Top 3 Trends do QG Fhits

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Durante a edição do QG F*hits Transformação, tivemos uma série de surpresas, principalmente, ligadas à moda. Além de conferir uma programação cheia de coleções deslumbrantes, com direito às tendências que estão em alta nos quatro cantos do globo, o nosso power team trouxe formas diferentes de usar peças, shapes, cores e materiais. É incrível como uma proposta pode se adaptar tão bem a diversos estilos e ocasiões.

Desta vez, selecionei três trend hits que marcaram os dias de evento e, com certeza, servem de fortes referências para o nosso dia-a-dia.

Na lista de grandes clássicos do guarda-roupa está, sem dúvida, a camisaria. Seja em seu formato tradicional ou com adaptações, sempre vale ter uma versão no nosso closet. Afinal, as camisas são versáteis e podem ser protagonistas de vários visuais cool. Aqui, repare como nós investimos na ideia da peça em situações completamente distintas. Entre os exemplos estão as color shirts, como a usada por Aletania, e as queridinhas da cartela neutra, com maior destaque para a camisa branca. No meu look, elegi uma opção com mangas curtas transparentes e detalhe bufante. Veja como contraste de materiais dá um certo ar fresh e muito sofisticado. Nas escolhas de Lala Noleto e Ana Clara Benevides, o modelo com gola foulard foi o ponto alto das produções. Já no outfit de Natasha Pinheiro, o foco ficou por conta das nervuras da white shirt, que se repetem nas duas laterais, dando um toque mais romântico. No movimento oposto, Helena Lunardelli criou um full look black, com brincadeira de texturas e transparências.

Entre a série de couros coloridos, uma chuva de ideias de como trazer o material para a rotina casual, seja monocromático ou com apenas uma pitada de cor. Na série “all the same color”, Claudia Bartelle mostra que o vermelho pode ser um aliado poderoso nos visuais. Com leve intervenção de branco, Aletania optou pelo amarelo na construção de uma proposta com alta dose de energia – principalmente, para quebrar a monocromia neutra do inverno.

Na sequência de one shoulders, a tendência forte dos anos 1980 – e que está cada vez mais presente nas passarelas –, maneiras incríveis de usar vestidos com a estrutura de um jeito super feminino e marcante. Exemplos? Helena Lunardelli escolheu um modelo com manga presunto, no maior ar oitentista, em tom verde. Repare em como os detalhes de assimetria na barra e amarração na cintura formam um combo moderno. Com perfume tropical, Luiza Sobral apostou na peça full printed, com tecido leve e caimento que representa aquele mood perfeito para dias ensolarados no litoral.

 



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Meus looks durante o QG Fhits Transformação

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Entre tantas lembranças que tenho do QG Fhits Transformação, algumas são exatamente das produções que escolhi para algumas ocasiões do evento. Tudo é influenciado por um momento, um mood e, claro, nós acompanhamos tantos lançamentos de marcas, que já dá aquela vontade de brincar com as peças e fazer looks incríveis. Afinal, moda é isso. É quando já enxergamos formas de adaptar uma roupa ou acessório em uma estética que seja coerente com o nosso estilo.

Para o segundo dia, elegi uma das peças mais curingas do closet, a t-shirt. À prova de tendências, ela encara os mais diversos tipos de produções, desde as mais básicas até as mais elaboradas. Aliás, é exatamente esse o principal ponto positivo da peça – ser super versátil. No meu visual, optei pela a camiseta customizada (que eu amei) da Twenty Four Seven, surge combinada com saia midi de couro marinho envernizado. Nos pés, apostei na sandália de tiras e referência aquática, com conchas, para arrematar a proposta all blue.

Já no penúltimo dia, trouxe uma trabalho handmade que adoro e, sem dúvida, ganhou novos ares na moda recentemente. Na história, as primeiras evidências de patchwork, técnica que reúne diferentes tecidos através da costura, foram datadas na Europa durante a Idade Média. No entanto, foram os hippies da década de 70 que transformaram esse tipo de artesanato em estilo. Aqui, investi na saia longa com recortes de couro e crochê divide protagonismo no look total da talentosa estilista mineira Patricia Motta. Repare como a peça foi responsável pelo toque de cor do visual. Sem falar que o contraste entre os triângulos e os pontos da costura deram um ar cool.

Para prestigiar o desfile deslumbrante que Erika Mares Guia e sua CJ Mares, que se apresentou no nosso primeiro dia de QG, escolhi o vestido Nammos com inspiração na Grécia. O modelo é parte da curadoria da multimarcas e, sem dúvida, que é desejo absoluto entre as paulistanas. Absolutely fresh! Os brincos e anel deslumbrantes têm assinatura da marca carioca LDana. A combinação entre as pedras ágata, água marinha, turmalina verde, diamantes, madrepérola, tanzanita e rubis têm total sintonia com o nosso QG Fhits Transformação.

Qual foi a sua produção preferida? Cada uma foi pensada para um momento diferente e, mesmo com propostas estéticas diferentes, elas refletem o meu estilo.

 

 



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QG FHITS: TRANSFORMAÇÃO THE PHYGITAL EXPERIENCE – DIA 4 e 5

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Se passaram alguns dias e já dá aquela saudade de toda a experiência que foi o QG Fhits que aconteceu na semana passada. Tanto no sábado quanto no domingo, tive tantos encontros especiais, que deram continuidade àquela sensação de alegria em ver moda, beleza e arte seguindo bons caminhos – e contando com diversos talentos.

No quarto dia, demos start à programação com uma pessoa iluminada e que era uma das convidadas mais esperadas do QG desde a sua primeira edição. Juliana Paes, uma das atrizes brasileiras de maior força nos nossos tempos, participou de uma conversa deliciosa, com uma combinação de assuntos, como sobre sua personagem Maria da Paz (na novela que eu adoro!), além de saúde, beleza, bem-estar e maturidade. Foi incrível! Na sequência, aconteceu o desfile da estilista pernambucana Andreza Chagas, que investe forte no processo sustentável de produção das peças criadas a partir de fibras naturais e também recicladas. O resultado é uma série de tecidos tecnológicos, que reduzem o consumo de água e de produtos químicos em seu desenvolvimento. Para o seu verão 2020, a inspiração foi o “Old Denim” dos anos 80, quando só existiam duas tonalidades de lavagem, “True Blue” e “Light Blue” – peças com aspecto vintage, na melhor tradução do bom e velho jeans. Para a passarela, jaquetas e macacões oversized dividem espaço com shapes de cintura alta e a volta da calça baggy, queridinha da época. A alfaiataria atemporal da collab com Gloria Coelho firma todo o propósito de Andreza, garantindo peças funcionais e eternas em modelagens e acabamentos impecáveis. Já na apresentação da marca carioca CT Brand, um mergulho na diversidade étnica e na tropicalidade da mulher latina. A coleção “Trópicos” trouxe uma mistura rica em cores e um trabalho único de mix de texturas com tecidos nobres naturais, como algodão, linho e seda. Looks ultrafemininos, silhuetas poderosas, alongadas, e com muito movimento estão presentes em toda linha. Mangas volumosas, laços e babados dividem espaço com decotes nos ombros e cinturas bem marcadas, para mulheres naturalmente sensuais, que não abrem mão da elegância e desejam peças nada óbvias! Destaque para a estampa floral exclusiva “Jardim Tropical” inspirada nas flores colombianas. Uma viagem colorida e vibrante, rumo a Cartagena.

QG Fhits_4mm

Para encerrar a edição, domingo foi um dia que já começou com um bate-papo interessantíssimo. A dupla de médicos Thiago Ferreira Lima e Pamela Zacharias, da Clínica Seven, participaram de um encontro com a nossa Fhits power blonde Helena Lunardelli contando algumas experiências sobre o que de fato é o processo de emagrecimento, com dicas e desvendando alguns mitos clássicos – que podem prejudicar a nossa saúde. Na série de talks, recebi a atriz Bruna Linzmeyer, que falou sobre beleza, sexualidade, leveza e, acima de tudo, força, respeito e muito amor! Sabe aquela menina mulher, com sorriso aberto, olhos e alma transparentes? Essa é a Bruna, que contagiou com sua simpatia e energia única. Obrigada por esse momento!

E, por último, mas não menos importante, tivemos a presença da bela Isis Valverde. Ela falou de um jeito divertido e sincero sobre maternidade, trabalho, moda e os desafios que a vida nos apresenta como novos ensinamentos.

QG Fhits_5m

Pronta para o próximo QG Fhits? Confesso que não vejo a hora de iniciar minha contagem regressiva para mais dias incríveis e inspiradores. Afinal, inspiração é o que nos move!



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Grande Fome da Irlanda

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O termo Grande Fome, quando relacionado ao acontecido na Irlanda, refere-se ao período de penúria nos anos finais da década de 1840, que matou cerca de um milhão de pessoas no país e forçou à emigração outro milhão.

A Grande Fome da Irlanda foi marcada por uma falha catastrófica na colheita do alimento básico da dieta irlandesa: a batata. Após chegar no país no final do século XVI, o tubérculo tornou-se rapidamente popular para a dieta tanto de seres humanos quanto animais devido à facilidade de seu crescimento no solo úmido da região. Tal popularidade, porém, já se transformara em dependência no início do século XIX, permitindo um perigoso cenário no caso de algum problema com a safra.

Causa: praga biológica

Em 1845, uma praga biológica – recentemente descoberta ter sido uma estirpe específica do fungo Phytophthora infestans, também conhecido como míldio de batata – se alastrou pelas plantações de batata da Irlanda, causando o apodrecimento precoce da parte da safra afetada. Como as batatas irlandesas sofriam com falta crônica de variedade genética, sendo na verdade idênticas entre si, rapidamente a praga espalhou-se por todo o país, afetando as colheitas de 1845 e 1846. Como não havia como vender as batatas apodrecidas, os proprietários de terra não tinham como pagar o trabalho dos camponeses, que foram dispensados.

Embora o governo britânico intervisse com medidas emergenciais de socorro, empregando os camponeses em questão em serviços na área da construção, a fome se espalhava pelo país e as condições se agravavam. Em 1846, ocorreria o primeiro de dois invernos seguidos extremamente rigorosos. Novamente, o governo interviu, mas em 1847 já não existiam muitos recursos para a ajuda humanitária. Não podendo arcar com os preços dos aluguéis, muitos arrendatários – em sua maioria católicos proibidos de adquirir terras pelo governo britânico - foram despejados ou simplesmente abandonavam as terras.

Saída pelo Atlântico

Em tais condições, a emigração tornou-se uma saída, mesmo diante dos perigos da travessia pelo Atlântico. Milhares de navios fizeram a viagem, carregando dezenas de milhares de irlandeses fragilizados pela fome. Uma parcela considerável morreria ainda no oceano. Mesmo assim, tantos conseguiram chegar aos Estados Unidos e ao Canadá que, em 1850, existiam mais irlandeses em Nova York do que na capital da Irlanda, Dublin.

Doenças e mortes

Os que ficaram na Irlanda passariam a sofrer não apenas com a fome, mas também com doenças. A partir de 1847, a terceira safra fracassada seria acompanhada por uma série de epidemias, como de escorbuto, tifo e disenteria. Em 1849, a essas doenças se juntou um forte surto de cólera, que sozinho matou quase 40.000 pessoas.

Esculturas em Dublin em homenagem às vitimas da Grande Fome. Foto: Nigel Jarvis / Shutterstock.com

Recuperação

Em 1850, finalmente, a praga cedeu. A população lentamente se recuperou, e o governo os beneficiou economicamente ao perdoar todas as dívidas feitas durante os anos anteriores. Mesmo assim, a Grande Fome da Irlanda deixou como um de seus legados uma forte desconfiança dos irlandeses em relação ao governo central, uma vez que a crise fora agravada pela política britânica em relação à posse de terras por irlandeses católicos. Apenas em 1994, porém, o então primeiro-ministro Tony Blair emitiu o primeiro pedido de desculpas oficial a respeito. A demora do governo britânico em se auto responsabilizar pode ser diretamente associada às crescentes tensões entre a Irlanda e o governo central que, em última instância, gerou a autonomia da parte sul do país em relação ao Reino Unido em meados do século XX.

Outro legado da Grande Fome da Irlanda é fruto da emigração às Américas. Hoje, nos EUA, mais de 40 milhões de pessoas afirmam descender diretamente dos irlandeses que desembarcaram dos navios ao final da década de 1840. Entre eles, encontram-se membros de famílias célebres como os Astor, os Kennedy e os Obama.

Bibliografia:

https://jornalggn.com.br/noticia/o-que-teria-causado-a-fome-da-batata-na-irlanda-do-sec-xix/

https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102002726

https://engrenagensdahistoria.wordpress.com/2017/11/22/a-grande-fome-irlanda-do-seculo-xix/

https://www.ib.usp.br/evosite/relevance/IIAmonoculture.shtml

https://www.publico.pt/2013/05/22/jornal/identificado-fungo-responsavel-pela-grande-fome-na-irlanda-no-seculo-xix-26568022

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Latitude e Longitude

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Latitude e longitude são descrições locacionais, ou coordenadas geográficas de um determinado lugar no Planeta. Ambas são representadas por linhas imaginárias esboçadas no globo terrestre, e são utilizadas para nos auxiliar a localizar determinados pontos da Terra.

Ilustração das linhas imaginárias de latitude e longitude no globo terrestre. Fonte: NoPainNoGain / Shutterstock.com

Por que existe Latitude e Longitude?

Se localizar sempre foi uma necessidade presente desde os primórdios da humanidade. Para facilitar isso, foram desenvolvidas ao longo do tempo diversas formas de identificação de lugares ao longo da superfície terrestre, com a finalidade de estabelecer referências para o planejamento de rotas, caminhos e a fundação de moradias e pontos fixos.

Atualmente, para saber onde se localiza qualquer ponto do Planeta Terra, como uma cidade, um país, um aeroporto, etc., utilizamos as coordenadas geográficas, que surgem a partir da combinação entre Latitudes e Longitudes, que existem para sistematizar e referenciar uma determinada posição especifica no globo terrestre.

A Linha do Equador

Com o formato quase esférico da Terra com seu achatamento nos pólos, em forma de geoide, o planeta, conforme representado nos mapas, é dividido em duas metades por uma linha horizontal imaginária, chamada de Linha do Equador.

A Linha do Equador está situada em uma igual distância dos dois pólos do planeta, dividindo a Terra em dois hemisférios: o Hemisfério Norte ou Setentrional e o Hemisfério Sul ou Meridional. Nas representações da Terra também existem outras linhas imaginárias – chamadas de paralelos - que estão posicionadas simultaneamente a Linha do Equador, estabelecendo as Latitudes.

Latitude e sua aplicação

As latitudes são medidas em graus, iniciando em 0º na Linha do Equador, até 90º nos polos. Ilustração: NoPainNoGain / Shutterstock.com

A Latitude é a distância, em graus, de qualquer ponto da superfície em relação à Linha do Equador, a principal referência dos paralelos terrestres. Esses paralelos também são linhas imaginárias traçadas em sentido horizontal que circundam o eixo principal da Terra, no sentido leste-oeste ou oeste-leste.

Em relação à distância em graus, a mesma se dá de 0° na Linha do Equador até 90° para o Norte – indo até o Polo Norte ou Ártico - ou 90° para o Sul – em direção ao Polo Sul ou Antártico-. Deste modo, quanto mais próximo do Equador, mais baixo será o grau e a latitude, e quanto mais distante, maior será grau e a latitude.

A latitude além de sua importância no auxílio de localizar pontos no planeta, constitui como influência na existência de zonas climáticas da Terra, em que áreas de baixas latitudes tendem a ter climas mais quentes e áreas mais distantes do Equador – alta latitude - tem a predominância de climas mais frios.

Longitude e sua importância

A longitude é medida em graus, iniciando (0º) e terminando (180º) no Meridiano de Greenwich. Ilustração: NoPainNoGain / Shutterstock.com

A Longitude, semelhante a Latitude, precisa de uma linha de referência, o Meridiano de Greenwich, que está localizado em mapas e no globo terrestre na posição vertical, dividindo o planeta em dois hemisférios: o hemisfério leste ou oriental (em inglês, eastern) e o hemisfério oeste ou ocidental (em inglês, western). Junto com Greenwich, existem os meridianos que são linhas imaginárias presentes de forma vertical sobre o globo terrestre.

Deste modo, a Longitude é a distância, em graus, de qualquer ponto da superfície terrestre até o Meridiano de Greenwich. A medida em graus pode variar de 0° (em Greenwich) até 180° para leste e de 0° até 180° para oeste. Além de Greenwich, existem outros meridianos que cortam o Planeta Terra, utilizados para definir as longitudes.

O antimeridiano que é o meridiano oposto a Greenwich e tem 180 graus de distância, está localizado em uma pequena região da Rússia – no conhecido Estreito de Bering – e em uma das ilhas do arquipélago de Fiji, uma ilha posicionada no Oceano Pacífico.

O Meridiano de Greenwich, além de ser o referencial na determinação de uma longitude de um lugar, também é o marco da definição de um horário-base no planeta que serve de parâmetro para o estabelecimento dos fusos horários.

Deste modo, o Planeta foi dividido em 24 eixos traçados sobre os meridianos do Planeta (12 a leste de Greenwich e 12 a oeste), que representam a alteração de uma hora em relação ao horário-base.

Referências:

BANKER, Mucio Piragibe Ribeiro de. Cartografia: noções básicas. Rio de Janeiro: DHN, 1965.

DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. 3. ed. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2006. (Série didática)

Localização: coordenadas geográficas. Profs: Edilson Alves de Carvalho e Paulo César de Araújo.

http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/leituras_cartograficas/Le_Ca_A08_J_GR_260508.pdf

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IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)

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O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano é um indicador atualmente utilizado para referenciar estudos comparativos e guiar políticas públicas que levem em consideração as condições de vida das populações do mundo. O índice surgiu da necessidade de avaliar a qualidade de vida em oposição à classificação apenas econômica, baseada no PIB a fim de evidenciar as desigualdades sociais existentes nos países.

Até a criação do IDH, as avaliações acerca do desenvolvimento dos países tinham como referência apenas a variável econômica. Esta característica deixava restrita a compreensão dos países por aspectos relacionados à produção de bens e serviços e o uso ou não de tecnologia própria. Já o IDH é um índice formado por uma média aritmética de vários indicadores relacionados a aspectos sociais como saúde, educação e renda.

Quem criou o IDH?

O economista indiano Amartya Sen criou em 1990 um índice capaz de comparar o desenvolvimento dos países que levasse também em conta os investimentos humanos e sociais às populações, e não apenas a renda, que não é capaz de revelar as disparidades entre países ricos e pobres.

Em virtude da importância de sua pesquisa, em 1998 o economista recebeu o Prêmio Nobel de Economia pela criação do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano que é divulgado em relatórios anuais do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), iniciativa da ONU – Organização das Nações Unidas para mensurar a qualidade de vida das populações.

Como é calculado o IDH?

O IDH é um índice que vai 0 (zero) a 1 (um), quanto mais próximo de zero, menor o desenvolvimento humano do país analisado. Quanto mais próximo de um, mais desenvolvido é o país. Em todas as séries de análises ainda não existiu um país que tivesse índice zero e nenhum tão desenvolvido que chegasse ao índice 1 (um).

O IDH leva em consideração três dimensões básicas da qualidade de vida:

Saúde

Uma vida longa e saudável, medida pela expectativa de vida da população. Também chamada de esperança de vida ao nascer, é calculada a partir da média de anos que a população vive. Se em um país as pessoas morrem cedo, aos 40 ou 50 anos em média, isso possivelmente é reflexo de condições precárias de saneamento, nutrição e acesso a serviços de saúde.

Educação

O acesso ao conhecimento é mensurado por:

  • a) a média de anos de educação formal que uma pessoa recebeu durante a vida. O cálculo leva em conta pessoas com mais de 25 anos de idade. Quanto a média de anos de escolarização, maior será a parcela destinada à educação no cálculo do IDH.
  • b) a expectativa de anos de escolaridade que crianças em idade de iniciar a vida escolar, possivelmente receberão levando em conta os atuais padrões de oferta e permanência de educação escolar no país analisado.

Renda

O padrão de vida expressado pela renda per capita de cada país.

O índice é calculado utilizando os dados da Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, considerando o poder de paridade de compra (PPP). A RNB é a soma de todas as riquezas produzidas no país (PIB) somadas aos montantes juros, renda de aluguéis, honorários entre outros. Já o PPP é um cálculo que busca minimizar as diferenças no poder de compra, que variam de país para país.

IDH no Mundo

A própria Organização das Nações Unidas, quando do lançamento dos relatórios faz uma classificação dos países de acordo com os índices apresentados. Vejamos a seguir como ocorre essa categorização e alguns dos países que se encaixam nesses critérios (dados de 2018):

Foram listados 189 países em um ranking de qualidade de vida

IDH muito elevado

IDH elevado

  • Irã: 0,798 (60º lugar);
  • Palau: 0,798 (61º);
  • Seicheles: 0,797 (62º);
  • Brasil 0,797 (79º lugar).

Países de médio IDH

Países de baixo IDH

Fontes:

IPEA – Desafios do desenvolvimento – O que é IDH? http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2144:catid=28&Itemid=23

O que é o IDH – Pnud Brasil – http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/conceitos/o-que-e-o-idh.html

Desenvolvimento Humano para Além das Médias: 2017. – Brasília : PNUD : IPEA : FJP, 2017. Disponível em: https://www.undp.org/content/dam/brazil/docs/IDH/desenvolvimento-alem-das-medias.pdf

Nota técnica – Folha de São Paulo – Cálculo dos índices de desenvolvimento humano – Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/20061108-idh-calculo.pdf

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Geografia do Amazonas

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O estado o Amazonas está situado na Região Norte, sua capital é Manaus e quem nasce no estado é chamado de amazonense.

É o maior estado da federação e sua área compreende 1.559.168,117 km². Por conta de sua grande extensão territorial o Amazonas faz fronteira com vários estados e países:

  • limita-se com o estado de Roraima ao norte,
  • com o Pará a leste,
  • com o Mato Grosso pelo sudeste,
  • com Roraima a sul e com o Acre a sudeste.
  • Faz também fronteiras internacionais com a Venezuela, Colômbia e Peru.

Mapa do Estado do Amazonas, com os nomes das principais cidades e rios da região. Fonte: Rainer Lesniewski / Shutterstock.com

População

A população amazonense estimada, segundo o IBGE em 2018 era 4.080.611 pessoas distribuídas em 62 municípios. Em virtude de suas características naturais, o estado conta com uma das menores densidades demográficas do país: cerca de 2,23 hab/km².

Economia

Embora tenha vivido seu apogeu econômico no início do século XX, no período do Ciclo da Borracha, na atualidade, a economia amazonense tem forte dependência da Zona Franca de Manaus (ZFM). Criada em 1967, é uma área de livre comércio de importação e exportação. O governo cobra impostos menores ou isenta as empresas que ali se instalam.

A renda per capita do amazonense é uma das mais baixas do país, reflexo da principal atividade econômica das populações ribeirinhas, que ainda se concentram no extrativismo vegetal e na pesca.

Nos últimos anos, as áreas desmatadas da Floresta Amazônica, também têm dado lugar à atividade agropastoril. Grandes lavouras de milho e soja, além de produção de gado de corte – à parte das questões ambientais – têm apresentado considerável crescimento na economia do estado do Amazonas.

Relevo

O território amazonense é quase todo recoberto por formações de planície, que raramente alcançam 200 metros de altitude. Formação central do estado foi modelada pela rede hidrográfica, responsável pela desagregação transporte e deposição dos materiais. A Planície Amazônica abrange quase todo o estado do Amazonas, mas é limitada na porção sul, pelo Planalto Central e na porção norte pelo Planalto das Guianas.

Estão no Planalto das Guianas, ainda em território amazonense, o Pico da Neblina, com 3.014 metros de altitude e o Pico 31 de março, que conta com 2.992 metros acima do nível do mar. São os dois pontos mais elevados do relevo brasileiro.

Pico da Neblina. Foto: Força Aérea Brasileira.

Clima

O clima característico do Amazonas é o equatorial, que apresenta durante todo o ano altas temperaturas e elevada umidade. Em razão de sua localização no globo terrestre, esta região recebe maior incidência da radiação solar e isso contribui para a baixa amplitude térmica do estado – ou seja, as temperaturas variam pouco entre a mínima e a máxima.

O estado tem um dos mais altos índices pluviométricos – volume de chuvas – que ultrapassa os 2500 milímetros anuais. As altas temperaturas e o grande volume hídrico resultam na evaporação e formação de nuvens. A elevada pluviosidade é responsável pela manutenção da exuberante vegetação e pela farta rede hidrográfica do estado.

Vegetação

O Estado do Amazonas é ocupado pela Floresta Amazônica, que ao contrário do que muitos acreditam não tem a mesma fisionomia em toda a sua extensão. Podemos subdividir em três subtipos:

  • Floresta de Terra Firme (Hileia) – presente em regiões não alagadas ou alagáveis.
  • Floresta de Várzea – característica de áreas que passam por inundações periódicas (nos meses mais chuvosos)
  • Floresta de Igapó – que está situada em regiões permanentemente inundadas.

Floresta Amazônica. Foto: Filipe Frazao / Shutterstock.com

Hidrografia

A hidrografia do Amazonas é marcada pela presença do Rio Amazonas, que é o maior rio em volume d’água do planeta. A bacia hidrográfica do Amazonas forma o maior sistema fluvial do planeta. O rio se estende por 6400 km.

Os rios amazonenses, em razão do relevo plano, possuem alta navegabilidade. Esta característica explica a importância da rede fluvial para o escoamento da produção agropecuária e industrial, transporte de mercadorias e pessoas, além de ter papel fundamental na fixação das populações ribeirinhas e na formação de núcleos urbanos ao longo dos rios.

Fontes:

BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Disponível em: <http://dc.itamaraty.gov.br/imagens-e-textos/revista4-mat7.pdf

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/panorama

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Geografia de Rondônia

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Rondônia é um dos 26 estados da federação do Brasil, está situado na Região Norte e sua capital é Porto Velho. Quem nasce em Rondônia é chamado rondoniense ou rondoniano. O estado que anteriormente era chamado Território Federal do Guaporé, recebeu em 1956, este nome em homenagem à Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), o Marechal Cândido Rondon, sertanista e defensor dos indígenas que muito contribuiu para a integração do estado ao restante do país.

Localização

O estado de Rondônia está localizado totalmente no hemisfério sul, faz fronteira ao norte com o estado do Amazonas, no extremo oeste do estado limita-se em uma pequena faixa com o Acre, na porção leste, faz limite com Mato Grosso e na sua porção oeste e sudoeste faz fronteira internacional com a Bolívia. O estado possui uma área de 237.765,233 km².

Histórico

A colonização portuguesa no território de Rondônia ocorreu apenas no final do século XVIII, a partir das bandeiras que encontraram ouro em Mato Grosso e Goiás. No período do Ciclo da Borracha, no século 19, houve um considerável desenvolvimento na região.

A fim de escoar a produção da borracha brasileira e boliviana, foi iniciada em 1907 a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, que apesar de ter tido mais de 6 mil operários mortos, conseguiu construir 366 km de linha férrea. Esta porém, se tornou praticamente obsoleta com o declínio da borracha e deixou de operar em 1972.

População

Rondônia conta com uma população de 1.757.589 pessoas, distribuídos em 52 municípios. A maior parte vive nas cidades (74%) enquanto que a população rural é 26% do total de habitantes. As principais cidades são: Ariquemes, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno, Guajará-Mirim, Jaru e Vilhena. A densidade demográfica de Rondônia é 6,58 hab/km2.

Economia

As atividades econômicas do estado de Rondônia ainda estão centrados no setor primário. Embora a extração da borracha tenha sofrido considerável declínio, ainda é das seringueiras que sai o mais importante produto do extrativismo rondoniano. Além do látex, a coleta de castanha-do-brasil e a exploração da madeira garantem mais produtos para a exportação no estado.

A atividade agrícola relacionada à produção de grãos (soja, feijão, arroz, milho e café) e a pecuária bovina também representam significativo incremento para a geração de emprego e renda em Rondônia. A mineração, embora em menor escala também contribui para o PIB rondoniano.

Relevo

O relevo de Rondônia é constituído por planícies fluviais e planaltos de baixas altitudes. É formado por superfícies que variam entre 100 a 300 metros de altitude. No entanto, em alguns pontos na Serra dos Parecis e na Serra dos Pacaás, é possível encontrar elevações que alcançam com 1.126 metros de altitude.

Clima

O clima característico de Rondônia é o clima equatorial úmido. A região tem altíssima umidade e a temperatura média está em torno de 26ºC. A variação de temperatura é pequena, mas neste estado do norte ocorre um fenômeno climático atípico. A “friagem” faz com que os termômetros baixem vários graus de forma brusca, podendo chegar até 10°C.

Os índices pluviométricos do estado, especialmente na área florestada, podem alcançar até 2100 mm anuais. O período chuvoso está concentrado nos meses de setembro a maio, quando chove grandes volumes quase todos os dias.

Vegetação

A vegetação típica do estado, assim como dos demais da região norte é a Floresta Amazônica, caracterizada pelo clima úmido, possui fisionomias distintas quando da presença de água em suas margens e até mesmo em áreas permanentemente alagadas.

No entanto, embora o estado de Rondônia seja quase todo recoberto por floresta equatorial, há manchas de Cerrado em território rondoniano. Esta vegetação é caracterizada por uma estação chuvosa e outra seca, quando suas árvores perdem suas folhas como forma de adaptação.

Hidrografia

Ponte sobre o Rio Madeira, em Porto Velho. Foto: Vinicius Bacarin / Shutterstock.com

A hidrografia de Rondônia é marcada pela importância da Bacia do Rio Madeira, um dos principais afluentes do Rio Amazonas. Nas áreas de planície, os rios servem para a navegação, escoamento da produção e transporte de pessoas.

Os rios de planalto possuem considerável potencial de produção de energia hidroelétrica. Os principais cursos d’água do estado são: o Rio Madeira, o Guaporé, o Mamoré, o Ji-Paraná e o Roosevelt.

Fontes:

Porto Velho – Rondônia – Biblioteca IBGE https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/rondonia/portovelho.pdf

Interiorizando o Desenvolvimento no Estado de Rondônia – SUFRAMA – http://www.suframa.gov.br/publicacoes/interiorizando/rondonia.pdf

Rondônia – IBGE - https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ro

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Geografia do Maranhão

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O Estado do Maranhão, situado na Região Nordeste, tem uma extensão territorial de 331.935,507 km2 e tem a segunda maior costa litorânea do país. Pertencente a sub-região do Meio-Norte, o Maranhão é o único da Região Nordeste que possui uma parte de seu território coberto pela Floresta Amazônica.

A população maranhense ultrapassa os 7 milhões de habitantes, distribuídos em 217 municípios. E conta com mais de 12 mil indígenas. Mais de 70% dos maranhenses vive em áreas urbanas.

No aspecto econômico o Maranhão tem suas principais atividades relacionadas à indústria que processa alumínio, alimentos e a extração de madeira. O extrativismo de frutos de árvores nativas, como o babaçu possui significativa importância para as comunidades locais. A agricultura comercial, de produtos como a soja e o milho – destinados especialmente à exportação, tem crescido nas áreas rurais maranhenses, assim como a pecuária de corte.

Relevo

O Maranhão tem 85% do território com até 300 metros de altitude. O relevo é composto por duas unidades: a região de planície na baixada litorânea e a região de planalto nas demais áreas do estado.

O relevo é predominantemente constituído por planícies litorâneas. Localizadas na região norte do estado – especificamente no litoral e no entorno – essas planícies apresentam formações como praias, pântanos, lagunas, falésias e campos inundáveis. É nessa parte do relevo que encontramos as dunas, chamadas de Lençóis Maranhenses, um dos destinos turísticos mais procurados no Brasil.

Ao sul, temos uma pequena elevação altimétrica com a presença de planaltos. Essa formações são classificadas como: Planalto Meridional (onde está situado a Serra da Mangabeira – que é o ponto mais alto do estado com 800 metros de altitude), Planalto Central e Planalto Ocidental.

Chapada das Mesas, área de conservação do Cerrado no Maranhão. Foto: Marcelo Alex / Shutterstock.com

Clima

O clima característico do Maranhão é o tropical. Suas temperaturas médias anuais variam de 24 a 26°C, enquanto a média de chuvas por ano variam entre 1500 e 2500 mm. No litoral, onde há uma influência da maritimidade as chuvas são mais abundantes, assim como as áreas onde predominam a Floresta Amazônica. No interior, mais a leste, os índices pluviométricos são menores, muito pela proximidade com o Sertão Nordestino.

Deste modo, apesar do clima tropical predominante no estado, podemos considerar que há a incidência do clima equatorial – na parte ocidental – e do clima semiárido – na parte oriental,

Vegetação

O Estado do Maranhão está localizado no encontro da Regiões Nordeste com a Região Norte, e em função disso, constitui-se em uma zona de transição, de climas e de vegetação. Por isso, o estado possui uma grande variedade de fitofisionomias.

Na porção noroeste do estado, encontra-se a Floresta Amazônica, que é influenciada pelo clima equatorial. Nas regiões de clima tropical, são encontradas as vegetações do Cerrado – na região Sul do estado. No litoral, há as áreas de mangues – que são as maiores do Brasil. Na parte Leste, em uma zona de transição entre o Cerrado e Floresta Amazônica, está a Mata dos Cocais, onde predomina a extração de babaçu, que tem uma significativa importância econômica para a população local.

A diversidade na vegetação maranhense, no entanto, tem sido ameaçada pelo crescimento da fronteira agrícola, que provocou o aumento do desmatamento em território maranhense.

Hidrografia

A hidrografia do Maranhão pode ser subdivida em dois grupos: os rios limítrofes (que passam por outros estados) e os rios genuínos maranhenses.

Delta do Rio Parnaíba, no Maranhão. Foto: Sandra Moraes / Shutterstock.com

O primeiro grupo, conta com o Rio Parnaíba, que é o maior rio que atravessa o estado e tem significativa importância socioeconômica, pois abastece muitos municípios no Maranhão. Outros rios importantes são o Rio Gurupi e o Rio Tocantins, este último, banha cidades importantes como Imperatriz e Carolina e nele está a hidroelétrica de maior importância: a Hidroelétrica de Estreito.

Entre os rios genuinamente maranhenses, podemos citar como principais o Rio Itapecuru que sofre com um intenso processo de assoreamento, Rio Mearim e o Rio Pindaré onde ocorre o fenômeno da pororoca.

Fontes:

AB´SABER, A. N. Contribuição à geomorfologia do Estado do Maranhão. Notícia Geomorfolóica. Campinas, 3(5) 35-45, abr., 1960

https://www.achetudoeregiao.com.br/ma/geografia.htm

http://meioambiente.culturamix.com/ecologia/a-riqueza-da-vegetacao-do-maranhao

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Enchentes no Brasil

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Enchentes ou cheias ocorrem quando há a elevação do nível de água no canal de drenagem do rio, pelo aumento da vazão, atingindo a cota máxima do canal. Ou seja, é quando o curso hídrico (rio ou córrego, por exemplo) alcança o seu limite de água, porém sem que haja um extravasamento em suas margens. No entanto, as enchentes no Brasil são comumente entendidas como circunstâncias de elevação do nível dos rios que causam algum tipo de impacto social, como no caso das inundações e dos alagamentos.

Diferença entre enchente, alagamento e inundação

Nos períodos chuvosos, é comum ouvir nos noticiários relatos de chuvas que ocasionaram enchentes, inundações e alagamentos, levando a crer, erroneamente, que esses termos têm igual definição.

  • As enchentes são processos naturais que ocorrem regularmente nos períodos de maior volume de chuvas. A água ocupa a capacidade máxima do canal do rio, sem que extravase as margens.
  • Quando a água transborda para as áreas das margens do rio, ocorre a inundação. É nesse evento que a água alcança a planície de inundação e causa complicações às populações próximas. Em função do clima tropical brasileiro, a ocorrência de precipitações volumosas é comum no período chuvoso, o que torna recorrente a situação.
  • Já o alagamento, nem sempre está relacionado ao curso d’água, ocorre quando há o acúmulo de água temporário em uma área que tem sua capacidade de infiltração ou drenagem da água reduzida ou limitada. Comum no período chuvoso nas metrópoles brasileiras.

Ilustração mostra a diferença entre Enchente, Inundação e Alagamento. Fonte: Defesa Civil de São Bernardo do Campo - SP.

Causas das enchentes

As enchentes, inundações e alagamentos, têm causas naturais e antrópicas:

O fator natural decorre do grande volume de chuva em rios perenes, que costumam ter dois tipos de leito: o leito menor, que é por onde a água corre durante maior parte do tempo e o leito maior, que é inundado após um período de cheias. No entanto, em muitas cidades brasileiras, há construções, casas, ruas no leito maior do rio.

O fator antrópico aumenta e agrava a ocorrência e os impactos dessas situações.

Vejamos:

  • Ocupação inadequada – Nas cidades, há a construção de ruas, edifícios, marginais, pontes e casas em terrenos inadequados à ocupação humana, próximos aos cursos hídricos, como as várzeas e as planícies de inundação. Quando chove, essas construções são as primeiras a serem atingidas. No Brasil é comum esse tipo de ocorrência, uma vez que o processo de urbanização aconteceu de forma acelerada e sem planejamento.
  • Ausência de infraestrutura em drenagem – bueiros, “bocas-de-lobo” - para conter e drenar a água em áreas impermeabilizadas, como as ruas. Também é uma consequência do processo de formação e ampliação dos centros urbanos brasileiros, que sem o planejamento dos equipamentos urbanos, não conta com uma rede de drenagem fluvial adequada às condições climáticas do país.
  • Destinação incorreta dos resíduos sólidos e líquidos - A população e as empresas descartam lixo e esgoto em locais próximo ou nos rios, que sobrecarregam o leito. Quando chove, provocam o transbordamento das águas. Em especial nas cidades brasileiras, onde a ausência de saneamento básico e a destinação inadequada para o lixo, é comum. Esse talvez seja um dos maiores problemas em relação ao uso dos cursos hídricos em áreas povoadas no Brasil
  • Desmatamento e queimadas ocasionam inundações e alagamentos, pois provocam assoreamento dos rios e consequente elevação de seu leito. Além disso, diminuem a infiltração da água no solo, que corre em maior volume para o curso d’água.

As consequências das enchentes

Avenida de São Paula durante enchente de janeiro de 2017. Foto: N. Antoine / Shutterstock.com

Segundo o IBGE, entre 2008 e 2012, cerca de 1,4 milhão de brasileiros ficaram desabrigados e desalojados por conta das enchentes urbanas.

As enchentes, alagamentos e inundações além de transtornos, causam perdas humanas e materiais, especialmente nas cidades em que a ocupação ocorreu de forma desordenada. Panorama comum das regiões metropolitanas brasileiras que todos os anos, no período chuvoso têm ocorrência de tragédias envolvendo a má gestão dos recursos hídricos.

Fontes:

https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/principais-causas-das-enchentes-e-suas-consequencias/

http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/ccr4/importacao/institucional/grupos-de-trabalho/encerrados/residuos/documentos-diversos/outros_documentos_tecnicos/curso-gestao-do-terrimorio-e-manejo-integrado-das-aguas-urbanas/drenagem1.PDF

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/ibge-27-dos-municipios-brasileiros-foram-atingidos-poe-enchentes-afetando-14

http://www.sp.senac.br/blogs/revistainiciacao/wp-content/uploads/2015/12/110_IC_artigo-.pdf

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Imigração venezuelana para o Brasil

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A crise econômica da Venezuela, que experimentou seu ápice em 2013, gerou graves problemas sociais no país. Não só a conjuntura política marcada por tensões e forte instabilidade, também a colossal taxa de inflação, a falta de emprego, a situação de miséria e fome, o aumento da violência e dos problemas sanitários, resultaram no escasseamento das condições de vida do povo venezuelano. Este panorama provocou, desde então, uma aceleração na imigração venezuelana para o Brasil e outros países vizinhos, principalmente Colômbia.

Na fronteira do Brasil com a Venezuela, no estado de Roraima, fica o município de Pacaraima, que dista 200 km da capital, Boa Vista. Esta cidade se tornou a “porta de entrada” de um enorme contingente de venezuelanos que chegam em território brasileiro. Tanto para Roraima, quanto para o país, foi gerado um desafio migratório que exige ações políticas para com esses imigrantes.

Milhões de venezuelanos já escaparam do regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Mais de 60.000 vieram para o Brasil. Ilustração: Seita / Shutterstock.com

A migração em números

Diante do aumento do fluxo de venezuelanos imigrantes no Brasil, em fevereiro de 2017, o Conselho Nacional de Imigração editou a Resolução Normativa nº 126, que regularizou a entrada venezuelana no país. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para refugiados (ACNUR) e pelo governo brasileiro, 32.744 venezuelanos solicitaram refúgio no país somados a outros 27.804 obtiveram autorização de residência no país, totalizando então mais de 60.000 pessoas registradas pelas autoridades migratórias até maio de 2018.

Questões sociais dos venezuelanos

Em Roraima é visível o surgimento de conflitos sociais, uma vez que o estado enfrenta dificuldades para abrigar esse contingente de imigrantes e oferecer condições mínimas para os venezuelanos. Na capital Boa Vista, é bastante comum ver nos noticiários que venezuelanos vivem em as praças e vias públicas, em situação de marginalização. Na cidade é frequente encontrá-los pedindo esmolas em semáforos, morando nas ruas ou em quartos bastante apertados e até mesmo se submetendo a prostituição. Situação que revela a incapacidade integradora desta população nos sistemas de saúde, educação e de condições de empregabilidade.

Também são noticiados com alguma frequência episódios como roubos/furtos de alimentos e o conflitos relacionados à uma visão negativa dos brasileiros em relação a esses imigrantes. Uma parcela da opinião pública do Brasil considera esses migrantes como “invasores”. Brigas, o isolamento e o aumento da competitividade entre brasileiros e venezuelanos, a polarização política do Brasil atual, constituem agravantes para o quadro de xenofobia em relação aos oriundos da Venezuela.

Outro fator que colabora para a instabilidade da situação, é o uso da Força Nacional para conter esses conflitos. O que, para uma porção dos brasileiros, pode reforçar a concepção de que a segurança nacional está sob ameaça, fazendo aumentar o preconceito em relação a essa população de migrantes.

Tensões na Venezuela

O presidente (atualmente considerado um ditador, ou usurpador do cargo de presidente) Nicolás Maduro. Foto: StringerAL / Shutterstock.com

A situação dos migrantes venezuelanos e principalmente o colapso político e econômico que a Venezuela enfrenta, gerou a intensa pressão de alguns países para a saída do presidente Nicolás Maduro da chefia do executivo venezuelano. Países como Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Argentina, entre outros, exigem o fim do atual governo, atribuindo ao mesmo a culpa da crise existente no país.

Em Fevereiro de 2019, uma ação conjunta entre Brasil, Estados Unidos, Colômbia e a oposição do governo venezuelano decidiram enviar ajuda humanitária para o país, com caminhões abastecidos de alimentos para a população. Ação que também tinha por objetivo, diminuir o fluxo de migrantes venezuelanos nesses países.

O presidente Maduro, com a justificativa de que a ajuda poderia ser uma armadilha militar para implantar o golpe no país, decidiu fechar as fronteiras com o Brasil e a Colômbia a fim de evitar a entrada dos caminhões. Essa ação originou manifestações e conflitos na Venezuela. Especialmente porque os muitos venezuelanos só dispunham de acesso a alimentos em território colombiano e brasileiro. Em consequência do fechamento da fronteira, o comércio em Pacaraima e nos municípios próximos, entrou em recessão gerando prejuízos econômicos a essas cidades.

Fontes:

COURY, Paula; MILESI, Rosita; ROVERY, Júlia. Migração Venezuelana ao Brasil: discurso político e xenofobia no contexto atual. Aedos, Porto Alegre, v. 10, n. 22, p. 53-70, Ago. 2018

G1, Roraima. Movimentação segue tranquila na fronteira do Brasil em dia de confrontos na Venezuela.

https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2019/04/30/movimentacao-segue-tranquila-na-fronteira-do-brasil-em-dia-de-confrontos-na-venezuela.ghtml

PORTELA, Êmily de Amarante; SCHWINN, Simone. O BRASIL E A IMIGRAÇÃO VENEZUELANA: A (DES)ORGANIZAÇÃO DA POLÍTICA MIGRATÓRIA BRASILEIRA. Natal/RN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, VII seminário corpo, gênero e sexualidade, 2018.

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QG FHITS: TRANSFORMAÇÃO THE PHYGITAL EXPERIENCE – DIAS 2 E 3

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Relembrar dias especiais é uma forma de começar a semana com inspiração e energia. Confesso que, mesmo com uma agenda lotada, há uma leveza tão surpreendente durante os dias de QG. Nesta última edição, que aconteceu no Shopping Cidade Jardim, a presença de parceiros e convidados queridos foi muito importante para dar o tom do evento. Afinal, trocar experiências, ouvir histórias e descobrir novidades interessantes é o que move o fashionista, que está ligado em tudo que acontece – não só em assuntos de moda. Até porque o universo fashion tem uma relação direta com o comportamento, seja uma série de movimentos culturais ou consumo.

Agora, vamos a um comeback do que aconteceu no segundo dia de QG Fhits. Na quinta-feira, demos start à programação em clima esportivo, com desfile da marca nacional LAUF. Na passarela, peças inspiradas no universo do surf e suas cores brilhantes ganham recortes que imprimem personalidade e lifestyle deste estilo de vida livre, aventureiro e despretensioso. Os tecidos tecnológicos são um dos pontos altos da apresentação – assim como o neoprene que pode ser visto nas peças que prometem invadir o street style. As estampas exclusivas têm o pôr do sol como inspiração. O destaque fica por conta da collab desejo assinada pela nossa Fhits power blonde Helena Lunardelli, que imprimiu sua digital sobre estampas e relevos incríveis.

Na sequência, tive um encontro especial com Otávio Pandolfo, da dupla Os Gêmeos, e Speto, dois dos mais importantes nomes do graffiti brasileiro. Para fazer parte desta conversa deliciosa, a nossa Fhits art curator Ana Carolina Ralston trouxe pontos importantes para serem abordados ao longo do nosso talk. Falamos sobre conexão, irmandade e o poder transformador da arte.

Outras duas marcas também apresentaram suas coleções na passarela do QG.  A Twenty Four Seven pegou carona no romantismo da botânica e fez mix deste conceito com a atitude rocker para as suas criações de primavera. O street style atemporal dos jeans destroyed e a rebeldia do couro surgem em contraponto propondo uma estética provocativa como a postura do rock. A cartela é inspirada na diversidade das cores da natureza: off white, hortência, fúcsia, carbono e prata em um primeiro momento se aliam às duplas: esmeralda e deep blue, maracujá e naked. Já Patrícia Motta trouxe inspiração nos elementos da natureza e no poder da transformação para o seu verão 2020. O rechilieu, bordado de forma orgânica, forma as ondas do mar. O Ar é interpretado pelo respiro entre o couro e crochê e a mistura de cores como preto, azul e branco, em patchwork. A Terra, origem da vida, ganha vestidos, jaquetas e saias. O Fogo, símbolo de energia, surge tingido pela cartela vibrante, em shapes estruturados, marcados por pespontos. A moda, a arte, a “Cura”.

 

 

 

 

 

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Independência da América Espanhola

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O termo “independência da América Espanhola” diz respeito ao processo de crescente ganho de autonomia das colônias espanholas em relação à metrópole europeia, ocorrido durante o início do século XIX.

As primeiras tentativas de independência

Nas décadas finais do século XVIII, ocorreram as primeiras tentativas por parte das colônias em se libertar da Espanha. No Peru, por exemplo, se iniciaria uma grande revolta liderada pelo indígena conhecido como Túpac Amaru II contra a exploração brutal ocorrida nas minas. Eventualmente, a rebelião foi sufocada, mas isso não impediu a continuação da crise colonial nas Américas, motivada pela relação desigual que caracterizava a política mercantilista colonial.

Ao final do século, porém, a ascensão do general Napoleão Bonaparte ao poder modificou todo o panorama político com o início de suas investidas militares para expandir o poder francês na Europa. Após a invasão da Espanha e a deposição do rei da Casa Bourbon, Fernando VII, criaram-se as chamadas juntas nas colônias para se resistir a qualquer possível iniciativa francesa nas Américas. Entretanto, os descendentes de espanhóis nascidos no continente americano (melhor conhecidos como criollos) aproveitaram a oportunidade para enfraquecer algumas medidas mercantilistas.

Os libertadores da América espanhola: Simón Bolívar e José de San Martin

Com a derrota definitiva de Napoleão Bonaparte em 1815 e à restituição do poder das monarquias absolutistas, a Espanha tentou controlar novamente suas colônias nas Américas. Embora tenha conseguido sucesso inicialmente com vitórias contra movimentos menores nas cidades de Bogotá e Caracas, a eventual reunião de massivo apoio popular por parte de líderes político-militares como Simón Bolívar e José de San Martin gerou um forte processo que, em poucas décadas, levaria à libertação de todas as colônias espanholas nas Américas.

Simón Bolívar (pintura de Ricardo Acevedo Bernal)

Simón Bolívar

Simón Bolívar nasceu em 24 de julho de 1783, no então vice-reino de Nova Granada, em uma família nobre de origem espanhola. Após estudar na Europa e ser influenciado pelos pensamentos revolucionários de origem iluminista, retornou ao país natal e juntou-se à luta contra a dominação colonial da Espanha, onde rapidamente assumiria um papel de liderança. Em 1811, um movimento de mestiços e escravos libertos com o apoio essencial da Inglaterra conseguiria a independência da Venezuela. Nos anos seguintes, também seriam libertados os territórios equivalentes aos atuais países de Bolívia, Colômbia, Equador e Panamá, que criaram uma união política nomeada de Grã-Colômbia. Ela duraria até 1829.

José de San Martin.

José de San Martin

Já José de San Martin nasceu em 25 de fevereiro de 1778, no então vice-reino da Prata, também em uma família de origem espanhola. Quando ele ainda era uma criança, sua família retornou à Espanha, onde José iniciou sua educação militar. Poucos anos depois da deposição de Fernando VII, ele retornou às Américas, onde se uniu à resistência do vice-reino do Peru contra os franceses. Ali, ele se distinguiu como líder militar, estando depois à frente de uma campanha nos Andes que levaria à libertação do Chile em 1817, seguido em pouco tempo pelo Peru.

Independência do México

O México, especificamente, não dependeu de nenhum destes dois homens para alcançar a sua independência, que foi feita pelo próprio exército no início da década de 1820.

Dependência econômica

De qualquer forma, as ambições de uma América unida não foram realizadas; logo nos anos seguintes, conflitos entre oligarquias locais fragmentaram toda a Grã-Colômbia. Além disso, o apoio da Inglaterra à independência da América espanhola local não fora desinteressado, uma vez que esse país já via o potencial do grande mercado consumidor que o fim do pacto colonial poderia trazer. Por consequência, mesmo composta agora de países independentes, a América espanhola ainda estaria unida economicamente à Europa pelas décadas que se seguiriam, continuando a ser importadora de industrializados e exportadora de matérias-primas. Politicamente, os governos dos países independentes se apressaram a excluir qualquer participação popular maior, ficando retido às elites sociais. Esse processo abriria caminho para o surgimento, mais tarde, das ditaduras latino-americanas.

Leia mais:

Bibliografia

LIMA, Lizânias de Souza; PEDRO, Antonio. “Rebeliões e revoluções na América”. In: História da civilização ocidental. São Paulo: FTD, 2005. pp. 268-270.

https://escola.britannica.com.br/artigo/Sim%C3%B3n-Bol%C3%ADvar/480820

https://www.britannica.com/biography/Jose-de-San-Martin/Campaign-across-the-Andes

https://medium.com/os-bandeirismos/bandeirismos-7-a-tricolor-de-francisco-de-miranda-pt-1-de-nova-granada-a-gr%C3%A3-col%C3%B4mbia-f2596434a40e

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Hernán Cortez

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Hernán Cortez, aportuguesado como Fernão ou Fernando Cortez, foi um explorador e conquistador espanhol nascido na cidade de Medellín, no então reino de Castela. Ele é célebre por sua conquista da Civilização Asteca.

Filho de um fidalgo decadente, Cortez chegou a estudar na Universidade de Salamanca, mas não concluiu os estudos. Aos 19 anos, deixou seu reino natal e viajou de navio até a ilha de Hispaniola, na atual região das Antilhas, onde passou a trabalhar como escrivão e agricultor até que, poucos anos depois, conheceu o conquistador Diego Velázquez de Cuellar, futuro governador de Cuba, que o empregou em tarefas militares envolvendo a conquista da ilha. Como recompensa por seu serviço, Cortez tornou-se prefeito da cidade de Santiago. Mais tarde, ele também se casaria com uma parenta de Velásquez.

Hernán Cortez.

A conquista do Império Asteca

Em 1518, o governador de Cuba deu outra tarefa a Cortez: fundar uma colônia no continente. Ele logo partiu com uma pequena tropa para explorar a costa, quando tomou conhecimento da civilização asteca. Visando convertê-los a cristandade e torná-los vassalos do rei de Castela e Aragão, Carlos I, Cortez avançou para o território. O imperador asteca, Montezuma II, tentou dissuadir a tropa a chegar muito perto de sua capital, Tenochtitlán, ao oferecer diversos e ricos presentes, mas isso apenas entusiasmou os homens comandados por Cortez e, em 8 de novembro de 1519, eles estavam na capital asteca.

Segundo os relatos de cronistas espanhóis, o imperador asteca julgou que Cortez era um deus chamado Quetzacóalt, e por isso permitiu seu ingresso na capital. Entretanto, hoje se considera mais provável que Montezuma II apenas estivesse seguindo o protocolo tradicional de sua cultura no que se referia a embaixadores. Independentemente qual tenha sido o motivo para o primeiro encontro amistoso, porém, o fato é que as relações de Montezuma II e Hernán Cortez degringolaram de forma veloz graças às ambições do último em relação à rica civilização asteca. Logo, Montezuma II tornou-se prisioneiro de Cortez.

Montezuma II.

Após deixar Tenochtitlán por um curto tempo, Cortez deparou-se com uma grande revolta em seu retorno, ocasionada por um massacre espanhol ocorrido em sua ausência, conhecido como Noite Triste. Após um cerco que durou vários meses e que contou com o auxílio de tribos indígenas inimigas dos astecas, como os tlaxcaltecas, além de uma epidemia de varíola que matou a maior parte da população de Tenochtitlán, as tropas lideradas por Cortez retomaram a capital asteca em 13 de agosto de 1521. A essa altura, Montezuma II já estava morto, e o último governante asteca seria seu jovem sobrinho e genro, Cuauhtémoc. Ele, entretanto, foi rapidamente deposto e feito prisioneiro por Cortez, que prosseguiu então para renomear Tenochtitlán como Cidade do México, nome que detém até os dias de hoje.

Decadência e morte

Consolidado como governante absoluto da cidade, Cortez tornou-se tão poderoso na região que notícias de seus feitos atravessaram o oceano e chegaram até Castela, onde seriam conhecidos pelo próprio rei Carlos I. Preocupado que Cortez quisesse fundar um reino próprio longe de sua influência, o soberano acabaria forçando Cortez a retornar para a Europa. Lá, porém, ele provaria sua fidelidade ao trazer uma série de valiosos tesouros para o seu rei, que o recompensou ao nomeá-lo como governador do México.

Hernán Cortez passaria os anos seguintes em terras americanas, onde ele lutou para controlar o território que conquistara, além de tentar conseguir o almejado título de vice-rei. Em adição, ele teve que lidar com os rumores que assassinara sua esposa. Por fim, em 1540, ele retornou para Castela, onde teve lidar com problemas legais que prejudicaram sua reputação na corte real. Empobrecido, Cortez faleceu em 2 de dezembro de 1547.

Bibliografia

https://www.thoughtco.com/biography-of-hernando-cortez-104634

http://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/772/732

https://www.historytoday.com/archive/death-hernando-cortez

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quem-foi-montezuma/

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/guerra-hernan-cortez-montezuma-espanha-astecas-mexico.phtml

https://www.britannica.com/biography/Cuauhtemoc

http://www.adrianavacanti.eti.br/tati/historia/astecas/fim_imperio.htm

http://fabiopestanaramos.blogspot.com/2011/02/hernan-cortes-historias-e-memoria.html

https://resistenciaindigena.webnode.com.br/chegam-os-espanhois/cortez-e-os-astecas/

https://www.thoughtco.com/biography-of-diego-velazquez-de-cuellar-2136515

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Classificação climática de Köppen-Geiger

" A Classificação climática tem como intuito agrupar os diferentes segmentos do planeta associando-os de acordo com os índices climátic...