Trend hits: Pérolas

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Quando falamos sobre clássicos, inevitavelmente, as pérolas vêm a nossa cabeça. Eu sempre achei a estética desta gema marinha tão elegante! Inclusive, um dos grandes nomes da moda foi responsável por popularizá-las. Gabrielle Chanel era fã e fez algo revolucionário na época. Os seus colares combinavam pérolas naturais e artificiais, transformando a bijuteria em algo superdesejável – já que as joias sempre foram consideradas sinônimo de luxo absoluto.

Hoje, vemos as pérolas em diversos segmentos, além dos tradicionais brincos, colares, anéis e pulseiras. Os diretores criativos estão dando um toque fresh e moderno às peças que levam o material como detalhes. E exemplos não faltam! Na minha escolha do dia, elegi o combo azul marinho e preto, com pontos em destaque. O pull com aplicações de pérolas Iorane é a peça-chave para quebrar a sobriedade do visual que traz, ainda, a pantalona de alfaiataria, na minha modelagem favorita da temporada. Na passarela da Mother of Pearl, as esferas peroladas foram aplicadas nas costuras das mangas e na alça e tiras da bolsa, criando um visual cool e sofisticado. Já no look da Lalá, o cardigã recebeu minipérolas em toda na região do decote e fechamento.

 

Nas propostas da Lanvin e Rodarte, um apelo urbano para os novos usos. Na grife francesa, o bracelete misturou versões nos tamanhos maxi e médio com metal, dando um certo ar rocker. Na produção da norte-americana, jaqueta cropped e calça trouxeram efeitos e texturas com botões e bordados feitos com pérolas. Quando se fala em ideias luxuosíssimas, a Burberry traz um colírio para as composições urbanas – um moletom com espécie de sobreposição de pérolas grandes, como se fosse um colar. Para composições chiques e jovens na medida, a F*hits Nicole Pinheiro apostou no tricô com várias aplicações, em um combo perfeito para usar durante os dias ensolarados no final de semana.

Atemporal e versátil! Um material que pode ser usado em vários estilos e ocasiões. E, cada vez mais, o universo fashion vem provando que é possível dar novas interpretações aos elementos icônicos. Ainda bem!



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A Touch of Colour: Make Up

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Quem acompanha as semanas de moda sabe que o movimento da beleza naturalíssima é um dos grandes destaques. Pele iluminada e sem traços marcados por contornos é a aposta das principais grifes. Eu acho elegante trazer esse aspecto leve e que destaca a sua própria beleza, como Meghan Markle fez no dia do seu casamento com o Príncipe Harry, mas e se tiver um toque de cor? Especialmente na região dos olhos, para dar aquele ar fun e moderno. A tendência combina muito com as mulheres brasileiras, que adoram brincar com tonalidades e texturas.

Para as labels italianas Marni e Missoni, o azul foi o eleito como destaque do make. Repare na luminosidade da face, com direito a lábios nude e quase nada de máscara nos cílios. Uma optou pela marcação em tonalidade azul Royal, indo até a linha da sobrancelha, enquanto a segunda escolheu o clarinho em toda pálpebra móvel de forma homogênea.

Dior e Valentino apostaram em maneiras que tiram completamente aquele ar infantil do pink. Na maison francesa, o diretor criativo de maquiagem Peter Philips investiu na aplicação em pontos como pálpebra móvel e linha inferior dos cílios, com delineados em tom vibrante. Enquanto isso, Pierpaolo Piccioli contrastou suas peças na gama dos violáceos com esfumados nas laterais dos olhos em tons de rosa mais fechados, em um formato que vai da área da sobrancelha às têmporas. Muito sofisticado e contemporâneo.

 

E não poderia faltar a cartela neon! A House of Holland apresentou uma mistura de sombra + delineado no shape cat eye em cor laranja. Já Paloma Elsesser optou pelo brilhante delineado verde limão para um visual com perfume futurista e cool.

Assim como as roupas, todas as referências precisam ser adaptadas ao seu estilo pessoal. De repente, o rosa não precisa ser tão forte ou o esfumado pode combinar mais com o dia a dia. Pense que tudo precisa estar alinhado ao que você é!



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Metáfora

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A metáfora é a mais importante figura de palavra. Nesse sentido, é válido retomar a noção de que entre o homem e a realidade objetiva existe uma mediação realizada através da linguagem. Dessa forma, é na linguagem que o homem constitui sua atuação no mundo, concretiza pensamentos e compartilha-os com a sociedade. A linguagem verbal organiza a interpretação e a compreensão feita pelos indivíduos no processo de interlocução. Dessa forma, sabemos que o ser humano faz uso de mecanismos linguísticos para expressar ideias, emoções, sentimentos e pensamentos constantemente. Retomada esta noção, entende-se a palavra como a força motriz dessa relação entre sujeito e realidade. A construção de novas realidades é potencializada pelo uso da palavra.

A multiplicidade dos significados das palavras, os diversos sentidos com que uma mesma palavra pode ser interpretada em diferentes contextos, bem como os usos variáveis que a oralidade proporciona aos falantes, remetem ao conceito de figuras de palavras. As figuras de palavras são recursos da língua que permitem mudar o sentido real de uma expressão, transpondo-a para o sentido figurado. Entre as figuras mais usadas encontram-se a metáfora e a metonímia. Elas são consideradas pelo linguista Roman Jakobson como matrizes presentes na maior parte dos enunciados e dos discursos, às vezes predominando a metáfora, por outras predominando a metonímia. A imensa maioria dos textos está repleta de figuras de palavras, sendo a metáfora a figura de maior recorrência na linguagem. Vejam os exemplos para compreender o conceito:

Seus olhos eram duas esmeraldas.

Seu olhar é um punhal a penetrar-me o peito.

Explicação: Observe que nesses enunciados tanto o substantivo “olho”, quanto a palavra “olhar” estão assemelhadas a elementos diferentes de seus significados de origem. O olho é um órgão do corpo humano, nesse caso ele se torna uma pedra por sua beleza. Enquanto o olhar é um ato, neste enunciado ele é descrito como uma ação violenta por dar a sensação de atravessar o corpo do indivíduo que é olhado. Está constituída, nessa construção linguística, a metáfora dos olhos de esmeralda.

As figuras de linguagem são caracterizadas como expressões que figuram outros significados, menos esperados pelo receptor do discurso, quebrando a significação própria de um campo de palavras. Assim, a metáfora é um mecanismo de criação de novos efeitos para informações previamente definidas, tais como a atribuição de novos sentidos para as relações entre palavras aparentemente delimitadas por seus significados. De acordo com a convenção gramatical, as palavras ligam-se umas às outras nos enunciados por similaridade (fonética, formal, semântica), e por contiguidade na sequência linear da fala, dessa maneira, um elemento não possui propriedades individuais em seu sentido e forma, mas sim uma propriedade estrutural da relação entre este elemento e outros, entre forma e sentido. Ou seja, o elemento possui significado na relação contextual com os outros elementos da frase, oração ou período em que esteja inserido. É nesta relação que surgem as metáforas.

Em resumo, a metáfora é uma figura de palavra que consiste em dizer que uma coisa é outra porque há semelhanças entre elas. Ou seja, é a identificação de dois elementos por uma semelhança, por uma característica comum, ou por aproximação. Para alguns gramáticos, a metáfora se define por uma comparação que não se explicita, sendo representada tanto pelo termo comparado, quanto pelo termo comparativo, configurando-se no ponto de comparação.

Observe o exemplo nesta simples construção: Pele de pêssego.

  • Pele: é o elemento (ou a ideia) que será definido pela alteração de seu significado original. (termo comparado)
  • Pêssego: é o elemento com o qual o primeiro se relaciona, assemelhando-se. (termo comparativo)

O resultado dessa relação é a metáfora, é o ponto da comparação entre os dois termos, porém sem deixar explícita esta relação comparativa.

A metáfora é a imagem dessa pele, a maneira como ela se caracteriza por se aproximar do elemento pêssego ela é aveludada como uma fruta.

Relembrando

A diferença entre metáfora e comparação: na metáfora um elemento é diferentemente substituído pelo outro, enquanto que na comparação há uma palavra que estabelece a ligação entre os elementos comparados.

Ocorrência da metáfora:

Define-se a metáfora como um fenômeno conceitual, um mecanismo cognitivo básico e muito utilizado. Ela ocorre quando o domínio de uma experiência é compreendido pelos termos de outro domínio. Vejamos como acontece no próximo exemplo:

Faltando um pedaço (Djavan)

O amor é um grande laço

Um passo para uma armadilha

Um lobo correndo em círculos

Pra alimentar a matilha

Comparo sua chegada

Com a fuga de uma ilha

O domínio é o elemento amor. Uma experiência que se assemelha à outra de um domínio completamente diferente; o laço. São palavras de campos de significações distintas, mas que se aproximam por uma experiência formando a metáfora; o amor é um grande laço.

O mesmo pode ser lido nessa construção: O amor é um lobo correndo em círculos pra alimentar a matilha.

O amor deixa de ser a experiência de um sentimento, de uma emoção de um ser vivo por outro e passa a ser a experiência de um animal indomesticável, o lobo. O amor torna-se um lobo correndo. Isso se dá pelo poeta tentar expressar a intensidade desse sentimento que está em um domínio da linguagem, através de uma imagem que se encontra em outro domínio. Resultando nesta metáfora que representa o sentimento amor.

Em outras palavras, o que resulta dessa construção é a projeção de um conjunto de correspondências entre um domínio-fonte e um domínio-alvo.

Metáforas do cotidiano

Algumas metáforas se tornaram comuns na linguagem do dia a dia de forma que os falantes perderam a percepção correspondente. É a construção de um caminho da linguagem que gera novos sentidos para palavras já conhecidas. Por exemplo, associamos a vida a uma viagem, o dia a uma batalha, ou ainda a vida a uma guerra. Veja nestas construções:

Hoje eu perdi a batalha, mas ainda vencerei a guerra.

Nesta longa viagem, a cada amanhecer um novo voo é possível.

Bibliografia:

CASTILHO, Ataliba T. de. Nova gramática do português brasileiro. – 1. Ed., 4ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2016

CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. 15. Ed., 4° reimpressão – São Paulo: Ática, 2002.

LOPES, Edward. Metáfora: da retórica à semiótica. – 2. ed. – São Paulo: Atual, 1987

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Frações algébricas

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Frações algébricas são todas as expressões em que suas variáveis estão no denominador ou no numerador de uma fração. Logo, para encontrar os valores dessas variáveis podemos utilizar as propriedades de soma, subtração, multiplicação e divisão entre frações. Vamos relembrar essas propriedades:

Adição e Subtração:

Multiplicação e Divisão:

Exemplo 1) Vamos determinar qual é o valor de x na equação abaixo:

Note que na equação, podemos multiplicar as duas frações do lado esquerdo do membro, onde obtermos:

Continuando, temos:

Exemplo 2) Agora, vamos determinar o valor de x na expressão:

Somando as frações do lado esquerdo da expressão utilizando a propriedade de soma de frações, temos:

Simplificando a fração obtida acima, obtemos:

Exemplo 3) Agora vamos descobrir se há uma maneira de reescrever a expressão abaixo. Vale lembrar que neste exemplo o nosso objetivo não é encontrar o valor da variável, e sim reescrever a expressão abaixo de uma forma fatorada:

Note é uma multiplicação entre três frações. Então, pela propriedade:

Continuando, temos:

Ou, de outra maneira, podemos cancelar o x do numerador e do denominador da fração:

Exemplo 4) Agora, vamos ver se a expressão abaixo pode ser reduzida ou fatorada:

Como se trata de uma divisão de frações, podemos dizer que:

Fatorando a expressão do numerador temos:

Concluindo então:

Referências Bibliográficas:

GONÇALVES, Adilson. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: IMPA, 1999.

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Combinação com repetição

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Para introduzirmos o conceito de combinação com repetição, é importante relembrar a definição formal de combinação simples.

Considere n objetos diferentes. Se tratarmos da contagem do número de maneiras de escolher k dentre esses n objetos sem considerarmos a ordem, então criamos uma combinação destes elementos sem repetição. A fórmula para obter esta combinação é dada por:

Por exemplo, imagine o seguinte cenário: Estamos organizando um campeonato de xadrez com 12 participantes. De quantas maneiras possíveis podemos criar as duplas para disputar a primeira partida? Este problema pode ser solucionado calculando a combinação de 12 jogadores organizados de 2 em 2. Que nos traz:

Temos então 66 formas diferentes de organizar as duplas a partir dos 12 primeiros participantes. Há uma outra notação para a operação de combinação, ou coeficiente binomial, que é dada por:

Agora, quando a ordem dos elementos pode ser repetida, então tratamos de uma combinação com repetição. A fórmula será dada, neste caso, por:

Ou seja:

Vejamos agora um exemplo aplicado:

Exemplo 1) Supondo que você queira comprar um sorvete com 4 bolas em uma sorveteria que possui 3 sabores disponíveis: chocolate, baunilha e morango. De quantos modos diferentes você pode fazer esta compra?

Note que nesta combinação, é possível repetir a ordem de dois ou mais sabores, assim tratando de uma combinação com repetição. Se temos 3 sabores disponíveis e queremos uma combinação para 4 bolas, pela fórmula obtemos:

Logo, temos 15 combinações possíveis para esta compra!

ENEM 2017) Um brinquedo infantil caminhão-cegonha é formado por uma carreta e dez carrinhos nela transportados, conforme a figura.

No setor de produção da empresa que fabrica esse brinquedo, é feita a pintura de todos os carrinhos para que o aspecto do brinquedo fique mais atraente. São utilizadas as cores: amarelo, branco, laranja e verde, e cada carrinho é pintado apenas com uma cor. O caminhão-cegonha deve haver pelo menos um carrinho de cada uma das quatro cores disponíveis. Mudança de posição dos carrinhos no caminhão-cegonha não gera um novo modelo do brinquedo. Com base nessas informações, quantos são os modelos distintos do brinquedo que essa empresa poderá produzir?

Note as palavras em negrito no texto. Pela interpretação da questão percebe-se que ela se trata de uma combinação com repetição. Então, se temos 4 cores disponíveis e 10 carrinhos a ser colocados no brinquedo a questão pode ser solucionada da seguinte maneira:

Pelo exercício, teremos pelo menos um carrinho de cada cor. Então podemos supor que existe uma quantidade (amarelo), (branco), (laranja) e (verde) e mais um de cada, no mínimo. Então podemos dizer:

  • Carrinho amarelo: a+1
  • Carrinho branco: b+1
  • Carrinho laranja: L+1
  • Carrinho verde: v+1

Somando então estas quantidades, sabemos que o total deve ser igual a 10 carrinhos, o que nos leva a:

Isolando as variáveis temos que:

Ora, perceba que agora temos um cenário onde já sabemos que ao mínimo teremos um carrinho de cada cor, que já ocupa 4 posições no caminhão-cegonha restando apenas 6 posições. Então é necessário pensar que devemos organizar agora 4 carrinhos em 6 posições considerando a repetição. O que nos leva a formula:

Referências Bibliográficas

MEYER, Paul L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. São Paulo: Editora Livros Técnico Científicos, 1975.

Prova – ENEM 2017, Questão 143 – Prova Azul

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Classificação climática de Köppen-Geiger

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