica se destacou especialmente na construção de mesquitas que são locais sagrados de oração, além de túmulos e escolas religiosas ou casas de estudos e retiros denominadas madrasas. As mesquitas são as peças da arquitetura islâmica mais conhecidas, as primeiras foram construídas entre os séculos VII e VIII, de acordo com o modelo da casa de Maomé em Medina que consistia numa planta quadrangular, com pátio voltado para o sul e duas galerias com teto de palha e colunas de tronco de palmeira.

Nos séculos seguintes a arquitetura sagrada foi deixando de ter a austeridade e os materiais e elementos rústicos da casa de Maomé, embora tenha se mantido a preservação de algumas formas geométricas. A Cúpula da Roca em Jerusalém e a Grande Mesquita de Damasco são exemplos desse tipo de arquitetura.

Outra construção bastante representativa que exemplifica esse tipo de arquitetura é o Taj Mahal, na Índia. O Taj Mahal é um suntuoso mausoléu construído em meados do século XVII e feito em mármore branco e pedras preciosas como jade, ametista, turquesa, lápis-lazúli, cristais e outros. A construção serviu para abrigar o corpo da princesa Aryumand Banu Begam, esposa do imperador Shah Jahan.

Nas artes plásticas a arte islâmica se destacou, sobretudo, na pintura de afrescos e miniaturas que eram, geralmente, usadas na decoração de paredes e palácios ou de edifícios públicos. A pintura sofreu forte influência da arte helênica, indiana, bizantina e também, chinesa. Infelizmente poucas obras dessas categorias chegaram aos dias atuais em bom estado de conservação. Ainda é possível encontrar elementos pictóricos na decoração de cerâmica, além da arquitetura.

Referencias:

Arte Islâmica. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-medieval/arte-islamica/ . Acessado em 21 de maio de 2018.

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Elisabeth-Louise Vigée Le Brun

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Em séculos passados era pouco comum mulheres ganharem fama por seus talentos e habilidades, especialmente, como artistas, profissão que geralmente permeava o universo masculino. Assim algumas artistas mulheres se destacaram nesse cenário. Um bom exemplo é a pintora Elisabeth-Louise Vigée Le Brun, mais conhecida como Vigée Le Brun ou Madama Le Brun.

Vigée Le Brun foi uma pintora francesa do século XVIII nascida em 16 de abril de 1755 em Paris. De grande fama nesse período, seu estilo estava mais orientado pelo Neoclassicismo, embora não se possa ser considerada totalmente influenciada por esse movimento. O Neoclassicismo prezava pela simplicidade e pureza estética, principalmente na pintura, além de estar em oposição aos rebuscamentos e exageros dos detalhes ornamentais do Barroco e do Rococó. Assim, a artista ganhou fama representando suas pinturas de modo elegante e lisonjeiro e se tornou uma das retratistas mais requisitadas da França, tendo, entre seus clientes, Maria Antonieta.

Autorretrado de Elisabeth-Louise Vigée Le Brun, 1790.

Vigée Le Brun era filha de Louis Vigée, um artista de sucesso que a incentivou a pintar e se interessar por arte. Além do pai, ela ainda foi aluna de Gabriel Briard e recebeu incentivo de artistas conhecidos como Joseph Vernet, Hubert Robert e Jean-Baptiste Greuze. Louis Vigée morreu quando a filha tinha apenas 12 anos de idade. A mãe casou-se novamente com um rico joalheiro que controlava sua renda, por isso Vigée Le Brun sustentou-se desde a adolescência com a venda de seus quadros. Nesse período ela já pintava profissionalmente e ganhava cada vez mais prestígio popular, atraindo clientes ricos que almejavam ter um retrato pintado pela artista.

Em 1774 a jovem artista foi aceita na Associação de Pintores da Académie de Saint-Luc, o que fortaleceu sua carreira. Naquela época, uma mulher estudar em uma academia de artes e desenhar modelos vivos era motivo de escândalo. Vigée Le Brun não deu atenção as críticas maledicentes e tornou-se a primeira mulher a matricular-se numa academia de artes.

Dois anos mais tardes ela se casou com Jean-Baptiste Le Brun, Também artista e comerciante de arte. Com ele teve apenas uma filha Jeanne-Julie-Louise.

Vigée Le Brun já era uma artista talentosa e famosa quando em 1779 pintou o primeiro retrato da rainha Maria Antonieta no Palácio de Versalhes. Desde de então ela se tornou a retratista oficial da rainha, retratando-a cerca de 30 vezes. Em 1787, a rainha Maria Antonieta posou para a artista junto dos seus três filhos. Vigée Le Brun, sempre muito elegante, usava pinceladas soltas e cores vigorosas e brilhantes, retratando seus clientes da maneira mais lisonjeira possível. A rainha gostava tanto de sua pintora oficial que oportunizou que a artista entrasse para a Académie Royale de Peinture et de Sculpture, uma associação de artistas franceses de grande prestígio que aceitou pouquíssimas mulheres.

Rainha Maria Antonieta e seus três filhos, 1787.

Ainda que fosse mais conhecida por seu trabalho como retratista, Vigée Le Brun também produziu telas com outros temas como temas mitológicos e alegóricos, como "Peace Bring back abundance” de 1780 e “Bacchante” de 1785.

Vigée Le Brun publicou seus diários, intitulados Souvenirs entre os anos de 1835 e 1837. A artista morreu em sua residência em Paris no dia de 30 de março de 1842. Com certeza, Vigée Le Brun foi a pintora mais importante do século XVIII, numa época em poucas mulheres ousavam trilhar uma carreira profissional. A artista deixou um legado de 660 retratos e 200 paisagens. Seus trabalhos podem ser vistos no Museu Hermitage, a Galeria Nacional de Londres, O Museu do Louvre e a National Gallery of Art.

Referencias:

Elisabeth Vigée Le Brun. Disponivel em: <https://www.biography.com/people/elisabeth-vig%C3%A9e-le-brun-37280>

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Energia geotérmica

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A energia geotérmica ou geotermal é originada do calor proveniente do interior da Terra. A Terra é constituída por camadas, sendo o núcleo a parte mais profunda, a camada seguinte é o manto, onde se encontra o magma (rochas derretidas devido às altas temperaturas). A crosta é a camada mais superficial. Em alguns locais esse calor da Terra está mais próximo da superfície do que em outros, o que facilita sua utilização.

A água dos reservatórios subterrâneos é aquecida quando entra em contato com o magma. Em alguns locais essa água quente sobe até a superfície terrestre e forma pequenos lagos. Mas geralmente abrem-se poços para que a água e o vapor dos reservatórios sejam drenados até a superfície. Esta água naturalmente aquecida pode ser utilizada de diversas formas, como, por exemplo, nos processos industriais e no aquecimento de ambientes, piscinas, estufas de agricultura e lagoas de aquicultura. Estas formas de aproveitamento representam o uso direto do calor geotérmico, sendo que as fontes geotérmicas de baixas temperaturas (35 a 148°C) são as mais indicadas para este tipo de utilização.

A utilização do calor geotérmico na geração de eletricidade representa o uso indireto deste recurso, nesse caso as temperaturas devem ser maiores que 150°C. As usinas geotérmicas são responsáveis por converter esse calor interno da Terra em energia elétrica. Existem várias tecnologias para a produção de energia elétrica, mas de maneira geral o processo tem início com a captação de água quente ou em forma de vapor do interior da Terra por meio de tubos e canos apropriados. Esse vapor é direcionado para as turbinas que giram e acionam um gerador, que produz energia elétrica. Após passar pela turbina o vapor pode ser transformado em água, que é canalizada para o reservatório subterrâneo, reiniciando o ciclo.

Entre as vantagens da utilização da energia geotérmica estão: é considerada limpa e renovável; a emissão de gases poluentes é praticamente nula; apesar das perfurações, não há desgaste do solo; as variações climáticas não interferem na produção de energia; é uma energia barata; o fluido extraído pode ser reinjetado na Terra; pode ser uma ótima alternativa para comunidades isoladas; a área necessária para a instalação da usina é pequena.

As principais desvantagens são: liberação de ácido sulfídrico (H2S), que é extremamente nocivo à saúde humana; os vapores liberados aumentam a temperatura local; necessidade de altos investimentos para a instalação da usina; poluição sonora na fase de perfuração dos poços; é bastante restrita, podendo ser utilizada apenas em locais específicos; possível contaminação de rios e lagos pelos fluidos térmicos.

Cerca de 24 países utilizam a energia geotérmica para produção de eletricidade, os Estados Unidos são o maior produtor, seguido pelas Filipinas e pela Indonésia. Na Islândia, país com intensa atividade vulcânica, onde a água quente e o vapor afloram à superfície, 30% de toda a energia elétrica produzida é proveniente de fontes geotérmicas. Em países como El Salvador, Costa Rica, Quênia, Nicarágua e Nova Zelândia a produção de energia deste tipo situa-se entre 10 e 14%. Mais de 80 países utilizam a energia geotérmica de maneira direta, sendo a maior parte (em torno de 45%) utilizada para o aquecimento de ambientes. A China é um dos países que mais utilizam.

No Brasil a energia geotérmica é utilizada apenas para fins diretos, sendo a maior parte para fins recreativos (banho, natação) e uma pequena parte para fins industriais. Não há registros de usinas geotérmicas no Brasil, mas as ilhas de Fernando de Noronha e Trindade foram identificadas como regiões com potencial de ocorrência de temperatura geotérmica elevada. São necessários muitos estudos para o melhor aproveitamento desse recurso no país.

Referências:

Campos, A. F. et al. Um panorama sobre a energia geotérmica no Brasil e no Mundo: Aspectos ambientais e econômicos. Revista Espacios. 38: 01, p.8, 2017.

Duque, M. R. A. Energia Geotérmica: Alguns comentários. Departamento de Física e Centro de Geofísica da Universidade de Évora. 2011.

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Energia eólica

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Energia eólica é a energia proveniente da força dos ventos, por isso é considerada como uma das formas em que se manifesta a energia do sol, pois o vento é o movimento do ar em decorrência do aquecimento irregular da atmosfera pela radiação solar. Essa energia contida no vento pode ser usada para a geração de eletricidade. É uma energia limpa e renovável, por isso é cada vez mais utilizada em todo o mundo.

Usinas de Energia Eólica. Foto: Walter Caterina / Shutterstock.com

A transformação da energia dos ventos em energia elétrica é realizada através de um equipamento chamado de aerogerador (ou turbina eólica). Os aerogeradores apresentam hélices que se movimentam com a força dos ventos. Inicialmente a energia cinética do vento é transformada em energia mecânica e em seguida em energia elétrica. Geralmente um sistema eólico pode ser utilizado em três aplicações distintas:

  • Sistemas isolados: são de pequeno porte, utilizados para abastecer certas regiões nas quais não é viável fazer uma extensão da rede elétrica;
  •  Sistemas híbridos: utilizam mais de uma fonte para a geração de energia, por exemplo, pode ser composto por turbinas eólicas e painéis fotovoltaicos, entre outras fontes. São utilizados para atender uma maior quantidade de usuários;
  •  Sistemas interligados à rede: utilizam um grande número de aerogeradores, como nos parques eólicos. Toda a energia produzida é entregue diretamente à rede elétrica.

A utilização de energia eólica na geração de eletricidade depende principalmente da velocidade do vento. Um sistema eólico tem seu rendimento máximo em uma determinada velocidade do vento e pequenas alterações nessa velocidade podem gerar grandes mudanças no desempenho econômico de um parque eólico. Por isso, informações detalhadas sobre a velocidade e direção do vento são fundamentais para a instalação de um sistema eólico. A partir dessas informações é possível determinar o tipo de aerogerador que será utilizado e o melhor local para sua instalação.

Os países líderes na utilização de energia eólica são China, Estados Unidos e Alemanha. O Brasil apresenta um elevado potencial eólico, principalmente nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste do país. O aproveitamento deste potencial ainda é reduzido, mas nos últimos anos a participação da energia eólica no setor elétrico brasileiro tem apresentado um rápido crescimento, principalmente após a criação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que ocorreu em 2002.

Turbinas eólicas. Foto: Sergiy1975 / Shutterstock.com

Entre os benefícios da geração eólica estão a não emissão de dióxido de carbono na atmosfera, redução da dependência de combustíveis fósseis, melhoria da economia local, geração de empregos e diversificação da matriz energética. No Brasil a energia eólica representa uma importante fonte de complementação à energia hidrelétrica, da qual o país é fortemente dependente.

Apesar de ser considerada uma fonte de energia limpa e renovável, a energia eólica apresenta alguns impactos negativos, como a poluição sonora e a visual. O ruído proveniente do funcionamento dos aerogeradores pode ser perturbador para a população local, mas nos últimos anos o desenvolvimento tecnológico permitiu uma significativa redução desse ruído. Os parques eólicos geralmente são instalados em áreas livres para o melhor aproveitamento dos ventos, por isso ficam muito visíveis, alterando a paisagem. Muitas pessoas reagem negativamente à nova paisagem. Impactos sobre a fauna também devem ser considerados, como a colisão de aves e morcegos com os aerogeradores e a perda de habitat. Para reduzir esses impactos, as áreas onde serão instalados os parques eólicos devem ser profundamente estudadas.

Referências:

Melo, E. Fonte eólica de energia: aspectos de inserção, tecnologia e competitividade. Estudos avançados, 27: 77, 2013.

Picolo, A. P., Ruhler, A. J. & Rampinelli, G. A. Uma abordagem sobre a energia eólica como alternativa de ensino de tópicos de física clássica. Revista Brasileira de Ensino de Física, 36:4, 2014.

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Fontes de energia renováveis no Brasil

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Devido aos impactos negativos causados pelo uso de combustíveis fósseis, o Brasil vem buscando a ampliação de sua matriz energética, investindo em fontes de energia renováveis, aquelas geradas a partir de recursos naturais capazes de se regenerar. O país se destaca por possuir uma matriz energética predominantemente renovável. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, em 2016 a participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira foi de 43,5%. Considerando apenas a geração de energia elétrica, a participação de renováveis no Brasil totalizou 81,7%, enquanto o índice mundial é de pouco mais de 20%.

No setor elétrico brasileiro, a principal fonte utilizada é a hidráulica, correspondendo a 68,1% da matriz elétrica. Historicamente o país vem investindo muito em hidrelétricas, devido principalmente à abundância de recursos hídricos. Atualmente cerca de 196 usinas hidrelétricas estão em operação no país (desconsiderando as pequenas centrais hidrelétricas e as centrais geradoras hidrelétricas), e a tendência é que este número cresça nos próximos anos.

A biomassa tem uma participação importante na matriz energética do país, com uma colaboração de 8,2% na oferta de energia elétrica. Dentro da categoria de biomassa, a cana-de-açúcar é a fonte mais representativa, utilizada para a produção de etanol e eletricidade.

A energia eólica tem crescido muito nos últimos anos. Em 2016 este setor apresentou um aumento de 55% na produção de eletricidade em relação ao ano anterior, representando 5,4% da matriz elétrica brasileira. Os estados que se destacam na produção de energia eólica são: Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul e Piauí. Entretanto, considerando a excelente qualidade de ventos, principalmente no Nordeste, o aproveitamento eólico no Brasil ainda é reduzido.

O Brasil possui um elevado potencial para gerar energia elétrica a partir da fonte solar, pois dispõe de atos níveis de irradiação solar. Mas este recurso é muito pouco utilizado. Em 2016 apenas 0,01% do total de energia elétrica gerada no país foi proveniente da energia solar. Para termos uma ideia, neste período o Brasil possuía 81 MW de energia solar fotovoltaica instalados, não ficando entre os vinte países líderes mundiais, todos com capacidade de produção instalada superior a 1GW.

Usina hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, fronteira entre o Brasil e Paraguai. Não é considerada uma fonte de energia sustentável em razão dos grandes impactos ambientais. Foto: Mykola Gomeniuk / Shutterstock.com

O Brasil é referência no uso de fontes de energia renováveis, mas é fortemente dependente das hidrelétricas, o que leva a uma dependência do regime de chuvas. O país dispõe de um elevado potencial para o desenvolvimento de energias renováveis, porém este potencial ainda é pouco explorado. O investimento em fontes renováveis alternativas contribuiria para expandir a oferta de energia com menores impactos ambientais e para complementar o sistema elétrico, principalmente no período de seca, quando as hidrelétricas produzem menos.

Referências:

Galdino, M. A. E. et al. O contexto das energias renováveis no Brasil. Revista da Direng, 2000.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia (MME). Balanço energético nacional 2017 – ano base 2016: relatório final. Brasília, 2017.

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Pedagogia Empresarial- Professor Dos Negócios

Em um mercado cada dia mais competitivo, muitos profissionais precisam estar o tempo todo e constante qualificação, se quiserem estar a frente do mercado em que estão inseridos. Para isso, ter na empresa um profissional pedagogo que ofereça orientações e consultoria, além de dar cursos e oferecer conhecimento de qualidade, é sem dúvida uma forma de preparar os funcionários e a empresa pra continuar crescendo bem.

Quando pensamos em professores, logo imaginamos a sala de aula de uma escola e nunca uma empresa, mas dentro desses locais também é possível que professores estejam, para atuar em prol do preparo e conhecimento dos funcionários. Vamos entender como funciona esse mercado e a quais as oportunidades desses profissionais.

Pedagogia Empresarial

O Pedagogo Empresarial é um profissional que pode ter em seu currículo a formação em pedagogia, mas não necessariamente nessa posição, mas ter o conhecimento que a empresa necessita e a sutileza em passar esse conhecimento aos outros funcionários.

Este profissional busca promover a criatividade, a liderança, o espírito de equipe e trás metodologias e estratégias eficientes para auxiliar a empresa a crescer e manter colaboradores.

O pedagogo Empresarial também pode ser um excelente ouvinte, que dá atenção especial as necessidades e problemas da corporação, sendo um bom intermediário entre funcionários e gestores, além de atuar como auxiliar no processo de comportamento e atitudes desses profissionais dentro da empresa.

Pedagogia Empresarial X Coaching

Atualmente o termo Coaching está bem conhecido no meio empresarial, e apesar de ser uma forma de aprendizado e conhecimento, tem diferenças em relação a Pedagogia Empresarial.

O Coaching Empresarial é um mix de técnicas e ferramentas, além de estratégias e recursos, que visam o crescimento em qualquer área da vida de uma pessoa, seja ela profissional, pessoal, familiar, espiritual entre outras. O Coaching busca criar uma visão positiva da vida e da área que a pessoa pretende trabalhar e melhorá-la com novas atitudes e modo de visão.

Pedagogia Empresarial X Coaching

Diferente disso, a Pedagogia Empresarial é uma consultoria voltada ao conhecimento em alguma área apenas profissional e empresarial, trazendo aos colaboradores e gestores de uma empresa, melhor conhecimento em uma área. Por exemplo, um curso de inglês interno que vise melhores o inglês dos funcionários.

Ou seja, apesar dessas diferenças, a bem verdade é que um pode se valer do outro, principalmente quando pensamos que um funcionário que não esteja focado e nem satisfeito com sua vida ou mesmo profissionalmente falando, conseguirá desempenhar um bom trabalho ou aprender uma nova função.

É primordial que ambas áreas andem juntas e foquem juntas na única importância dentro de uma empresa: o funcionário que necessita de ajuda e de valor para estar motivado em aprender e produzir.

Mercado De Trabalho

Enquanto o Pedagogo de antigamente só tinha escolas para trabalhar e atender, atualmente seu mercado se expandiu bastante e hoje é possível encontrá-los dentro das empresas e num processo de desenvolvimento humano muito mais complexo, buscando preparar melhor os funcionários e gestores para desempenhar seu trabalho com mais eficiência e até aprendendo uma nova área.

O Pedagogo Empresarial está apto a:

  • Criar metodologias especiais para cada empresa;
  • Criar atividades e dinâmicas para facilitar a assimilação de uma área;
  • Elaborar programas de treinamentos internos;
  • Desenvolver maneiras de mensurar resultados;
  • Prestar consultoria a longo prazo.

Apesar de ainda ser uma ideia recente no âmbito empresarial, a Pedagogia Empresarial tende a crescer mais e mais, a medida que as empresas entendam a importância de ter uma base educacional eficiente dentro de suas instalações e oferecer conhecimento para seus colaboradores.

Perfil Profissional Do Pedagogo Empresarial

Perfil Profissional Do Pedagogo Empresarial

Assim como todo bom professor, o Pedagogo Empresarial precisa ter formação em magistério e para atuar em uma empresa, deve ter formação superior ou ao menos técnica na área que busca oferecer aulas e consultoria. Por exemplo, se irá dar aulas de Excel avançado, precisa ter alguma formação administrativa ou financeira e também ter cursos e conhecimento comprovado na área que irá lecionar.

Além disso, ser paciente, responsável, ter carisma e ser crítico, sabendo lidar com opiniões e questionamentos que possam ser divergentes ou diferentes do que está habituado. Um professor precisa saber ensinar, saber que existem alunos mais dedicados, outros que tem mais dificuldade e que todos necessitam de sua total atenção e comprometimento para entenderem bem todas as etapas e atividades relacionadas à matéria.

Pedagogia Empresarial Na FBV Cursos

Num mercado novo porém, em crescimento contínuo, a Pedagogia Empresarial tem tudo para ser um sucesso agora e no futuro. Por isso a FBV Cursos oferece o curso Pedagogia Empresarial, para todas as pessoas que buscam qualificação profissional na área e possuem formação em pedagogia, buscando um novo mercado de atuação.

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